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[Missão Rank B] Acompanhar Takashi EJWNGUN
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[Missão Rank B] Acompanhar Takashi EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Missão Rank B] Acompanhar Takashi

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L Mars

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MensagemAssunto: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeSex 3 Ago 2012 - 18:54

Descrição: Takashi, um amigo chegado do Mizukage e do Lord Feudal do País da Água, decidiu viajar até o País do Fogo, para se divertir, passear e acima de tudo, conhecer muitas mulheres lindas. Ouvindo rumores das belas mulheres de Konoha, e sendo grande fã das "qualidades" fisicas de Tsunade, Takashi não hesitou em visitar Konoha e o País do Fogo.
A vossa missão é acompanha-lo, enquanto ele faz a missão. Ele é um comerciante famoso, com bons contactos e isso pode ser o suficiente para ser raptado por alguém que queira chantagear Kirigakure ou o Pais da Água. Acompanham-no até ele colocar os pés na costa do País do Fogo.
Irão acompanha-lo desde Kiri até uma vila costeira e depois seguirão viagem por barco.

Recompensa: 900 ryos + 1 Scroll de Novo Jutsu + 1 Ponto de Cumprimento
Número de Ninjas: 2 a 3 Ninjas

Pessoas Inscritas:
  • Kimura Endo (Orochi)
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeSex 9 Nov 2012 - 23:12

Removi-te das vagas, no problems ^^

Missão limpa, à espera de novos ninjas!
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Ozzymandias

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeSeg 18 Fev 2013 - 1:43

Inscrevo-me... agora é pra valer! cheers
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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeSeg 18 Fev 2013 - 22:05

Está inscrito, como de costume espere um pouco para ver se mais alguém vem com você. O que não acredito muito já que os que podem ir em missão Rank B não estão ativos ou em missões.
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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQua 20 Fev 2013 - 23:08

Até esqueci, se quiser começar pode começar Irmão. A ordem é:

Você
A sua pessoa
Si próprio
qualquer um dos três acima.
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Hana

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQua 20 Fev 2013 - 23:14

WAIT! Quero ir também xd
Você deu a ordem de início quase agora, mas como foi quase agora mesmo, acho que não há mal de me juntar, há?
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQua 20 Fev 2013 - 23:25

Bruno Moraes escreveu:
Até esqueci, se quiser começar pode começar Irmão. A ordem é:

Você
A sua pessoa
Si próprio
qualquer um dos três acima.

Kkkkkk... Seja bem-vindo Lipe-Sempai.
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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQua 20 Fev 2013 - 23:52

Então vou incluir a Hana nessa missão.

Você é o primeiro a postar Orochi, depois o Lipe

P.S: Lipe acabou com a piada T.T
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Ozzymandias

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeSex 22 Fev 2013 - 17:55

[Missão Rank B] Acompanhar Takashi

Ainda não se podiam ver os raios de sol no horizonte quando um veloz vulto coberto por uma pesada capa de chuva assustou o dono da padaria que acabara de abrir suas portas. Embora estivesse acostumado com as passagens de vários ninjas em seu telhado, ele estranhou o porquê de alguém estar com tanta pressa numa hora daquelas, enquanto a Vila da Névoa ainda acordava. - Não posso me atrasar. Não de novo. - O vulto falava consigo, saltando por sobre os telhados, ziguezagueando a toda velocidade, projetando-se nos espaços das residências com algumas piruetas e manobras elásticas. Logo, o vulto olhou para o horizonte durante mais um salto quando um raio de sol iluminou sua pálida e sonolenta face, que institivamente cerrou os olhos.

Kimura incomodava-se com o vento gélido que endurecia suas bochechas, além de seus pesados olhos que ainda ansiavam por uma boa noite de sono. - Cuidado! - Gritou um comerciante ao jovem, prevendo que ele fosse se chocar contra seu carrinho de mercadorias, que havia acabado de fechar a viela por onde Kimura trafegava em velocidade. Contudo, mantendo o passo, o rapaz ainda conseguiu ver uma pequena passagem lateral que julgava suficiente para passar. Então, mesmo sob o olhar apreensivo do comerciante, Kimura calculou sua trajetória e focalizou chakra nas pernas e pés, para então saltar lateralmente em direção à parede. O kirinin ainda pôde ver o alívio no rosto do indivíduo enquanto jogava seu corpo pela lateral do carrinho, para então utilizar toda força de seus braços e empurrar seu corpo. Com o impulso, ele rodopiou para o alto e caiu de pé, com o carrinho em suas costas.

Rapidamente pediu desculpas ao homem e continuou sua corrida sem causar nenhum outro acidente. Lembrando-se do que ocorrera há poucos minutos, ele sorria, pois havia gostado de sua manobra bem sucedida. Contudo, ainda havia um bom caminho a seguir até o ponto de encontro de sua nova missão. Não estava ansioso somente por que se tratava de sua segunda "Rank B", mas sim porque encontraria uma garota de Konoha que tivera a oportunidade de duelar cerca de duas vezes. - Ela é forte. - Elogiava o garoto, quando se viu pensando na beleza encantadora da Konohanin. - Proteger o Sr. Takashi. - Sussurrou ofegante, para não esquecer seu principal objetivo na missão. Então, após alguns minutos, escalou o muro mais alto da última residência da Vila com algumas passadas após focalizar seu chakra.

Chegando ao telhado num rolamento para não cair do outro lado do telhado e após limpar a poeira de seu traje, conseguiu ver que já o esperavam no portão principal da Vila. Lá estavam o Sr. Takashi e mais três pessoas. Ele ainda não conseguia ouvir o que diziam, mas certamente, pela expressão corporal do contratante, parecia que o atraso do segundo ninja de escolta não fez bem para o seu humor. Sentado na traseira de sua vistosa carroça, o comerciante gesticulava repetidamente para Hana, que tentava acalmá-lo com um sorriso xoxo no rosto. - Estou encrencado. - Falou antes de efetuar mais um shunshin que o fez surgir em frente à carroça. O Sr. Takashi o olhou furiosamente, enquanto Hana expressava seu desagrado pelo atraso com apenas um olhar. Enquanto isso, os outros dois acompanhantes estavam sérios, parecendo apreensivos com o mal-humorado chefe.

- Chegando atrasado a uma missão importante dessas?! Absurdo! - Bradou o contratante.
- Desculpem-me. Estava cuidando de minha mãe. - Mentiu, tentando esconder sua vergonha de ter dormido demais.
- Olá Kimura-san, como vai você? Quanto tempo! - Interrompeu Hana tentando quebrar o gelo da conversa.
- Não temos tempo para amenidades. Vamos logo! - Exclamou Takashi, autorizando o cocheiro a partir.

A carroça partiu num estalo de arreio, deixando os ninjas um pouco para trás. - Melhor acompanhá-lo. Senão terei que prestar socorro ao senhor lá da frente. - Sussurrou Hana com um suave sorriso no rosto. Kimura não falou nada, apenas acenou positivamente e os dois partiram para juntar-se ao veículo. Posicionando-se de cada lado, os dois começaram a caminhar enquanto o contratante balbuciava reclamações sobre o atraso em sua tão esperada viagem. O senhor Takashi era um senhor aparentando seus cinquenta anos. Era alto e corpulento, com cabelos negros e bem cortados. E à medida que a carroça balançava, o ruído das várias jóias que possuía em seus pulsos e pescoço chamava atenção. Sempre acompanhado por sua assistente pessoal e segurança particular, ele tinha prestígio e bastante influência com o senhor feudal, pois possuía um rico comércio de seda que eram comercializadas até os limites conhecido do mundo ninja.

Mesmo assim, a riqueza o fizera desconfiado com tudo e todos. Motivo pelo qual Kimura pensava que por essa causa ele não havia se casado ou tido herdeiros. E agora ele havia contratado os serviços de dois poderosos ninjas para acompanhá-lo em suas aventuras até o país do Fogo em busca de uma moça que tenha as mesmas qualidades da Tsunade... - Afinal, quem era Tsunade? - Perguntou Kimura à sua companheira Jounin. Hana ruboresceu transparecendo que a resposta não seria tão confortável, mas mesmo assim respondeu com alguma timidez na voz que se tratava de uma antiga senhora de sua Vila. - Ela tinha... propriedades... abundantes... - Falou, não contendo o constrangimento por receio de que o chuunin perguntasse quais eram as qualidades da sua conhecida.

- Mas aí eles mandam uma ninja com corpo de tábua! – Balbuciou Takashi.

Todos ficaram surpresos com a indiscrição do contratante. Mesmo notando o desconforto que causou, ele fez questão de explicar quais eram essas qualidades com bastantes detalhes. E, exceto pelo segurança pessoal que conduzia a carroça, os ninjas e a assistente ruboresceram com os desejos carnais do homem, que não demorou muito para pedir que parassem para almoçar. Concordando rapidamente com a sugestão, a jounin escolheu uma clareira próxima à estrada, onde ela e Kimura sentaram-se sobre algumas raízes expostas e começaram a comer o que trouxeram de casa, testemunhando a assistente retirar todo o aparato do almoço, auxiliada pelo segurança. - Este é Gamushi e eu me chamo Tatsui. - Disse a assistente, apresentando-os enquanto os ninjas observavam toda a organização.

Tatsui era uma jovem com cerca de vinte e três anos. Tinha cabelos negros sempre presos e seu quimono alinhado tinha cor azul celeste. Sorridente e educada, ela era uma bela mulher. Ao contrário de Gamushi, que graças a sua profissão, se tornara amargo e taciturno. Musculoso e pele bronzeada, ele trazia no rosto uma cicatriz na face à altura da testa, vestindo apenas a calça do quimono e uma badana vermelha. Ele era responsável pelo serviço pesado para o Sr. Takashi. Falava pouco e era confiante, como todo bom segurança. Foi o que Kimura percebera durante todo o almoço. - Parece que será uma viagem tranquila, Kimura-san. - Dizia Hana, puxando conversa. - O que houve com sua mã...? - Interrompeu a provocação quando pressentiu que estavam cercados por cerca de dez homens. Escondidos, eles observavam o grupo almoçar. - Parece que terei que retirar o que disse. - Sussurrou para Kimura, enquanto fazia um sinal indicando perigo para o chuunin.

***
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Hana

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeSeg 25 Fev 2013 - 18:42

_ Senhor, creio que temos problemas. – falou a assistente ao perceber que os ninjas haviam sacado suas armas lentamente.

_ Não quero saber, tenho fome e vou almoçar. Esses dois foram contratados para me proteger, deixe eles cuidarem disso e venham comer também, afinal vou precisar do meu segurança e da minha assistente quando chegar ao País do Fogo. - disse o homem normalmente a se preocupar somente com a comida.

_ Nem saímos do seu país e já temos problemas... – sussurrou Hana enquanto tentava ter a localização exata de todos os homens.

_ As pessoas daqui não perdem tempo. – respondeu Kimura já com uma kunai escondida em sua mão.

_ Estamos cercados por dez, há somente um meio de fugir a evitar lutas... pelo céu. – falou a kunoichi.

_ Imagino que para essa fuga eu teria que lutar contra os dez, correto? – cochichou Kimura ainda a fingir que almoçava.

_ Exacto, porém eles são ninjas e não devem ser subestimados. Você é forte, mas contra dez seria um pouco... desigual. – falou Hana a tentar conter qualquer emoção que demonstrasse que já sabiam do cerco.

_ Nossa missão é proteger esse homem, não importa como. – disse Kimura com força em suas palavras.

Takashi havia terminado sua refeição e passava a mão em sua barriga a demonstrar satisfação. Tatsui e Gamushi mal tocaram em suas comidas, estavam muito receosos com a situação. Hana estava a olhar fixamente para Kimura sem qualquer expressão.

_ O que foi? – pergunta o garoto que logo coloca um pouco de arroz na boca.

_ Achas mesmo que podes segurar os dez até eu colocar os três em segurança? – indaga Hana.

_ Olha, se estás preocupada se eles vão atrás de vocês depois eu garanto que – dizia Kimura ainda com a boca cheia quando interrompido pela loira.

_ Estou preocupada com você! – fala a kunoichi a elevar um pouco o tom de voz, o que chamou atenção de Takashi e seus empregados e deixou Kimura também assustado. _ Bem... segure todos eles por cinco minutos, ali perto tem um vilarejo onde conheci um vendedor enquanto vinha para cá, tenho certeza que ele deixará Takashi ficar em sua casa. – fala Hana um pouco corada por ter falado alto anteriormente.

_ Cinco minutos? – pensava Kimura por alguns segundos. _ Ok, mas volte logo para chutarmos esses idiotas que querem vida fácil. – e Kimura deu o que parecia ser um sorriso, mas Hana ainda não sabia se era mesmo ou se era somente uma feição normal do garoto.

_ Pessoal, mudança de planos, me desculpem por isso. – disse a garota a se levantar e concentrar chakra em seu cérebro a levitar Takashi e seus empregados, logo os criminosos saem de onde estavam e começam a lançar projéteis. _ Shinteki Tate no Jutsu (Técnica do escudo mental). – e um escudo se formava a repelir as kunais e shurikens que vinham em sua direção, Hana já estava a 10m de altura e seguia para o norte.

_ Peguem-os! – gritou um dos homens que escala uma grande árvore e salta na direção de Hana com um pergaminho a se abrir.

_ Konoha Shofu (Vendaval da Folha)! – dizia Kimura que após escalar a mesma árvore, usa o salto ricochete para ganhar uma velocidade extrema, o impulso unido à força investida no Taijutsu foi o suficiente para tirar um dos homens de cena. “Agora só faltam nove”, pensou ele enquanto pousava no chão.

_ Ahuro, Maioko, vão atrás do velho! – gritou um dos homens e logo os dois ninjas partem também ao norte.

_ Esperem aí. – falou Kimura a correr na direção dos ninjas e lançar algumas shurikens, porém eles se desviam de todas e logo Kimura percebe algo estranho que o faz parar sua corrida.

_ Você fica com a gente... – disse um homem a criar uma parede de doton a frente do kirinin que agora estava cercado por sete criminosos.

_ Merda. – falou o garoto Hebi com as sobrancelhas apertadas a ter atenção em todo e qualquer movimento inimigo.

(...)

Enquanto isso Hana tentava se concentrar enquanto ouvia reclamações vindas de Takashi qua não parava de falar um segundo desde que foi levitado.

_ GAROTA, NÃO ESTÁS A ME OUVIR? VOU RECLAMAR COM O HOKAGE, É UM ABSURDO ISSO, SER PEGO TÃO BRUSCAMENTE POR UMA JOVEM INSOLENTE E COM CORPO DE TÁBUA. MELHOR, VOU RECLAMAR COM OS SENHORES FEUDAIS, ABSURDO MANDAR PIRRALHOS PARA ME PROTEGER, NÃO ME SINTO NEM UM POUCO SEGURO COM ESSE TIPO – gritava o velho sem parar,deixando Hana um pouco nervosa, já que ela tentava se concentrar na telecinese e em levar os três para um lugar seguro do modo mais rápido.

_ Caramba... – murmura Hana ao perceber a aproximação de inimigos e que, com certeza, eles alcançariam ela e os outros já que a telecinese não era assim tão veloz com tantos alvos e pouca concentração.

_ ABSURDO, ELA IGNORA TUDO QUE DIGO, VOU FAZER COM QUE PERCA O CARGO DE NINJA ASSIM QUE CHEGAR NO PAÍS DO FOGO. – gritava o homem. Hana deu uma risadinha, embora estivesse preocupada era inegável que Takashi nervoso era a coisa mais engraçada, ele se avermelhava de um modo que mais parecia uma pimenta.

_ Hana-chan... – falou Tatsui a apontar para baixo a mostrar dois ninjas.

_ Não vai ter jeito... Gamushi, por favor leve Takashi e Tatsui até a vila, deve ficar a uns cinco minutos de caminhada lenta, estamos bem próximos, basta seguir ao norte. Lá você procurará por Hishoi, ele tem uma confeitaria com deliciosos bolos, só perguntar por Hishoi que faz bolos e todos te indicarão. Diga a ele que Yamanaka Hana de Konoha os enviou até lá. Entendido? – perguntou a jovem sendo respondida prontamente pelo segurança.

_ Absurdo, agora terei que caminhar por essa mata desconhecida a correr risco de ser ferido por animais. Inadmissível. – reclamava o homem agora já em voz baixa, estava exausto de tanto gritar. _ Se bem que você falou em bolos e eu não tive sobremesa... - pensava Takashi nos deliciosos bolos que lá encontraria.

_ Bem, hora de aterrisar... Por favor, cuide de todos Gamushi. – sorriu Hana a se aproximar do chão onde os dois inimigos já aguardavam com kunais em mãos.

_ Nos dê o velho e podes ficar viva, loirinha. – falou Ahuro, um ruivo de cabelos espetados.

_ Gomenasai, mas Takashi-san está sob minha responsabilidade. – responde ela e logo Tatsui e Takashi são levados por Gamushi para o norte.

_ Não vão fugir novamente. – diz Maioko a dar um rápido impulso nos pés e ir para cima do homem, mas Hana com um estouro de chakra nos pés deixa uma trilha de flores e aparece na frente do inimigo.

_ Já falei que ele está sob minha responsabilidade, se vocês quiserem desistir podem terminar essa luta sem feridas. – fala Hana a sacar calmamente algumas senbous.

_ Nós dois contra você? Faça-me rir. – ria Ahuro com seu parceiro.

_Somos a melhor dupla do nosso grupo, você não pode conosco hahahaha. – ria Maioko. _ Vamos acabar com isso logo e pegar aquele velho. – disse ele a preparar alguns selos.

“Gomenasai, Kimura-san, creio que vou me atrasar um pouco”, pensou a Yamanaka a querer acabar rápido para poder ajudar seu parceiro.
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQua 27 Fev 2013 - 15:20

Encurralado entre a parede e os nukenins, Kimura não tinha alternativa senão aguardar o tempo passar e esperar o reforço. - Espero que tenha tomado a decisão certa de permanecer aqui. - Sussurrou enquanto fitava os sete ninjas numa posição defensiva, com sua tanto em punho, tentando mostrar-se confiante aos inimigos. Cercando o garoto, por sua vez, o grupo demostrava apenas ansiedade para começar a luta. Arrogantes por acharem que enfrentariam apenas um fedelho sem experiência, todos os seis pareciam estar sob o controle rígido do homem no centro do semicírculo formado para cercar o rapaz. Todos eles se entreolhavam à procura de algum sinal positivo para começar, mas o homem preferiu estudar o garoto com mais calma. Deixando seus subordinados agirem como uma alcateia em volta da presa: Dentes à mostra, aguardando alguma ordem para dilacerar a presa. O líder olhou o garoto de baixo à cima tentando entender porque Takashi o havia contratado, mas então sua impaciência decidiu testar o garoto na prática. Acenando com a cabeça em direção ao kirinin, ele gritou: - Matem o desgraçado e me tragam sua cabeça!

Como cães presos à tempos que acabaram de serem libertados, os seis ninjas convergiram furiosamente empunhando kunais e espadas até Kimura, enquanto o homem permaneceu no lugar, apenas observando, com um sorriso sádico no rosto. - Agora! - Pensou Endo, vendo aqueles ninjas se aproximarem. Seu coração bateu forte e sua respiração acabara por ficar ofegante, enquanto suas pupilas se delataram para dar-lhe uma melhor visão do campo de batalha e assim seus olhos se ativaram. Em milésimos de segundo, ele conseguiu calcular quem chegaria primeiro até ele e, como um tabuleiro de shogi, pôde pensar numa estratégia capaz de anular a vantagem numérica dos inimigos. “Usarei a cobertura de cada um.” E como um estalo, o kirinin agiu. O primeiro ninja a chegar trazia uma katana levantada com as duas mãos, fazendo uma trajetória descendente, ele mirava a cabeça de Kimura. Instintivamente o chuunin focalizou chakra nas pernas e num rápido shunshin, antecipou-se para interceptá-lo enquanto realizava o golpe, entrando na guarda do oponente. Cerrando o punho da mão livre, ele elevou o braço e desferiu um fortíssimo direto de esquerda na mandíbula do ninja.

Fazendo um ruído peculiar de dentes quebrados, o primeiro cambaleou e largou a espada, tonto com a força do golpe, ele se deixou agarrar pelo chuunin que girou o seu corpo, utilizando-o como escudo para deter as várias kunais e shurikens que o segundo e terceiro ninjas haviam arremessado. O primeiro gritou ao ser alvejado e caiu de joelhos prestes a morrer. Sem aguardar, Kimura pisou no ombro do recém-abatido, usando-o como trampolim num rápido salto mortal em direção ao segundo ninja que se aproximava. Caindo numa distância exata, Kimura focalizou chakra na sola dos pés para apoiá-lo com firmeza e acertar com um forte chute o braço direito do segundo. Com a força do golpe, o segundo ninja largou a kunai que carregava, deixando-o indefeso. Aproveitando a abertura, o rapaz girou o corpo 360 graus, jogando a perna esquerda para o alto, golpeando com toda sua força o peito do infeliz. O segundo ninja deu uma dolorosa pirueta no ar e caiu de mau-jeito no chão num gemido de dor. E quando Kimura retomou a posição de combate, sentiu um corte profundo em suas costas. - Argh! - Gemeu, percebendo que agora estava cercado pelos outros quatro nukenins.

Enquanto isso, a konohanin enfrentava seus próprios problemas. Focalizando chakra no peito ela cria instintivamente uma barreira triangular translúcida à sua frente para proteger-se de mais projéteis lançados pelos dois perseguidores. - Preciso terminar com eles rapidamente. Caso contrário, Kimura-san pode estar em maus lençóis. - Pensou a kunoichi perdendo altitude, à medida que enviava sua energia para dez senbous que flutuaram para fora de sua mochila para orbitar lentamente sua controladora. Hana estava decidida a enfrentá-los naquela clareira, pois em campo aberto eles não teriam a cobertura suficiente de contra-atacar suas técnicas, pensava ela. Vendo isso, os dois nukenins pararam seu avanço e fitaram a garota com curiosidade ingênua. - Enfim, parece que a garotinha resolveu lutar a sério? - Gargalhou Maiako com desdém. - Vamos Ahuro! Terminaremos com ela em tempo de pegar o gordo! - Completou. Hana estava concentrada utilizando cuidadosamente seu chakra para manter-se a poucos metros do solo enquanto mantinha suas agulhas de prontidão. Sem aguardar apresentações, Ahuro fez alguns selos, invocando um grande pergaminho.

Prevendo o pior, Hana focalizou seu chakra, projetando suas senbous na direção dos dois. Saltando lateralmente, Ahuro leva seu grande pergaminho às costas e sorri, enquanto Maioko levanta a manga esquerda de seu quimono mostrando uma Ofuda: Kazaana. Após um pequeno brilho, uma grande sucção atinge as senbous arremessadas pela telecinese da kunoichi, selando-as por completo em seu braço esquerdo. - É só isso que você tem? - Provocou novamente Maioko. Hana estava nervosa. Agora vira que pelo menos um deles seria um adversário difícil, e ainda assim, Ahuro não mostrara nenhuma técnica, o que indicava que sua ameaça era iminente. Mas logo sua curiosidade foi sanada, porque Ahuro começou a agir. Arremessando seu pergaminho para o alto, ele fez alguns selos enquanto seu pergaminho voava e quando menos se esperava, centenas de lâminas desceram do céu numa chuva destruidora. Assustada com a quantidade enorme de objetos caindo sobre ela, a jounin elevou o braço em direção ao céu, e após focalizar chakra novamente ela cria mais uma barreira triangular para protegê-la. O impacto constante era forte demais e Hana gemia para manter-se planando.

Vendo que a kunoichi fraquejava, Maioko efetuou alguns selos e Hana se viu cercada de pequenos origamis em forma de andorinhas que planavam por entre suas senbous. - Mas o que...?! - Exclamou a jounin ao perceber que os origamis começaram a fumegar como se fossem kibaku fuudas, explodindo num poderoso ruído que foi capaz de balançar todas as árvores ao redor da clareira. - Huahuahuahua! - Gargalhava o nukenin comemorando a vitória fácil. Mas logo sua gargalhada cessou quando a poeira baixou, pois Hana ainda estava de pé. Surpresos, os dois ninjas viram que garota ainda flutuava rente ao chão, apesar de alguns ferimentos, ela havia focalizado seu chakra com destreza ímpar, alterando seu jutsu de proteção de maneira que agora ela estava protegida por uma redoma translúcida curativa que projetara momentos antes dos papéis explodirem, e agora os dois testemunhavam as pequenas queimaduras que açoitavam a sua pele sumirem como se fosse mágica. - Interessante. - Admirou-se Ahuro, recolhendo seu pergaminho deixando apenas um selo à mostra. A jounin estava ofegante, afinal, quando os shinobis comentaram que eram os mais fortes do grupo, eles não brincaram.

- Não deixarei você se recuperar totalmente! - Gritou Maioko efetuando um rápido shunshin até a redoma. Retirando mais uma ofuda da manga, ele girou o corpo e a colocou diretamente na superfície do escudo translúcido, recuando até seu companheiro num salto mortal. Após uma fraca vibração, konohanin percebeu que sua redoma começou a fraquejar. Ela estava pasma e curiosa para saber que espécie de técnica era aquela, capaz de enfraquecer suas defesas. Mas então lembrou o que estava em jogo e que seu amigo estava lutando sozinho contra os sete. - Está na hora de terminar isso. Gomenasai. - Disse ao focalizar seu chakra mais uma vez e fazer um rápido selo, sentindo todas as senbous que haviam se enterrado no chão e nas árvores próximas após a imensa explosão. - Gyoraishin (Brilho do Deus da Noite) - Completou. Surpresos, os nukenins viram uma centena de senbous convergindo de todos os lados em sua direção. Ahuro rapidamente tocou o selo em seu pergaminho e uma redoma gigante de ferro cobriu os dois completamente. As senbous resvalaram na carapaça de metal, deixando-os seguros do ataque. E quando os impactos pararam, a redoma sumiu.

Ahuro agora abria seu pergaminho em mais um selo. Olhando para cima, após um grande estouro de fumaça, uma imensa bola de ferro com espigões surgiu em pleno ar, deixando os dois nukenins à sombra do grande objeto. Sorrindo com a possibilidade de matar a garota esmagada, já que sua redoma estava enfraquecida pela ofuda do colega, Ahuro iria puxar os fios shinobi que prendiam a esfera em direção à Hana com toda sua força. - O quê! Não posso me mover! - Gritou ao perceber que ele e Maioko estavam paralisados. Não foi preciso usar a força para terminar seu plano, pois a gravidade se encarregou do resto. E enquanto a gigantesca redoma de metal caia sobre os ninjas desgarrados, eles perceberam que enquanto se protegiam das senbous, a konohanin havia focalizado seu chakra e, após um selo, criado um clone das sombras que se esgueirou dentro da terra usando um jutsu doton. E momentos antes, após sua invocação, o clone surgira calmamente à suas costas, focalizando sua energia mais uma vez, levando seu chakra para o cérebro dos adversários, paralisando-os com um genjutsu. Os gritos desesperados foram altos, mas logo abafados pelo impacto da imensa esfera que quebrou o chão numa cratera, até sumir noutro estouro de fumaça.

- Podiam ser os mais fortes. Mas não eram os mais inteligentes. – Sussurrou Hana.

Toda a floresta tremeu por algum tempo devido ao impacto distante. Kimura ainda estava cercado por quatro nukenins que cessaram seu ataque quando sentiram o tremor. - O que estão esperando! Acabem com ele! - Gritou o líder furiosamente. Respirando fundo, o chuunin se concentrou na sua audição e visão. Olhando pelo reflexo de sua tanto que trouxe junto ao rosto, ele tinha uma boa visão dos que estavam à suas costas, pois desconfiava que estes fossem os que atacariam primeiro. E como previsto, os dois da retaguarda avançaram, um com uma kunai e outro com uma katana. Rapidamente Kimura focalizou chakra na cintura e torceu o corpo de maneira nada natural para agarrar o punho do primeiro, aparando o ataque enquanto torcia os ossos do adversário, inclinando-se para trás, fugindo da trajetória da espada que cortava lateralmente rente a seu rosto, como se o ataque estivesse em câmera lenta. Assim, após a passagem da lâmina, tudo voltou à velocidade normal. Seus instintos estavam fervendo e a adrenalina ampliava seus sentidos. Ainda segurando o punho do nukenin, e temendo pelos outros ataques, não esperou.

Dobrando os joelhos para ganhar força no golpe, Kimura levou sua lâmina com toda força no cotovelo do indefeso ninja, fazendo-a atravessar seu braço. O sangue jorrou e o nukenin gritou de dor quando viu seu braço pendurado apenas por um tendão. Caindo no chão em agonia, ele não mais carregaria outra kunai na vida. - Vai morrer seu filho da puta! – Gritava um dos que ainda tentava acertá-lo. Kimura gingava o corpo de um lado a outro, esquivando-se com destreza os sucessivos golpes dos três, até que o segundo levantou sua lâmina, refletindo luz do sol em seu rosto, no mesmo momento em que se esquivava agilmente do terceiro homem que a atacava com outra katana. O último a atacar teve mais sorte. Aproveitando-se da distração do ninja com o reflexo da primeira lâmina, acertou-lhe as costas, fazendo Kimura cair de joelhos de dor à mercê da kunai de um deles. Vendo isto, sentindo que o corte fora profundo como o outro, ele rapidamente concentrou seu chakra e realizou o “Kawarimi no Jutsu”. O golpe da kunai foi certeiro e após uma pequena explosão de fumaça fez surgir, no lugar da Kimura, o corpo do primeiro ninja abatido por seus próprios colegas.

Ao ver o colega que haviam matado, os três se surpreendem e começam a procurar o chuunin, xingando-o de todos os nomes obscenos de que se tem notícia. Kimura os observava há poucos metros de distância, entre os arbustos, recuperando-se do choque de seus ferimentos. - Ali! - Apontou o nukenin, alertando os outros que correram furiosamente em sua direção. Desta vez, o que carregava a katana ensanguentada chegaria primeiro, mas Kimura, numa espécie de vingança, queria que ele ficasse por último. Então, girando o corpo em seu eixo, ele fintou o ninja passando ileso do mortal golpe da espada, e após focalizar chakra nas pernas e realizar um veloz shunshin, ele ficou frente a frente com o segundo na ordem de chegada. O homem carregava outra kunai nas mãos, totalmente decidido a matá-lo, mas assustou-se com a velocidade de aproximação do ninja e fechou os olhos como se adivinhasse o que iria acontecer. Elevando o joelho com toda força, Kimura golpeou o nukenin com uma forte joelhada no abdome, que inclinou o corpo pela dor, vomitaria o que havia comido na manhã, mas foi interrompido com um golpe da lâmina de Kimura que atravessou seu queixo com a tanto até atingir seu cérebro.

Vendo que havia sido enganado, o primeiro espadachim retornou, mas não a tempo suficiente para impedir que seu último aliado fosse alvejado. E logo que o homem caiu morto no chão, Kimura fechou os antebraços por sobre o rosto e elevou a perna, pois não iria conseguir escapar de mais um golpe de kunai que o último nukenin trazia. Mas o corte fora superficial, porque o chuunin chutou com muita força na lateral do joelho direito do elemento, que levantou suas duas pernas com o choque, fazendo-o pairar no ar antes da inevitável queda. Abrindo a guarda, o kirinin elevou sua tanto para finalizar o homem, agarrando seu quimono com a mão livre, ele ajudou a gravidade, jogando-o com violência no chão, para então girar a tanto e acertá-lo profundamente no peito. - Argh! - Gritou o ninja, prestes a morrer. E logo, um silvo ecoou floresta adentro, enquanto o último nukenin que o atacava, mais o líder, voltaram sua atenção ao sinal. - Vamos! É hora de recuar! - Falou o misterioso homem dando sinal para que o único aliado se juntasse a ele em fuga. - Nos encontraremos de novo kirinin. Mas da próxima vez, não será com amadores que você tratará. - Prometeu antes de saírem pela imensidão verde.

- Kimura! Você está bem?! - Gritou Hana ao sair no sentido oposto aos inimigos, pasma com a violência do combate que ocorrera naquele local. Kimura estava sentado, apoiando-se com sua tanto, ele sangrava muito e não conseguia falar nada devido a sua respiração muito ofegante. A garota se aproximou rapidamente e iniciou os primeiros socorros nas costas do companheiro. Sangue negro jorrava por todo seu quimono que agora estava empapado. - Preciso te levar para o vilarejo. - Disse ao aparar Kimura em seu ombro. Ela sabia do risco em tocar o sangue dele, mas se não fizesse nada, ele morreria de hemorragia. Focalizando chakra nas pernas, os dois saltaram para a copa das árvores em direção à loja onde Takashi aguardava. Na certa comendo todo o estoque da confeitaria. Aquele pensamento fez Kimura sorrir um pouco. Precisava seriamente descansar, mas algumas perguntas vieram a sua mente quando estava quase inconsciente:

- Como aqueles ninjas nos encontraram? Eram poderosos. Não se tratavam de simples ladrões de comerciantes. Alguém os contratara para capturar o velho. - Sussurava para Hana, que lhe respondera que deixasse para se preocupar com isso quando estivesse melhor.
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Hana

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQua 27 Fev 2013 - 21:56

OFF: AVALIADOR, PODE PULAR ESSE POST, SÓ CONTÉM UMA TRANSIÇÃO, mas se quiser ler será ótimo para a continuidade da missão^^
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Todos estavam sentados ao redor de uma mesa, com exceção de Hana e Kimura. O lugar estava um pouco escuro, as velas não pareciam suficientes, todos tinham chá em mãos após uma deliciosa refeição. A casa era simples e sem muito conforto, Hishoi não havia se preocupado tanto com isso, ao contrário de sua confeitaria que, embora fosse de um vilarejo tão pequeno, tinha os melhores equipamentos e instalações, sendo conhecida em toda a região.

_ Como está Kimura-san? – perguntou Hishoi ao ver Hana chegar ao local em que estavam. Hishoi era um velho por volta de 50 anos, cabelos grisalhos, estatura alta, físico normal e possui belos olhos acinzentados.

_ Vai bem, só está descansando. – sorriu ela a se sentar junto a todos e logo Tatsui servi-la com um pouco de chá, a receber um sorriso como agradecimento.

_ Garoto fraco, ninjas homens deveriam aguentar vários inimigos mais facilmente. – resmungou Takashi inclinado para trás com os cotovelos encostados no chão, quase deitado. _ Você matou os dois lá tão fácil, e é uma garota... – continuava ele.

_ Kimura-san estava contra muitos inimigos e eu não matei os dois, apenas os derrotei, consegui reduzir o dano antes da arma atingi-los. – falava Hana quase a se irritar com aquele homem que não via o quanto Kimura havia sido excepcional na batalha contra tantos adversários.

_ Por isso não gosto de kunoichis, coração mole. Onde já se viu ajudar inimigos... – resmungava de boca cheia o homem com um pouco de bolo em sua boca.

_ Hishoi-san, não tem mesmo problema passarmos a noite aqui? Sua mulher não ficará irritada? – perguntou Gamushi, o segurança de Takashi.

_ Não, depois que Hana-chan curou minha esposa da doença que a afligiu por décadas, Sachikoi está a tentar tirar o atraso de tudo aquilo que perdeu. Hoje era o dia de folga dela e decidiu ir à cachoeira com minha irmã, acabou por se cansar muito e foi dormir cedo, mas ela não se importa, todo favor que fizermos à Hana-chan não será o suficiente para pagar a felicidade que ela trouxe de volta à essa casa. – falou o confeiteiro a sorrir com os olhos cheios de lágrimas ao se lembrar de como era triste antes com a esposa doente.

_ Não tens nada que agradecer, Sachikoi-san é uma ótima pessoa. – sorriu Hana a segurar nas mãos do homem emocionado.

_ Não tens filho, Hishoi-san? Todo homem precisa de um garoto para dar continuidade aos negócios. – falou o velho Takashi um pouco entediado, precisava de algo para o entreter.

_ Quando Sachikoi e eu nos casamos tinhamos respectivamente, 20 e 32 anos, éramos tão felizes e viajamos todo o mundo. Dois anos após o casamento decidimos dar um tempo com as viagens e estabelecer raízes. Passamos 3 anos a tentar ter um filho, quando procuramos um médico ele nos disse que Sachikoi estava com uma doença degenerativa na região próxima ao útero e que ela nunca poderia engravidar. Como a doença não havia cura, o tempo passaria e a doença causaria sérios problemas à ela. Fomos aos melhores médicos de todo o mundo, mas depois de um tempo Sachikoi já estava muito fraca para fazer essas viagens e decidimos ficar quietos e nos dedicar à confeitaria de minha família. Os anos se passavam e minha esposa estava cada vez pior, não conseguia sair da cama, as dores se intensificavam, era como ver a areia de uma ampulheta cair, cada vez mais fraca somente a esperar a morte. Um dia passou aqui uma jovem faminta que estava a ir para Kirigakure em sua primeira missão em nosso país, tinha um pouco de pressa pois era algo muito importante, quando ela disse-me o nome acabei por lembrar de um boato que pensava ser mito. ”Tente levá-la até Yamanaka Hana de Konoha, ela dará um jeito”, me disseram certa vez. Quando a garota me disse que se chamava Yamanaka Hana eu vi a última esperança de ter minha esposa de volta. Hana-chan disse que quando terminasse a missão em Kiri me ajudaria e saiu às pressas. Fiquei como um garoto que aguarda o pai voltar da guerra, esperei toda uma semana sem perder a fé. No dia que ela apareceu e começou a utilizar a técnica em minha esposa, parecia que as areias do tempo haviam voltado, ou a ampulheta que já estava vazia tinha sido virada, eu tinha minha esposa de volta. Foram dias para cura-la, Hana-chan mal comia ou dormia, mas hoje tenho minha razão de viver de volta. – falava o homem enquanto todos observavam emocionados, até mesmo Takashi tinha lágrimas prontas para escorrer sobre sua face.

_ História emocionante, mas creio que devíamos dormir, pois sairemos cedo. – disse Kimura encostado na porta com os braços cruzados. Takashi rapidamente enxuga os olhos antes que alguém o visse naquele estado.

_ Kimura-san está certo, temos que descansar, temos muito caminho pela frente. – disse a garota a se levantar após estender a mão para Kimura que a puxa. _ Hishoi-san, quando você e Sachikoi-san quiserem tentar ter um filho, vão à Konoha que eu mesma cuidarei de toda a gestação. Sabemos que sua esposa não é mais tão nova, mas em Konoha temos profissionais e equipamentos que podem dar esse sonho à vocês. – sorriu Hana a se virar e acompanhar Kimura até a varanda da casa.

_ Hana-chan é uma boa pessoa. – falou em voz baixa Hishoi ainda emocionado, Tatsui e Gamushi sorriem, até mesmo Takashi não pode conter um tímido e escondido sorriso.

_ Pois bem, vamos nessa, Hana-chan e Kimura estão em reunião. Não sei como esse garoto está de pé, mas sei que já estou mais segura após saber que temos uma garota tão boa e um jovem tão forte ao nosso lado. – sorriu Tatsui a estender a mão para que Gamushi a ajudasse a se levantar.

_ Bondade não ganha lutas e aquele garoto chegou quase morto aqui... hum. – resmungou Takashi a se dirigir ao quarto de banho.

(...)

_ Esse atraso não será bem visto. – falava Kimura sentado em uma cadeira. A noite era tranquila e todo o vilarejo descansava, o único som ouvido eram dos grilos e dos ventos a bater nas abundantes árvores no local.

_ Eles não são ninjas, não tem nossa resistência, precisam descansar. – diz Hana enquanto olhava a bela lua que iluminava sua face.

_ Amanhã temos que chegar à costa, senão perderemos o barco. – fala o garoto Hebi que não pode deixar de admirar um pouco a lua.

_ Pensei que o barco era do Takashi-san e estaria disponível quando precisássemos... – assustou-se Hana a virar-se para Kimura.

_ Não, o barco é de um amigo de Takashi. Esse tal amigo tem algumas coisas a enviar para o País do Fogo e ofereceu para que aproveitássemos isso a fim de evitar gastos desnecessários. – diz Kimura agora a ter a atenção na loira, e não mais na lua.

_ Entendo. Bem, acho que deves dormir, eu fico aqui hoje, sou rastreadora, não lutei muito e a noite está muito linda. – sorriu Hana.

_ Você não lutou, mas gastou bastante chakra, pelo que havia dito não dormiu muito bem na noite anterior, então vamos dividir, você fica nessa primeira parte e eu na outra. – falou Kimura a se levantar da cadeira e se dirigir à casa lentamente.

_ Não, eu posso ficar toda a – dizia a kunoichi, mas foi interrompida por Kimura que parou a caminhada e olhou para trás.

_ Não foi uma opção, eu disse que iríamos dividir. – e logo ele vira-se novamente e continua a caminhar. _ Boa noite. – disse ele em voz baixa.

_ Boa noite... – respondeu a Yamanaka com um pequeno sorriso a voltar sua visão para a lua cheia. "Kimura Endo... O que será que se passa por dentro dele... Parece uma pessoa tão boa, calma e gentil, mas aquilo que vi hoje no campo de batalha... Mais parecia que um monstro havia passado por ali... Realmente é uma pessoa a qual quero entender", pensava Hana enquanto o suave vento acariciava seu rosto e mexia seus cabelos.
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQui 28 Fev 2013 - 20:18

A noite estava tranquila, e a conversa agradável fez Kimura se esquecer da luta mortal que tivera horas antes. Estava cansado, mas mesmo assim preferiu dividir a noite de vigília com Hana, mais como agradecimento por ela tê-lo salvo, do que por dever. Mesmo assim, as palavras do estranho e a situação em que foram encontrados começaram a rondar sua mente novamente. Sem falar nada e em silêncio para não acordar ninguém, o rapaz escutou um ruído da cozinha e resolveu averiguar. - Não vai dormir Tatsui? - Sussurrou após ver a origem do ruído, ao vê-la organizar algumas xícaras e um bule de cobre que vertia vapor em cima de uma bandeja de madeira. Parecendo não ter percebido a aproximação do kirinin, Tatsui gemeu de susto e esbarrou seu braço num dos pratos que descansavam limpos no balcão. Com um peculiar chiar de porcelana, o prato deslizou para fora da formação e se precipitou ao chão. Arrependido de ter assustado a garota, Kimura ainda inclinou o corpo para tentar pegá-lo enquanto caía, mas surpreendeu-se com a velocidade da mulher que conseguiu interromper a queda do prato com um único e veloz movimento com a mão. Ela fora muita mais rápida que ele, e sem mesmo criar qualquer ruído, colocando-o de volta no balcão.

- Gomenasai, Kimura. Você me assustou. - Disse a jovem ao se virar, deixando parte de seu busto à mostra através do quimono folgado, que deslizou sorrateiro por seu ombro perfeito quando ela se movimentou para interceptar o prato. Kimura fitou institivamente as curvas da jovem e ruboresceu. Desviando o olhar, ainda percebeu um pequeno reflexo vindo do espaço entre os voluptuosos seios de Tatsui. O rapaz ficou sem palavras, constrangido, esperava que a moça não fizesse escândalo pelo ocorrido. Mas, surpreendendo-se mais uma vez, o Hebi viu a mulher fechar o quimono com uma tranquilidade maliciosa, sorrindo-lhe inocentemente, levantando e mostrando a bandeja de madeira que preparava no momento do susto. - O Sr. Takashi gosta de tomar algo antes de dormir. É melhor me apressar. - Sussurrou ao mesmo tempo em que caminhou para fora da cozinha em direção à sala. Kimura, ainda ofegante, aguardou por um momento para acalmar seus hormônios e acompanhou a garota que agora distribuía o chá de ervas finas para Gamushi e Hana. Novamente se virando com um sorrisinho discreto, ela avançou a bandeja até ele, onde existiam apenas mais duas xícaras. Apesar de não querer, Kimura ainda não tinha palavras para argumentar. Então, pegando a xícara à mão, tomou o chá em poucos goles.

***

Citação :

...Sangue, gritos de fúria, suor e gemidos... Um silvo na floresta. Brilho prateado entre maravilhosos seios. "Nos encontraremos de novo kirinin. Mas da próxima vez, não será com amadores que você tratará." - Prometeu o misterioso homem antes de sumir pela imensidão verde. "Quem os contratou?" - Delirava o rapaz. "Quer chá?" - Sussurrou Tatsui em seu ouvido, totalmente nua... Silvo... Apito... Prata... Agora, o rosto límpido da mulher transformava-se numa face monstruosa, demoníaca, que engolira o jovem, para seu pavor...

- Não! - Gritou ao acordar na escuridão, pondo institivamente a mão sobre a tanto guardada em seu encosto de cabeça. Assustado com o pesadelo, Kimura procurava enxergar onde estava, quando se lembrou que estava dormindo na sala da humilde confeitaria, junto com Gamushi, Takashi e Tatsui. Acalmando-se, ele olhou para o lado de fora pela fresta na janela, donde uma brisa fria banhava seu rosto e percebeu que já passava da hora de render Hana em seu posto de vigília. Sem acreditar na teimosia da garota, levantou-se tentando organizar as palavras para o sermão que daria na garota, antes de mandá-la dormir. Kimura se espreguiçou e estranhou que não ouvia mais o ronco de Takashi, mas conseguia ver uma grande massa na penumbra, que concluiu que fosse ele. Arrumando-se rapidamente, o rapaz deu seu primeiro passo fora de seu colchonete quando sentiu uma dolorosa ferroada no pé. - Argh! Mas que mer... - Recuou, tentando entender o que acontecera. Curioso, foi até a mochila recostada na parede e passou a mão à procura da lanterna, e quando a achou, recebeu outra ferroada na sua mão. Agora ele estava furioso. Jogando violentamente a mão dentro da mochila, ele conseguiu capturar algo com carapaça. Assustado, jogou a criatura para longe e acendeu a lanterna na mesma direção.

E para seu horror, centenas de escorpiões rastejavam pelas paredes, assoalho e teto. - Precisamos sair daqui! - Ele gritou, tentando alertar os outros que dormiam. Sem percebeu que os outros se mexeram, Kimura focalizou seu chakra fuuton nos pulmões enquanto enviava mais energia para os pés e assim permanecer no lugar, quando, após um rápido selo, inspirou grande quantidade de ar e expeliu numa força tremenda em direção à porta de entrada da residência. Direcionando o jato de ar, Kimura conseguiu arremessar a maioria dos escorpiões para fora da residência, que perfuraram as folhas de papel-seda da porta corrediça. Agora poderia correr até os outros para acordá-los. Num rápido shunshin, quase trombou no corpulento Takashi que estava coberto até a cabeça com uma pesada manta. - Senhor! Acorde! Precisamos sair! - Gritou o garoto enquanto dava uma tapa num escorpião que zanzava por cima da manta. Mais uma vez não houve resposta. Preocupado, o chuunin puxou a manta com força e se falou mal de si mesmo quando viu que se tratava apenas de alguns lençóis de cama empilhados no colchonete. Lembrando-se de Tatsui e Gamushi, rapidamente se aproximou dos outros colchonetes onde pôde ver que apenas Gamushi estava ali. Parecendo inconsciente, alguns escorpiões rondavam perigosamente seu braço.

Sacando sua tanto, o kirinin efetua precisos cortes no ar, acertado os escorpiões que ameaçavam Gamushi, para então usar toda sua força e arrastar aquele homem corpulento para fora da residência, desviando dos aracnídeos que ainda rastejavam pela casa em grande número. - Preciso achar os outros! - Falou consigo enquanto passava da porta e se desesperava. Pois, recostada à vida lateral, Hana dormia equilibrada no parapeito da varanda, enquanto o corpo de Hishoi, coberto por escorpiões jazia morto a seus pés. - Ah não! - Gritou novamente, arremessando Gamushi para longe com toda força que tinha. Seus músculos contraíram pelo esforço para jogá-lo longe da residência, e então, focalizando chakra nos pés, o chuunin efetuou uma pirueta, grudando os pés no teto, para então agarrar Hana em segurança, para então jogá-la na mesma direção a Gamushi. Hana caiu por cima do corpo de Gamushi, longe suficiente para não ser ferroado pelos escorpiões. Sem esperar, Kimura revirou a residência por mais algum sobrevivente, mas só encontrou Sachikoi coberta de escorpiões negros, com os olhos abertos e sem vida.

***

Hana acordou dolorida após ter sido jogada violentamente para fora de casa. Havia machucado as costas, mas se não fosse o corpo inconsciente de Gamushi para ampará-la, sem dúvida o dano seria maior. Estava zonza. Sob algum efeito químico, a kunoichi cambaleava para levantar-se e entender o que estava acontecendo. Ela apenas lembrava que estava de vigilha quando sentiu seu corpo adormecer até que perdeu a consciência. - Ouch! - Sentiu um dolorido em seu braço, surpreendendo-se ao ver marcas de dedos arroxeando seu antebraço. Alguém a pegara com força. Talvez para acordá-la. Ainda sonolenta, a garota escutou alguém revirando a residência e se inquietou. Procurava por seus companheiros, mas só conseguia ver Gamushi e Kimura ao sair da residência trazendo o corpo de Sachikoi, com olhar furioso. - Levaram Takashi! - O jovem gritou ao vê-la. Hana olhou em volta do local, vendo alguns escorpiões espalhados e viu o corpo de Hishoi, inchado por causa da grande quantidade de veneno que fora injetado em seu corpo. Desesperada, a garota focalizou chakra no cérebro e utilizou sua telecinese para trazer o corpo de Hishoi até ela. Retirando algumas senbous da mochila, já um pouco melhor, arremessou-as precisamente nos escorpiões que ainda andavam sobre o senhor, para então descê-lo com calma onde estava.

- Hana-chan. Precisamos ir atrás de Takashi e Tatsui! - Comentava Kimura, colocando a mão no ombro da garota que após verificar o casal, notou que já não havia mais nada a fazer. Ela soluçava por não ter sido capaz de salvá-los, muito menos de ter percebido que haviam sido dopados. Muitos pensamentos envolveram sua consciência ao ponto de querer desistir de tudo. Ela chorava. Kimura pressionava seu ombro na expectativa que ela se recuperasse. - Vamos! - Insistia o garoto com carinho. Enquanto isso, os moradores do vilarejo já começavam a sair de suas casas, preocupados com o que acontecia ao doceiro e sua esposa. Hana assentiu com a cabeça, enxugando as lágrimas ela apontou para um dos curiosos e gritou com uma força ameaçadora que surpreendeu até mesmo seu colega de missão: - Leve-os para sua casa e prepare seus corpos com respeito. Eu voltarei para enterrá-los em pouco tempo! - E completou: - Quem fez isto com esse casal inocente pagará pelo que fez. - E então se levantou para juntar seu equipamento, ao mesmo tempo que Kimura novamente forçava seus músculos para colocar Gamushi em suas costas e então partiram em busca de pistas do paradeiro do contratante. Concentrando chakra nas pernas para não escorregar, os dois seguiram pela floresta adentro até que, após algumas dezenas de metros Hana parou.

- O que foi Hana-chan. Tudo bem? - Perguntou Kimura intrigado com a parada.
- Na verdade, não. Aqui está ótimo. - Respondeu seriamente, saltando até o solo.

Kimura acompanhou a jounin até uma pequena clareira entre as árvores e a viu focalizando chakra na mão esquerda, para então agachar-se e levar a mão até o chão num jutsu que o kirinin não conhecia. Logo, num espaço de cinco metros de diâmetro, um grande selo composto por linhas negras é criado. Sem dizer uma palavra, a garota retirou um mapa da mochila e sentou-se no centro do selo, concentrando-se como nunca. Para surpresa do chuunin que assistia a tudo com curiosidade, mantendo Gamushi as costas com certa dificuldade, no mapa surgiu um pequeno ponto azul não muito distante de onde eles estavam. - Ótimo. Ele está há cerca de dois quilômetros ao oeste. – Comemorou a ninja ao se levantar. Olhando para Kimura, ela percebeu sua expressão de curiosidade e não esperou para explicar que desde o primeiro ataque, para evitar qualquer surpresa, havia focalizado seu chakra nas mãos e após dois rápidos selos tocou às costas de Takashi enquanto este havia acabado de deitar. Ela o havia marcado e agora sabia sua exata localização. Admirado com a sagacidade da ninja, Kimura acenou com a cabeça e dois partiram em direção ao ponto azul, esperando terminar sua missão com sucesso. - Mas e enquanto Tatsui? Será que ela está bem? - Perguntava o Hebi tentando não acreditar que ela estaria de alguma forma envolvida no sumiço do chefe.

os dois saltavam na escuridão com desenvoltura por entre os galhos da frondosas árvores que compunham a floresta. Ziguezagueando para evitar os obstáculos, Kimura e Hana tomavam cuidado para não se perder num labirinto verde-escuro que estava em todo o lugar. O kirinin já ofegava por ter que levar o peso extra daquele grande homem, mas preferiu calar-se para não atrapalhar sua colega que estava bastante compenetrada e decidida em encontrar os responsáveis pelas mortes de seus amigos. Suas pernas rápidas imbuídas com chakra logo atingiram uma formação de pedras escuras e brilhantes que contrastava com a luz da lua. - Nunca vi pedras dessa maneira. - Sussurrava o rapaz quando percebeu que não eram rochas. Escondido entre vários troncos caídos, aproveitando a escuridão da noite, um imenso escorpião negro levantou-se pegando os dois ninjas de surpresa. Suas pinças poderosas passaram raspando no quimono dos dois, enquanto Hana saltava para esquerda e Kimura esquivou pela direita com certa dificuldade. Logo, a cauda surgiu por entre as árvores e avançou contra Kimura e Gamushi. Cansado, o grande ferrão atravessaria o corpo deles dois se à sua frente não surgisse um escudo triangular que Hana havia criado. O ferrão fez um grande barulho e resvalou para o chão, abrindo uma pequena cratera da qual Kimura foi jogado para o lado.

- Proteja Gamushi! - comandou a jounin, enquanto arremessava algumas senbous no animal, mas sua carapaça dura não permitia que o perfurassem. Obedecendo ao comando, o chuunin agarrou o quimono de Gamushi e o arrastou para longe, esquivando-se mais uma vez da pinça por pouco. - Aqui! Estou aqui! - Gritava a kunoichi para chamar a atenção da criatura voraz. Focalizando chakra no cérebro, ela usou a sua telecinese para elevar-se alguns metros, e quando se viu fora do alcance do escorpião, tentou levantá-lo com seu jutsu, mas não teve sucesso, pois as poderosas patas do animal estavam seguras no solo devido a seu peso. Enquanto isso, Kimura já deixara Gamushi num local seguro e retornou para dar apoio. Efetuando vários shunshins, agora sem o peso extra, ele circundou o escorpião que voltara toda sua atenção à garota, que se esquivava das pinças com desenvoltura e usava seu escudo para bloquear o ferrão, tentando achar alguma abertura na carapaça grossa. - Tive uma idéia! - Comemorou o chuunin ao mesmo tempo em que focalizava seu chakra e efetuava um rápido selo. Logo, uma imagem sua surgiu e correu em direção ao animal. Hana viu Kimura correr em direção às pinças do animal e temeu pela sua saúde, mas logo pressentiu o verdadeiro escondido na selva e resolveu continuar a esquivar-se para dar-lhe tempo.

A pinça esquerda passou raspando mais uma vez, mas quando o escorpião foi atacá-la com a outra pinça, a cópia de Kimura surgiu e o animal mudou a trajetória do ataque para acertá-lo. O clone de Kimura usou toda sua velocidade para então, com um baunsubaunsu, saltar por sobre a pinça esquerda. O animal o perseguiu e por um breve momento, as duas pinças se juntaram. - Agora! - Gritou o chunnin focalizar chakra em suas tatuagens e invocar grande quantidade de kunais e shurikens para então arremessá-los com grande força em direção às pinças do escorpião. Hana viu as linhas se enroscarem nos braços do aracnídeo, prendendo-os firmemente uma na outra. Hana se afastou para concentrar em mais um ataque, quando viu o Kimura original saltar nas costas do bicho e usar seu chakra para manter-se preso, enquanto este se debatia para libertar seus braços. E era isso que Kimura queria. Sem braços para usar suas pinças, o escorpião arqueou seu ferrão para acertá-lo, mas num movimento rápido, o chuunin esquivou-se do ferrão, que perfurou muito pouco em sua carapaça, mas foi o suficiente para que Kimura girasse sua tanto e enfiasse na brecha. O escorpião fez um barulho estanho, mas continuou a atacá-lo com o ferrão.

- Droga, não consegui penetrar totalmente! - Gritou Kimura, em tempo de esquivar-se mais uma vez, deixando a tanto ainda presa às costas do animal.
- Pode deixar! Eu cuido disso! - Respondeu ao chuunin, saltando de uma altura considerável com o punho na direção da tanto. - Okashô!

***

-KABOOOOMMMMM! - Ecoou a explosão que fez a floresta inteira tremer.

Citação :

Enquanto isso... Há alguns quilômetros dali...

- Dorme meu amor... Em breve estaremos juntinhos e longe daqui. - Sussurrava Tatsui, em carinhosa veneração.
- Precisamos ir Sui-ho. Aqueles ninjas estarão aqui em breve. - Dizia uma voz distante, ecoando pela caverna.



Última edição por Orochi em Qui 21 Mar 2013 - 20:09, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQua 20 Mar 2013 - 19:14

Tatsui acariciava o rosto de Takashi sob a luz fraca de uma lamparina, quando ouviu o eco do conselho de seu amigo que vigiava a entrada da gruta onde se escondiam. Ela estava ajoelhada ao lado do colchonete onde o gordo roncava em grande ruído, ainda sob o efeito da droga que ela ministrara no chá. Seus roncos incomodavam os outros dois ninjas que se feriram na luta contra a sagaz konohanin e agora tentavam descansar nas profundezas da terra. - Temos muitos feridos. Eles nos atrasariam. - Respondeu Tatsui, olhando em volta, calculando friamente todas as opções que seu grupo tinha. Agora seu semblante parecia sinistro e fúnebre, principalmente graças ao efeito sombreado que a fraca iluminação fornecia em seu rosto. Fitando o homem corpulento que acabara de entrar, eles conversavam sobre a melhor forma de despistar os ninjas que logo rastreariam o caminho que fizeram da confeitaria até o esconderijo. Certamente, a distração mortal que implantaram na casa do confeiteiro não havia dado certo, visto que a kyuchose de Tatsui não havia retornado à toca. - Não vou deixá-lo. Ele é o amor de minha vida! - Exclamava a assessora ouvindo a sugestão de seu colega. Os dois já haviam enfrentado grandes dificuldades juntos. Foram criados no mesmo orfanato, e apesar de seguirem caminhos diferentes, havia um amor fraternal nas palavras do homem que se preocupava com a saúde de sua companheira.

- Você o ama tanto assim a ponto de sacrificar nossos irmãos?! - Indagou o homem.
- Sim Han-nyang. Ele pode ter os maiores defeitos, mas... - Respondeu com lágrimas nos olhos.

- Está bem. Eu e o novato atrasaremos os ninjas por algum tempo. Pegue a carroça e fuja o mais rápido possível. - Concluiu Han-nyang, ao ver o desespero nos olhos de sua irmã-de-armas que lhe pedia ajuda. Logo, os comentários fizeram outro homem surgir da escuridão vinda do fundo da caverna, acenando positivamente para os dois com um olhar de vingança no rosto. Han então foi até Tatsui e agarrou sua mão com firmeza, levando-a para seus lábios, beijando-a com respeito após um sorriso chocho e carinhoso. - Encontrarei você no velho orfanato. - Sussurrou para a colega, enquanto levantava e balançava dois dedos num sinal que já deviam partir. - Até logo. - Despediu-se o nukenin, para então soltar a mão da amiga e correr a toda velocidade para a saída da caverna, sendo acompanhado pelo novato que havia sacado sua katana, ainda suja com o sangue ressequido e esverdeado do chuunin. Han estava preocupado com o pressentimento que tinha sobre a luta vindoura. Ele havia presenciado a maneira como o ninja estranho de Kirigakure lutava. Seus golpes eram muito precisos, e perigosamente mortais. Mesmo assim, sabia que estava preparado para o combate. E assim, saltando por entre as copas das árvores, tentando serem os mais silenciosos possíveis, o frio na barriga se fez presente nos dois nukenins quando começaram a escutar vozes vindas de alguns metros à frente. Os ninjas discutiam estratégias para o resgate.

*****

Kimura trazia Gamushi ainda inconsciente a suas costas. Era um peso considerável, fazendo-o inclinar para tentar poupar seus músculos que se esforçavam para manter o homem em suas costas. - Hana-chan, falta muito? - Perguntava o jovem enquanto saltitavam entre as árvores com grande velocidade, enquanto seus pés brilhavam discretamente pela chakra que focalizam ao iniciar a corrida desenfreada pelas árvores úmidas. Hana permanecia sem responder. Estava atônita e ao mesmo tempo furiosa. Ela se culpava por ter sido tão ingênua a ponto de não desconfiar da assessora que tanto lhe tratara bem e agora tinha às mãos o cliente que tinham o dever de proteger. A missão estava por um fio, até que seus pensamentos foram interrompidos após pressentir dois pontos de chakra há poucas dezenas de metros deles. - Espera. - Sussurrou a garota enquanto ancorava seus pés rapidamente no galho onde estava. O kirinin ficou surpreso com a parada repentina, ainda saltando um galho a mais que sua colega para então perceber que havia algo errado. Esfriando-se rapidamente, a floresta começou a condensar toda umidade, formando um denso nevoeiro, que de tão intenso impediam que o chuunin visse sua colega logo atrás. Um silêncio nervoso se fez, enquanto a brisa noturna banhava o rosto dos dois, quando de repente um grito de dor ecoou na cortina d´água. Desesperado, Kimura procurava em volta tentando encontrar sua colega.

- Hana-chan! Você está bem?! - Gritou Kimura, tentando ouvi-la responder.
- Kimura! Formação triangular! - Respondeu Hana, saltando a vista do Endo.

Ela trazia um corte superficial no braço esquerdo, do qual vertia um filete de sangue vermelho que manchava a lateral de seu quimono até a cintura. Mesmo preocupado com o ferimento da garota, a serpente obedeceu. Depositando Gamushi onde seria o centro da formação, Kimura focalizou chakra enquanto mordiscava seu dedo polegar, e após realizar um rápido selo, levou sua mão ao chão, donde Shiamazaki eclodiu de um pequeno estouro de fumaça. - Bem-vindo companheiro. - Sussurrou o chuunin, em tempo de retornar a posição defensiva, sacando rapidamente sua tanto presa às costas de sua cintura. Shiamazaki sorriu e realizou o Henge para parecer-se com seu mestre, e num só movimento repetiu a atitude de Kimura em sacar a lâmina numa posição defensiva, para então dar um pequeno salto e ocupar o flanco que se encontrava desprotegido. E assim os três aguardavam o próximo passo dos inimigos que rondavam incólumes nos arredores, num completo silêncio. Os ninjas tentavam achá-los pelos ruídos, já que o nevoeiro era muito denso e estava misturado a chakra, o que dificultava a localização dos inimigos pela ninja sensorial. O que fazer numa ocasião dessas? Perguntava-se Kimura, tentando encontrar uma solução para esta situação, quando do nevoeiro irromperam cinco projéteis que mais se pareciam com esculturas de gelo em forma de andorinhas. Os projéteis refletiram a fraca luz solar, o que lhe deu tempo para bloqueá-los com golpes certeiros no ar.

- Droga! Hana, onde eles estão?! - Perguntava o chuunin.

- Não sei. O nevoeiro está cheio de chakra! - Respondia a jounin, elevando sua kunai para bloquear mais andorinhas que agora eram projetadas por todos os lados. Shiamazaki também era alvejado, bloqueando-as com destreza, ele reclamava de estarem parados daquela forma enquanto o inimigo agia livremente. Foi então que Kimura se lembrou das aulas da academia e focalizou chakra rapidamente enquanto bloqueava mais uma saraivada de andorinhas. - Granadas de luz! - Gritou para seus companheiros, enquanto arremessava duas delas com toda força em linha reta, para então retornar a posição defensiva. As granadas de luz voaram longe para estourar o mais a grande distância em rápidos flashes que sombrearam toda a área que permanecera invisível pelo nevoeiro. Agora Kimura podia ver uma silhueta em movimento da esquerda para direita. Seu kashikogan calculou rapidamente onde seria o próximo passo do inimigo para assim cruzar os braços sobre as tatuagens em seus pulsos, e focalizando chakra, invocou uma dezena de senbous que foram arremessadas numa velocidade incrível dentro do nevoeiro. O novato não teve chance. Da mesma forma que o nevoeiro dificultava a visão dos dois ninjas, também dificultava a visão do nukenin que só percebeu que fora alvejado por oito senbous quando já era tarde demais. - Argh! - Todos ouviram o grito do homem completamente perfurado, caindo até o solo num estrondo abafado.

- Muito bem Kimura! - Elogiava Hana que até então não vislumbrava os planos do chuunin.
- Ótimo. Então só me resta entrar em combate. - Esbravejou uma voz aguda na escuridão nebulosa.

Mais uma vez, dezenas de andorinhas eclodiram na escuridão em direção à Hana que esticou o braço ferido para focalizar seu chakra numa barreira translúcida. As andorinhas se chocaram ferozmente contra o escudo e se quebraram em diversos pedaços menores que criaram espigões numa velocidade incrível. - Cuidado! - Gritou Hana ao ser forçada a quebrar a formação para fugir dos espigões. Kimura jogou sua mão para trás e puxou Gamushi com toda força para cair até o solo, enquanto a serpente saltava para o único galho que conseguia ver. Os espigões perfuraram todo o galho onde eles estavam com uma beleza ameaçadora. Parecia que o inimigo havia posto algumas granadas de gelo imbuídas nas andorinhas. Agora a coisa acabara de ficar séria. Enquanto caía, Kimura aprumou o corpo para agarrar Gamushi com os dois braços para concentrar chakra nas pernas e ser ricocheteado novamente para cima com o seu baunsubaunsu, repousando num galho mais à frente. Agora, os três mal podiam enxergar-se quando mais uma vez as andorinhas atacaram. Jogando Gamushi para o lado, Kimura esquivou-se num salto lateral enquanto focalizava seu chakra para invocar algumas senbous e arremessá-las na mesma direção de onde os projéteis haviam partido, mas não ouviu nada além de madeira ser alvejada. No mesmo momento, Hana saltava lateralmente enquanto era perseguida pelas andorinhas para então se jogar na proteção do tronco, onde os projéteis se chocaram.

- Merda! Precisamos acabar com esse nevoeiro! - Kimura gritava para seus companheiros ao ser alvejado de raspão.
- Vamos reagrupar! Formação triangular! - Comandava Hana, saltando em direção à Kimura, acompanhada por Shiamazaki.
- Ha, ha, ha! Esperava mais de vocês! - O grito do homem ecoava de todas as direções. Provocando os ninjas.
- Shiamazaki! Vamos esquentar as coisas por aqui! - Sussurrou Kimura, fazendo-o lembrar de seus treinamentos.

Percebendo o que Kimura queria fazer, Shiamazaki realizou alguns selos e logo uma pequena esfera de fogo foi arremessada contra o galho à sua frente. E Assim que a esfera atingiu o galho, uma onda gigante do fogo começou a varrer a floresta. Aproveitando a deixa, o Hebi inspirou grande quantidade de ar, misturando-o com seu chakra fuuton ao mesmo tempo em que focalizava algum chakra nos pés para não ser projetado para longe. - Fuuton: Kasui! - Gritou o chuunin, mais por desabafo que por obrigação. A rajada de ar atingiu diretamente a onda de fogo, aumentando-a consideravelmente sua força e velocidade. Centelhas foram jogadas em todas as direções, criando novos focos de incêndio, e rapidamente o calor iniciou o processo natural de evaporação. - Erraram!- Provocava o ninja mais uma vez, enviando mais andorinhas na direção da formação, mas foram bloqueadas pelo escudo que Hana havia formado para protegê-los. Ela percebera também o que os dois planejavam. E rapidamente mais uma esfera de fogo foi arremessada noutra direção e Kimura focalizou chakra e expirou grande quantidade de ar que ajudou o incêndio a rasgar a floresta escura, aumentando o calor entre a vegetação ainda mais. Foi quando os efeitos de sua manobra começaram a fazer efeito. O calor intenso começava a diminuir a umidade do ar e consequentemente o nevoeiro começou a perder força e rapidamente os três já tinham um campo de visão melhorado.

- Ali! Ele está ali! - Gritou Hana com fúria.

E assim, Kimura e Shiamazaki quebraram a formação e convergiram até onde Han-nyang se escondia na cobertura das árvores, seguidos por Hana que planava logo atrás. Surpreso, o nukenin fez mais alguns selos, fazendo surgir mais uma cópia sua e então recebeu os ninjas com algumas granadas de gelo. Esquivando-se com velocidade, Kimura e Shiamazaki saltaram lateralmente com alguns shunshins para então contra-atacar. - Vai se ver comigo! - Gritou o chuunin, girando o corpo ao arremessar a perna lateralmente visando à cabeça do nukenin. Han agachou-se rapidamente, para então dar uma pirueta em recuo. Ao mesmo tempo, Shiamazaki encontrava a cópia jogando a lâmina de sua tanto num corte descendente, mas foi bloqueado com uma espada de gelo que a cópia fez surgir do nada. Surpreso, a serpente inclinou-se à procura do estômago da cópia, mas a cópia bloqueou novamente para então olhar no fundo dos olhos de Shiamazaki, paralisando-o com seu genjutsu. Hana por sua vez, percebeu o distúrbio no chakra da serpente, fazendo alguns selos, ela tocou às costas da serpente para acordá-lo em tempo de vê-la bloquear a espada da cópia com um escudo translúcido que acabara de criar. A cópia então arremessou duas granadas de gelo para o alto, que eclodiram em vários espigões afiados de gelo que obrigaram os dois a saltar em recuo, para então Shiamazaki contra-atacar com lâmina em punho. Por sua vez, Hana concentrava chakra no cérebro, enviando-o para a cópia do nukenin, que ficou cego momentaneamente pela luz que eclodiu do corpo da konohanin.

- Realmente estou surpreso. Vocês são mais burros do que esperava. - Brincou o nukenin, confiante de que o tempo que dera a sua colega.
- Interessante... Nesse momento, nós os estamos perseguindo através de outra rota. - Sorriu Kimura, enquanto Gamushi sumia num fraco estouro de fumaça.

O nukenin gelou ao perceber que todos eles eram apenas distrações para que os originais interceptassem Tatsui e Takashi. - Não! Não! Não! - Ele se desesperava enquanto defendia-se de mais uma investida de Kimura, que girava o corpo com uma kunai às mãos, elevando a perna por cima num forte chute. Han-nyang bloqueou o golpe com o antebraço, mas teve seu quimono rasgado por mais um golpe da lâmina do chuunin, que acabara de soltar a arma para efetuar alguns selos, enviando chakra para o cérebro do ninja desgarrado, fazendo-o pensar que o mesmo seria alvejado com mais um pontapé ascendente. Han-nyang cruzou os braços para bloquear mais uma vez, quando sentiu seu estômago ser rasgado pela "presa-de-prata" que o chuunin havia focalizado chakra e invocado momentos antes de desferir o golpe. Com a dor, a cópia que o nukenin fizera sumiu num pequeno estouro de fumaça, enquanto o original caía de joelhos com imensa dor. Kimura ainda girou a espada com a intenção de decapitá-lo, mas uma força invisível o tirou de ângulo, fazendo sua espada golpear o vazio. - Não o mate. - Dizia Hana, tentando entender porque foi preciso sacrificar pessoas inocentes para sequestrar um empresário idiota. Utilizando seu chakra para flutuar no espaço, ela deixou Kimura noutra árvore e se aproximou de Han-nyang. - Agora você vai me dizer por que meus amigos foram mortos. - Completou, agarrando-o com sua telecinese, espremendo-o contra a árvore.

OFF.: Decidi dividir. Empolguei-me e escrevi bastante. Em breve o post final.
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeSex 22 Mar 2013 - 1:06

A carroça disparava na estrada de barro, sob a proteção noturna da lua enevoada. Derrapando perigosamente nos pedregulhos soltos da antiga trilha, Tatsui chicoteava os cavalos para ganhar mais velocidade e se distanciar dos ninjas que queriam separá-la de seu amor platônico. Enquanto isso, Takashi deslizava de um lado a outro. Inconsciente, ele balbuciava coisas sem sentido como se estivesse tendo um pesadelo movimentado quando começou a acordar sem entender o que acontecia. Sua carroça ziguezagueava numa trilha de barro, que após uma curva fechada, desembocou numa planície onde um velho casarão em ruínas foi iluminado pela fraca luz da lua. - Parem seus idiotas! - Gritava Tatsui ao puxar as rédeas com toda força, parando bruscamente, pois acabara de chegar a seu destino. Takashi estava nauseado, banhado em suor, mas mesmo assim reconheceu o grito de sua assessora. Com a boca seca, ele aproveitou a parada brusca para se esforçar e alcançar as elegantes cortinas que o separavam do cocheiro e então perguntar onde ele estava. Tatsui olhou para trás com carinho e reverência. Ela estava estranha. Seus cabelos - antes em perfeita sintonia - estavam desgrenhados e seu quimono, sujo de poeira e fuligem. - Por aqui senhor. - Sussurrou fazendo menção de descer da carroça para abrir a portinhola de seu patrão. Takashi por sua vez estranhou a falta dos ninjas e de seu segurança nos arredores e quando sua dúvida se tornou incontrolável, ele resolveu falar.

- Onde estão Gamushi, o ninja pálido e a garota-tábua? - Perguntava ao ser amparado por Tatsui.
- Nós fomos atacados enquanto dormíamos. Recebi ordens para escoltá-lo até aqui. - Ela respondeu.

Takashi parecia convencido com os argumentos da mulher, pois não havia qualquer fundamento em duvidar daquela empregada leal que cuidava tão bem dele. Assim, respondendo positivamente, o homem acompanhou Tatsui até adentrar no antigo casarão, onde subiram alguns degraus apodrecidos com o tempo e se adentraram na escuridão fúnebre do local. - Onde estamos senhorita Tatsui? - Perguntou covardemente ao ver silhuetas de móveis antigos na penumbra. Sem responder, a nukenin o levou para sentar numa cadeira, onde aproveitou sua distração e retirou rapidamente linhas shinobi para laçá-lo à cadeira. Takashi ficou surpreso com aquilo, tentando se debater, ele ainda tentou gritar por socorro, mas foi interrompido por um pano que amordaçou sua boca. - Calma meu amor. Agora somos apenas eu e você. Sempre fui apaixonada por ti e você nunca me deu uma chance, apesar de servi-lo com tanta presteza e dedicação. - Sussurrava a mulher coberta pela escuridão. - Eu nunca admitiria que você fosse ao País do Fogo buscar uma noiva. NUNCA! Você é só meu! - Concluiu com uma gargalhada macabra. Takashi entrou em desespero. Aquela mulher tranquila que conhecia acabava de se transformar num mulher possessa por louca obsessão. Ele estava perdido, e só agora pedia pela intervenção dos ninjas que tanto reclamou. Ansiava por ser salvo. Até preferia desistir da viajem, pois tinha saudade de seus afazeres. Mas quando começou a chorar, ouviu gritos do lado de fora.

- Sui-ho! Sabemos de tudo! Liberte Takashi e deixaremos você viver! - Gritou Hana com fúria.
- Seus amigos mandam lembranças. Você gostaria de se juntar a eles? - Provocou Kimura.

Os ninjas estavam satisfeitos por não caírem nas armadilhas dos inimigos, pois assim que paravam para obter a localização do contratante, Kimura se lembrou de uma manobra do soji em dividir a batalha em duas frentes e assim evitar que tivessem alguma desvantagem numérica. E quando uma das frentes derrotasse o inimigo, as duas convergiriam com toda força na frente principal que ficaria esmagada entre as duas frentes. Seu plano funcionara com perfeição. Deixando Gamushi no vilarejo, ambos focalizaram chakra para então fazer os selos necessários, e assim, Kimura trouxe duas cópias suas enquanto a konohanin trouxe uma e assim pôde poupar chakra importante. Logo, uma das imagens de Kimura utilizou o Henge para se transformar em Gamushi e os três saltaram para as árvores numa linha reta em direção ao ponto que o mapa indicava. Enquanto isso, os dois ninjas verdadeiros partiram através de uma trilha secundária, fazendo uma parábola até o local. E quando chegaram ao casarão abandonado, esconderam-se até que seus clones lhes mandassem notícias da vitória sobre o primeiro grupo, do qual Hana extraiu informações importantes do cérebro de Han-nyung. Agora eles sabiam com quem estavam lidando e estavam em maior número. - Xeque-mate. - Sussurrou a Yamanaka, sedenta para vingar o casal que tão bem os acolhera. Agora, os dois estavam perfilados com suas lâminas em punho, aguardando o próximo passo da nukenin traiçoeira.

O vento soprava o cabelo dos companheiros num silêncio incômodo ao nascer do sol, quando toda a estrutura da residência foi abalada com grande estrondo que rompeu totalmente a fachada do casarão. A poeira e as farpas obrigaram os dois a saltar em recuo protegendo os olhos e quando eles conseguiram ver através da poeira, um gigantesco escorpião prateado surgiu dos escombros do imóvel. - Ninguém conseguirá nos separar!! - Gritava Tatsui feito louca, enquanto agarrava o quimono de Takashi, ambos em cima do escorpião gigante que começava a correr em direção aos dois com estrondo a cada pisada de suas poderosas patas, brandindo as pinças e arqueando sua cauda donde gotejava veneno em seu ferrão. - What the Fuck! - Os dois ninjas gritaram. Focalizando chakra nas tatuagens enquanto saltava lateralmente para fugir do atropelamento, Kimura invocava repetidamente shurikens e kunais numa velocidade incrível para então arremessá-los contra o aracnídeo, tomando cuidado para não machucar Takashi. Os projéteis resvalavam sem causar qualquer dano na carapaça do inseto, parecendo estar protegido por uma camada de aço. Hana por sua vez focalizava chakra no cérebro para alçar voo e com certa fúria, focalizava seu chakra mais uma vez em seu peito, donde saiu um ponto luminoso e veloz, que se projetou contra o inimigo, partindo-o ao meio num só golpe. Tatsui agarrou Takashi, protegendo-o da queda, para então sorrir quando a habilidade de sua kyuchose foi ativada.

Logo, da carcaça aberta ao meio criaram-se dois escorpiões menores do que o original, que rapidamente se regeneraram e perseguiram os dois ninjas derrubando todas as árvores que viam pela frente. - Por favor, Hana-chan! Não faça mais isso! - Gritou Kimura ao ver a surpreendente regeneração dos dois animais. Aproveitando o recuo dos dois ninjas, Tatsui aproveitou para arrastar o corpulento Takashi mata adentro, esperando fugir enquanto a luta se desenrolasse. - Argh! - Gritou Hana ao ser surpreendida e agarrada em pleno ar pela poderosa pinça do animal. Vendo que sua colega estava em maus lençóis, Kimura esquivou-se do seu adversário arrastando-se por baixo de suas patas e assim saltar alto numa pirueta para interceptar o ferrão que visava Hana. A dor foi lancinante quando a ponta do ferrão perfurou suas costas, fazendo Kimura verter sangue pela boca. - Não! - Gritava a garota que institivamente usava as duas mãos para tentar abrir a pinça num esforço inútil. Foi quando ela caiu em si, focalizando chakra no cérebro, Hana usou sua telecinese para levantar o grande tronco derrubado na lateral. Rapidamente elevando a madeira para o alto, ele desferiu um poderoso golpe nas costas do escorpião, trespassando a poderosa carapaça. O aracnídeo soltou a garota e balançou a cauda para libertar o chuunin, que desabou no chão, bastante ferido. Sentindo dores no peito, a konohanin correu até ele e os envolveu com uma redoma rosada, onde rapidamente os ferimentos começavam a se curar.

- Ela esta levando Takashi para a encosta. - Sussurrou a garota vendo Tatsui quase sumir na floresta.
- Argh! Desgraça de missão! Vou fazer algo. - Respondeu num gemido, disposto a impedir a fuga.

Kimura percebeu que Hana estava no limite de suas forças. Sua redoma de proteção, apesar de robusta, logo consumiria o chakra da garota, deixando-os desprotegidos. Assim, ainda com alguma reserva de energia, o chuunin resolveu atrasar a malfeitora. Focalizando seu chakra no cérebro, após um rápido selo, ele criou a ilusão na cabeça de Tatsui de que Takashi estava ferido com uma lasca de madeira, donde vertia sangue por suas vestimentas. - Oh, não! - Ela se desesperou ao ver seu amado ferido gravemente, apesar de ainda se mexer e balbuciar coisas pela boca amordaçada. Neste momento, a redoma fraquejou e um dos escorpiões rompeu a barreira com um poderoso giro de sua cauda. Hana estava exausta. Caindo de joelhos, ela rolou para o lado esquivando-se da morte certa, quando Kimura interrompeu o próximo golpe do bicho, focalizando chakra na tatuagem numa velocidade incrível, para então trazer sua presa-de-prata. Sua lâmina girou com toda a força do chuunin, partindo uma bela fatia da cauda do escorpião, que guinchou de dor, dando dois passos para trás. Enquanto isso, o outro aracnídeo tentava retirar o tronco atravessado em seu corpo, debatendo-se violentamente. - Aquele está fora de combate. - Pensou estrategicamente, invocando uma kunai com uma tarja pegajosa, a qual arremessou precisamente nos olhos do inseto. O escorpião ainda se recuperava da dor de perder o ferrão quando a tarja irrompeu numa grande massa pegajosa que o cegou momentaneamente.

O animal começava a debater-se para retirar a gosma dos olhos, mas suas pinças o feriam mais que ajudavam. - Perfeito. - Falou ao correr até sua colega que nesse momento ofegava e se esforçava para se levantar. Sem falar nada, Kimura fez sinal que ela deveria ficar naquele local até que ele retornasse, quando concentrou chakra mais uma vez e após um rápido selo em cruz trouxe um clone para guardar até Hana se recuperar. Enquanto isso, Tatsui tremia sem saber o que fazer para estancar o sangue que o suposto ferimento causara e de tanto desespero, não percebeu que o chuunin se aproximava em rápidos shunshins com a lâmina nas mãos. Por um breve momento Kimura achou que se tratava de alguma armadilha, por isso preferiu mantê-la noutro genjutsu, enviando seu chakra mais uma vez para a mente da mulher, ele deixou seu genjutsu no dekoi adormecido até que focalizou chakra nas tatuagens, trazendo vários shurikens e kunais presos a linhas shinobi. Arremessando-as com cuidado para não atingir o contratante que se debatia estranhando o desespero da mulher, os projéteis seguiram seu caminho até Tatsui que ainda tentou se levantar mas as linhas se enroscaram firmemente em seu corpo, fazendo-a cair e rolar no chão até a clareira. - Por favor! Ajude-o! Ele não pode morrer! - Suplicou a mulher. Cansado, ferido e ofegante, Kimura nada fez além de agarrá-la pelo colarinho, desferindo um fortíssimo soco em seu rosto para que ela desmaiasse ao mesmo tempo em que os escorpiões sumiram.

- Até que enfim vocês conseguiram acabar com esta louca! - Gritou Takashi coçando os pulsos feridos pelas amarras.
- Essa foi por pouco, não Hana-chan? - Falou Kimura ao amparar sua colega, exausta pela luta.
- Verdade. Mas conseguimos fazer justiça. - Disse, ao se aproximar de Tatsui. - O que o amor pode fazer com uma pessoa... - Filosofou.

Assim, Kimura se esforçou para desvirar a carroça para então arrumar os arreios. Enquanto isso, Hana trazia os outros prisioneiros até o velho casarão destruído, onde foram devidamente amarrados e jogados na área de bagagens do veículo. Takashi reclamava sobre tudo. Falava pelos cotovelos. - Você deveria escolher melhor seus empregados. - Retrucou Hana, ao se sentir ultrajada com as palavras ofensivas do contratante. Vendo que os ânimos começavam a ficar alterados, o chuunin acelerava o passo do cavalo na trilha para o porto. Não demorou muito até que chegassem ao local marcado com cerca de alguns minutos de atraso. Sem dormir, os ninjas entregaram os criminosos para as autoridades locais, despedindo-se rapidamente de Takashi que entrou no navio de seu colega reclamando dos serviços dos dois. - Ufa... tenho até pena de você que irá até sua vila com ele. - Brincou o chuunin para quebrar o gelo. Hana respondeu com um sorriso e um afago que fizeram Kimura ruborescer, para então se despedirem enquanto o navio zarpava para o alto-mar. A garota acenava ao longe com ar de alívio por terem conseguido terminar a missão, mesmo que tão atribulada. O Hebi por sua vez, mal conseguia controlar sua ânsia de retornar para casa. Estava com saudades da comida caseira e não esperou para prosseguir viagem até a Vila da Névoa.


FIM
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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeSáb 23 Mar 2013 - 14:39

Reservo, tentarei avaliar hoje. Mas se outro ADM quiser reservar por cima é só informar OK Wink
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Ozzymandias

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeTer 26 Mar 2013 - 1:22

BUMP!
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitimeQua 27 Mar 2013 - 0:10

Avaliação Yamanaka Hana

Habilitações Ninjas:

Ninjutsu: 63,5 + 2 = 65,5
Taijutsu: 10,75
Kenjutsu: 20
Genjutsu: 27 + 0,5 = 27,5
Selos: 22,75 + 0,5 = 23,25
Trabalho de Equipa: 14,75 + 1 = 15,75

Habilitações Corporais:

Força: 1,75
Agilidade: 24,25 + 0,75 = 25
Controlo de Chakra: 72 + 2 = 74
Raciocínio: 14 + 0,25 = 14,25
Constituição: 23 + 1 = 24

Avaliação: 7/7 + 1 T.E

Total de Habilitações: 293,75 + 8 = 301,75

Avaliação Kimura Endo:

Habilitações Ninjas:

Ninjutsu: 38,75 + 0,5 = 39,25
Taijutsu: 37,5 + 1,25 = 38,75
Kenjutsu: 36,5 + 0,5 = 37
Genjutsu: 18
Selos: 18,5
Trabalho de Equipa: 6,75 + 1 = 7,75

Habilitações Corporais:

Força: 32,5 + 0,75 = 33,25
Agilidade: 38,75 + 1 = 39,75
Controlo de Chakra: 57,25 + 1 = 58,25
Raciocínio: 13,5 + 0,75 = 14,25
Constituição: 44,25 + 1 = 45,25

Avaliação: 7/7 + 1 T.E

Total de Habilitações: 342,5 + 8 = 350,5


Comentários:

Primeiro quero me desculpar pela demora, e já peço desculpa se errei em algum aspecto na avaliação (fiz correndo), mas tive que tirar alguns pontos (principalmente de Kimura) por ter passado a avaliação máxima que era 7. Caso descordem em algo peço para me avisar que vejo seu argumento e conserto (se ver que foi realmente um deslize meu).

Quem diria que no final de tudo a menina tímida era a culpada, isso prova que uma mulher traída é pior que o demônio Razz . Confesso que foi bem cansativo ler pelo tamanho, mas gostei do rumo que deram do meio para o final da historia. Vocês mereceram a recompensa completa.

P.S: a recompensa não era para ser 1200 ryos por ser uma missão Rank B, não entendi porque está 900 ryos nela. Dei 1200 de recompensa se não for isso depois eu retiro 300 ryos.
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank B] Acompanhar Takashi   [Missão Rank B] Acompanhar Takashi Icon_minitime

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