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Filler III - Olhos Abertos EJWNGUN
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Filler III - Olhos Abertos EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Filler III - Olhos Abertos

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Lance

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MensagemAssunto: Filler III - Olhos Abertos   Filler III - Olhos Abertos Icon_minitimeSeg 10 Dez 2012 - 2:11

“Tínhamos acabado de terminar de vez nosso treino, Shunrei-sensei já terminara de discutir conosco sobre nosso bom desempenho e, também, sobre nossas falhas.”

Já estávamos a voltar para casa, Luna, eu e a figura do garoto, de cabelos, olhos negros e de pele bem clara, que anteriormente havíamos conhecido como Mikage. O menino era dono de uma forte expressão, porém em contraponto, possuía uma personalidade um tanto questionável.

Caminhávamos até o hospital. Nossa sensei tentara nos curar enquanto conversava conosco, porém, como ela não é uma especialista em jutsus médicos, só fizera uma cura superficial – o suficiente para que pudéssemos andar “normalmente”.

Pouco tempo depois havíamos chegado onde precisávamos. Luna e Mikage estavam a conversar ao meu lado, e eu só pensava em acabar com tudo aquilo logo.

Para meu grande desgosto, a ferida em meu braço esquerdo estava pior que o esperado, estava curado superficialmente, porém encontrava-se infeccionado internamente, o que fizera com que eu tivesse que ficar mais tempo naquele hospital.

Minha irmã e o outro gennin – que naquela altura já se tornara um amigo para a pequena – foram liberados antes. Luna fora treinar um pouco de taijutsu: ela estava insatisfeita com seu desempenho e buscava melhora-lo. Já Mikage evitara por um tempo fazer atividades. Ele já tinha recebido seus tratamentos e fora para casa, mas suas pernas ainda não estavam em suas condições ideais.

Algumas semanas depois, chegara minha vez, pude ir pra casa falar com Huey, meu pai, que desde a missão que eu exercera eu não pude conversar tranquilamente. Durante uma destas nossas conversas, soube que em uma semana chegaria o dia em que passara 13 anos desde que ele me salvara. Eu pedira para ele me levar até o local onde fui encontrado, porém ele estaria bem ocupado esta semana, cumprindo seus deveres. No entanto, ele me dera um pequeno pedaço de papel com o endereço da minha antiga casa.

Mais alguns dias se passaram até que finalmente chegara a hora de minha ida. Eu preparara uma sacola com alguns lanches, nada de muito importante. Além disto, eu pegara uma única kunai por precaução. Nunca se sabe quando algo pode acontecer.

Então eu partira. Colocara minha sacola nas costas com algum esforço, já que me encontrava com uns dos braços imobilizados. Colocara também o colar que fora encontrado junto a mim: ele era bem importante, e fazia tempo que eu não o usava.

Cerca de 3 horas se passaram e então me encontrava lá.

“Casa dos Lamperouge” era a única coisa que se podia ler – e encontrar – em meio aos destroços cercados de lá.

– Bem, lá vou eu.

Estava então eu em meio aos restos de minha antiga casa, ainda dava para se ver alguns resíduos de sangue seco que residiam em alguns pedaços de madeira queimada. Caminhava entre alguns bens de minha antiga família totalmente destruídos, por algum motivo eu sentia uma onda densa e sombria: algo parecia errado.

No meio de algumas vigas de concreto havia uma placa metálica com um símbolo prateado, um tanto riscado, parecia ser uma espécie de símbolo familiar. Este mesmo símbolo se encontrava atrás de meu pingente.

Fiquei intrigado com este e resolvi passar levemente a mão sobre ele. Para minha surpresa, a estranha placa reagira ao meu toque e abrira um caminha um tanto estreito para baixo do lugar. Parecia ser uma espécie de porta que reagia somente aos membros da família.

– Para onde será que isto irá me levar? – questionava a mim mesmo.

Agora eu descia as escadas por aquele beco um tanto escuro. Quanto mais eu me aproximava do fim do caminho, mais eu me sentia mal. A estranha sensação que eu estava a sentir anteriormente ficava cada vez mais forte. Alguns minutos mais a frente e então finalmente eu estava no fim do percurso. Ele me levara até uma sala vazia, um tanto revirada. Aparentava ter sido esvaziada as pressas. A única coisa que se encontrava lá era uma única katana, sem guarda – a qual posteriormente eu descobri se chamar kusanagi – que eu resolvera pegar para leva-la comigo.

Logo quando encostei minhas mãos na espada, fui surpreendido com uma kunai que, de algum modo, se lançara em minha direção. Aquilo provavelmente era uma armadilha que fora armada muito tempo atrás. Ela se projetara em direção ao meu coração, no entanto, por reflexo, eu conseguira descolar meu corpo para o lado e para baixo, fazendo com que a lamina não me acertasse em um ponto vital. Por uma espécie de milagre, a arma também não me atingira em lugar algum, ela fora em cheio em meu pingente, assim não me ferindo fisicamente, no entanto, machucara meu psicológico.

Aquele colar, o único resto de memória de minha família, destruído, dividido em pedaços pelo chão, a dor fora forte.

Então, de súbito, a aura do lugar mudara. Podia se sentir um poderoso chakra, denso e tenebroso em minha volta. Os restos do cordão estavam a brilhar com uma luz obscura. De repente tudo ficara branco e, mais a frente eu me encontrara imerso em um genjutsu.

Tudo em minha volta estava tomado por um tom rubro-sangue, pessoas estavam a lutar, era semelhante aos surtos que eu costumava sentir durante as noites, só que desta vez estava tudo claro. Eu podia ver nitidamente um homem de cabelos grisalhos e olhos prateados e uma mulher de cabelos dourados e olhos de um tom de azul forte – que parecia me mergulhar em um mar em calmaria, mas que em outros momentos, parecia me levar em meio a fúria de grandes ondas.

Os dois lutavam bravamente, possuíam um poder estrondoso: estavam a acabar com cerca de 15 homens, shinobis de uma outra vila de qual eu não tenho conhecimento.
Cada um destes ninjas declinava um por um no decorrer da batalha. Após alguns minutos de combate, o 14º homem caíra, restando somente um, provavelmente o líder do grupo, que possuía cabelos e olhos castanhos e demostrava perseverança.

Aproveitando o momento, a mulher – que já não era tão necessária na batalha – se separou do homem e, em pouco tempo, sumira. Na verdade, ela entrara naquele pequeno caminho que estava escondido pela placa metálica.

Eis que a aura do lugar mudara, o ninja dos olhos prateados se lançou ao ataque com uma força descomunal, ao mesmo que seu oponente se esquivava bravamente, além de contra-ataca-lo. Ambos tentavam executar sequências de ataques corporais. O guerreiro estrangeiro – que estava a se manter firme na batalha – era dono de velocidade e agilidade incríveis, seus golpes eram rápidos e precisos, além de possuírem uma grande força. Era quase como ele estivesse a se teletransportar constantemente durante cada embate. No entanto seu adversário também era poderoso.

Os golpes do outro homem pareciam sumir em meio ao percurso. Ele direcionava seu ataque à direita e acertava a esquerda, acertava embaixo e feria em cima, era como se ele fosse um fantasma, algo incerto. Os dois estavam a lutar de igual para igual, ninguém recuava nem cedia 1 milímetro que fosse. A constante guerra entre os dois chegou ao seu ápice pouco tempo depois.

O shinobi de cabelo grisalho se cansara de lutar e começara a mostrar sua verdadeira face. De súbito tudo foi tomado por uma densa névoa, que desaparecera alguns segundos após, revelando um estranho cenário escuro, parecia ser uma floresta negra, iluminada somente por uma lua vermelha.

A partir daí a luta começara a ficar desequilibrada: o ninja vindo de outra vila percebera que seu oponente estava com as mãos juntas, formando uma espécie de selo, chegando assim a uma conclusão de que tudo aquilo seria um jutsu, no entanto saber disto não o estava ajudando muito. Ele estava paralisado. Fechara os olhos e quando os abrira novamente avistou cerca de 130 clones do ninja de Kumo. Seus sentidos estavam confusos. Passara a não conseguir mais diferenciar céu de terra. Tudo acabara se tornando incrivelmente real na cabeça do pobre homem.

Em poucos instantes o guerreiro já estava caído perante os tenebrosos olhos do usuário do genjutsu.

Então se sucederam os fatos. A mulher voltara, e trazia consigo alguns pergaminhos, armas e comida, além de uma manta que parecia ter algo dentro.

– E então querido, terminou? – perguntou a kunoichi.

– Só mais um instante, estou quase acab- – fora interrompido por um grito do homem caído.

– Kai!

Então milagrosamente o genjutsu fora quebrado, sendo seguido rapidamente por alguma técnica que não fora reconhecida. O ninja sumira.

– Droga! – gritou o homem grisalho.

– E agora, o que faremos? – questionou a moça dos olhos azuis.

– Não temos tempo para procura-lo, temos que sumir daqui logo. Ande, use sua técnica e suma com tudo isto aqui. – disse o ninja.

– Tudo bem! – respondeu ela.

Logo tudo fora envolvido por uma poderosa técnica de chamas, todos os corpos que estavam por lá estavam a ser incinerados. Em pouco tempo tudo se tornara cinzas.

– Feito! – finalmente disse a mulher.

– Bem, vamos logo, não podemos perder tempo, daqui a pouco a patrulha daqui de Kumo chegará, temos que estar bem longe daqui antes disso. – falava o homem, apressado.

– Ok, vamos, mas... E o nosso filho? – dizia a kunoichi. Aparentemente o que residia dentro da manta: uma pequena criança de olhos prateados e cabelos loiros.

– Temos que abandona-lo, ele só nos atrapalhará. – respondeu o shinobi, com frieza.

– Mas... – sussurrava a mulher, estava pálida – ele é nosso filho!

– Lembre-se de nossos objetivos! Esta criança de nada nos serve, ela veio do acaso, ela não importa! - resmungou ele.

– Mas e se ele resolver vir atrás de nós? - ela estava confusa.

– Eu dou um jeito nisso – disse ele, pegando uma espécie de pingente e concentrando uma quantidade sobre-humana de chakra – farei que este colar seja uma espécie de emissor de genjutsus. Todas as noites, enquanto ele estiver a dormir, ele adentrará em uma poderosa ilusão, deste modo creio que em pouco tempo ele acabará se matando, assim, não precisaremos nos preocupar com ele. – terminou de falar, sendo seguido por um silencio profundo vindo da mulher.

– Bem, resolvido! – falou mais uma vez o ninja, colocando o pingente em torno do pescoço da pequena criança.

– Então vamos para- – tudo ficara em silencio.

Eis que tudo começara a sumir novamente, imagens começavam a se formar novamente. Mais uma vez eu me encontrava naquela sala vazia.

Logo após tudo se acertar, os restos do colar que estava ao chão se tornara pó, e sumiram junto com a densa aura que estava presente. Agora tudo que restava era o pesado silencio do lugar.

– Mas o que é isso... – me encontrava pasmo.

Eu começara a perceber toda a verdade. Meus pais eram os responsáveis por tudo que me aconteceu em todos estes anos. Tudo que eu sabia até agora era mentira, meus pais não foram assassinados como eu pensava que tivessem sido. Pelo contrário, eles que assassinaram diversas pessoas. Além de tudo isso eles ainda estão vivos. Como posso encontra-los? O que eu deveria fazer?

Após muitos e muitos pensamentos, eu finalmente descobrira. Aquele homem, aquele homem que fugira, o líder do grupo que fora massacrado. Talvez ele esteja vivo em algum lugar... Talvez ele possa me falar sobre aquela noite, e talvez me ajudar a encontrar meus pais para sabe se lá o que.

Então este será meu primeiro passo, devo encontra aquele guerreiro que sobrevivera.

***


Sendo assim o jovem Akira voltara a sua casa, com a kusanagi que encontrara, e resolvera ficar em silencio sobre o que aconteceu nos destroços de seu antigo lar. Aqui começa a verdadeira jornada que o levara ao seu destino e lhe trará felicidade ou tristeza.


***

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MensagemAssunto: Re: Filler III - Olhos Abertos   Filler III - Olhos Abertos Icon_minitimeSeg 10 Dez 2012 - 18:35

Eitaaa porra que a cena agora ficou séria. Estou impressionado, a culpa dos pesadelos e intensas ilusões era toda do colar. Palmas é o que digo xd

Agora o objetivo será encontrar o guerreiro que lutou contra o pai de Akira naquela noite, veremos o que vem a seguir...

Continua ^^
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MensagemAssunto: Re: Filler III - Olhos Abertos   Filler III - Olhos Abertos Icon_minitimeSeg 10 Dez 2012 - 23:06

Taí algo que eu realmente não esperava... Que espécie de objetivos podem ser maiores que a vida do próprio filho?! Ainda estou espantada por o homem simplesmente não ter matado o Akira nas mãos da mulher, depois das palavras dele não ficaria nem um pouco surpresa '-' Continua, a história está ficando muito boa ^^
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MensagemAssunto: Re: Filler III - Olhos Abertos   Filler III - Olhos Abertos Icon_minitimeTer 11 Dez 2012 - 0:09

Tio Russo escreveu:
Eitaaa porra que a cena agora ficou séria. Estou impressionado, a culpa dos pesadelos e intensas ilusões era toda do colar. Palmas é o que digo xd

Agora o objetivo será encontrar o guerreiro que lutou contra o pai de Akira naquela noite, veremos o que vem a seguir...

Continua ^^

Valeu Tsu haha. Continuarei! Se prepare que as coisas vão ficar boas haha xd

Eve escreveu:
Taí algo que eu realmente não esperava... Que espécie de objetivos podem ser maiores que a vida do próprio filho?! Ainda estou espantada por o homem simplesmente não ter matado o Akira nas mãos da mulher, depois das palavras dele não ficaria nem um pouco surpresa '-' Continua, a história está ficando muito boa ^^

Eve, confesso que pensei nisso, se ele já estava disposto a se livrar do filho, por que não mata-lo logo? A questão é, qual chamaria menos atenção e deixaria menos rastros? hahaha
Continuarei (:

Comentário geral:
Confesso que estou gostando das reações hoho
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MensagemAssunto: Re: Filler III - Olhos Abertos   Filler III - Olhos Abertos Icon_minitime

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