Missão rank D - Lenhadores ou Shinobis?

Rank da missão: D
Descrição: Missão simples: os lenhadores estão sobrecarregados de trabalho, ajude-os a cortar e transportar a lenha durante um tempo.
Recompensa: 300 ryous + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
Número de Ninjas: 2 a 4 ninjas
Pessoas Inscritas:

Ivy Tsumi (tsumi-chan)
Murakami Kiyoto (DarkSoldier)
Hyuuga Shinuyan (Rich)

A missão ainda está activa?

Normalmente daríamos a missão como falha. Contudo, como esta missão nao foi nem iniciada nao vejo mal em deixar ela livre para outros players. Então, se desejar, podes fazer esta missão tsumi.

eu queroo c:

Se quiseres esperar espera, mas se demorar um pouco podes começar, leva uma ou duas personagens secundárias contigo.

Posso criá-las ou tenho que usar algumas já criadas? Quais posso usar?

Da ultima vez ocorreu um problema e não fiz a missão e o outro membro sumiu, mas desta vez irei fazer =D

Então se possível eu inscrevo-me.

YEEEEEYYYY não voooooouu sozinhaaaaa. Posso pedir para seres tu a começar, como é a minha primeira missão e tals...

Hum... HEEEEY! Bom como estou a precisar de T.E e um dinheirinho extra não ia nada mal, posso ir também?

Podem começar já a missão, a ordem é:

DarkSoldier
Rich
Tsumi-chan

Mais um belo dia iniciava-se na maravilhosa cidade de Kumogakure. Kiyoto acordou com o barulho do despertador tocando no criado-mudo ao lado de sua cama, o jovem levou a mão até o botão em cima do aparelho e o desligou. Ki estava um pouco cansado, mas levantou-se rapidamente, esfregou os olhos e esticou o corpo. O rapaz colocou-se de pé com receio, querendo retornar para sua cama e dormir mais um pouco. Venceu a preguiça em poucos minutos, conseguiu arranjar força para ir se preparar para mais um dia de sua vida como Gennin de Kumo.
O ruivo tomou um belo quente, lembrou de depilar os pelos pelo corpo, deixando-o completamente liso, tratou de arrumar o cabelo com cuidado e se vestir como de costume, lembrando de pegar sua Katana que tinha sido recentemente afiada. Foi para a cozinha para tomar um café da manhã saudável como geralmente fazia. Cumprimentou seus avós, comeu o que tinha que comer e então se despediu para ir passear pela cidade, mas foi surpreendido quando abriu a porta, um shinobi estava ali parado, ele havia acabado de chegar e estava indo tocar a campainha quando Ki abriu a porta.

– Olá, Kiyoto-kun? – perguntou o rapaz.

– Sim, sou eu. – respondeu o ruivo.

– O Raikage-sama pediu para que lhe entregasse este pergaminho, é sobre uma missão para você. – falou o rapaz de cabelos loiros entregando um pergaminho que retirou de um dos bolsos de seu colete.

O rapaz mais nada disse, depois que entregou o pergaminho ele apenas se foi, o ruivo ficou segurando o pergaminho por alguns instantes, depois resolveu abri-lo, não havia muita coisa escrita, apenas coisas falando que ele deveria ir a Kirigakure, lá iria fazer uma missão para ajudar a vila. Tinha um bilhete para uma barca que sairia do porto sudeste do país do Trovão ao meio dia, o que era em quatro horas, o rapaz precisaria se apressar para poder chegar ao porto o mais rápido possível e não perder a barca.
O garoto estava ansioso, afinal era sua primeira missão, nem lembrou-se de voltar para dentro de casa e contar aos avós sobre o que iria fazer, e obviamente ele não voltaria naquele dia ainda, afinal teria que enfrentar uma longa travessia de barco até o país das ondas, onde iria até a vila principal do país e receberia a missão para cumprir, e até estar de volta já haveria se passado no mínimo dois dias.
Com sua enorme pressa o ruivo correu em direção a saída da cidade, foi o mais rápido que conseguia, rapidamente saltando pela montanha em direção ao sudeste do país. Ki estava impaciente, queria chegar logo para cumprir a missão, nem sabia o que iria fazer, mas independente faria o possível para que a sua primeira missão fosse executada com êxito. O jovem correu o mais rápido que pode, sua mente estava um pouco distraída, estava pensando de mais em como seria a missão, se haveria mais alguém para executa-la com ele, queria respostas para as perguntas básicas sobre o que se sabe de uma missão, mas como era uma missão fora de seu país natal compreendia as poucas informações, afinal sendo uma missão de Rank baixo devido ele ser um Gennin não deveria ter tantas coisas importantes que devesse saber antes de ir cumprir a missão. Demorou um pouco, cerca de três horas e meia para que o garoto finalmente chegasse ao porto, foi o mais rápido que pode, mas correr por muito tempo cansaria qualquer um, então teve que parar algumas vezes pelo caminho para poder descansar e retomar o ar, mas mesmo assim chegou a tempo de pegar o barco para o país das Ondas.

– Espero que não demoremos muito para chegar. – sussurrou Ki para si mesmo enquanto ia em direção as barcas.

Havia um pequeno balcão na entrada do porto, onde as pessoas compravam seus bilhetes para embarcar, logo ao lado uma pequena grade com um rapaz que estava conferindo os bilhetes e indicando para onde as pessoas deveriam ir. Ki entrou na fila e esperou sua vez, então quando chegou ele entregou o bilhete, o rapaz fez uma cara estranha como se tivesse algo errado, ele olhou o bilhete novamente.

– Tem certeza que é este bilhete que comprou? – perguntou o rapaz.

– Na verdade eu recebi da minha vila para ir cumprir uma missão, mas é este mesmo. Algum problema? – disse o jovem ruivo desconfiado.

– É que quase ninguém usa esta barca, é o meio mais rápido para chegar até o país das Ondas, mas também tem riscos, pois passa pelo centro do mar, onde existem muitos ladrões em pequenas ilhas, piratas e dizem até que monstros. – respondeu o rapaz com um olhar vazio e assombroso.

– Não tem problema, vai dar tudo certo. – falou o Kumonin sem tanto entusiasmo na voz.

O rapaz da grade destacou o bilhete e entregou a outra parte para Ki, ele apontou para um barco no final no píer. Era um barco aparentemente potente, o casco era totalmente preto, a cabine era pintada de vermelho, tinha uma enorme cabeça de javali empalhada presa na frente do barco, que visse aquilo acharia que era um barco de um ladrão não de transporte. O jovem ficou olhando indignado para o barco por um tempo, olhou para o pedaço do bilhete em sua mão, e nada tinha escrito sobre ser perigosa aquela travessia, quando voltou a olhar para o barco notou que ele já estava saindo do porto.

– É meu jovem, vai ter que arranjar outro método agora. – falou o rapaz da cerca quando percebeu que o barco estava indo embora.

– Não mesmo. – disse Kiyoto.

O ruivo rapidamente correu em direção ao final do píer, onde o barco macabro tinha acabado de sair, ao chegar à beira ele saltou em direção ao barco na tentativa, falha, de alcançar o barco. Ele iria cair com tudo no mar e provavelmente jamais alcançaria o barco, mas não o ruivo pensou rápido e ainda no ar juntou as mãos e formou o símbolo do bode e então começou a concentrar parte de seu chakra na sola dos pés, assim utilizando a técnica Mizu no Kinobori. Quando caiu sobre a água o rapaz ficou de pé e logo começou a correr, para a sorte dele o barco ainda não estava rápido o que lhe permitiu alcançar rapidamente o barco. Em um salto, após se aproximar, o jovem entrou no barco, rolou no chão e parou sentado próximo a cabine de controle. Lá dentro tinha um velho barbudo, de olhos negros, roupas velhas, botas de couro, chapéu de pano e dentes amarelados, ele era quem estava dirigindo o barco.

– Está no barco certo jovem? – perguntou o velho, ele havia olhado para trás para verificar o que tinha acontecido e viu que Ki estava sentado bem atrás dele.

– Você é a segunda pessoa que me pergunta isso hoje. – respondeu o jovem. – Mas sim, estou no barco certo.

O velho nada mais disse, voltou a olhar para frente e prestar atenção no mar. Ki levantou-se e sentou no banco que ia ao longo da lateral interna do barco, segurou-se em uma barra de ferro atrás dele e ficou a olhar o mar, ver o porto ir ficando para trás. Não havia muito o que fazer dentro do barco, então o que o jovem resolveu fazer foi ficar tentando pegar os peixes que pulavam da água com sua katana, não teve sucesso em nenhuma das tentativas, mas era o que tinha para fazer naquele momento.
A viajem continuou em um silencio profundo, Ki mergulhado em seus pensamentos sobre sua vida, o seu relacionamento com Kaori, o fato de não ter falado aos avós que iria em missão e não voltaria para o jantar, entre outras coisas mais dolorosas, mas foi interrompido bruscamente por gritos, barulhos de armas se chocando, e outras coisas.

– O que é isso? – perguntou o jovem.

– Apenas fique quieto, a nevoa aqui começa a ficar densa, então não dá para saber exatamente o que é. – respondeu o velho, quase sussurrando.

O motor do barco parou, Ki achou que estivessem atacando, mas percebeu que havia sido o velho que tinha desligado, o barco seguia sozinho e em silencio, esse devia ser o objetivo, passar sem ser notado, o ruivo ficou com a espada em mãos, preparado para qualquer coisa que estivesse por vir. Então a nevoa começou a se dissipar e deu para ver o que acontecia, dois barcos estavam um do lado do outro, vários homens brigando entre si, com espadas, kunais, alguns até usavam jutsus, de relance o rapaz viu bandanas como símbolo de Kumo e logo ficou de pé.

– Precisamos ajuda-los. – disse o jovem.

– Não se iluda garoto, olhe novamente, eles são fugitivos de sua vila, exilados. – respondeu o velho. – Agora sente-se, irei religar os motores, torça para que não nos vejam.

Ki queria se recusar a ficar parado e ver aquilo, mas quando reparou realmente percebeu que eram exilados de sua vila, as poucas bandanas tinham um risco no meio do símbolo indicando o exilio. Ki respirou fundo, guardou sua espada e sentou-se no banco, o velho tornou a ligar o motor e o barco continuou seguindo em destino ao país das Ondas. Se passara pelo menos mais uma hora desde que Ki tinha visto os exilados, estava entediado e com fome, mas foi no momento em que pensou em perguntar quanto tempo faltava para eles chegarem ele viu o porto, estava cheio, não só de barcos como pessoas, tinha uma espécie de feira ali, o que era ótimo assim ele poderia saciar sua fome. Eles atracaram no píer e o jovem logo desceu, nem lembrou-se de agradecer ao velho, estava com tanta fome que naquele momento a única coisa que importava era comida. O ruivo foi até a feira e comprou algumas frutas para comer, não tinha tempo suficiente para parar e comer um bom almoço, então decidiu comprar coisas que dessem para ele carregar em uma sacola e ir comendo no caminho.
Após fazer compras o jovem gennin seguiu seu caminho para a vila de Kirigakure, a qual tinha a localização no mapa que tinha no pergaminho que recebera em Kumo. E mais um bom tempo de caminhada se passou, Ki até tinha perdido a noção de quanto tempo se passara, até olhar para o céu e ver que o sol indicava cerca de quatro horas da tarde ou pouco menos, foi difícil reparar no sol, a nevoa que envolvia todo o caminho era bastante densa, mas tinham pontos em que ela era fina e permitia enxergar o céu tranquilamente.

– Finalmente estou aqui. – disse Ki com ânimo ao ver Kiri.

O jovem acelerou os passos para chegar até o portão, quando estava prestes a entrar na vila um dos guardas o parou, ele olhou para a bandana no braço direito do garoto e deu um sorriso.

– Finalmente você chegou, você é o gennin que vai ajudar a efetuar uma missão pela vila certo? – perguntou o guarda.

– Sim, sou eu mesmo. – respondeu Ki.

– Certo aqui está a missão. – disse o homem entregando um pergaminho para o garoto. – Agora é só esperar um pouco, mandarei que convoquem a ninja da vila que vai fazer parte da missão com você, e também tem um membro de Konoha para chegar, então se quiser sentar-se e descansar fique à vontade.

O jovem ruivo sentou-se no chão logo na entrada da vila, pegou o pergaminho e o abriu para verificar qual seria a missão, então percebeu que era algo extremamente básico, eles teriam apenas que fazerem o trabalho de lenhadores por um tempo, para que os homens descansassem um pouco, estava com um pouco de raiva por ter viajado tanto até ali para aquilo, mas estava provando o seu valor como gennin, e também ele estava precisando juntar um dinheiro então não fazia tão mal assim viajar de longe para cumprir uma missão. Kiyoto ficou sentado lá, encostou a cabeça na parede onde estava apoiado e começou a tirar um cochilo enquanto esperava os seus companheiros de missão.

- É aquele ali encostado... - dizia o guarda apontando para um ruivo

- Arigato.

Finalmente tinha chegado a Kiri, depois de uma viagem de 2 dias num barco estranhamente veloz, eu estava em frente ao portão de Kirigakure. Avancei para o jovem e, ligeiramente, dei-lhe uns toques no ombro. Ele foi abrindo os olhos, bocejando de seguida:

- Boa dia, o meu nome é Hyuuga Shinuyan e sou o teu companheiro de equipa....penso.

O rapaz processou lentamente toda aquela informação devido ao sono que anteriormente sentira:

- Sim, você é o rapaz de Konoha. Sou Murakami Kiyoto de Kumo. A nossa missão é substituir uns lenhadores e cortar a lenha por eles...

Fiquei a olhar estupidamente para ele:

- A-a....A nossa missão é-é cortar lenha?

Ele acenou com a cabeça:

- Eu fiz uma viagem de 2 dias de Konoha a Kiri apenas para cortar lenha?

- Pois, eu também fiz uma viagem, mas mais curta de Kumo a Kiri.

- Bom, quanto mais rápido começarmos a missão, mais cedo vamos embora.

- Hai, concordo. Penso que estão à nossa espera na floresta.

Concentrámos uma porção de chakra e utilizámos a combinação de shunshins pelos telhados da húmida vila da água:

- Penso que nos falta um elemento, mas ele deve ir ter connosco à floresta - disse o ruivo

Continuámos pelos telhados, saltando entre cada um com agilidade e elegância:

- A floresta fica ali há frente. - apontava o ruivo

Logo na frente desta já se notava um pequeno grupo de homens esperando por nós. Com um último salto, descemos do telhado e seguimos o resto do caminho a correr para o grupo.

//

Ao chegar lá somos recebidos por um homem comum de barbas e cabelo ruivo e um machado:

- Bom dia, o meu nome é Kyoro. Vocês são os shinobis que vão ajudar-nos?

- Somos sim Kyoro-kun. Estamos prontos para começar a trabalhar. - disse-lhe

O homem sorriu e fez sinal aos seus colegas que rapidamente entregaram-nos um machado:

- O objetivo é cortarem 25 'blocos' de madeira em 2, dando um total de 50 metades. Boa sorte!

Dito isto o homem e os seus companheiros vão-se embora, deixando-me a mim e ao ruivo com os machados e duas pilhas de madeira:

- Vamos lá! - dizia o rapaz de Kumo

Os dois shinobis já estavam na floresta com os lenhadores para cumprir sua missão. As árvores do local eram altar e com a folhagem pesada, o que dava um ar sombrio a floresta. O Kumonin observava o local, estava um pouco fascinado. Shin já colocava as mãos à obra, pegando um machado e partindo para o trabalho. Kiyo logo foi atrás, pegou o outro machado e foi para perto dos pedaços de madeira para parti-las. Tinham dois bases de troncos de árvores que foram cortadas, estavam próximos aos jovens. Seriam esses pedaços de tronco que usariam para apoiar a madeira que precisava ser cortada.

O ruivo posicionou um dos pedaços em cima do tronco cortado, agarrou firme no cabo do machado e tentou ergue-lo. O instrumento era pesado e um pouco grande para o garoto levantasse. Ele teve serias dificuldades em conseguir levantar o machado. No início o objeto maus saíra do chão. Droga, eu ainda estou fraco. Pensou o kumonin ainda tentando levantar o machado. O jovem olhou para seu companheiro ao lado, ele tinha uma certa dificuldade também de erguer a ferramenta, mas conseguia, parecia exigir bastante da musculatura do Hyuuga, mas ele mostrava empenho. Cortou dois blocos e parou para olhar para o ruivo.

– Vai ficar me olhando ou também vai cortar? – perguntou o jovem de cabelos castanhos.

Kiyo nada disse apenas virou-se para frente para tentar novamente erguer a ferramenta. As mãos do rapaz se apertaram no cabo do machado, uma mais perto da lamina e a outra mais na base do cabo. Ki forçou os músculos do braço ao máximo para erguer o objeto. O esforço era visível a qualquer um, mas teve resultado. O rapaz ergueu o machado acima da cabeça. Suas mãos pesavam, sentia que iria derrubar o machado a qualquer momento, mas não desistiu, exigiu o máximo dos músculos do braço. Com um pouco mais de esforço o ruivo lançou o machado para frente, a lamina desceu rapidamente até atingir o pedaço de madeira. A madeira foi partida em dois facilmente, a lamina estava muito bem afiada o que dava uma vantagem para o garoto. Ele apenas precisaria erguer o machado e depois solta-lo em direção a madeira.

O esforço talvez pudesse ter sido diminuído pois não necessitaria acertar o bloco com força, mas não quer dizer que seria mais fácil para o garoto. Um jovem que tem costumes de treinar técnicas a longa distância ou com espadas não tem muita força em seus braços. Kiyo esforçou-se para continuar a cortar os blocos. Sempre forçando os braços o máximo possível. Seus braços doíam bastante, mas ele não se permitiu parar. Suor escorria por sua testa e com uma das mãos o ruivo limpava. Cortou um bloco atrás do outro, já tinham sido cortados oito por ele quando um dos lenhadores gritou:

– Pessoal vamos fazer uma pequena pausa.

Kiyo suspirou de alivio, sentiu o corpo relaxar quando a notícia ruim chegou.

– Os novatos continuaram já que chegaram agora.

Aquelas palavras acabavam de cortar o alivio de Kiyo. Até mesmo o Hyuuga tinha relaxado quando ouviu a notícia, mas também ficou chateado ao saber que teria que continuar. Shin já havia quase acabado sua parte, o suor escorria pela testa. Ele havia se esforçado bastante também. Notava-se o cansaço.

– São 25 blocos, um de nós terá que ficar com um a mais. – comentou o gennin de Konoha.

– Sim. Se quiser posso ficar com ele. – propôs o ruivo de Kumo.

– Você é quem sabe. – disse o Hyuuga.

Kiyo queria impressionar, mas o garoto de Konoha havia percebido o cansaço do jovem, mas não quis questionar. Ambos voltaram a cortar os blocos de madeira. O ruivo estava cansado e dolorido, mas não desistia, seus braços imploravam para que ele largasse aquele machado, mas ele insistia em continuar. A força de ambos ia diminuindo a cada machadada, mas ambos estavam decididos a só parar quando a tarefa estivesse concluída. Demorou mais um tempo que tudo estivesse terminado, para que ambos tivessem acabado com sua parte.

Sentados nos troncos onde colocavam a madeira para cortar, ambos descansavam. Os braços de Kiyo latejavam, seus dedos doíam e ele sentia fome. O Hyuuga tentou animar o clima, contou algumas piadas, mas nem mesmo ele riu do que dissera. Eles só estavam esperando que os lenhadores retornassem para que pudessem ir embora. Não custou muito para os lenhadores voltarem, mas com eles trouxeram mais uma notícia não muito agradável para os rapazes.

– Bem garotos, tenho algo para vocês. – disse Kyoro. – Temos mais vinte blocos de madeira para vocês. Algum problema?

Os gennins se olharam, pensando no que responderiam. O olhar de ambos dizia a mesma coisa: “Serio?” Mas ambos suspiraram e entraram em um acordo com o olhar.

– Tudo bem. Sem problemas. – falou Kiyo tentando parecer convincente.

A lâmina afiada do machado desceu com grande peso, cortando o ar antes de acertar no bloco de madeira pousado. Ele estalou assim que a pressão criada encontrou-o. Dividiu-se ao meio quando toda aquela força entrou em choque com a sua resistência. O suor escorria-me pela cara descontroladamente. Juntava-se aquela húmidade toda o calor que emanava dos nossos corpos pelo esforço físico exigido para cortar mais aqueles blocos todos de madeira. Olhei de relance para o ruivo, parecia estar a fazer um esforço acima aquele que o seu corpo aguentava. Via os braços vermelhos, contrastando com o restante tom de pele. A única parte corporal que quase que equalizava aquele avermelhado era a sua cara, arfando a cada movimento com o pesado machado. Abanei a cabeça e concentrei-me no trabalho. Quanto menos tempo eu demorasse neste trabalho chato, mais rápido eu entrava num barco e ia para casa. Agarrei mais uma vez no cabo suado e apertei-o com força, levantando os dedos em onda, preparando-me para atirá-lo para trás e finalmente cortar a madeira. Inspirei fundo e levantei os pesados braços. Os ombros começaram logo a queixar-se, antes mesmo dos pulsos e do restante braço. Cerrei os dedos ao atirar o machado para cima. Com um expirar misturado com um aliviar de "frustação", cortei mais um pedaço de madeira, juntando as duas metades ao monte que se formava á minha esquerda. Já lá iam dez blocos cortados, mas o ruivo cortara quinze, faltando-lhe uns meros cinco pedaços de madeira. Kiyo tentava cortar os blocos rapidamente para o 'sofrimento' acabar mais depressa, mas perdia em força. Nestes últimos blocos ele já não conseguia cortar os blocos com um só golpe, sendo necessário, pelo menos, dois. Mesmo assim ele tentava fazer um enorme esforço para cortar os restantes blocos. Eu adotava outra estratégia. Cortava cada bloco com um só golpe, mas lentamente e com precisão. Inspirei fundo e levantei o machado. Expirei e lancei a lâmina á madeira. Esta quebrou-se inicialmente, mas partiu-se em dois num ápice.

"Mais um..."

Faltavam agora três blocos e a Kiyo um. O ruivo lançou o machado á madeira com a restante força que tinha e o bloco parte-se em dois. Kiyo sorri ao ver o seu esforço ser recompensado com aquele golpe e senta-se na relva, esperando eu acabar. Ele estava todo suado, grande parte devido á humidade do local, e o seu cabelo pingava. Eu estava igual, mas ainda estava a trabalhar. Comecei a arfar ainda mais cada vez que mexia o machado. Levantei-o uma penúltima vez e atirei-o ao bloco. O machado atingiu a madeira, mas esta não se partiu em dois. Finalmente o meu corpo cedia ao esforço. Comecei a ficar com a garganta seca ao levantar novamente o machado. Cortei a restante madeira e atirei as duas metades para o monte. Finalmente iria cortar o último e ir embora daquele sítio molhado e abafado naquela altura do ano. Posicionei o bloco no centro da mesa de trabalho improvisado e agarrei bem na madeira. Inspirei fundo, alargando o diafragma ao máximo, levantei o machado acima da cabeça. Concentrei-me naquele pedaço de madeira. Desci os braços e expirei, enquanto a lâmina rachava a madeira em dois e espetava-se na mesa de trabalho. A minha respiração estava descontrolada. Nesse momento chega Kyoro com duas garrafas de água:

- Tomem rapazes, vocês fizeram um excelente trabalho! O nosso kage e os vossos serão informados do vosso desempenho e que devem receber algum tipo de recompensa. Obrigado.

Ele atirou as garrafas a cada um. Abri-a rapidamente e não tardou até eu beber todo o seu conteúdo. Dois lenhadores vieram recolher o meu monte de madeira e o de Kiyo, agradecendo o nosso esforço antes de irem embora. Aproximei-me de Kiyo e estiquei-lhe a mão:

- Foi bom trabalhar contigo Kiyo de Kumo.

Ele deu-me a mão e cumprimentámo-nos:

- Vou agora apanhar o meu expresso para Konoha. Espero que faças boa viagem para Kumo e que um dia apareças em Konoha para umas missões.

Ele agradeceu e despedimo-nos uma última vez. Avancei para o porto e entrei no barco já á minha espera com destino a Konoha.

FIM

Bumpito!

Reservito

Assunto: Re: Missão rank D - Lenhadores ou Shinobis? Qui 2 Jan 2014 - 21:00

Zé
HN
Ninjutsu: 4,5
Taijutsu: 1,5
Kenjutsu: 3,25 + 1 = 4,25
Genjutsu: 1
Selos: 3,5 + 0,25 = 3,75
Trabalho de Equipa: 1

HC
Força: 2,75 + 1,5 = 4,25
Agilidade: 3,75 + 0,25 = 4
Controlo de Chakra: 2,5 + 0,25 = 2,75
Raciocínio: 3,5 + 0,25 = 3,75
Constituição: 3 + 1 = 4

4,5/7

30,25 + 4,5 = 34,75

Rich
HN
Ninjutsu: 13
Taijutsu: 11
Kenjutsu: 6,25 + 1 = 7,25
Genjutsu: 2,5
Selos: 7,5
Trabalho em Equipa: 3,75

HC
Força: 5,5 + 1,5 = 7
Agilidade: 11 + 0,25 = 11,25
Controlo de Chakra: 16,25
Raciocínio: 4,25 + 0,5 = 4,75
Constituição: 7,5 + 1 = 8,5

4,25/7

88,5 + 4,25 = 92,75

Nao tenho muito a comentar, só tenho alguns detalhes:
1º - O Soldier é muito parcial, toma cuidado cara, a missão não é de um só

2º - O Soldier repete muito as palavras xDsaca só:

Citação :: O ruivo rapidamente correu em direção ao final do píer, onde o barco macabro tinha acabado de sair, ao chegar à beira ele saltou em direção ao barco na tentativa, falha, de alcançar o barco. Ele iria cair com tudo no mar e provavelmente jamais alcançaria o barco, mas não o ruivo pensou rápido e ainda no ar juntou as mãos e formou o símbolo do bode e então começou a concentrar parte de seu chakra na sola dos pés, assim utilizando a técnica Mizu no Kinobori. Quando caiu sobre a água o rapaz ficou de pé e logo começou a correr, para a sorte dele o barco ainda não estava rápido o que lhe permitiu alcançar rapidamente o barco. Em um salto, após se aproximar, o jovem entrou no barco, rolou no chão e parou sentado próximo a cabine de controle. Lá dentro tinha um velho barbudo, de olhos negros, roupas velhas, botas de couro, chapéu de pano e dentes amarelados, ele era quem estava dirigindo o barco.

– Está no barco certo jovem? – perguntou o velho, ele havia olhado para trás para verificar o que tinha acontecido e viu que Ki estava sentado bem atrás dele.

3º - Vocês dois poderiam ser mais criativos. Descrever como foi difícil cortar madeira em 4 posts é muito monótono! xDpoderiam imitar um treino, ou usar jutsus, ou até mesmo usar katanas para fingir estar em uma batalha!

4º - Vocês deveriam ter incluído a Tsumi. Apesar dela não ter escrito, por norma (e ética) deveriam tê-la posto no meio.

A missão foi concluída, mas eu vos penalizarei por culpa do 4º ponto, então terão 25% abatidos na recompensa.

~~Recompensa: 450 ryos + 1 ponto de cumprimento + 1 scroll de novo jutsu (Nao atualizado.)~~

Atualizado

» [Missão de Rank D] Lenhadores ou shinobis?
» Missão rank D - Lenhadores ou Shinobis?
» Missão Privada Rank C - Missão NISO - Recuperar Bens
» Missão de Rank D - [Missão editada por engano]
» Missão rank D - Caça ao carteiro [Missão privada]

Missão rank D - Lenhadores ou Shinobis?

Tópicos semelhantes