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Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  EJWNGUN
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Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem

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Dorou

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MensagemAssunto: Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem    Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  Icon_minitimeSex 11 Out 2013 - 0:40

Prelúdios II
Réquiem

Anteriormente escreveu:
- Então, jovem rapaz. - O homem disse ao terminar o discurso. - Preciso que faça algo para mim, algo difícil. Quero que viaje com Amaya ao pais do ferro e investigue uma vila que foi completamente destruída a dois dias atrás.
- Entendo senhor. - Azura levantou-se. - E quem são nossos inimigos?

- Inimigos? - Ele desenhou um sorriso em seu moustache. - Apenas um, e pelo visto, isso será mais uma caçada do que uma batalha! E Fique atento, pois nesta caçada as presas serão vocês…
O sol ameaçava nascer outra vez, mas o frio implacável insistia em tomar-lhe o corpo. Amaya tremelicava enquanto coberta por várias camadas de roupas, observando o horizonte, lutando para se manter acordada.
- Hora de trocar. - Azura surgiu subindo o elevado de terra e carregando consigo qualquer coisa negra nas mãos.
Ele sentou-se no chão gramado e polvilhado por minúsculos pontos brancos e abriu a garrafa térmica que trazia em mãos. Um filete de fumaça ergueu-se de dentro e o cheiro daquele chá quente invadiu o ar em, provavelmente, quilômetros.
- Beba.- Ele passou a garrafa para ela. - E vá dormir um pouco, você tem ainda 4 horas antes de partirmos. - E completou enquanto olhava para os olhos da kunoichi.
Amaya tomou a garrafa de bom grado e levou aos lábios o líquido revigorante. Era quente e estranhamente reconfortante, ela fez uma careta de alivio e ruborizou quando sentiu seu corpo ser preenchido por aquele raro calor.
- Obrigada. - Ela devolveu a garrafa ao ruivo e agasalhou-se melhor.
Sim, estava ignorando o fato dele ter mandado-a dormir, mas sabia bem que não conseguiria descansar depois de ter tomado o chá. Observou o ar em volta de si e, maravilhada, sentiu os flocos de neve que caiam constantemente tocarem-lhe a face. O ar estava tão frio que tornava-se azulado, a névoa matinal dissipava-se com o aparecer dos primeiros raios de sol e os pinheiros altos que perfuravam o céu deixavam de ser aqueles gigantes negros que foram outrora, na escuridão. Amaya se viu forçada a admitir que a viajem junto do seu amigo meio-morto estava sendo de algum modo agradável, já que ele pouco falava, pouco reclamava, não atrapalhava seu raciocínio e era um ótimo ouvinte. Se sentia mais amiga dele agora, apesar de saber que ele estava disposto a estripá-la sem pensar duas vezes caso seu mestre exigisse.
Ali nos confins do pais do ferro, a paz era tal que os dois sequer preocupavam-se em apagar os rastros, o pais era um local hostil a shinobis e tinha um clima bem pouco atrativo a viajantes…
- Eu acho que vou deitar um pouco, meu turno de vigília foi bem duro, então nos vemos depois. - Ela mentiu, não iria dormir de fato, mas queria ficar só e remoer seus pensamentos sem que houvesse alguém próximo de si. Bom, talvez dormisse, ela nunca foi do tipo que nega um cochilo.
- Vá. - Ele respondeu secamente.
Azura não importava-se minimamente com luxo, alimentação ou horários. Ele apenas objetivava cumprir sua missão, viver um dia após o outro… Os flocos ao seu redor dançavam em sua viajem rumo ao chão e lentamente todo o solo daquela floresta de pinhais cobria-se com o manto branco da neve.
A viajem havia prolongado-se por três dias desde a saída de kiri rumo ao pais do Ferro e Azura não tinha pressa alguma de chegar, ele sabia que encontraria apenas uma vila destruída por qualquer coisa sobrenatural. O rapaz reparou num floco em especial que caia em sua frente e tirou as lutas para pegá-lo entre as mãos frias. O floco, como muitos outros, pousou sobre si e lentamente desfez-se em água enquanto os olhos escondidos pela máscara observavam a tudo em sua inexpressão constante, mas desta vez com uma leve conotação de interesse.
- Interessante… - Ele ajustou a máscara na face e agasalhou-se antes de por as luvas novamente.

-x-
A manhã despediu-se com a dissipação da névoa fria e com a diminuição da quantidade de flocos de neve que dançavam até o solo, o sol subiu no céu e o frio - mesmo que muito pouco - diminuiu. Amaya saiu de seu saco de dormir ainda tonta, levantou-se com dificuldade e bocejou preguiçosa. A minúscula fogueira ao seu lado agora nada mais fazia se não produzir uma triste fumaça e uma brasa pobre no meio dos galhos enegrecidos. Ela caminhou até o lado de um Azura imóvel.Uma cobertura de neve cobria seus ombros e seus cabelos vermelhos, mas ele continuava estático como pedra.
- E ai, como foi seu turno? - Ela coçou os olhos. Suas várias camadas de roupas estavam amarrotadas e salpicadas de neve, mas seu corpo ainda estava quente do sono anterior.
- Não teve nada de especial. - Ele falou sob a máscara. - A não ser pelo nosso perseguidor.
- HÃ!?
- Sim, ele está a três minutos daqui e se aproximando. - Azura levantou-se e passou a mão pelos ombros para retirar o excesso de neve. - Aconselho você a preparar-se para uma eventual batalha.
- Ora seu… - Ela se aproximou bufando de raiva e deu um tapa no peito do rapaz.
Azura a olhou sereno e sequer moveu-se com o golpe.
Os dois recolheram suas coisas o mais rápido possível, Amaya jogou neve sobre a fogueira em chutes apressados e em segundos os dois já corriam por entre os pinheiros procurando um abrigo ou um local para fugir. Assim, eles não esperavam serem seguidos, certamente dirigiam-se a uma missão de investigação, mas nunca foram alertados de qualquer força hostil que não estivesse nos arredores do objetivo… Foram mortalmente descuidados, e isto poderia custar caro.
- Não sinto mais de uma fonte de chakra, mas outros podem estar lá também. - Azura comentou. - E… Sinto-me estranho.
- Cala a boca! Estou com raiva de você. - Amaya assumiu uma expressão fechada como uma criança mimada. - E você sequer deveria sentir algo, ponha-se no seu lugar! - Ela concluiu irritada.
- Sim. - O ruivo calou-se. Ele refletiu sobre as palavras ditas… Ela estava certa, afinal, ele foi feito para não sentir… Será que estava começando a tornar-se defeituoso? Aquilo o deixou desconfortável.
- Mas por acaso… Como você se sente? - “não acredito que perguntei isso a um defunto…” A kunoichi criticou-se.
- Pode ser apenas teorias infundadas, esqueça. - Ele disfarçou atrás de seu semblante indiferente.
Passaram por uma árvore particularmente antiga, Amaya percebeu isto por ver que o tronco era mais grosso que as outras, percebeu também a marca de cinco garras profundas no casco… Não existem animais com cinco garras naquela região. A neve que caia diminuiu de intensidade, ela continuava dançando do céu até o solo, mas em menor quantidade agora.
- Cala a boca! - A loira exclamou. - Quer dizer, diga!
Azura hesitou como quem pondera cada palavra.
- Sinto… Que morrerei em breve…
Amaya olhou-o silenciosa. Ela não era do tipo de comover-se ou sentir-se simpatizante de alguém… Mas sentiu pena do rapaz, imaginou como seria desesperador sentir a própria morte sem sequer ter motivo algum para ligar-se a vida. Sem passado, sem sentimentos, sem amor… Ela apertou a mão sobre o medalhão em volta do pescoço e decidiu não falar nada em respeito.
O perseguidor insistia em manter-se no encalço dos dois, era mais uma massa disforme de chakra que um shinobi, para falar a verdade, mas ainda assim assustava a kunoichi por ser uma massa disforme imensa! Ele seguia-os a uma distancia fixa, quase como se não conseguisse ir mais rápido que aquilo, quando de uma hora para outra sumiu, apagou-se, seu chakra desapareceu como se morresse de repente…
- Você sentiu? - Amaya perguntou assustada.
- Sim… Reze para que seja apenas uma coincidência… Caso contrário estaremos em sérios perigos…
-x-
Ao fim da manhã o sol já estava alto no céu e os dois shinobis chegavam ao seu objetivo arfantes e visivelmente cansados. O local era um vilarejo no interior do país, um conjunto de casebres à margem de um rio cujas residências enegrecidas pelo fogo enfeitavam macabramente a paisagem.
- Chegamos. - Azura anunciou o óbvio.
- Sim… - Amaya caminhou entre as casas carbonizadas, ela parou próximo a uma em especial e passou a mão na parede destruída. - Está do mesmo jeito como deixei… - Ela falou com a voz embargada.
- Você fez isso? - O chuunin perguntou enquanto caminhava entre as outras residências. Ele não estava particularmente interessado naquele lugar, mas a sensação de morte crescia em si.
- Eu não fiz isto… eu simplesmente fugi… Eu poderia ter ficado e defendido as pessoas daqui, mas deixei as pessoas que amo para trás… Eu as traí. - Ela afundava na própria mágoa enquanto ajoelhava-se deprimentemente.
- Você está sendo fraca. - O rapaz disse enquanto caminhava próximo dela.
- Fraca? Você está surdo? Eu AMAVA aquelas pessoas! Eu vivi dois anos com elas e fui tão bem tratada quanto fui pela minha mãe! Você não entende?! - Ela virou-se revoltada, levantou com lágrimas nos olhos e deparou-se com uma máscara sobre olhos vazios.
- Não. - Ele estava trás dela, de pé, com as mãos nos bolsos, sereno.
- P-Perdão… - Ela cobriu a face com as mãos e ajoelhou-se. - Perdão a todos…
E tudo aconteceu muito rápido a partir dali. Uma das casa explodiu em milhares de pedaços negros e, de onde havia apenas uma pilha de escombros, uma criatura humanoide surgiu. Era imenso, cinzento e incrívelmente musculado, ela gritava uma declaração de guerra ininteligível enquanto avançava como um gorila rumo aos dois com olhos azuis flamejantes, uma velocidade inumana e um malicioso desejo de sangue.

Azura sentiu aquela sensação de morte tornar-se aguda em sua mente, a morte estava perto.
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Brian$

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MensagemAssunto: Re: Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem    Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  Icon_minitimeSex 11 Out 2013 - 1:26

Fora o fato de ser um filler muito bom, acho realmente hilário um morto que sente que vai morrer, de novo Razz

Não li seus fillers anteriores, mas fiquei curioso para ver o que é essa criatura humanoide gigantesca.

Continua mano ^^
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Dorou

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MensagemAssunto: Re: Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem    Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  Icon_minitimeSex 11 Out 2013 - 2:00

Que bom que gostaste xd E agora que disseste, é mesmo uma ironia um morto sentir a própria morte xd Acho que é porque ele já conhece ela e tal xd

Obrigado por comentares xd
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem    Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  Icon_minitimeSáb 12 Out 2013 - 19:52

De tudo isto, só não me lembro quem é que é a Ayame... Não estou mesmo a ver, namorada de um defunto? A agente funerária? Hm..

Bem "escrevido" e a história está interessante, mas a missão dos dois seria caçar o humanóide? Acho algo estranho, a não ser que o humanóide seja especial. Espero pela continuação ^^
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Dorou

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MensagemAssunto: Re: Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem    Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  Icon_minitimeSáb 12 Out 2013 - 20:00

A Amaya é quem apareceu no filler passado xd Ela ainda tá meio obscura na história, mas pr hora basta saber que é uma shinobi a serviço do Amagi xd


Obrigado por ler xd
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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem    Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  Icon_minitimeQua 16 Out 2013 - 0:29

Uma grande besta humanoide aparece na trama, deve ser algo bem forte para alguém sem sentimentos sentir que sua morte está a chegar. Agora quero ler o próximo para saber como o casal vai conseguir escapar dela.

Força na historia irmão Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  906945
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Dorou

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MensagemAssunto: Re: Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem    Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  Icon_minitimeQua 16 Out 2013 - 1:24

Eu postarei o outro em breve, então espero que goste x)

Obrigado pela leitura xd
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MensagemAssunto: Re: Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem    Filler 24 - Prelúdios II - Réquiem  Icon_minitime

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