Missão rank C - Proteção da fronteira

Título da missão: Proteção da fronteira
Descrição: Os ataques constantes às bases das fronteiras do País do Fogo têm perturbado seriamente o Daymo. Com receio que estes ataques possam significar uma invasão de larga escala, ele obrigou o Hokage a reunir uma pequena equipa para cessar com estes avanços antes que se tornem demasiado perigosos. Os ataques têm sido registados na interseção entre as fronteiras do Pais do Fogo, do Arroz e das Fontes Termais. Resolvam o assunto e previnam uma guerra de maior escala.
Recompensa: 600 ryos + 1 Scroll de Novo Jutsu + 1 ponto de cumprimento
Número de Ninjas: Dois a quatro ninjas.
Pessoas inscritas: Uchiha Takashi (JFrias10)

Inscrevo-me

Inscrito, já sabes como é que funciona, o «go» já vai ser dado

Não me parece fácil a missão x)
Leva uma personagem secundária contigo, GO.

Estava sobre uma ponte de madeira próxima do lago, que ficava no distrito Uchiha. Misuko e Kaori estavam a descansar em casa, após um treino leve que tínhamos realizado após a nossa volta.
Relaxava naquela zona, que era preferida por várias famílias, tanto do distrito como da Vila para repousar, fazer piqueniques ou outras coisas que não vinham ali ao caso.
Deitado sobre a relva, com os braços cruzados, tinha adormecido sob a brisa naquele dia de céu limpo e com algum calor. Era bom ter tranquilidade durante algum tempo, sem treinos, sem missões.´

Senti um ligeiro pontapé na zona lateral do meu corpo, que fora suficiente para acordar-me. Ainda confuso, sentei-me sobre a grama, olhando para o lado em que fora atingido. Uma mulher que estava contra o sol, estava junto a mim com um conjunto de papéis na mão.
Não demorou muito tempo a que a minha visão voltasse ao normal, e o meu cérebro decifrasse a pessoa que estava ali a minha frente. Misuko estava expectante, enquanto colocava aquele conjunto de papéis na minha mão.

Peguei neles, e folhando folha a folha, fui entendendo o motivo pelo qual fora acordado. Ataques de insurgentes na fronteira do país do fogo estavam a surgir e faziam com que o Daymo solicitasse apoio militar para acabar com eles de efeito imediato.
- Kaori não vai, Sensei?- Abordei-a. Ela continuava a olhar expectante para mim, enquanto esperava as perguntas.
- Não. O Hokage elegeu várias equipas, grupos pequenos que vão para várias zonas da fronteira, e ele pensou que o Sharingan podia ser útil para para descobrir qualquer insurgente nessa área.- Disse ela, de braços cruzados.

Levantei-me do solo, passando a mão pelas roupas a fim de tirar alguma da terra que estava nela. Enquanto fazia esse processo, falei:
- Eu vi nos papéis que isto é com efeito imediato. Espere-me no portão, que daqui a 15 minutos estarei pronto. Vou buscar umas coisas a casa, e partiremos para essa zona fronteiriça.- Disse-lhe, enquanto tratava de me limpar. Ao parar, e olhar na face dela notei que a sua expressão séria não mudava.
- Muito bem, não se demore, Takashi.- Disse ela, pegando novamente nos papéis das minhas mãos e desaparecendo a minha frente. Não estava de todo satisfeito ter que sair do meu sono de beleza, mas não podia fazer muito.

Quinze minutos, depois daquela conversa, estava já no portão mais a sempre pontual Jounin. Ela olhara algo diferente em mim, mas não quisera comentar aquilo no portão. A saída para a zona florestal em que fôramos indicados era ainda um pouco longe, uns 45 minutos de viagem na velocidade máxima.
Durante esse tempo, a Sensei não conseguiu resistir a perguntar porque diabos eu tinha modificado a maneira como transportava as minhas armas. Sorrindo, apenas respondi:
- Essas Katanas, as quais as bainhas fazem um X nas minhas costas têm uma função especial na sua base. E as adagas estão num formato mais horizontal, para conseguir sacar mais rapidamente, afinal é mais fácil saca-las rápido do que uma Katana. – Respondi.

Embora a curiosidade da Sensei não tivesse sido de todo, saciada a chegada ao local que nos tinha sido imposto estava bastante perto. Saltando sobre árvores, chegamos próximo da fronteira.
Paramos perto de uma clareira, aberta sem muitas árvores em volta. A base ficava ali perto, e teríamos que saber com quem lá estava os acontecimentos que ali vinham a ocorrer. Misuko, andou após isso pela floresta, chegando perto do edifício com quatro andares feito de madeira.

Porém, não sentíamos pessoas ali perto, algo anormal para uma base que estava com pessoas a proteger a base. O ambiente encontrava-se tenso, ainda que não tivesse um motivo real, apenas pairava o sentimento de que estávamos a ser observados.
A mulher assumiu o controlo da situação, e andou até a porta da base. A porta, feira de uma madeira envelhecida e que cheirava a mofo, estava semiaberta. Misuko respirou fundo, enquanto eu apenas olhava para os lados procurando amigos ou potenciais inimigos. Nem me tinha apercebido que ela tinha entrado no edifício, até que ela voltou e tocou-me no ombro.

Ao virar-me, vi-lhe o rosto sério e os olhos verdes, normalmente brilhantes, exibiam-se sem qualquer luz. Colocou-se ao meu lado, e sem gesticular mais nada, apenas emitiu a declaração:
- Estão todos mortos, foram praticamente retalhados. Uma chacina.

Engoli em seco. Sabia que não eram ninjas comuns que encontravam-se nas bases de defesa, normalmente eram Chunnins em grupos de duas ou três pessoas. O som da brisa por entre as árvores pareceu intensificar-se, como se fosse algo proposital.
Umas duas dezenas de Kunais, surgiram de entre as árvores. Num rápido movimento, saquei a katana do lado direito e com a ajuda do Sharingan conseguia desviar-me ou defender-me delas, enquanto a Sensei tinha conseguido saltar para uma árvore.

Um vulto preto vinha agora na minha direção, e apenas graças ao Sharingan tinha conseguido colocar a lâmina a frente, levando ela com o embate de duas adagas. Um homem coberto de uma vestimenta negra, agora pressionava as suas lâminas contra mim.
Misuko estava no galho e tinha sido surpreendida pelo ataque surpresa, tentava agora de Kunai em punho, saltar ao solo afim de ajudar-me. Porém, uma bala de água atingiu-a levando-a para longe dali enquanto outro vulto a seguia.

Parecia que a batalha era um para um, e eles não queriam interferências um do outro. Peguei com a mão esquerda rapidamente a outra Katana, e manejei-a contra ele que foi obrigado a esquivar-se para trás.
- Um Sharingan. Vai ser interessante matar um membro do Clã Uchiha.- Dizia ele sobre o véu negro que lhe tapava a cara e fazia apenas uma pequena fresta que lhe exibia os olhos negros.- Aposto que não consegues manejar duas armas tão bem assim.
E ele avançou de novo, desta vez vinha mais agressivo. Os embates foram constantes, entre defesas e contra-ataques. Até que ele, com a sua adaga direita transferiu um corte certeiro no meu ombro esquerdo.

Ardia, apesar do corte não ter sido muito profundo. Tinha que ignorar aquele facto durante a luta e lancei as minhas Katanas para o alto, para surpresa do inimigo a minha frente. Saquei cerca de oito Shurikens, cada quatro numa das mãos e lancei-as.

O homem sorria, pensando talvez que aquela velocidade seria fácil para ele desviar aquelas estrelas pontiagudas. O que ele não vira, foi que eu começara a fazer os selos com as mãos, e preparava-me para o surpreender.
- Fuuton: Reppūshō!

Enchi o peito de ar, e umas fortes ranjadas de vento saíram da minha boca fazendo com que as estrelas ninjas ganhassem o dobro da velocidade a que iam. Várias rasparam a alta velocidade no homem, tendo uma delas conseguido ficar enfiada no seu ombro.
- Como é que…- Dizia ele, agonizado de feridas pelos braços e pelo tronco. A roupa outrora impecável, mas com restos de sangue, encontrava-se agora mais ensanguentada e rasgada.

Recuperei as Katanas que voltaram ao chão, e peguei em ambas as bases e uni-as formando a Katana Dupla. A espada que tinha tuas lâminas japonesas, e funcionava similarmente a um bastão, e corri velozmente contra ele e começamos denovo a trocar vários golpes e conseguia defender-me ainda mais depressa apenas com uma mão com a Katana Dupla.
Enquanto estávamos novamente a medir forças, apesar de ser eu a ganhar devido aos desagradáveis ferimentos que ele possuía. Aproveitando o facto de ter a mão esquerda, concentrei algum do meu Chakra na minha mão esquerda.
- Gogyou Kobushi no Jutsu!

A mão ficou envolta de fogo, e num rápido arqueamento consegui atingir o homem na face que agora gritava e agonizava de dor. Aquele Jutsu tinha capacidade de provocar queimaduras graves em contacto com a pele humana.
- Vais morrer!!! - Gritava ele, enquanto agarrava com força as suas duas adagas e aplicava-lhes algo similar a um Chakra azulado. Fosse por fúria, ou por subestimar os meus poderes, ele desaparecera a minha frente bastante depressa. O Sharingan fora incapaz de o acompanhar, e apenas senti-o bastante próximo, mas eles conseguiram para além de fazer um corte na palma da minha mão esquerda onde estava a parte de couro, afastar o bastão alguns metros atrás de mim.

A mão sangrava abundantemente enquanto a adaga estava posicionada no meu pescoço. O sujeito ria-se, mas não parava de olhar-me para a face.
- Nem mais um passo. Enquanto o meu colega acaba com a outra mulher e esperamos por ele, afinal esses olhos devem pertencer a um dono melhor.- Dizia ele sarcasticamente com a face da bochecha queimada.

Tinha que conseguir sair daquela enrascada, mas ele fazia com que apenas pudesse olhar para cima, sem lhe poder fixar o olhar e usar um dos meus Genjutsus, a minha única solução era pegar na única arma que tinha naquele momento e usar o Sharingan para auxiliar naquele momento.
Com um gesto, acionei o mecanismo no meu braço direito e uma Kunai de três pontas apareceu na minha mão. No mesmo tempo, movimentei o meu corpo para trás, e com apenas um movimento, atravessei o antebraço dele com a Kunai.
Enquanto ele agonizava novamente, e deixava a adaga cair, eu apenas conseguia saltar para o alto e fiz mais uns selos, enquanto concentrava o chakra na zona abdominal para um ataque final.

- Katon: Gōkakyū no Jutsu!
Uma bola de fogo saiu da minha boca, na direção do homem que não deve sequer tempo de reagir a surpresa do meu golpe. A bola atingiu-o com força, chamuscando o seu corpo e levando-o ao chão.
Agora, as suas vestes estavam completamente queimadas e o seu corpo imóvel. Tinha o corpo com várias queimaduras, mas ainda respirava, ainda que não soubesse se viveria para contar a história.

De trás de mim, aparecia Misuko com o outro homem. A face da mulher estava um pouco arranhada, mas o homem atrás dela parecia ter sido apanhado em algum dos seus Genjutsus e agora segui-a.
- Estás bem?- Disse ela, ao ver algumas das minhas feridas. Depois ao olhar para o outro oponente, vira-o já sem respirar. O facto de ter levado com um projétil de fogo a tão curta distância tinha sido o suficiente para o matar.
- Estou, penso eu.- Disse olhando para o meu oponente, aquela era a minha primeira morte numa missão. Realmente, ou era eu ou ele. Misuko mordia o lábio, provavelmente, não esperaria tanto para uma missão de Rank C.
- Vamos voltar para casa. Este, aqui, contou-me umas coisas interessantes que interessarão a ANBU e ao Daymo, o suficiente para parar com estes ataques na fronteira. Quando chegarmos lá vai para casa e descansa que eu trato do resto. - Disse ela.
Eu ouvia, mas estava longe daquilo. O pensamento estava longe daquele lugar, daquela voz, e certamente da vila.

Reservo.

AVALIAÇÃO DE UCHIHA TAKASHI

HABILITAÇÕES NINJA

Ninjutsu: 14,5 + 0,75 = 15,25
Taijutsu: 6 + 0,25 = 6,25
Kenjutsu: 7,25 + 1 = 8,25
Genjutsu: 5,5
Selos: 9,75 + 0,5 = 10,25
Trabalho de Equipa: 1,5

HABILITAÇÕES CORPORAIS

Força: 10,25 + 0,25 = 10,5
Agilidade: 14,75 + 0,75 = 15,5
Controlo de Chakra: 15,5 + 0,75 = 16,25
Raciocínio: 11
Constituição: 11,75 + 0,5 = 12,25

TOTAL DA AVALIAÇÃO: 4,75 / 7

SOMATÓRIO DA AVALIAÇÃO: 107,75 + 4,75 = 112,5

COMENTÁRIOS: Foi uma solução muito curta e fácil para o rank dela. Na verdade, essa se pareceu mais com um treino. Mal houve reviravoltas, estratégias ou dificuldade, e nem mesmo usastes a npc. Dessa forma, dou-lhe apenas metade dos ryos da recompensa, deixando o scroll e o ponto de cumprimento. Espero que melhores na próxima.

ATUALIZADO.

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