Nome: Escolta pela Trilha
Rank: A
Descrição: Um comerciante de mercadorias ilegais do País do Vento enviava seus produtos através de uma trilha secreta que levava seu comércio livremente até o País da Terra. Então, quando precisou fazer uma entrega de emergência, um nukenin desconhecido fechou a trilha usando a força, deixando passar somente se houvesse pagamento de uma taxa exorbitante. Sua missão é acabar com esse "obstáculo" e entregar a mercadoria urgente a todo custo. Atrasos não serão perdoados.
Ninja: Hiroshi Daisuke
Recompensa: 1200 ryos + 1 ponto de cumprimento + 1 scroll de novo jutsu

Boa sorte o/ 

Era uma manhã quente e seca no deserto, apesar de estarem próximos à fronteira do País da Terra. Sentado numa pequena duna à beira do pequeno posto de comércio, Daisuke olhava para o horizonte marrom e se admirava com as diferenças discrepantes do clima e vegetação de cada país, separados por apenas poucos quilômetros de distância. Suspirando de tédio, ele desenhava na areia com o dedo indicador, fazendo figuras abstratas para conseguir se distrair daquela chatice de espera. Infelizmente era uma das coisas que teria que fazer até que o contratante terminasse seus negócios. Fazia quase meio dia em que recebera a informação de que um este grande mercador ilegal estava tentando chegar à fronteira do país da Terra, onde entregaria seu carregamento ilícito à outra equipe de atravessadores. O problema - conforme informações - é que a rota que utilizavam fora fechada por um ninja poderoso que impedia a passagem de qualquer carregamento sem antes lhe pagar uma taxa exorbitante. Não era preciso de muita inteligência para saber que aquilo era péssimo para os negócios. Por isso, a organização desse homem precisava de seus serviços de escolta. Coisa pouca, mas que poderia se tornar uma missão muito perigosa pela falta de informação sobre desse ninja. Só o que soube é que ninguém retornou da trilha... "Sumiram como por mágica" - Relatou o mafioso. Se bem que já fazia algum tempo que Daisuke ansiava pela emoção do desconhecido.

- Ei, ninja! Hora de partir!  - Gritou o mafioso, quando seus homens terminaram de carregar a carroça. Distraído, o nukenin quase não percebeu o chamado quando caiu em si e se levantou, batendo no uniforme para se livrar da areia acumulada. Espreguiçando-se, ele então disparou num rápido shunshin até alcançar o veículo onde um cocheiro já o aguardava. - Esse é Fujikawa... Ele será o cocheiro. - Determinou o contratante, acenando para o jovem franzino que já se aninhava no banco da frente. Dando de ombros, o ninja se despediu e acompanhou o cocheiro que estalou as rédeas para fazer o cavalo iniciar sua jornada pela trilha determinada. Não seria uma viagem longa. Apenas algumas horas os separavam do destino, mas que consequentemente os levariam para um possível encontro com o perigo. Assim, circundando a formação das dunas, o veículo encontrou uma estrada de pedra que atravessava uma densa floresta na direção do País da Terra e a medida que o tempo passava, o ninja viu uma bifurcação natural. Um paredão de pedra de elevava há dezenas de metros acima. Do lado interno havia um deserto com as areias amarronzadas. Do lado de fora, a estrada de pedra continuava à beira da floresta, margeando o paredão. O cocheiro automaticamente puxou as rédeas para a esquerda dirigindo-se pela estrada mais segura. Pelo menos esse era o plano.

- Então é por aqui que os ataques acontecem? - Concluiu ao ver que estavam numa estrada perfeita para uma emboscada. O cocheiro gaguejou de nervosismo e acenou positivamente. Segundo ele, os ataques aconteciam há mais ou menos um ou dois quilômetros a frente. Quando ouviu isso, Daisuke sentiu um frio na barriga e se ajeitou no acento para começar a prestar a atenção nos arredores. Todo cuidado era pouco. Assim, enquanto a carroça prosseguia, a floresta no lado esquerdo ficava cada vez mais densa e a luz do sol fazia sombra sobre a trilha deixando um ambiente bastante sinistro. Nesse momento, mais uma vez o calafrio açoitou o garoto que logo percebeu a aproximação de três vultos bloqueando a passagem. O cavalo se eriçou e o cocheiro freou com brutalidade após um ligeiro gemido de susto. Então essa é a ameaça. Daisuke não se movimentou. Sob a sombra do paredão, um homem misterioso com o rosto pintado estava vestido com um longo poncho escarlate. Careca, o homem tinha suas mãos estiradas e mãos abertas para controlar suas duas marionetes que flutuavam na sua diagonal numa conhecida posição ofensiva. Não parecia tão ameaçador. Contudo, o nukenin estudava o seu oponente com bastante cuidado para não morrer pela arrogância. Assim, fazendo um sinal para que o cocheiro se protegesse agachando-se atrás do banco dianteiro, o jovem sorriu cautelosamente e começou a falar.

- Ok, poderia nos dar passagem, por favor? - Disse, recostando-se no banco.
- Posso sim. Mas antes quero 3.000 ryos. - Respondeu com a voz rouca.
- Mas não temos esse dinheiro. - Suplicou o garoto.
- Então não passarão por mim. Deem meia volta. - Retrucou.

As duas marionetes de cor vermelha vestiam uma capa preta. Elas realmente pareciam ameaçadoras. Levantando-se da carroça para esticar o corpo, o loiro estalou os dedos e decidiu usar a força por causa da teimosia do titereiro. - Muito bem. Se não tem jeito... - Concluiu com confiança. O inimigo sorriu, aguardando qualquer movimento brusco do loiro, acompanhando-o com as mãos que refletiam nos movimentos dos bonecos. Foi então que viu o rapaz atrevido convergir chakra na direção das tatuagens e usar o jutsu para invocar seu bastão, partindo numa incrível velocidade contra a marionete mais próxima. O titereiro puxou seu boneco como o loiro previa, mas graças ao alcance de seu bastão, ele conseguiu golpear com toda força a parte da cabeça do objeto. O estalo fez a cabeça balançar, mas não quebrar. Nesse momento, a outra marionete abriu seus braços para mostrar seus lançadores de senbous que giraram e expeliram dezenas de agulhas silenciosas, forçando o rapaz a saltar lateralmente e esquivar-se ao usar o bastão como trampolim. - Merda. - Reclamou quando percebeu que a outra já acionara uma lâmina escondida e golpeava suas costas. O sangue espirrou e o jovem rolou lateralmente para escapar de mais uma saraivada de senbous que não o deixavam em paz. Então, jogando as mãos para trás, Daisuke arqueou o corpo com velocidade e juntou chakra novamente para invocar dois shurikens para arremessá-los com toda força e precisão nas baias das senbous.

Os aparelhos emperraram com o impacto, obrigando o titereiro a usar outro dispositivo. Enquanto isso, a outra marionete já saltava sobre ele, levando as lâminas contra seu peito, mas o nuke já interpunha seu bastão entre elas, bloqueando o movimento mortal. - Agora sou eu. - Sussurrou ao largar inconsequentemente seu bastão e rodopiar no alto para encher seu pé com chakra e desferir um fortíssimo chute descendente. A marionete foi totalmente esmagada com o golpe, deixando apenas a outra que abrira seu rosto mostrando um lança-chamas que jorrou fogo na sua direção. Saltando mais uma vez, ele realizou um rápido shunshin para esquivar-se, porém a marionete aumentou a vazão, tornando o jato flamejante num leque, atingindo a lateral de seu braço que queimou dolorosamente. O jovem gritou de dor, furioso por ter sido atingido. Mas não teve tempo de se recuperar, pois as chamas já se aproximavam novamente. Pensando numa estratégia rápida, Daisuke invocou uma kunai com papel explosivo e arremessou com muita força contra as chamas. Fazendo um selo rapidamente antes de a tarja ser vaporizada, o loiro fez o papel explodir e com ele gerar um vácuo momentâneo que apagou o lança-chamas, deixando vazar apenas o combustível na marionete. Muito esperto. O titereiro se desesperou com manobra e avançou com seu brinquedo, que abriu sua barriga de onde saíram diversos fios que se enroscaram no corpo do nukenin.

Levando energia para os pés, Daisuke resistia e media forças com o boneco. Seus músculos pressionados formavam uma barreira natural contra o abraço mortal, deixando os filetes de sangue surgirem nas partes onde os fios roçavam. Sem alternativas, ele conseguiu ao menos espalhar seu chakra pelo corpo para aumentar sua força e assim movimentar o braço o suficiente para invocar uma kunai. Os fios que o prendiam estavam tão tensos que só precisou passar a lâmina na estrutura que os cabos estouraram e a marionete foi jogada contra o titereio que saltou em tempo de puxar seu boneco de volta. Ofegante, o nukenin ainda trazia sua kunai na mão direita quando decidiu ir para o tudo ou nada. Usando a força que restava, ele recuou num salto e em vários pulsos de chakra invocou dezenas de shurikens e kunais que foram arremessadas em grande velocidade como uma chuva de metal. O titereiro chamou sua marionete que abriu os braços e formou um escudo de energia protegendo-o de todos os ataques. - Previsível. - Provocou o inimigo quando viu o Hiroshi buscar um isqueiro e acender o caminho de combustível que derramara da marionete até ele. O fogo foi rápido, chegando à reserva do restante do combustível. Seu plano de usar o combustível como arma dera certo. Mais uma vez Daisuke ficou surpreso com sua sagacidade.

Nesse momento a marionete explodiu ruidosamente e seu dono foi projetado para longe. A explosão também enviou alguns destroços do boneco na direção do paredão de pedra, criando um grande deslizamento quando somado ao deslocamento de ar. Pedras gigantescas rolaram, assustando o cavalo e obrigando o ajudante a olhar por cima de sua proteção na carroça. - Para trás! - Gritou o ninja, recuando em velocidade para evitar ser esmagado pelo desmoronamento. Foi um caos de poeira e pedra. Logo toda a trilha estava coberta e quando a poeira baixou, os dois transportadores perceberam que a trilha estava completamente obstruída. - E agora? - Perguntou o ajudante, tossindo e espanando a poeira de seu rosto. Levantando-se ao lado da carroça, Daisuke olhou em volta e se lembrou de que eles haviam passado por um desvio na direção do deserto negro. Aquela seria a única passagem para que pudessem chegar ao destino. Certo de que o titereiro já não era ameaça, seja pela explosão ou pelo desmoronamento, o nuke percebeu que não tinham alternativas senão passar pela trilha que levava ao caminho mais arriscado. - Vamos pelo deserto negro. - Comandou, puxando a rédea do cavalo na direção do desvio. O ajudante protestou por alguns minutos, temendo por sua vida, mas ele não tinha forças - nem o cavalo - para impedir a decisão do jovem. A passagem não demorou muito para aparecer. Os dois viram logo a placa avisando sobre o destino daqueles que atravessavam o local, mas o nukenin estava decidido. Terminaria a missão.

- Tem certeza de que quer fazer isso? - Perguntava o ajudante ao enxergar o inóspito.
- Deixa de ser medroso! Vamos assim mesmo! - Retrucou o loiro, subindo na carroça.

Usando toda força, Daisuke puxou as rédeas para vencer a insistência do cavalo que tentava retornar pelo mesmo caminho. Mas logo a carroça desviou para a esquerda e entrou pelo estreito corredor de pedra que terminava num mar de areia escurecida. Todos sabiam que essa areia tinha essa coloração por causa das substâncias ácidas que os vermes de areia excretavam na hora de caçar. - Covarde. - Concluiu o nukenin, sem se importar com a opinião do ajudante que apenas se recostou nos fundos da carroça e começou a rezar por sua vida. Essa era uma medida emergencial, afinal, o atraso na entrega seria péssimo para seu currículo. Dessa forma, o Hiroshi girou o chicote e atiçou o animal mais uma vez. - Vamos idiota! - Gritou ao tentar bater no cavalo mais uma vez. Nesse momento, o animal relinchou alto e se recostou no paredão rochoso, fazendo com que a roda dianteira da carroça caísse numa depressão e ficasse presa. Aquilo não estava no seu planejamento. Sem aguardar, Daisuke saltou da carroça e pousou suas mãos embaixo da região aprisionada. Seu corpo retesou com o esforço gasto para retirar a roda do buraco. A carroça não se moveu. Tentando mais uma vez, ele agora levou chakra para suas extremidades e mais uma vez usou toda sua força para levantar a carroça que dessa vez conseguiu vencer a resistência e a roda deslizou para fora do buraco, mordiscando o dedão do pé do nukenin que sentiu uma dor excruciante.  

- Putaquepariu! - Esbravejou o jovem, levando as mãos ao dedão machucado. Enquanto isso, o ajudante permanecia inerte em suas orações. Daisuke respirou fundo para se controlar, mas manteve a compostura e subiu na carroça novamente sem reclamar, afinal, tinha sido ideia dele em passar por aquele caminho arriscado. Então, com o passar de alguns metros depois do buraco, mais um pequeno tremor desprendeu um conjunto de rochas do alto que se precipitou na direção de onde eles estavam. - Vamos morrer! - Vociferou o ajudante, desesperado. Sem aguardar, Daisuke levou chakra às tatuagens e invocou três kunais, arremessando-as com toda força em alturas diferentes. As lâminas atingiram a rocha no momento em que ele inclinou o corpo para contrair as pernas a fim de efetuar um veloz shunshin, usando as empunhaduras das armas previamente arremessadas para subir verticalmente na direção dos dois pedregulhos. Tudo aconteceu muito rápido. Uma vez lá no alto, o nuke manipulou seu chakra o suficiente para cobrir seu punho para então desferir um soco com toda força na primeira rocha caída. A pedra explodiu e com o estrondo, os pequenos pedregulhos se projetaram em grande velocidade para todos os lados, acabando por arranhar os braços e o rosto do loiro. Aquilo o desconcentrou no mesmo momento, fazendo seu chakra que o prendia à parede cessar. Agora Daisuke lutava para se aprumar e atingir a segunda rocha que se seguia.

Então, rodopiando em seu eixo, ele atingiu uma saliência da rocha com os dois pés o que o fez ser projetado para a outra parede num timming suficiente para que ele convergisse chakra para os pés ao mesmo tempo em que agarrava a segunda rocha. Seria uma manobra inimaginável para uma pessoa comum, mas o teimoso Daisuke forçou as duas pernas contra a muralha e a rocha, utilizando o atrito para diminuir sua velocidade. O ruído era ensurdecedor, mas não por causa do choque geológico, mas sim pelos gritos desesperados do ajudante que já esperava pelo pior. Enquanto isso, o ninja usava toda força que o momento lhe permitia para frear a rocha contra a muralha oposta ao tempo em que usava boas quantidades de chakra para ajudá-lo a manter-se na posição horizontal. Seu gemido de esforço ecoou pelo corredor rochoso enquanto a pedra perdia velocidade até chegar a cerca de dois metros da estrutura da carroça. A poeira cobriu o local, mas a carroça estava segura.  Pelo menos por enquanto. - Rápido! Tira a carroça daí! - Comandou como podia, forçando os músculos e energia para manter a rocha em riste. Obedecendo aos berros, o ajudante saltou na cocheira e estalou a rédea com desespero quando o cavalo relinchou e correu por alguns metros até parar com outro comando. O alívio se seguiu quando o jovem libertou a rocha e disparou num veloz shunshin até ressurgir ao lado do ajudante que se sobressaltou.

- Que merda! Quase morremos! Eu avisei! - Reclamou.

- Calma rapaz... Já estamos na metade do caminho. - Respondeu, olhando para o deserto enegrecido à frente. Mais uma vez a rédea estalou e os dois seguiram caminho entrarem em suas areias. O lugar não era tão extenso. Tinha cerca de novecentos metros de areia preta. Porém, sua superfície era totalmente irregular pelos rastros que os vermes de areia deixavam. - Agora vamos lá! - Berrou o nuke ao chicotear o animal que reclamou e saiu em disparada pelas areias em direção à saída da trilha. Olhando em volta, os dois transportadores viam os restos de outras carroças que não tiveram sorte até que Daisuke percebeu ao longe algumas ondulações na areia vindo à direção deles. - Segura às rédeas e siga em frente! Não pare por nada! - Comandou o nukenin, saltando para trás da carroça numa ágil pirueta. Posicionando-se de frente, ele conseguia ver qualquer verme que saltasse das areias para atacar o cavalo. Não demorou muito para que isto acontecesse. Um pequeno verme com cerca de um metro saltou da areia com sua boca circular repleta de dentes. Instintivamente o nukenin usou seu chakra para invocar três shurikens da tatuagem esquerda e os arremessar diretamente na boca do anelídeo. Os projéteis foram certeiros e desviaram o ataque mortal, deixando a passagem livre por alguns segundos, quando mais um verme faminto atacou. Fazendo uma rápida mira, Daisuke agora invocava e arremessava três kunais com toda força, que foram capazes de trespassar o bicho num estouro nojento.

- Cuidado! Na direita! - Berrou o ajudante. Um verme com cerca de cinco metros havia saltado da areia na direção do loiro, que rapidamente efetuou uma sequência de selos ao manipular chakra raiton para atingir o verme com uma grande corrente elétrica. O bicho estourou numa substância ácida que começou a queimar as as suas mãos. O chiado agonizante e o ardor insuportável o faziam ranger os dentes. Mas não tinha tempo para se cuidar, pois logo outro verme menor saiu do chão na direção do cavalo. Com certa dificuldade Daisuke juntou as mãos mais uma vez e inspirou grande quantidade de ar para misturá-lo com seu chakra fuuton, disparando uma esfera de ar que errou o alvo com a sofreguidão da carroça. O verme abocanhou a barriga do animal que relinchou de dor, mas o fez correr ainda mais depressa. Saltando no cavalo, o ninja invocou seu bastão condutor e unindo chakra raiton ao objeto, começou a golpear o anelídeo que urrava a cada choque. Vendo que era inútil, Daisuke se esticou e pegou o verme pela cauda para então usar toda força de seu braço ao puxá-lo num movimento brusco. O verme foi arrancado à força do cavalo, fazendo-o reclamar, porém ainda vivo. - Isso! - Comemorou ao jogar o verme de volta ao deserto, onde outros bichos começaram a comer a carcaça. O ajudante, por sua vez, tremia e pedia por sua vida à medida que mais vermes se aproximavam. - Huehuehuehue! Está com medo?! - Esbravejou o loiro, como estivesse se divertindo, enquanto a carroça disparava pelos últimos metros do Deserto Negro.

Porém, quando estavam esperançosos pelo fim do percurso, todo a areia tremeu. O cavalo se assustou na mesma hora e desviou seu caminho reto para dar passagem a um verme gigante que eclodiu das areias. O ajudante chorou. Desiludido ao ver que talvez naquele momento estivessem mortos, mas logo viu seu companheiro sorrir. Daisuke pensou muito rapidamente e teve uma ideia explosiva para terminar com o último obstáculo. Juntando as mãos num rápido selo, ele dividiu seu chakra para invocar uma cópia sua no momento em que se equilibrava na carroça. Agora disparando em ziguezagueava para tentar escapar do ataque mortal, a carroça tremia e sacolejava quando o bicho gigante se inclinou para persegui-los. - Mais rápido! - Instigava o ajudante, ao ver a sombra que os cobria. Usando seu chakra para se prender à carroça, os Hiroshis finalmente estavam prontos para realizar a defesa. Terminando de invocar e grudar dezenas de papéis explosivos no clone, os dois esperaram que o bicho se aproximasse com sua boca cheia de dentes serrilhados quando o verdadeiro Daisuke agarrou nas mãos do outro e com grande força rodopiou o clone contra a abertura do anelídeo gigante. Cego e faminto, o verme só percebeu que o clone adentrara em seus intestinos quando era tarde demais. Assustado, o bicho errou o ataque e arremeteu ruidosamente contra o solo. Mas enquanto a areia se movimentava num rastro subterrâneo na direção deles, o nuke fez um rápido selo ao comandar que as tarjas agissem. Logo um som abafado levantou a areia negra, eclodindo em líquido esverdeado para todos os lados.

O plano dera certo. - Yeah! - Comemorou o loiro, sujando-se todo com  as vísceras do animal. O ajudante, por sua vez, tinha ânsia de vômito enquanto retirava pedaços pegajosos de sua cabeça. Agora o pior já tinha passado. Pelo menos era isso que acreditava. Daisuke ainda girou o corpo para chutar um último verme que ainda tentava comê-lo, mas a areia negra terminou e os três estavam salvos. Feridos, porém salvos. Cansados, eles pararam há alguns metros dali para recuperarem da adrenalina intensa. O ajudante precisou de calças novas e o cavalo de alguns curativos. - Nunca mais me chame para fazer entregas contigo! - Suplicou o homem, revoltado com a falta de responsabilidade e apego do rapaz. O nukenin sorria, apesar de ter ficado apavorado com aquele local. Realmente aquele caminho era arriscado demais. Ainda bem que saíram de lá vivos. Ainda bem que teria mais uma história para contar a seus companheiros. Então, para evitar mais contratempos, os dois montaram novamente no veículo e mesmo com a reclamação do cavalo ansioso para descansar, eles prosseguiram até o ponto de encontro, onde despejaram a mercadoria para retornar pelo caminho muito mais longo. Dessa forma evitariam o risco de percorrer novamente o deserto negro e seus predadores nojentos. Tinha sido uma missão difícil. E mais ainda para o ajudante que parecia nunca ter visto um duelo de ninjas poderosos na primeira fila. Enfaixando a mão queimada pelo ácido, Daisuke provocava sua covardia até que enfim chegaram ao ponto de partida, onde o ajudante tomou coragem e gritou: - Adeus, seu idiota!

Bumpinho.

Avaliação de Daisuke BR HUEHUEHUE BR BR:

HN:
Ninjutsu: 53,5+0,75=54,25
Taijutsu: 67,75+0,5=68,25
Kenjutsu: 67+1=68
Genjutsu: 5,75
Selos: 33,25+0,5=33,7
Trabalho de Equipa: 6

HC:
Força: 78,25+1=79,25
Agilidade: 83,75+1=84,75
Controlo de Chakra: 99,5+0,75=100,25
Raciocínio: 17,75+0,5=18,25
Constituição: 78+1=79

Total avaliado: 7/7
Total de Habs.: 590,5+7=597,5

Comentários: Porra, que raio de deserto que foram atravessar.
Fizeste a missão e ainda mais, portanto recompensa completa!