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[Filler 67] Ataque Direto! EJWNGUN
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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 67] Ataque Direto!

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Filler 67] Ataque Direto!   [Filler 67] Ataque Direto! Icon_minitimeSeg 3 Ago 2015 - 23:17

Como o próprio tempo, incontrolável, os grãos de areia branca deslizavam misturados com as cinzas entre seus dedos mecânicos e caíam no solo ainda causticado pelo incêndio. Com o rosto frio refletindo os raios do sol da manhã, a grande marionete-viva estava ajoelhada de frente às ruínas do orfanato onde ocorrera o maior ato de covardia que já tinha visto. Apertando a mão fechada sobre o peito, enquanto se apoiava no chão, Daisuke tentava entender o limite da crueldade humana. Da sua covardia. Da sua fragilidade. Aquele sentimento de raiva e culpa perseguia-o durante toda longa viagem até o local da chacina. O conhecido ruído do vento litorâneo e o grasnar das gaivotas ao longe. Aquele silêncio fúnebre. Angustiante. Choraria se pudesse. - Vingarei vocês. – Prometeu mais uma vez, num sussurro cheio de fúria velada. Dessa vez, não limitaria sua força. Dessa vez, os responsáveis queimariam. Malditos! E mais uma vez suas mãos repousaram na areia, começando a escavar em silêncio. Não demorou muito até que as cruzes improvisadas começassem a revelar o que o tempo e o vento queriam esconder.

- Você não pode agir dessa forma. – Disse Kazuki, que até então acompanhava o companheiro de uma distância segura.

- Já disse para não se intrometer nisso. – Retrucou, continuando a limpar as covas.

- Sem planejamento?! Você morrerá! – Aconselhou. - Não se vai à guerra sem algum plano “B”!

Daisuke sabia que ele tinha razão. O homem era um grande estrategista e espião. Sabia muito bem como sair de enrascadas muito mais complicadas do que ele estaria a entrar. Contudo, sua fúria não seria apaziguada por planejamento. Ao contrário, a cada dia de espera pelo conflito fazia com que alguma parte dele morresse. Não podia se dar ao luxo de passar alguns dias vigiando seus alvos para então planejar um ataque. Sua amada merecia isso. As crianças mereciam isso. Vingança rápida e dolorosa. - Primeiro procuraremos o Yukikaze. – Respondeu, após alguns momentos de reflexão. - Para mim, este planejamento já é suficiente. – Terminou, levantando-se de onde estava para convergir chakra nos punhos e atingir o limite da duna que teimava em cair sobre as covas recentemente desenterradas. O estrondo assustou os pássaros e ecoou pela ilhota vazia, no momento em que uma onda de areia desabou para dentro do mar, abrindo a paisagem antes coberta. Agora Kazuki sabia que não adiantava argumentar. Como uma grande locomotiva, o jovem estava desejando sangue. Jashin gostaria de tê-lo como fiel. – Pensou o nukenin.

- Está bem. Está bem. Mas irei contigo. Não adianta dizer que não.

- Você quem sabe. Só não se meta na minha frente. – Ameaçou.

Aquelas palavras fizeram Kazuki recuar e calar. Não pretendia enfurecê-lo ainda mais. Talvez, mais tarde, quando ele terminasse a limpeza do local, poderiam conversar sobre isso novamente. Cabeça dura como titânio. – Pensou o ninja, buscando água na mochila para aliviar sua garganta ressequida. Com a temperatura aumentando, ele preferiu proteger-se e logo engenhou um abrigo improvisado com alguma madeira das ruínas para não sofrer de insolação enquanto assistia a marionete terminar sua incansável arrumação. E por horas ele aguardou. Uma a uma, as covas apareceram até que finalmente a última foi descoberta. Ali jaz a inocência do rapaz. – Pensou o nukenin quando viu o seu companheiro parar por alguns minutos como se estivesse em oração. Ajoelhado, Daisuke estendeu o braço e invocou um belo ramalhete que comprara durante a jornada, terminando por depositá-lo no solo barrento. - Estou indo. – Avisou, levantando-se para começar a caminhar através da passagem que acabara de abrir na duna. O alvo já era conhecido: Horan. Lá seria o ponto de partida para sua busca pelo Yukikaze.


.....


O navio balançava com o forte vento nordeste que açoitava as velas e impulsionava o veloz Yukikaze pelos mares límpidos do clima tropical. Sob o sol do início da tarde num céu sem nuvens, a tripulação terminava de fazer os últimos reparos do combate que tiveram recentemente. Aqueles marujos não tiveram chance. – Pensou o pirata, comemorando o ataque a um navio cargueiro que não contratara seus serviços e proteção. Desde a troca de liderança da máfia, os negócios criminosos iam de “vento-em-popa”. Novas oportunidades surgiram e com isso, o dinheiro realmente começou a fluir. – Quem diria que o velho do Nero estava obsoleto. – Sussurrou Barba-de-Ferro, sentado diante da imensa mesa em sua cabine particular. Seus olhos ambiciosos brilhavam refletindo a luz das centenas de peças de ouro guardadas num grande baú de carvalho. Tudo estava correndo como eles planejaram. Agora só era questão de tempo para conseguirem a tal fórmula e assim tirariam aqueles nukenins estranhos de suas vidas. Tudo muito simples. Tudo muito bem planejado por eles. Esses novos tempos pareciam bem “gordos”.  

- Capitão! Há algo vindo à nordeste! – Gritou o imediato, batendo sucessivamente na porta da cabine. Sem entender o gemido do subalterno, Barba-de-ferro fechou seu pesado baú com rapidez, depositando-o embaixo de sua mesa após trancá-lo com duas voltas da chave que levava presa em seu pescoço. Suspirando com irritação, de dentro de sua cabine ele já começava a escutar toda aquela agitação que tomou conta da tripulação em poucos segundos. Parecia que estavam na iminência de algum ataque. – O que foi homem?! – Retrucou ao abrir a portinhola que o levava até o convés. Apertando os olhos pela súbita luminosidade, o capitão logo viu seu imediato deveras assustado, estendendo a luneta e apontando na direção da ocorrência. Macacos me mordam! Que diabo está acontecendo?! Caminhando até o parapeito, ele esticou o objeto de cobre, olhando para o horizonte à procura da origem de tamanha comoção. De um lado a outro parecia tudo normal... Exceto por uma grande estátua que parecia caminhar sobre as águas na direção deles com tranquilidade. What the Fuck! O Barba franziu a testa sem entender.

Sob o olhar curioso da tripulação, ele girava a luneta tentando melhorar o foco, mas algo aconteceu antes disso. Uma aura azulada eclodiu da estátua, deixando uma enorme coluna de água elevar-se no horizonte. O pirata já tinha visto isso antes. Aquela força destruidora liberada pela droga de Nero. – Mas como?! Os generais estão mortos. Deles, só restou Karazu, o traidor. – Barba-de-ferro sussurrava para si, inconformado com o que via. Mas porque o último general atacaria? Ele não estava satisfeito com a administração do País da Lua Crescente? Sem entender, a tripulação apenas observava aquele objeto desconhecido em disparada, dividindo o mar enquanto seguia na direção deles. – Virar à bombordo! Preparar canhões! – Urrou o capitão, desesperado ao perceber que estavam muito enrascados. Muito mesmo. Nesse momento os homens despertaram do torpor com violência, saltando sobre seus postos de combate para municiar os canhões. Enquanto isso, Daisuke conseguia ver o Yukikaze se aproximando e mudando seu curso, quando este abriu as portinholas laterais, expondo seus dentes de predador acuado. A marionete-humana sorriu.

- FOGO! FOGO! ATIREM À VONTADE! – Comandou o pirata barbado.

O vento unia em seu ouvido, quase o deixando sem percepção do ruído estrondoso dos dez canhões que fumegaram numa cadência aterradora. Aquilo não importava. Daisuke sentia sua energia fluir sobre o metal resistente, numa velocidade estonteante por entre os pilares d’água criados pelas árias balas de canhão que persistiam em persegui-lo enquanto ziguezagueava na superfície do mar cristalino. – Barba-de-Ferrooooooo!!!! – Esbravejou tentando superar o ruído de outra salva de tiros que por pouco resvalaram em sua armadura quando finalmente ultrapassou o limite de alcance mínimo das armas pesadas, restando aos piratas tentarem alvejá-lo com seus mosquetes. A marionete ainda pôde ver seu desafeto arregalando os olhos tentando abandonar o navio saltando desesperado pelo lado oposto quando o choque da imensa velocidade do metal atingiu a madeira do casco numa explosão descomunal que praticamente transformou o orgulho da frotilha de Nero a pequenos destroços. Corpos e madeira ganharam o céu azul e mergulharam de volta ao oceano, ameaçando o capitão que nadava para longe numa patética tentativa de fuga.

- Você não vai a lugar algum, pirata! – Disse a máquina furiosa, manobrando numa longa curva sob a água para alcança-lo rapidamente... E sob o som dos gritos desesperados dos sobreviventes, Daisuke brilhava refletindo o sol, sorrindo à frente do capitão. Barba-de-ferro finalmente percebeu quem o atacante era. O fedelho que costumava dificultar seu trabalho com a tripulação agora estava mudado. Mudado e com um olhar assassino.... Agora ele sabia que estava com um gigantesco problema nas mãos. – Podemos negociar... Tenho informações importantes! – Gemia o homem, agarrando-se a um barril de rum que boiava com a corrente. O barbudo tremia e pareceu não acreditar quando o nukenin acenou positivamente, agarrando-o pelo colarinho com seu braço poderoso. - Sim... Vamos negociar. – Concluiu, trazendo o desafeto próximo a seu rosto metálico.



CONTINUA...
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Filler 67] Ataque Direto!   [Filler 67] Ataque Direto! Icon_minitimeSeg 17 Ago 2015 - 17:30

Admito que estava muito ansioso por esta parte da história. Agora sim, finalmente, a porra ficou séria! Finalmente a hora da vingança começou! Só tenho pena de que a amada do Daisuke teve de morrer para que isso acontecesse (terá mesmo morrido? Hope not), mas pelo menos houve um impulso xd.

Gosto, gosto, fico à espera para ver o resto da vingança. Que o mundo arda, Daisuke! Continua ^^
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