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[Missão Privada] A Fábrica de Marionetes EJWNGUN
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[Missão Privada] A Fábrica de Marionetes EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes   [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes Icon_minitimeSáb 5 Set 2015 - 2:23

Título: Fábrica de Marionetes
Rank: S
Descrição: Um grupo de três nukenins invadiu uma fábrica de uma família tradicional e escravizou os donos e seus empregados para obrigá-los a fabricar várias marionetes para que o nukenin chefe tenha seu exército de cem bonecos. Agora, um dos filhos dos donos da empresa acabou de fugir e pede ajuda para que possa libertar a fábrica mediante boa quantia em dinheiro. Mas cuidado... Os três nukenins envolvidos são poderosos.
Participantes: Hiroshi Daisuke
Recompensa: 2400 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
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Ozzymandias

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MensagemAssunto: Re: [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes   [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes Icon_minitimeSáb 5 Set 2015 - 2:25

Correndo desesperado pela escuridão da densa floresta, um jovem rapaz cambaleava ofegante por entre os arbustos. Pés descalços, com roupas gastas e completamente sujas, o rapaz parecia gemer tentando buscar forças para continuar sua fuga. Ele sabia que não podia parar. Logo perceberiam teu sumiço e as buscas por ele rapidamente começariam. – Preciso salvar minha família... – Sussurrava com pernas trêmulas até que o cansaço venceu. Tropeçando numa raiz de trepadeira, Chojuro despencou ladeira abaixo até um pequeno riacho que atravessava a clareira entre árvores. Rosto na lama, seus olhos cansados tinham dificuldade em enxergar a gigantesca imagem que se aproximava dele. Estou acabado... Eles me pegaram. – Pensou decepcionado. Porém, o vulto gigante não avançou, apenas jogou um cantil contra seu peito. – Lave-se. – Comandou com uma voz tão grossa que parecia reverberar em seu corpo de titânio. Apressadamente o fugitivo lavou o rosto suficiente para conseguir ver quem era aquele bom samaritano, mas logo se surpreendeu.

- O que é você?! Veio me levar de volta?! – Arguia com desespero.
- Está maluco?! Só estou de passagem. – Respondeu a máquina.

Depois daquelas palavras informais, Chojuro conseguiu se acalmar, levantando-se com dificuldade para rastejar até a beirada do córrego. Daisuke apenas o acompanhava com os olhos, tentando imaginar que confusão acabara de encontrá-lo. Ultimamente aquilo estava se tornando rotina. O nukenin tinha acabado de retornar de uma missão de escolta e como não dormia ou sentia cansaço, resolveu viajar a noite inteira até o ponto de distribuições de missões e antes que o rapaz pudesse explicar sua situação ele preferiu continuar a jornada. Tarde demais. Ressurgindo pelas folhagens, um estranho acabara de chegar. – Encontrei você, seu verme! – Disse o homem. Trazendo uma gigantesca espada às costas, o estranho vestia um kimono cinza e era completamente careca, com uma grande tatuagem de dragão chinês negro na lateral do rosto que se estendia até a parte alta de sua cabeça. Uma figura bem peculiar. Nesse momento Daisuke percebeu que o rapaz começou a se urinar. Pernas trêmulas, ele tinha olhos arregalados como se não estivesse acreditando no que via.

- Ok. Boa sorte aí... Seja lá o que for. – Concluiu, dando de ombros.
- NÃO! Por favor! Ajude-me!!! – Suplicou Chojuro, ao vê-lo partir.

Aquelas palavras fizeram-no lembrar de seu passado e das injustiças das quais foi vítima. Apesar de não ter nada com o problema do fugitivo, aquele comportamento de completo pavor deixou Daisuke bastante curioso com o que acontecia. Aquela dúvida de sobre como agir durou apenas mais dois passos quando enfim freou sua ida. - Muito bem... O que está acontecendo aqui? – Perguntou, ainda de costas. Chojuro ainda não conseguia pronunciar qualquer palavra, aterrorizado com a chegada do perseguidor... Ele sabia que seria questão de tempo até retornar à mansão e ser punido como seus irmãos.

- Idiota! Suma daqui ou morra! – Retrucou o careca, pondo a mão na espada.
- Não vá! Eu pago qualquer coisa, mas me ajude! – Exclamou o fugitivo.

Aquelas palavras acenderam a vontade de combate da marionete que não quis perder qualquer oportunidade de ganhar dinheiro lutando, enviando chakra para a tatuagem do braço esquerdo para invocar três shurikens, arremessando-os com toda força num só giro de seu poderoso braço. Os projéteis rasgaram o ar num silvo mortal, mas logo resvalaram no peito do alvo criando fagulhas de atrito. What the Fuck! O que tinha acontecido? Mas o nukenin logo percebeu que a pele do sujeito começava a ficar escura como ferro. Ele conhecia muito bem aquele jutsu doton. – Muito bem... Acabo com você grandão e depois pego esse verme ali. - Acenou o careca, usando a força do jutsu para retirar a gigantesca espada das costas, apoiando-a com as duas mãos. Daisuke sorriu pela tom arrogante do desafiante e logo retirou a parte de cima de seu uniforme para esticar os seis poderosos braços. – Isso será interes... – Dizia mas foi interrompido pelo inimigo que avançou num giro lateral de sua espada.

Com agilidade, o nuke saltou a grande lâmina numa manobra acrobática, aproveitando a pouca velocidade do inimigo para se apoiar na lateral da lâmina e ganhar impulso suficiente para ganhar alguma distância nas copas das árvores, mas logo viu o homem fincar a espada no chão para fazer alguns selos e direcionar um raio elétrico contra seu corpo. Muito rápido. A eletricidade percorreu seu esqueleto metálico e atingiu seu centro nervoso causando-lhe grande dor. O golpe fora certeiro e terminou por fazê-lo perder o controle da marionete-viva, terminando por cair pesadamente no chão. – Mas já?! O idiota já morreu?! – Gritou o ninja com escárnio, quando perdeu o gigante de vista. Sem que tenha percebido, Daisuke tinha enviado chakra através do toque na espada do inimigo durante a esquiva, embutindo o selo hiraishin na arma. – Desse lado. – Sussurrou o gigante, aparecendo instantaneamente ao lado do careca que tentou arremeter, mas foi atingido com um soco embebido de chakra num okashô com toda força.

O ruído de metal contra o jutsu arremessou o inimigo longe através da floresta, derrubando árvores e levantando poeira. – Levanta que eu sei que você ainda está vivo! – Exclamou o boneco, correndo um veloz shunshin pela trilha de destruição deixada pelo homem e assim que chegou ao final viu apenas um tronco partido no lugar do corpo. Merda! Enganado por uma técnica de substituição, Daisuke sentiu um forte soco nas costas, obrigando-o a cambalear para frente e então girar em seu próprio eixo para bloquear o chute do ninja que agora parecia querer testar suas técnicas de taijutsu. Os dois atacavam e bloqueavam com destreza, quando o boneco saltou lateralmente e atingiu o chão com uma pernada descendente com grande quantidade de chakra. O chão se partiu em grandes pedaços de pedra que eclodiram no alto, devastando tudo num raio de dez metros. Assustado com a força do oponente, o careca saltou entre os rochedos e ao aterrissar viu uma grande pedra a qual Daisuke havia agarrado em pleno ar, atirando-a contra ele com muita força.

- Estilo Terra: Barreira de Barro! – Gritou o inimigo, fazendo eclodir um pilar de rocha para protegê-lo do choque com o pedregulho que se partiu com muita poeira contra a parede. Sem ter ideia de onde a marionete viria, o ninja pouca-telha percebeu algo saindo da poeira do lado esquerdo, chamando sua atenção. Ali! Mas logo percebeu que tinha sido enganado, pois uma kunai presa a um pequeno paraquedas improvisado acabara de surgir através da poeira. Porra! – Pensou ao perceber que o adversário havia arremessado o projétil apenas como um engodo, quando sentiu um chute lateral vindo de suas costas. A força do golpe foi tremenda, jogando-o contra a própria parede de pedra, chegando a atravessá-la com grande ruído. Seu corpo parcialmente quebrado o impedia de se levantar. Cuspindo sangue, o careca tentou se arrastar para longe, mas foi parado por mais um soco de Daisuke que o afundou na terra num grande estrondo para terminar com sua vida. – Da próxima vez aprende a respeitar os desconhecidos! – Brincou ao se levantar, ainda fumegando pelo choque que levara.

- Muito bem rapaz... Cadê meu pagamento? – Perguntou ao se aproximar.
- Não está... Aqui comigo. – Gaguejava, corado de vergonha.
- COMO NÃO!? QUER MORRER, SEU DESGRAÇADO?! – Retrucou com ameaça.
- Não é isso! Não é isso! Eu posso explicar! – Gemeu.

- É bom que a explicação seja suficiente para me conversar a não te matar. – Comentou ao agarrá-lo pelos trapos que ele chamava de roupa, levantando-o contra uma das árvores partidas na batalha. – Eu falo! Eu falo! – Desesperou-se. O nukenin não se moveu e esperou por alguns breves segundos até que o rapaz pudesse se recompor, mesmo estando pendurado, quando finalmente começou a falar. Segundo Chojuro, sua família tinha uma grande fábrica de móveis de madeira nestes arredores. A fábrica empregava a maioria dos aldeões da pequena vila que ficava ao leste, porém, numa manhã de segunda há cerca de uma semana, nenhum dos empregados apareceu para trabalhar. Preocupado, o pai dele saiu em busca de informações sobre a aldeia, mas logo retornou todo machucado e acompanhado por três nukenins. Não demorou muito para que os aldeões e sua família começassem a trabalhar como escravos para fabricar dezenas de marionetes para o líder dos bandidos.

- Uma semana de fabricação? – Perguntou, sem aguardar resposta.
- Sim. O dinheiro está lá. Ajuda-me a libertá-los, então pagarei! – Barganhou.

Satisfeito com a explicação, Daisuke largou o moço que caiu pesadamente no chão, gemendo pela dor nas costas. – E então! Vai me ajudar ou não? – Disse, olhando para a máquina-viva que agora lhe dava as costas para pensar melhor. O ninja sabia que mesmo que atacasse, logo seria suprimido pela quantidade de marionetes do tal chefe. Bater de frente seria suicídio. Olhando em volta sem se importar com o rapaz, ele pensou por mais alguns segundos olhando para a floresta densa em que estavam e só então se virou: - Eu topo! Mas vai custar caro. Aquelas palavras encheram de alegria o coração de Chojuro que parecia que não havia escutado a última parte da barganha. Sorrindo com lágrimas nos olhos, numa espécie de agradecimento silencioso, o rapaz se levantou com rapidez para tentar arrumar os trapos que lembravam ser de um elegante quimono se seda num passado recente. – Por aqui. – Sussurrou ao agarrara mão do gigante com as duas mãos, tentando arrastá-lo na direção de onde havia fugido.

- Espere... Antes me fale dos outros dois ninjas. – Acenou com um sorriso malicioso...

******

- Aquele verme está demorando. – Reclamou o bandido, incomodado com o companheiro que havia saído para buscar o fugitivo. Sakeru já estava começando a ficar com fome novamente, e isso o deixava muito... Mas muito nervoso. Esse era um defeito que vinha desde a época em que servia a seu clã. Os Akimichi eram inimigos mortais da fome e Sakeru não era uma exceção à regra. Corpulento, o homem trazia um cavanhaque mal cortado e um coque onde prendia sua grande e mal cuidada cabeleira escura e sebosa. Sentado à mesa do lado de fora da fábrica, o bandido arremessava a bandeja gigante cheia de ossos de frango carcomidos na direção das escravas recentemente adquiridas. – Tragam a comida! – Gritou para uma das empregadas que o observavam num misto de nojo e pavor. Chorosa, uma das mulheres arrastou a corrente que prendia suas duas pernas, cambaleando novamente na direção do refeitório quando uma marionete flutuou sob sua cabeça até se aproximar do gordo, abrindo a boca mecânica para revelar um pequeno autofalante. Vá buscá-lo. Ele deve estar descansando... Aquele preguiçoso. – Disse a voz metálica.

Na mesma hora o gordo se remexeu na cadeira que estalou com seu peso. Levantando-se como se tivesse sido açoitado, Sakeru arrumou seu quimono e arrastou a mão direita para limpar as inúmeras migalhas de pão e gordurosos pedaços de frango. – Está bem... Está bem! – Esbravejou, forçando as pernas rombudas na direção da floresta. Se o desgraçado estiver dormindo, eu mesmo o matarei! – Pensava à medida que seu corpo robusto sumia pela relva esverdeada, saltando entre as copas das árvores até começar a ouvir um gemido de súplica logo à frente. Curioso, o bandido ainda tentou se esconder, mas sua barriga protuberante entregava sua posição, mas quando se preparou finalmente para rechaçar o invasor, percebeu que o suspeito nada mais era do que seu comparsa carregando o escravo de volta para a fábrica. – Até que enfim! – Gargalhou o gordo, saindo de trás dos arbustos com grande satisfação. Sakeru não precisou gastar tanto tempo na procura e, além disso, seu almoço o esperava.

- Vamos idiota! – Puxava pela trilha o bandido, levando Chojuro amarrado numa linha shinobi. O rapaz estava tremendo e dava para sentir o cheiro de urina há metros de distância. Sakeru fez uma careta com o cheiro terrível que exalava do prisioneiro, mas isso não o impediu de levantar a mão querendo cumprimenta-lo com a mão espalmada. Disfarçado e controlando seu chakra para não desfazer seu henge, Daisuke parou tentando entender tudo aquilo, quando finalmente espalmou a mão esquerda e bateu na mão do bandido com flagrante mau jeito. Ele nunca foi bom em infiltrações. Very Happy Mas, quando se preparava para o combate, o Hiroshi viu o gordo sorrir e se virar como se tudo estivesse bem. Ufa, foi por pouco. – Pensou baixando a guarda, quando o homem se virou num impulso gigantesco, crescendo de tamanho quase que instantaneamente enquanto juntava as mãos poderosas contra o chão. – SUPER TAPA! – Gritou o bandido, esmagando o corpo de Daisuke dolorosamente.

O impacto foi gigantesco. Seu corpo de titânio rangeu, mas mesmo assim ainda conseguiu arremessar Chojuro longe o suficiente para escapar do esmagamento fatal. – Você acha que não conheço o meu parceiro, seu verme! – Exclamou tão alto que a floresta tremeu. Contudo, quando retirou as mãos, o bandido se surpreendeu ao ver apenas um braço de marionete aos pedaços. Onde ele está?! – Pensou o bandido, levantando-se para olhar os arredores por cima das copas das árvores com dificuldade. Era exatamente o que Daisuke queria. Concentrando chakra no selo hiraishin que colocara nas mãos de Sakeru momentos antes de ser esmagado, o nukenin se recuperou do esmagamento que seria mortal para um humano comum, sumindo da cratera para ressurgir nas costas da mão direita do bandido que tinha sua atenção voltada para as árvores. – Muito rápido! – Reclamou o gordo, cambaleando e espanando o braço tentando arremessar o boneco antes que ele alcançasse sua cabeça.

- Meu alvo é outro desgraçado! – Disse Daisuke ao deixar de manipular o chakra para usar o impulso do braço do homem gigante para saltar entre as suas pernas. Vai doer bastante. rodopiando com grande agilidade, ele elevou a perna energizada com grande quantidade de chakra, descendo-a nas “regiões-baixas” do gordo num fortíssimo “Perna do Céu Dolorosa”. Toda aquela gordura estremeceu e ondulou ao percorrer o resto do corpo, sob um estalo abafado que tremeu a região toda, Daisuke viu o adversário perder as forças das pernas, ajoelhando-se com aspecto de inacreditável agonia. – Seu ver... – Gemeu por último antes de perder a consciência e retornar ao tamanho normal num grande estouro de fumaça branca. – Nossa! Só de olhar doeu! – Comemorou Chojuro que ainda tinha dificuldade para se libertar dos arbustos em que fora arremessado. O nukenin estava feliz por ter acabado com o gigante rapidamente, mas ele sabia que certamente o ruído do breve combate chamaria a atenção do último bandido que os aguardava na fábrica.

- Tente se esconder... Eles virão em pouco tempo. – Comentou ao rapaz.

Não demorou muito para que os dois ouvissem grande ruído na vegetação à frente. Como uma onda de ataque robusta, dezenas de marionetes saltavam entre as árvores que balançavam cada vez mais perto na direção deles. – Corra! – Exclamou com a voz metálica, arqueando os cinco braços para o alto numa postura defensiva. Num gemido de desespero, Chojuro largou as sandálias gastas e saiu em disparada na direção oposta, tentando fugir da primeira leva de bonecos. Nesse momento, o Hiroshi juntou as mãos em rápidos selos e converteu chakra no aspecto doton, arremessando as mãos no solo para fazer eclodir uma espécie de vulcão que expeliu bonecos, água pedras, tudo que tinha pela frente para o ar. As primeiras dez marionetes ficaram fora de combate quando as outras dez arremeteram contra ele. Com lâminas em punho, os atacantes riscavam o ar e tentavam atingi-lo pelo corpo enquanto a máquina-viva se esquivava com agilidade, girando a perna para chutar três delas com toda força na lateral, despedaçando-as rapidamente.

- Não adianta... Meu número vai sobrepujá-lo! – Comentou uma delas, através do autofalante em sua boca. Nesse momento Daisuke percebeu que ele tinha razão. Assim, arremessando seu pergaminho para o alto, ele usou suas poderosas pernas para recuar num salto enquanto desenrolava o abjeto e o acionava com seu chakra. Agora era a vez de suas marionetes. Usando seu controle energético, o nukenin sagazmente utilizou a clareira criada pelo gigante, comandando as marionetes para que mantivessem formação um pouco atrás da linha das árvores... Sem os galhos de árvores os bonecos atacantes teriam que passar obrigatoriamente pelos seus antes que pudessem chegar nele. Foi uma estratégia eficaz. Uma a uma as ondas se digladiavam, deixando passar apenas algumas que o ninja habilmente estourava com vários arremessos de kunais com papeis explosivos. Era uma defesa consistente até que toda aquela movimentação o fez esquecer-se de sua retaguarda.

- Pare de resistir ou eu mato esse franguinho! – Exclamou o gordo que acabara de se recuperar da pancada nos culhões. Envolvendo Chojuro pelo pescoço, ele forçava seu braço com tanta força que o jovem nem mais conseguia falar. Daisuke sabia que se o contratante morresse, o dinheiro ele não veria... Então, a única coisa que pôde fazer fora juntar as mãos num rápido selo enquanto enviava chakra para o cérebro do adversário. – Um genjutsu não vai te salvar! – Concluiu Sakeru, prestes a quebrar o pescoço do rapaz. Mas nesse momento o nukenin utilizou mais uma vez o selo que colocara em Chojuro, fazendo-o ressurgir à esquerda do bandido já girando a kunai com toda força contra sua têmpora. Mais por reflexo, Sakeru tentou se esquivar do golpe sem ter tempo de perceber que estava sob o efeito do genjutsu da imagem invertida. Erro fatal. O gordo acabou esquivando para o lado errado e gemeu quando a kunai atravessou seu crânio com violência.

Chojuro gritou e se urinou novamente, preferindo se soltar do moribundo e rastejar até um canto enquanto outras marionetes saltavam sobre o corpo de titânio. – Vocês não vão me vencer! – Provocou o nuke, juntando energia com grande habilidade para assim romper o quinto portão de chakra. A explosão de energia afastou as marionetes que voaram aos números contra as árvores, o que pareceu interromper os avanços das outras que pararam seu avanço, recuando um passo. Nesse momento uma delas tomou a frente, abrindo a boca mecanicamente para mostra o autofalante. – Muito bem! Você é poderoso... Porque não trabalha comigo? Posso pagar muito mais a você do que o idiota que o contratou! – Negociou. Aquelas palavras fizeram Daisuke sorrir. Ele podia ser um nukenin, mas seu código de honra não lhe permitia trair o contratante. E com um simples “não”, a marionete de titânio disparou contra as marionetes sem se importar com o que passava em seu caminho. Árvores, pedras, marionetes, animais... Tudo era irrelevante naquela velocidade.

Perseguindo as linhas shinobi numa velocidade estonteante, não demorou muito até que pudesse ver seu agressor logo no limite da floresta. Sentado numa robusta marionete em forma de aranha donde as várias linhas de chakra partiam, de costas para a fábrica, o velho arregalou os olhos quando viu aquela massa brilhante de metal antes que pudesse trazer suas marionetes de volta. – Argh!!!!! – Gritou o furioso Hiroshi, atingindo a marionete-aranha com um soco de força descomunal. A madeira estalou e logo o carretel perdeu força, fazendo com que todas as marionetes controladas caíssem pelo chão. Com o choque, o velho ainda tentou dar uma pirueta no ar na tentativa de chegar à fábrica desesperadamente. Sem sucesso, pois o gigante de titânio já o agarrava pela perna, arremessando-o com toda força contra o solo. O chão se abriu numa grande cratera num espetáculo aterrador e violento. Aquilo assustou os empregados que assistiam de longe tudo aquilo, fazendo-os retornar à fabrica, quando a poeira baixou.

- Nunca respeitei os mais velhos mesmo... – Brincou Daisuke, cerrando o portão para poder sair da cratera. Nas suas costas, apenas uma massa disforme vermelha que antes era uma pessoa. Morte rápida. Sentando-se na beirada do buraco, ele aguardou Chojuro aparecer, correndo na direção da fábrica para dar a boa notícia aos funcionários e família. – Não se esqueça de trazer meu dinheiro, seu mijão. – Provocou ao vê-lo correr com lágrimas de felicidades nos olhos. Daisuke não sabe se foi por medo ou por palavra, mas seu dinheiro foi-lhe entregue em poucos minutos. Acho que o rapaz nem falou direito com os familiares. Obrigado senhor. – Agradeceu, inclinando-se com respeito. Nesse momento a marionete se levantou e sorriu, dando-lhe as costas para voltar a sua jornada até a próxima cidade.

FIM
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Ozzymandias

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MensagemAssunto: Re: [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes   [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes Icon_minitimeSeg 7 Set 2015 - 2:26

Bumpinho.
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MensagemAssunto: Re: [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes   [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes Icon_minitimeSeg 7 Set 2015 - 11:52

Reservo! (sò mais logo á noite é que consigo avaliar sim?)
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Dark_Akira

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MensagemAssunto: Re: [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes   [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes Icon_minitimeQua 9 Set 2015 - 12:12

Avaliação de Orochi 


H.N.


Ninjutsu: 57,5 + 1,25 = 58,75
Taijutsu: 76 + 1 = 77
Kenjutsu: 74 + 0,5 = 74,5
Genjutsu: 7 + 0,25 = 7,25
Selos: 37 + 0,5 = 37,5
Trabalho de Equipa: 6


H.C.


Força: 87,5 + 0,5 = 88
Agilidade: 90,75 + 0,75 = 91,5
Controlo de Chakra: 108 + 1,25 = 109,25
Raciocínio: 21,25 + 0,5 = 21,75
Constituição: 85,75 + 0,5= 86,25


7/7


Total: 650,75

Coment: De comentários tenho apenas a dizer que eu não acharia isto de uma missão de Rank S para falar a verdade, para mim isto teria sido uma missão de Rank A. Temos de rever muito bem estas coisas de missões privadas pois sou da opinião de que devemos sempre meter a missão a passar por um staff primeiro, mas tudo a seu tempo.

Queria só deixar claro que a minha opinião é que missões de Rank S são na sua praticamente total maioria, feitas por 2 ou 3 shinobis, se é possivel ser feita apenas por um não é de rank S.
Deixando o aviso considero a missão feita e a recompensa entregue.
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MensagemAssunto: Re: [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes   [Missão Privada] A Fábrica de Marionetes Icon_minitime

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