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[Filler 2] Saga: The Foggy Swordsmen - Fúria ardente EJWNGUN
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[Filler 2] Saga: The Foggy Swordsmen - Fúria ardente EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 2] Saga: The Foggy Swordsmen - Fúria ardente

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Dark_Akira

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MensagemAssunto: [Filler 2] Saga: The Foggy Swordsmen - Fúria ardente   [Filler 2] Saga: The Foggy Swordsmen - Fúria ardente Icon_minitimeSeg 18 Jul 2016 - 15:08

A lua erguia-se bem alto sobre a vila de kirigakure, rasgando a noite densa e escura com o seu brilho branco e puro. As folhagens das árvores e dos arbustos cintilavam ao ser a luz reflectida nas pequenas gotas de água que se formavam sobre as superfícies verdes de cada uma das plantas. Ocultos por baixo destas, dois vultos aguardavam tentando abrigar-se da luz reveladora da lua cheia que se erguia sob kirigakure. Fitavam o caminho que tinha origem no portão da vila da névoa, possivelmente aguardando alguma actividade vinda desta mesma, os seus olhos esperavam atentos a qualquer movimento percorrendo toda a área com a intensidade de um predador. As suas caras mantinham-se cobertas por máscaras de
modo a esconderem a sua identidade das presas.

- Já não deveriam ter passado? - falou uma das sombras revelando uma voz feminina por baixo da máscara escura.

- Poderão vir a qualquer hora, teremos de esperar. - disse rapidamente a outra sombra com uma voz grossa e desprovida de grande emoção ou atenção na resposta, toda a sua atenção mantinha-se na estrada que fitava com uma obsessão de apanhar as suas presas.

Já passava da meia noite e as horas aproximavam-se mais do raiar do sol do que do ponto mais alto da lua. Tinham passado ali a noite inteira, atentos a tudo o que se passava, mas a real razão de se terem colocado naqueles trajes e saído para a sombra da noite nunca chegou a aparecer. A única coisa que se movia na floresta dos arredores de kirigakure eram alguns mochos e outras criaturas noctívagas que saiam àquela hora para se alimentarem. As horas foram passando com a calma de um caracol, sem necessidade de correrias, levando o tempo que fosse necessário para o tempo avançar. O homem mantinha os olhos focados totalmente na estrada, porém a mulher começava-se a aborrecer com a espera infrutífera. As suas presas haviam-lhe passado a perna, haviam arranjado forma de escapar ao caminho onde os caçadores esperavam.
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Um batuque forte foi ouvido proveniente da porta de casa de Zehel anunciando a presença de alguém no exterior da casa.

- Estou a ir! - disse o rapaz que estava na cozinha a tomar o seu pequeno almoço. Teve o cuidado de controlar a voz pois ainda eram poucas as horas da manhã e ele não queria acordar toda a casa.

Mastigando mais um pouco da sua sandes de manteiga aproximou-se da porta e abriu-a com cuidado para não fazer demasiado barulho. À sua porta estava o seu mais recente companheiro de missão, as suas ligaduras envolviam-lhe a maior parte do seu corpo ocultando as suas feições, porém os olhos cinza do rapaz continuavam a ser facilmente reconhecidos, havia um certo vazio neles, talvez pela mesma razão que escondia todo o seu corpo debaixo de ligaduras. Zehel não fazia ideia mas também não iria perguntar, poderiam ser assuntos demasiado constrangedores para o companheiro e não eram umas ligadurazinhas que o incomodavam.

- Bom dia Zef. Então que te trás por cá? - inquiria o Zetsubõ.

- O kage chamou-nos. - disse ele.

- Hmmm estou a ver, então sempre acertámos. - afirmou o kirinin de olhos azul acinzentado. - Deixa-me só ir pegar a minha espada.

E correndo até à cozinha acabou a sua xícara de chá preto e colocou a sua senshi no ken presa à cintura. Usava a sua espada daquela forma sempre que saía em visita casual, apenas quando seria necessário ir para missões de caça ou combates a espada era mais facilmente transportável às costas.
Assim que os dois estavam prontos, partiram para o edifício central da vila, a estrada conduzia até lá directamente, revelando a escadaria até ao piso superior da construção bege onde o escritório do Mizukage se localizava. Com os nós dos dedos, Zehel batia na porta que os separava de Okashi-sama.

- Entrem. - autorizava o homem a passagem dos dois chunnin.

No interior da divisão já lá estavam sentados nos sofás azuis o pai de Ichinose e uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis. Colocando-se em frente a Okashi, os dois chunnins fizeram uma pequena vénia ao homem mais forte da vila e aguardaram pelas palavras dele.

- Como correu a missão que vos foi atribuída ontem? - questionou o homem fitando-os com olhos atentos, estudando as respostas que eles davam.

- Não encontrámos qualquer problema na entrega do pergaminho. - falou Zef tentando ignorar a presença do seu pai.

- No entanto... - continuou Zehel fazendo uma pequena pausa após as duas primeiras palavras. - Penso que o objectivo da missão não fosse realmente esse.

As feições de Okashi mudaram ligeiramente, mostrando um sorriso que tentava escapar mas que estava a ser retraído para não dar de si. Com uma rápida troca de olhares entre Zehel e Zef, o rapaz enligado começou então a falar.

- Achámos um pouco estranho se a mensagem era assim tão importante e sobre ladrões de estrada, porque teríamos nós de partir apenas ao anoitecer, a época mais propicia para roubos? Algo era estranho no meio disto tudo. - explicou o chunnin.

- E foi exactamente por isso, que partimos mais cedo, antes de anoitecer, disfarçados de agricultores que regressavam do dia de vendas na vila, assim não haveria o risco de cairmos numa emboscada feita especificamente para nós e caso encontrássemos realmente um grande bando de ladrões na estrada trataríamos deles antes de entregar a mensagem. - completou Zehel a história da missão deles.

- Assim que chegámos ao posto avançado e entregámos o pergaminho, os shinobis la destacados ficaram algo espantados, não estavam à espera. Mas o espanto foi ainda maior quando revelaram um pergaminho em branco. - concluiu Zef.

- Foi ai que tivemos as nossas suspeitas confirmadas, aquilo era um teste, uma emboscada para testar as nossas reações. - declarou por fim o chunnin.

O pai de ichinose ardia de raiva pelo facto do seu pequeno teste ter falhado e as presas terem escapado ao caçador. Quando eles acabaram de falar saltou do sofá onde se sentava com a revolta a transbordar dele.

-Isto é inaceitável! Teremos de preparar um teste para verificar se os dois estão aptos! Não podemos ser brandos com eles! - a revolta era visível nos olhos do homem, não gostava nada de ser enganado. Porém daquela vez tinha perdido totalmente.

Okashi rapidamente interveio levantando a mão e fitando o homem seriamente, ele de imediato parou com toda a revolta, apesar de esta ainda ferver lá dentro.

- Treino físico ganha-se, mas perspicácia e instinto ou se nasce ou muito dificilmente se conseguira ensinar a alguém quando e como se deve sentir desconfiado. A capacidade de notar que algo não está correcto e seguir correctamente os seus instintos são habilidades que todo o shinobi terá de possuir. Na guerra não é o mais forte que ganha mas aquele que melhor consegue aperceber-se e reagir àquilo que o rodeia. Os meus parabéns a vocês os dois. A meu ver têm todo o potencial para se tornarem os próximos espadachins da névoa. Agora, só o tempo dirá, trabalhem no duro e treinem muito. Estão dispensados. - declarou o Kage da vila da névoa recostando-se na sua cadeira.

Fazendo uma vénia ao Mizukage, os dois chunnins apressaram-se por sair da sala sem olhar sequer para o pai de Ichinose. Zef sabia que aquilo não iria acabar nada bem para o seu lado, mas Zehel apenas sentia que muito ainda estava para vir dali. Ele notara a forma como Zef se contorcera e parecera um pouco incomodado quando o homem se levantou com toda a sua revolta.

- Isto não vai acabar bem... - sussurrou o rapaz coberto de ligaduras fitando o vazio com o seu olhar vazio.

Zehel detectara a dor na voz do rapaz e ficara preocupado, sabia que muitos pais rigorosos não ficariam nada contentes com o que fora feito e que possivelmente pudessem haver agressões, talvez fosse essa a razão pela qual ele se envolvia sempre em ligaduras. O zetsubõ começou a ligar todos os pontos que já tinha recolhido e a imagem que resultava não era nada bonita.

- Achas que ele te vai fazer alguma coisa? - questionou fitando zef com os seus olhos azul-cinzento. O desconforto apoderou-se do chunnin e manteve-se calado não querendo falar dos inúmeros abusos que o seu pai lhe cometia. O herdeiro do clã zetsubõ apercebeu-se imediatamente de que algo ali estava mal. - Não posso deixar que isso aconteça, se vamos treinar os dois como parceiros não podes estar magoado nem com dificuldades. Por favor confia em mim, vamos ter de fazer esta caminhada juntos por isso não tens razões nenhumas para desconfiar do que eu possa ou não fazer. - segurando um selo nas mãos Zehel fez surgir um clone numa onda de fumo. - Vai até casa do Zef e fica nas imediações até eu amanhã lá chegar para irmos treinar. - ordenou o rapaz ao clone.

- Não! Não faças isso, vai ser pior. Eu não preciso de ajuda, não te preocupes. - falou nervosamente o chunnin tentando dissuadir o seu parceiro a não fazer nada que o pudesse colocar em mais problemas.

- Não posso fazer isso, simplesmente não posso. - referiu Zehel sentindo o selo a pulsar no seu pulso devido à frustração que sentia.

A porta do escritório do Kage abriu-se de rompante saindo do seu interior o chefe da Anbu ardendo em raiva. Dois simples chunnin tinham-lhe passado a perna e isso não lhe era aceitável. Movendo-se com passadas pesadas, avançou com velocidade e ferocidade na direção do rapaz envolvido em ligaduras. Ergueu a sua mão para o pegar pelo pescoço mas foi impedido pela mão de zehel que o apanhou a meio do ar.

- Ele hoje vai treinar comigo. - declarou assertivamente agarrando com força a mão do homem enquanto soltava chakra violentamente preparado para contra atacar ao mínimo sinal de perigo.

- Larga-me neste preciso momento chunnin. Senão desfaço-te em mil pedacinhos, não me testes miúdo não ias gostar de me ver mais zangado que isto. - silvou o homem puxando a sua mão para si.

Após um rápido apertão, o chunnin atirou com a mão do pai de Zef soltando-a e deixando-o ir. Mantendo os olhos em cima de ambos enquanto se afastavam. Após uma curva apertada ele perdeu os dois de vista e expirou o ar que mantinha sentindo a fadiga a percorrê-lo.

- Gosto de ti miúdo, tens coragem. - falou a mulher loira que estava no interior do escritório mas que se manteve calada o tempo todo, apenas observando a visão geral.

- Obrigado, desculpa mas tenho de ir. - desculpou-se Zehel partindo a passo acelerado em direção a sua casa.

Pela porta escancarada do escritório, Okashi-sama deixou momentaneamente a sua divisão para trás para se aproximar da espadachim.

- Foi ele que viste naquele dia Amaya? - questionou o Kage.

- Sim foi senhor, é ele quem eu quero defrontar. Já vi o seu potencial e o miúdo tem o que é preciso. - respondeu ela a Okashi-sama.

- Ele é de facto peculiar, mantém-te atenta ou ele passa por ti num instante. - declarou o homem reconhecendo o potencial do chunnin amaldiçoado de kirigakure.
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Zehel regressara a casa já os seus pais estavam acordados, era dia de limpezas em casa por isso teria de os ajudar na lida da casa. Em conjunto com eles pegou em vassouras e panos e começou a trabalhar no seu lar, varrendo o lixo e limpando o pó de casa, no entanto mantinha-se sempre pensativo sobre o que poderia estar a acontecer com Zef, o seu clone ainda estava por lá pelo que não se tinha passado nada. Estaria errado e o pai ter-lhe ia dado apenas um raspanete?
Ao longo de todo o dia se questionou sobre o que se poderia estar a passar com Zef, preocupado pela saúde do pobre rapaz.

Estava entretido ao jantar, contando as histórias do dia aos seus pais, o que tinha acontecido no escritório do kage, e o que tinha descoberto no meio das limpezas do dia quando sentiu o seu clone a desaparecer. Não tinha sido descoberto e destruído, não, tinha-se destruído a si mesmo para trazer as novidades a Zehel. O homem chegara do trabalho à pouco tempo e fora logo ter com Zef que aparentemente tinha sido trancado na casa de banho incapaz de abandonar a casa. O homem vinha a falar alto e ainda completamente revoltado, vomitando porcarias como "Irás aprender a respeitar e a seguir tudo o que os teus superiores te dizem" e "Nunca mais vais envergonhar um teu superior.". Era o que Zehel suspeitava Zef estava em apuros.

Levantando-se da mesa a toda a velocidade, o shinobi percorreu as ruas de kirigakure libertando o seu selo para lhe aumentar a velocidade e conseguir quebrar a barreira do som com o seu sonido. Num ápice se colocou na casa do homem e conseguia ouvir o remexer de uma confusão no interior, acalmando-se de modo a não fazer porcaria. Segurou um selo e activou um juinjutsu. Um urro de revolta ecoou no interior de toda a casa. Tinha resultado, Zehel rapidamente arranjou entrada na casa através do vidro de uma janela e encontrou o chunnin agachado num canto com sangue a escorrer-lhe da cabeça e das costas e o seu pai imobilizado e com várias riscas negras a cobrirem-lhe todo o corpo imobilizando-o. O homem gritava de revolta bradando injurias ao chunnin que tinha o descabimento de o imobilizar. Zehel passara bastante tempo treinando técnicas do mesmo tipo que o seu selo amaldiçoado, juinjutsus, e era bom finalmente ter um propósito para usar aquele em auxilio a um amigo.

- Vem comigo, vou te tirar daqui. Não vou tolerar nem deixar que suportes isto. - falou Zehel ao rapaz que fitava o horizonte com o olhar vazio e cinzento. Possivelmente já estava habituado àquilo, mas a partir daquele dia acabava.
Agarrando-o com força pela mão tirou-o daquele sitio e levou-o até sua casa.

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