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Missão Privada Rank A - O templo de um homem só  EJWNGUN
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Missão Privada Rank A - O templo de um homem só  EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Missão Privada Rank A - O templo de um homem só

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Eve

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MensagemAssunto: Missão Privada Rank A - O templo de um homem só    Missão Privada Rank A - O templo de um homem só  Icon_minitimeQui 11 Ago 2016 - 12:20

Nome: O TEMPLO DE UM HOMEM SÓ
Rank: A
Descrição: Num lugar inóspito do País do Vento existe um pequeno templo chamado de “O Templo de Um Homem Só” e lá, no meio do deserto causticante, um forte guardião protege as relíquias daquele lugar e principalmente um pergaminho secreto que seu contratante adoraria colocar suas mãos. Sua missão é viajar até aquele Templo e tomar o pergaminho, derrotando o guardião para não ter mais problemas.
Recompensa: 1200 ryos + 1 ponto de cumprimento + 1 scroll de novo jutsu
Inscrito: Hiroshi Daisuke (Orochi)
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Ozzymandias

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MensagemAssunto: Re: Missão Privada Rank A - O templo de um homem só    Missão Privada Rank A - O templo de um homem só  Icon_minitimeQui 11 Ago 2016 - 12:53

A sala era luxuosa e em volta de uma rica poltrona vermelha vazia, que descansava em frente à lareira acesa para apaziguar o frio que fazia do lado de fora da mansão. Sentado numa cadeira encostada na parede de madeira, Daisuke observava com curiosidade as muitas relíquias que adornavam aquele cômodo. Protegidos por vidros especiais, as relíquias pareciam reluzir com a luz da lareira, tentando o bandido a desistir do contrato e acabar por roubar as coisas ali mesmo. Calma. Tenho uma reputação a manter e não foi conseguida com indisciplina. – Ele pensavam sorridente, penalizando a si mesmo por ter sequer sugerido aquilo. Mas antes que pudesse mudar de assunto com sua consciência, ele começou a ouvir alguns passos apressados vindos do corredor de onde viera. Arrumando seu uniforme, o nukenin se levantou e baixou a cabeça numa respeitosa reverência para recepcionar o contratante e seu mordomo que acabavam de entrar. Cumprimentando de volta, o sujeito engomado aguardou o mordomo direcionar a poltrona para finalmente sentar-se a encarar o ninja com ar de preocupação.

- Bom. Vamos direto ao assunto. – Disse ele.
- Sou todo ouvidos. – Sorriu o grisalho.
- Quero um pergaminho guardado no Templo de um Homem Só. – Comentou.

O Templo de Um Homem Só. Era o título solene para o lugar mais inóspito que Daisuke conhecida – exceto pela prisão em que fora faxineiro no passado. Mas o problema não era realmente esse. Como um título, o local era guardado por apenas um homem. Um ninja. Daqueles fortes o suficiente para conseguir impedir que ladrões invadissem e roubasse as riquezas históricas. Se bem que não tenho menor interesse em velharias. – Pensava enquanto ouvia seu contratante explicar o significado do templo no passa do País do Vento, das coisas que o guardião protegia e mais blá, blá, blá. Eram histórias e informações irrelevantes que forçaram o nukenin a abrir a boca com tédio. Não foi difícil para o contratante perceber que se empolgara demais e só então ele resolver se ater com os fatos realmente importantes. – O pergaminho da deusa solitária. Eu quero ele. – Concluiu com um sorriso ambicioso no rosto. Vendo que a conversa tinha terminado, Daisuke se espreguiçou e antes de se despedir concordou com os termos do contrato. Se bem que ele poderia cobrar bem mais para o ricaço. Mas como adorava desafios...

Acenando positivamente, Daisuke logo viu o mordomo se aproximar com um mapa e algumas moedas para ajudar nos custos da viagem. - Tudo bem. Já estou indo. – O Akatsuki deu por concluída a negociação, jogando a mochila de volta ele fechou os olhos e usou seu conhecimento de sua terra natal para verificar algum selo hiraishin mais próximo ao templo-alvo, quando desanimou. Vou caminhar bastante. Merda. – Sussurrou. Foi quando abriu os olhos e manipulou seu chakra para ativar o selo encontrando quando – como mágica – sumiu daquela sala luxuosa e ressurgiu no meio do deserto sob a luz da lua. Ele sabia que o caminho até o local era complicado, mas ao menos já estava  acostumado com as duras condições da trilha que só ouvira falar em livros e histórias da época em que era gennin de Sunagakure. Mais um motivo pelo qual o templo era um local seguro: Ninguém era louco suficiente para tentar atravessar um deserto daqueles.  

- Então vamos começar. - Sussurrou ao olhar a posição das estrelas para posicionar-se na direção certa e enfim começou a caminhar. O clima estava agradável, com o calor já abandonando as areias douradas, a brisa fria balançava seus cabelos brancos durante a viagem quando o ninja percebeu uma vibração conhecida no solo arenoso. Verme de areia. E como previsto, a grande massa de areia se moveu sob seus pés tentando engoli-lo. Forçando as pernas ao manipular chakra, Daisuke recuou com agilidade e se lembrou de missões antigas e de como costumava tratar com esse tipo de predador. Era uma nostalgia incrível. Então, sorridente - apesar do monstro que começava a se revelar através da areia - o Akatsuki injetou chakra nas tatuagens dos braços para invocar quatro kunais com papéis explosivos.

Enquanto isso, percebendo que não havia pousado nada na bocarra, o anelídeo gigante arqueou a cabeça tentando encontrar sua presa, mas o que viu foi um fortíssimo arremesso de lâminas que se enroscaram com firmeza em seu corpo cilíndrico. O animal urrou e antes que pudesse se deitar sobre a presa para esmagá-la, Daisuke acionou as tarjas explosivas que impulsionaram os fios em sentidos opostos com o poder capaz de cortar o bicho ao meio como se fosse manteiga. - Yeah! - O ninja comemorou com rápidos saltos em ziguezague para esquivar-se das dezenas de pedaços em que o animal se transformou. Foi uma manobra velha, porém eficaz. Um ótimo exercício antes da missão propriamente dita. - Só espero que o guardião seja um pouco mais difícil de se vencer. - Comentou, arrogante. O que ele não sabia é que poderia se arrepender dessa arrogância.
 

Citação :

Três dias depois...


O calor do deserto causticante invadia o corpo de Daisuke, formando em sua testa dezenas de gotículas de suor para piorar a desidratação que começava a sentir. Ele sabia que a jornada seria dura, mas nem tanto assim. – Devia ter roubado algum camelo ou algo assim. – Resmungava com a boca seca. Mas, como missão dada é missão cumprida, o Akatsuki tinha se comprometido a alcançar o “Templo de Um Homem Só” a fim de roubar um pergaminho secreto. O problema era que esse tal templo ficava no meio do deserto mais isolado que havia no País do Vento. Sem contar que diziam que o local tinha esse nome justamente porque seu guardião era muito poderoso. Invenção para evitar invasores. – Achava. Porém, a medida que se aproximava do suposto local, no horizonte, o nuke já começava a ver uma imagem humanoide em meio ao limite amarelo e turvo pelas ondas de calor emitidas pela areia.  - Estou vendo aquilo mesmo... Ou seria uma miragem? – Sussurrou, incomodado com a garganta seca. Mas ele estava certo.

Logo, o “Homem Só” do templo veio ter com ele como se adivinhasse sua chegada. Com um sorriso maquiavélico no rosto, o estranho tinha o corpo esguio e bronzeado, vestindo um uniforme completo de jounin de Suna. – Não vai me deixar passar, né? – Torceu o invasor, mas o homem acenou negativamente com desdém e pôs as mãos à frente numa posição clássica de luta. Daisuke tinha viajado por horas e sua respiração estava ofegante. Seu suor inundava sua testa que já escorria em seu rosto e atrapalhava um pouco visão com a ardência peculiar, contudo conseguia ver o suficiente para notar o rápido shunshin do adversário num rápido avanço. Girando o corpo num forte chute lateral, o Sunanin tentava acertar a cabeça do Akatsuki que agilmente inclinou o corpo para trás, esquivando-se do golpe, quando viu o jounin rodopiar rente ao solo na tentativa de derrubá-lo com um chute rasteiro. Sem perder tempo, Daisuke usou todas as forças de suas pernas trêmulas da viagem para recuar num salto mortal, ganhando distância para conseguir contra-atacar.

- Minha vez! - Gritou o nuke confiante ao convergir seu chakra para as pernas numa explosão de energia e velocidade na direção do jounin, que arregalou os olhos surpreso pela grande velocidade do invasor, tendo tempo apenas de cruzar os braços para tentar bloquear braço levantado de Daisuke num rijo e poderoso Lariat. O estalo do impacto ecoou entre as formações rochosas, jogando o adversário para o alto enquanto o Akatsuki já arqueava o corpo e se agachava concentrando chakra na extremidade para desferir um chute ascendente com toda força que pôde obter no momento. Sem saída, o guardião do templo ainda conseguiu invocar um clone das sombras que o empurrou para longe do golpe, conseguindo esquivar-se por centímetros, deixando o clone tomar todo o dano por ele. Puff. E num estouro de fumaça o clone sumiu e seu invocador acabou por aterrissar ileso há alguns metros dele. Contudo, com pressa para terminar tudo ali e conseguir tomar água, o grisalho já havia efetuado outro rápido shunshin, surgindo nas costas do elemento, juntando as mãos num forte golpe descendente.

- Te peguei! – Comemorou, mas logo se decepcionou quando o homem sumiu num estouro de fumaça, deixando um pedregulho em seu lugar. Surpreso com a manobra, Daisuke já começava a procurá-lo nas redondezas quando o viu nas margens do campo de batalha, juntando as mãos em rápidos selos ao encarar ameaçadoramente o nukenin. Rapidamente tudo ficou escuro, deixando somente o ruído da brisa passando por seus ouvidos. Sem esperar mais uma manobra do adversário, o Hiroshi focalizou chakra na tatuagem e invocou três bombas de fumaça, atirando-as com toda força no chão. A densa fumaça cobriu o local, acobertando a verdadeira localização. Dois podem jogar esse jogo. – Raciocinou, dando-lhe tempo para juntar as mãos num rápido selo para libertar-se do genjutsu num resistente “KAI”. Agora o nuke via novamente e contava com que o adversário não soubesse sua localização, quando viu um vulto entre a cortina de fumaça e a luz do sol da tarde. O sunanin havia saltado por cima da cortina de fumaça e criado uma gigantesca bola de fogo que se precipitou sobre toda a área esfumaçada.

Já que ele não me via, preferiu utilizar um jutsu numa grande área. – Concluiu Daisuke, vendo que não havia possibilidade de esquiva. Sem pensar, mais uma vez ele convergiu sua energia nas tatuagens e logo invocou seis kunais com kibaku fuudas, arremessando-as com toda força em direção do globo flamejante. Os projéteis saíram da cortina de fumaça com velocidade e encontraram o globo num grande espetáculo explosivo que retirou grande quantidade de ar que alimentava o gigantesco jutsu katon, mas mesmo assim, a explosão restante espalhou toda a fumaça e atingiu os dois de maneira com que ambos ficassem com belas queimaduras nos ombros, pernas e braços. Com o uniforme em chamas, Daisuke começou a rolar pela areia a fim de se livrar logo das fagulhas dolorosas. Ao cambalear para se levantar, ele já conseguia ver o adversário no canto oposto da área do duelo. Ele parecia esperar pelo seu ânimo em prosseguir com a luta. O sunanin estava sorrindo, como se estivesse satisfeito com o primeiro "round" do combate que parecia ter terminado em empate.

Mantendo a postura defensiva, Daisuke aguardava o próximo passo do adversário que veio de uma maneira tão óbvia que era difícil de acreditar. Juntando as mãos num selo, o jounin abria a boca e cuspia uma dezena de serpentes na sua direção. Que estratégia infantil. – Estranhou o alvo, ao perceber que mesmo em grande velocidade, com alguns saltos conseguiria escapar daquela investida venenosa. Sem esperar, Daisuke levou suas forças para as pernas na tentativa de saltar, quando não conseguiu se mover. Que porra é essa?! - Pensou ao perceber que duas mãos haviam saído do terreno arenoso e agarrado suas pernas com força suficiente para atrapalhar sua fuga. Foi só então que o grisalho percebeu que o sunanin havia feito um clone dentro da cortina de fumaça, enfiando-o na área com a finalidade de prendê-lo no chão sob o ataque do verdadeiro. Mais uma vez sem alternativas, rapidamente Hiroshi juntou bastante chakra no punho direito e o precipitou contra o solo que explodiu elevando grandes pedras e principalmente areia que acabou por alvejar as cobras, deixando apenas a cratera de onde o clone sumia machucado noutro estouro de fumaça.

- Para de me atrapalhar! Me dá logo o pergaminho! – Gritou impaciente.
- Seu tolo! Acha mesmo que o entregaria assim tão facilmente? – Retrucou o da Areia.

Diante do impasse, Daisuke suspirou fundo para tentar controlar sua impulsividade, mas num instante se entregou a ela. Efetuando rápidos selos ao gastar chakra, o nukenin encarou o adversário com seus olhos de fúria quando finalmente tocou o chão como um atleta prestes a começar a correr e injetou muita força nos músculos inferiores para disparar contra o sunanin. Um ataque direto e... Despretensioso. Não é possível que ele tentará me vencer com um ataque direto. – Reprimiu o jounin que rapidamente respondeu ao avanço expirando grande quantidade de ar para formar uma barreira imensa de ar pressurizado que elevava a areia numa perfeita ação de ataque e defesa. Certamente aquilo pararia o nukenin invasor. Contudo, em mais um revés inesperado, o protetor viu seu adversário começar a ser tomado por centenas de papéis explosivos enquanto corria na sua direção. E como um louco suicida, Daisuke se jogou contra o paredão de ar e explodiu numa gigantesca demolição. Cascalho e areia eclodiram para todos os lados e instintivamente o jounin guardião fechou os olhos para proteger a retina quando o verdadeiro nukenin ressurgiu por entre a poeira, diretamente vindo da abertura formada pela explosão, para ataca-lo à queima-roupa.

- Mas como...?! – Perguntou-se.

Visualmente ferido pela explosão, Daisuke sorria e repassava sua manobra estratégica na memória sabendo que enfim encontrara uma abertura nas defesas do desafeto. Ele se lembrava que momentos após seu okashô, ele tinha dividido seu chakra irmãmente para trazer à tona um clone das sombras para auxiliá-lo. O restante era simples: - Enquanto minha cópia usava seu chakra para manipular os selos explosivos que se espalharam pelo solo e se camuflaram, utilizei a minha energia para entrar na sua sombra usando o Kage Ayasuri (Manipulação das Sombras) para ser arremessado contra o inimigo assim que a explosão destruísse a defesa imposta. – Comemorava, apesar de não ter contado com as pedras afiadas que caíam em todas as direções, acabando por rasgarem sua carne em diversos pontos do corpo. Mas pelo menos estava vivo e agora o sunanin estava a sua mercê. Invocando uma soqueira de metal, Daisuke descrevia um golpe descendente cortando o ombro do jounin que recuou num salto mortal, sendo perseguido pelo homem furioso e impaciente por causa dos subterfúgios do ninja.

Sangrando e surpreso, o guardião do pergaminho saltava de um lado a outro tentando conseguir tempo para efetuar algum selo, mas Daisuke estava decidido a não mais deixar que ele tomasse conta da luta, girando a soqueira para posição de adaga mais uma vez num golpe lateral à procura de seu peito. Dessa vez o jounin se inclinou para esquivar-se, quando o Hiroshi ouviu um som de projétil buscando suas costas. – Merda. - Nesse momento, o nukenin rodopiou com agilidade e elevou a arma de maneira precisa em tempo de bloquear uma kunai que "outro" sunanin havia lançado após deixar o pano camuflado cair rente a alguns destroços da explosão.  Mais uma vez Daisuke havia sido enganado, pois essa manobra deu tempo para que os – agora - dois inimigos ativassem suas cobras para persegui-lo pelos dois lados, frente e atrás. Sem opção - já que as cobras poderiam agora alcançá-lo para onde ele fosse - Hiroshi invocou rapidamente uma kunai e a atirou com toda força numa parábola na direção do inimigo nas suas costas, quando usou uma parcela de seu chakra para se teleportar nas proximidades dele e enfim girar o corpo e chicotear a perna num forte chute lateral.

Na mesma hora o clone estourou numa pequena nuvem de fumaça. – Você é rápido. – Elogiou o verdadeiro, que percebia que suas serpentes não alcançariam seu adversário na posição onde estava. Enquanto isso, Daisuke ofegava sob o sol escaldante. Tinha acabado de chegar de viagem e aquela luta estava se tornando cada vez mais difícil. Era praticamente um duelo estratégico. O desgraçado é bom. - Pensou enquanto acompanhava seu adversário com os olhos. Foi quando resolveu tomar a iniciativa e desenhou alguns rápidos selos com as mãos para enviar sua energia em direção ao cérebro do jounin que percebeu facilmente a imagem do ambiente se inverter.

- Não vai me pegar neste genjutsu tão simples. - Retrucou o homem, vendo-o se aproximar e elevar a perna num pesado chute lateral. O golpe foi prontamente bloqueado, pois o jounin já sabia que antes de se libertar do genjutsu ele teria que lutar às avessas. Mas assim que ele pousou o pé de apoio para contra-atacar, o sunanin não encontrou a firmeza do chão. - Essa não! – Desesperou-se o guardião, desequilibrando-se, mas logo foi agarrado pelo nukenin antes de cair.

Sorridente, o Akatsuki efetuou um selo com a mão livre para libertar o homem do segundo genjutsu que havia imbuído nele durante a luta. Quando? – O ninja da areia repassava toda luta em sua mente e só notou a brecha quando era tarde demais. – Efetuou os selos dentro do estouro de fumaça de meu clone. – Descobriu. O Hiroshi estava extasiado. Realmente durante a sua luta, o pequeno estouro de fumaça do clone após sua pernada lhe deu tempo suficiente para efetuar os selos e encarar o verdadeiro adversário que sob o efeito de mudança ilusória de terreno não percebeu que a cratera que se abrira com o okashô tinha “sumido” de vista. Depois daquilo era só uma questão de tempo até que – com outro genjutsu – Daisuke pudesse direcioná-lo contra o buraco invisível ao ponto de fazê-lo desequilibrar e finalmente abrir a guarda para que fosse vencido. Uma estratégia bem-sucedida. Agora, à beira da cratera, o jounin acenava para o fim da luta e quando tentou falar alguma coisa, o nukenin calou suas palavras com um puxão com toda força contra sua cabeça que de tão forte ainda o fez machucar a testa naquele Heddo Batto. O sangue desceu pela bochecha, mas ao menos havia vencido. Largando o corpo inconsciente do jounin no buraco, o nuke então começou a se dirigir a pequena entrada do famigerado tempo. Espero não demorar muito para encontrá-lo.

Agachando-se para entrar pela abertura parcialmente coberta por pequenos montes de areia, Daisuke desceu por um longo corredor até encontrar um grande salão sustentado por grossos pilares de pedra amarelada, com as paredes cobertas por escrituras iluminadas por algumas tochas encardidas pelo tempo. – Onde está...? Onde está...? – Ele percorria o salão atento a qualquer coisa que indicasse a posição do pergaminho até que encontrou o local onde o guardião dormia. Nada mais era do que uma pequena tenda onde um velho colchão estava estendido. Logo na lateral existia uma pequena escrivaninha contendo alguns livros e papiros e um lampião pendurado no teto. Revirando o local, o nuke não encontrou nada e o tempo estava correndo... Em breve o guardião acordaria. Essa merda está?! – Frustrava-se. Mas sua mente trabalhava. Deveria existir alguma pista do local.

- Vamos verme... pense! – Ele rangia os dentes.

Ele não deixou que eu me aproximasse daqui. Talvez fosse para proteger o local... Ou porque o objeto estivesse logo na entrada, num local de fácil percepção. – Raciocinou com ânimo. Rapidamente seus pés percorreram o caminho de volta e à medida que percorria o corredor conseguiu perceber algumas protuberâncias nas paredes. – Achei! – Realmente existia uma sala escondida ali. Agora com certa atenção, seus dedos desenharam o espaço entre as rochas da parede cujos rejuntes estavam gastos e quebradiços. Existe uma porta aqui. – Pensou ao juntar chakra no punho e esmurrar a parede num grande estrondo. O obstáculo ruiu e após a poeira baixar, o Hiroshi conseguiu ver alguns degraus até a escuridão. Ansioso, ele desceu com rapidez e enfim, protegido por uma caixa de vidro, lá estava o pergaminho desejado.

Vamos lá! – Sussurrou para si, tocando no objeto enquanto vertia chakra para definir seu destino. Pronto. E como mágica, o ladrão sumiu das ruínas e ressurgiu na mansão do contratante, logo à frente a lareira apagada.

- Demorou para conseguir. – Reclamou o mordomo, já com um saco de moedas nas mãos.

- Vai se fuder. – Retrucou com seriedade, sempre mal-educado. Quando largou o pergaminho no chão e agarrou a recompensa já desejoso por retornar ao Buraco.



FIM


Última edição por Orochi em Qui 11 Ago 2016 - 20:41, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Erros de digitação)
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MensagemAssunto: Re: Missão Privada Rank A - O templo de um homem só    Missão Privada Rank A - O templo de um homem só  Icon_minitimeSex 12 Ago 2016 - 20:26

Ninjutsu: 84,25 + 0,5 = 84,75
Taijutsu: 95,5 + 1,25 = 96,75
Kenjutsu: 96,25 +0,75 = 97
Genjutsu: 16,5 + 0,5 = 17
Selos: 53,5 + 0,5 = 54
Trabalho de Equipa: 6,5

Força: 108,5
Agilidade: 112 + 1 = 113
Controlo de Chakra: 141 + 1 = 142
Raciocínio: 42,5 + 0,75 = 43,25
Constituição: 105,5 + 0,75 = 106,25

Total avaliado: 7/7
Total das habs: 862 + 7 = 869

Coments: Como sempre, excelente escrita. Teve uns errinhos aqui e ali, e um trecho que tive que reler duas vezes para saber se a ação tinha sido do guardião ou do teu char. Tirando isso, muito bem escrito. Leva toda a recompensa. Atualizado Cool
PS - Adorei o Daisuke mandar ele se fuder ahahahaha Twisted Evil
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MensagemAssunto: Re: Missão Privada Rank A - O templo de um homem só    Missão Privada Rank A - O templo de um homem só  Icon_minitime

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