Terminava mais um dia em Kirigake. O Sol já se escondia nos horizontes neblusos da ilha. Lá iamos nós, eu e Kyo íamos comprar comida para o meu pai rabugento. Como não me apetecia ir pelo o mesmo caminho de sempre fomos por um atalho por um rua um pouco escura que ficava mais escura á medida que o Sol descia. Quando estávamos quase a sair da rua aparecem três shinobis á nossa frente. Usavam uma capa preta, parecida com a de Kyo. As suas caras, aquelas roupas, aquela sensação que criavam em mim dava-me um certo desconforto. Decidi manter cautela.
-- O que querem? – dizia eu um pouco preocupado.
-- Queremos o Kyo! – dizia um daqueles shinobis com um tom ameaçador.
-- Não conhecemos ninguém com esse nome. – dizia ele com a capa vestida.
– Eu sei que és tu. – dizia o shinobi dirigindo-se para Kyo – Nós vimos os dois a lutarem, e vimos quem era Kyo.
– Saiam da minha frente. – dizia eu mostrando a minha bravura.
– Cala-te. – gritava Kyo para mim. – O que querem de mim?
-- A Chirudoren Rejuru recruta ninja fortes, espalhamos o mal por Kiri e trabalhamos para Rejuru, o chefe. – dizia outro shinobi camufulado pela capa.
– E vocês pertencem á organização? – Perguntava Kyo
– Sim.
– Se querem que eu pertença, digam-me os vocês nomes!
– O quê? Não te vais juntar a eles pois não? – perguntava eu espantado.
– Se eles me disserem os nomes se calhar vou!
– Eu sou o Kamaro, o filho de Rejuru, estes são os gémeos, Jetei e Jotei. – Fez uma pequena pausa revelando melhor a sua cara. - Depois temos um membro mais forte, o Ruzuki, e o chefe.
– Parece ser interessante mas… infelizmente vou ter que vos desiludir. Não posso! – disse Kyo
– Calculamos essa resposta por isso… Jotei e Jetei ataquem.
Vi os dois shinobis gémeos a fazer um selo e de repente… PUFF apareceram pelo menos 20 clones, os shinobis fugiram. Fiquei em pânico de ver tantos clones, como ainda não sabia fazer clones pedi a Kyo para fazer mas ele ignorou-me e disse-me para me preparar para a luta. Os clones começaram a atacar e Kyo saltou e fez uns selos e libertou da boca uma névoa negra. Disse-me para sair de dentro da névoa e cuspir uma bola de fogo, então saltei, saindo da névoa, e cuspi uma bola de fogo. De repente houve uma explosão enorme que por pouco não me acertou. Fiquei admirado com o jutsu de Kyo e começara admira-lo.
*Clone de Kyo mais os shinobis em cima do telhado*
– Ei, esperem. – dizia Kyo
– Afinal, sempre vieste. – Afirmava Kamaro
– Sim.
– Então quer dizer que vens connosco? – questionava Kamaro.
– Talvez.
Kyo começou a moldar uma lança forte e atiro-a contra os shinobis, mas estes tinham desaparecido. Um gémeo atrás de Kyo agarrou-o de forma a não se mexer e o outro em frente a Kyo com um kunai apontada ao pescoço garantiu uma vitória. Kamaro avisava Kyo que ninguém se mete com a organização, quem se meter morre. O gémeo libertou-o e continuaram a andar como se não fosse nada, mas Kyo começa a fazer uns selos e dispara uma bola de água que ia em direcção aos shinobis e destruí-a o telhado. A bola de água atingiu um dos gémeos. Os outros dois atacaram Kyo, destruíram-no mas era um clone de água.
*Kyo e Yor*
-- Por hoje é melhor ir para casa. – disse Kyo
– Também acho.
Regressamos a casa sem o almoço do meu pai e como de esperar ele ficou em brasas.
-- O MEU ALMOÇO? – gritava ele
– Não trocemos, eu faço uns ovos mexidos. – disse eu dirijindo-me rápidamente para a cozinha.
– Epa o teu pai zanga-se bem. – dizia Kyo segredando-me ao ouvido.
– E muito. – completando a frase
– O que estão para ai a segredar? – perguntava o meu pai.
– Nada, nada. – dissemos em unissono
– Então vão fazer o almoço. – dizia ele gritando.
– Ok.
– Devemos-lhe contar? – perguntava Kyo. Fiz um pouco de silêncio para pensar.
– Não. Ele depois não nos deixaria sair de casa. – respondi por fim.
– Pois…
De repente lembrei-me.
– E se contássemos ao Mizukage.
– É melhor não, depois ainda me descobrem e mandam-me para Suna e a mim não me apetece. – dizia Kyo sentando-se numa cadeira. Mais um momento de silêncio.
– Temos que ficar mais fortes. – disse eu quebrando o silêncio novamente.
– Temos que treinar depois do almoço para ver se dominas os clones de corvos.
– Sim. É verdade, porque é que não voltas para Suna? – perguntava-lhe eu.
Kyo começou a contar-me a vida dele em Suna. Parecia que custava-lhe falar da sua vida, enquanto fazíamos o comer para furioso e chato do meu pai.
Nota: Feito com ajuda de L Mars.^^