< Treino N.28

6 S.Y.S.!

Espadachins de Kiri

De regresso, após o ataque ao clã Yamoushou...

Três estavam já sentados à volta da mesa, quando os restantes quatro entraram. Um deles foi buscar um livro enquanto os outros se sentavam também.
- Estou a ver que correu tudo bem... - concluiu Oho Oshitake ao vê-lo pegar no "Kiri no Myou-Sasshi".
- Hai. - Confirmou Tokiyasu Wohatsuse escrevendo no livro, traçando uma linha por cima do nome do clã em questão. Colocou depois o livro no sítio e juntou-se aos outros seis, sentando-se ao lado de Oho. - Correu tudo, muito bem!
- Óptimo! Conta-me todos os detalhes...

Kattomy Mai

Cansados, Mai e Katsuya finalmente terminaram o combate de espadas de madeira. A genin tinha-se divertido bastante... e Katsuya também!
- Ufa... acho que já chega de treino! - Exclamou ela sentando-se no chão ainda um pouco ofegante. - Está a anoitecer, é melhor regressar.
- Verdade. - Concordava Kosuke esfregando os braços. - Começo a ficar com algum frio...
- Não. - Katsuya deixou-os espantados e intrigados com a simples palavra que proferiu. - Hoje não podemos chegar a casa antes do anoitecer... há algo que tem de ser feito.
- Mas os meus pais vão ficar preocupados! - Protestou ela, preocupada com a preocupação que poderiam ter por ela.
- Peço desculpa, mas depois eu falarei com eles e explicarei... Nós definitivamente não podemos ir embora antes do anoitecer.

Casa dos Kattomy

Mai tinha razão, o céu escurecia e Rei começava a ficar preocupada.
- Será que eles ainda demoram muito? - Perguntou ela a Jin.
- Eh, nem parece teu... - comentou ele. - Não te preocupes, ela está com Kosuke, não podia estar melhor entregue.
- Hehe, tens razão. Concerteza está a ter um treino especial. - Rei sorriu escondendo a preocupação.

Kattomy Mai

O sol pôs-se e a noite caiu...
Kosuke estava claramente com algum frio, após estar tanto tempo sem fazer nada. Mai estava preocupada e ficava cada vez mais curiosa por saber a razão da espera exigida por Katsuya.
- Já anoiteceu, podemos ir!? - Perguntou ela.
- Calma... vamos lá fazer o que temos a fazer. - Katsuya mordeu o polegar, fez alguns selos e batou com a mão no chão. - Kuchiyose no Jutsu! Bankogouza!
No meio de fumo, Bankougouza, a gárgula que Katsuya invocara na última missão, surgiu à frente deles.
- Yonezawa Katsuya... perguntava-me quando me irias invocar.
- Eh... - Sorriu katsuya, - tens o que te pedi?
- As seis... sim. - Levando as mãos ás costas, pegou numa espécia de pergaminho de pele. Era na realidade apenas um rectangulo de pele enrolado e amarrado com um fio. Ele soutou o fio e fez desenrolar o pedaço de pele no chão. O que aparentavam ser seis paus com símbolos e palavras desenhados surgiram espalhados em cima da pele desenrolada. - Aqui estão elas.
Mai e Kosuke aproximaram-se para observar melhor do que se tratava. Katsuya aninhou-se, pegou num dos items de madeira e estendeu-o em direção a Mai.
- Ore!? - Ela não percebeu muito bem se deveria pegar no item ou não.
- Essa é a espada da vida, uma das seis espadas gémeas simétricas criadas pelas gárgulas... Pega nela e dá uma olhada.
Mai curiosa e surpreendida, ainda que confusa, fez como ele disse. Foi então que se apercebeu que era mesmo uma espada, mesmo que não muito grande. No cabo dizia "vida", sendo que do lado oposto tinha um estranho símbolo. Mai agarrou na caixa e no cabo, de modo a poder sacar da arma. Uma lâminha brilhante e aparentemente afiada reflectia os olhos azuis da rapariga. Ela voltou a guardar a espada.
- É para mim!? - Perguntou.
- Sim. - Respondeu Katsuya pegando numa segunda espada e estendendo-lhe.
Mai colocou a "Espada Vida" presa à cintura pela cinta do robe, na parte de trás, do lado esquerdo. Pegou então na nova arma... esta dizia "Norte". Entretanto Katsuya pegou numa nova espada e estendeu-a. Mai estava bastante admirada. Perguntava-se se todas aquelas espadas seriam para ela ou para que ela precisava tantas. Para pegar na nova espada, colocou a "Espada Norte" logo a seguir à "Espada Vida". A nova espada era a "Oeste"...
Katsuya continuou a entregar-lhe as espadas uma a uma. As próximas foram as "Espada Este" e "Espada Sul". Assim que Mai recebeu a "Espada Sul", Katsuya levantou-se com a última espada na mão. Estendeu-a a Mai tal como fez com as outras. Quando Mai ia a pegar nela a gárgula interferiu.
- Cuidado com essa espada... - Mai ficou hesitante. A gárgula prossegiu com uma justificação para o aviso. - Não entendo bem porquê, mas por algum motivo a "Espada Morte" procura morte. Já a "Espada Vida" evita matar...
- Como assim!? - Mai não entendeu muito bem e a gárgula Bankougouza ao perceber isso, desistiu da explicação.
- Deixa lá, não ligues. Os supersticiosos é que dizem isso. Outros dizem que isso é uma "treta"! Faz bom uso delas, tinha o persentimento que Katsuya as queria entregar a ti. Concerteza deve ter bons motivos para isso...
- Definitivamente. - Confirmou Katsuya.
- Bem, penso que o meu trabalho está feito... até à próxima! - E assim a gárgula desapareceu da mesma forma que apareceu.
- Ouviste o que ele disse - dizia Katsuya a Kattomy Mai, - não preciso de dizer mais nada. No entanto, não te preocupes, eu e Kosuke iremos treinar-te e ensinar a usá-las cada vez melhor. Com o tempo vais também ganhando prática e vais perceber o quanto útil que elas podem ver a ser.
Mai sorriu, e colocou a última espada presa à cintura, do lado direito. As espadas ficaram assim dispostas da seguinte forma da esquerda para a direita: à esquerda "Vida", "Norte", "Oeste" e à direita "Este", "Sul", "Morte".

Spoiler:

- Arigato Gozaimass Katsuya-sensei. - Agradeceu Mai educadamente. Kosuke, já a ficar azul, interroumpeu o momento especial:
- Hey, hey... e agora!? Podemos regressar!?
- Hai, agora podemos regressar. - Respondeu-lhe Katsuya como se nada tivesse acontecido.
- Boa! Vamos então! - Mai esquecera-se completamente da possível preocupação dos pais. Estava bastante contente pelo reconhecimento que tivera ao receber tais espadas de Yonezawa Katsuya. De alguma forma, sentia-se ainda mais confiante e poderosa...

Espadachins de Kiri

- Entendo... - murmurou Oho Oshitake ao ouvir tudo o que Tokiyasu tinha para contar acerca da missão que fizera com os outros três espadachins. - Perfeito! Fico contente que assim tenha sido. Um óptimo novo começo para nós...
- Concordo plenamente! - Exclamou Yashimiro, que até ali tinha permanecido em silêncio. Tokyasu prosseguiu:
- Creio que agora podemos começar a agir e "limpar" de uma vez por todas todo o "lixo" que anda por aí espalhado e que apenas serve para incomodar Kirigakure no Sato.
- Por falar em lixo... - interviu Mikako Hasebe deixando os restantes seis surpreendidos com a interrupção. - Uma vez que fui aceite na organização e agora faço parte de Kiri e dos Espadachins... tinha um favor a pedir. um favor que agora poderá eventualmente ser um dever... ou uma tarefa a cumprir...
- Para quem está aqui à tão pouco tempo, já tens o descaramento de pedires favores? Estou surpreendido. - Comentou Oho. - No entanto agora que começaste a falar, acaba. Apesar de tudo pode ser que mereças esse favor e pode ser que coíncida com os nossos interesses...
- Hehe, gomen, mas creio que sim de facto. Eu passo a explicar... existe este clã que me persegue desde que fugi da minha vila, Otogakure.
- Explica-te! - Exigiu Tokyasu.
- Bem, por outras palavras, digá-mos que eles querem a minha cabeça... Agora, a parte que mais poderá ser das responsabilidade de todos nós... São um clã caçador de prémeos e que constantemente recruta novos membros aliados para... atacar shinobis em missões ninja de alto valor. Parecido com o que aconteceu com o clã Yashoumou.
- Então sugeres que...
- Num dois em um, sugiro que o ataquemos para evitar possíveis ataques a shinobis de Kirigakure, fazendo com que consequentemente o "alvo que tenho na testa" desaparecesse.
- Só por curiosidade... - questionava Oho num tom de voz baixo, - que organização ou clã é esse?
- Hehe, falo-vos do clã Hasebe. O meu clã.

Very Good Mai, esses 7 Espadachins de kiri estão muito convencidos de sua força