Konihamaru [Saga] Filler 10- A morte e um novo elemento...

Konihamaru encontrava-se no hospital no quarto de Kenichi juntamente com os seus parceiros da missão anterior nas minas de Suna. De repente um flash na cabeça de Konihamaru fê-lo pensar. – A Amatsu. Tenho que ir ver como ela está! O que raio ainda estou aqui a fazer!?!? – Dizia Konihamaru agarrando novamente nas suas coisas e correndo em direcção ao quarto de Amatsu.

O corredor que separava o quarto de Kenichi do quarto de Amatsu parecia ser mais longo do que era realmente e Konihamaru não deixava de pensar no que se tinha passado anteriormente. A história de Amatsu e do Rurouni. Algo não batia certo, algo se passava. Á entrada do quarto de Amatsu, Konihamaru congelava. Parecia não se conseguir mexer, os seus músculos não lho permitiam. Com o tempo Konihamaru conseguiu abrir a porta e viu Amatsu ligada a uma máquina, mantinha os olhos fechados mas tão suavemente que parecia estar a dormir. Konihamaru aproxima-se e mete-lhe a mão no peito sentindo o seu coração a bater de forma muito fraca, mas pelo menos batia. A sua pele estava com um tom esbatido mas com um toque profundo Amatsu abre os seus olhos, estava consciente!

Konihamaru- A-a-Amatsu? Estas bem? – Perguntava Konihamaru segurando na “frágil” mão de Amatsu.

Amatsu tentava responder mas as palavras tardavam em sair. Até que em fim conseguiu falar. – Sim. Eu estou bem, o que aconteceu ao Rurouni? – Perguntava ela olhando nos olhos de Konihamaru.

Konihamaru- O Rurouni já não é um problema… Ele… Ele morreu. – Dizia Konihamaru virando a cara ao lado.
Amatsu- O que?! Mas… Ugh… Porquê? – Perguntava Amatsu indignada.
Konihamaru- De alguma forma ele tinha que pagar pelo mal que fez, essa paga acabou por ser a sua morte. – Dizia Konihamaru não percebendo a reacção de Amatsu.

Amatsu vira a cara ao lado e uma lágrima começa a escorrer primeiro pela cara, depois pelo pescoço e dissolvendo-se na fronha da almofada. Ela parecia estar triste.

Amatsu- Konihamaru eu tenho algo para te contar. – Dizia ela enquanto chorava um pouco.
Konihamaru- Diz… - Dizia este com o coração a bater fortemente como se previsse algo mau.
Amatsu- Eu… Eu… Eu trai-te. Eu estava com o Rurouni e contigo ao mesmo tempo. Eu… Eu conheço o Rurouni desde pequena e sempre fomos amigos e ele, ele foi o meu primeiro amor e eu gostava realmente dele. Eu, eu cheguei a estar grávida dele e foi ai que todos os problemas começaram. Ele ficou cada vez mais agressivo e isso assustava-me, e foi ai que eu comecei a olhar para ti. Já te tinha visto umas vezes a vaguear pelas ruas de Suna mas nunca quis meter conversa. Mas novamente as coisas foram piorando, e eu tentei afastar-me dele mas não pude. Ele tornou-se possessivo. – Dizia Amatsu ficando muito triste sem dar a perceber se era pela morte de Rurouni ou se era por aquilo que ele havia feito. – Descupa… Rurouni. – Após estas ultimas palavras Amatsu desfalece.

Konihamaru tenta chamar os médicos mas é tarde demais. Amatsu… morreu. – Não! Porquê! Eu… eu gosto muito de ti. Porque tinhas que morrer?! – Nisto Konihamaru sai do quarto de Amatsu e do próprio hospital a correr. Algumas lágrimas caíram e via-se um olhar de raiva em Konihamaru.

Konihamaru corre com toda a sua agilidade e tenta afastar-se o mais possível saindo de Suna e dirigindo-se para o meio do deserto. Konihamaru estava muito triste e caía no meio do chão quase sem forças e batendo com os seus punhos no chão de frustração. – Não te pude salvar… Parece que não posso salvar ninguém… Sou um fraco, mas não vou desistir. Eu não sou assim. A tua morte está vingada Amatsu. – Konihamaru bate com os punhos na areia com muita raiva fazendo alguns grãos de areia saltarem, estes por influencia de um vento estranho começavam-se a dissipar e a partir para longe. Konihamaru acha aquilo muito estranho e olha para o sitio de onde vem o vento, uma massiva tempestade de areia vem a caminho, e parece ter alguns raios lá dentro. Konihamaru numa atitude de estupidez e desespero tenta medir forças com a tempestade. – Queres-me?! Ahn?! Queres um pedaço de mim? Então vem! Já não tenho nada porque lutar! A vida não tem sentido, não consigo salvar as pessoas que mais gosto e tudo por causa de eu ser fraco. Pois bem. Já não vou ser mais fraco hei-de fazer tudo para atingir os meus fins! Vem! – Gritava Konihamaru para o vazio estendendo os braços e pondo-se quieto no mesmo sitio.

Quando Konihamaru ganhou novamente consciência de si mesmo e viu que o seu acto era estúpido demais tentou fugir mas já era tarde demais, a tempestade havia apanhado Konihamaru. Konihamaru então como ultimo recurso tenta concentrar uma grande quantidade de chakra mas acaba por desfalecer.

(entretanto no hospital…)

No quarto de Amatsu estavam Haruko, Kaoto, Matsuogy e também o Kazekage Arashi.

Matsuogy- Não pode ser. Após todo o esforço… Não acredito nisto. – Dizia Matsuogy dando um soco potente na parede.
Kazekage- Calma… O Konihamaru já cá esteve e… Bolas! Onde está ele? – Perguntava o Kazekage alarmado.
Enfermeira- Desculpem… Eu não pude deixar de ouvir, estão a falar de um rapaz meio alto? Ele saiu do hospital a correr e parecia muito transtornado. – Dizia a enfermeira segurando nos papeis de óbito de Amatsu.
Haruko- Porra pá! Onde é que ele foi! Naquele estado ele é perigoso… Temos que o encontrar. – Dizia Haruko caminhando para fora do quarto.
Kazekage- Façam isso e depois digam-me alguma coisa. – Dizia Kazekage-sama enquanto via eles partirem em busca de Konihamaru.

Chegados á saída do hospital eles decidem dividir-se.
Matsuogy- Kaoto tu procuras no topo de todos os edifícios, Haruko tu procuras nas ruas. Eu vou procurar no deserto. Agora despachem-se. – Dizia Matsuogy começando a correr em direcção ao portão de Suna.

Matsuogy encontrava-se no portão e olhando para o deserto via uma tempestade de areia gigantesca. – “Por favor não estejas ai!” – Pensava Matsuogy, mas algo em si lhe dizia exactamente o contrario. Então Matsuogy rapidamente se dirige para a tempestade, a visibilidade lá era difícil e andar ainda era mais difícil mas finalmente parecia haver uma luz ao fundo do túnel. Matsuogy avistava Konihamaru e este parecia estar protegido por uma fina placa rochosa mas parecia estar inconsciente. – Estás ai e finalmente acordaste para Doton. Eu sabia! – Dizia Matsuogy dirigindo-se a Konihamaru e tirando-o da tempestade, levando-o após isso para o hospital.

Fim

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Bom… A Amatsu morreu, Konihamaru acordou para Doton e agora encontrasse no hóspital. O que mais esperará Konihamaru?
Espero os vossos comentários.