Descrição da missão: Um mercador pediu protecção na seu trajecto até Tanigakure, ao que parece tem sofrido algumas ameaças de bandidos.
Recompensa: 300 Ryo + 1 scroll + 1 ponto de cumprimento
Personagen: Kaguya Kosshi e Teshiroi

Cheguei rapidamente a casa, receosos de me reencontrar com o misterioso homem novamente. Cheguei a casa ofegante, fechando a porta e encostando-me a esta, como para impedir que alguém entrasse atrás de mim. A minha mãe espreitou pela porta da cozinha.

- Estás bem? Parece que viste um fantasma… - Disse a minha mãe com um gomo de laranja na boca.
- Quase… - Dei o saco com as compras à minha mãe, e fui até ao meu quarto. Quando ia a entrar ouvi o meu pai a chamar-me da sala.
- Kosshi anda cá! – Gritava ele.
- O que foi? – Gritei de volta.
- Anda cá, já te digo!
- Diz lá, vais-me fazer ir ai só para me dizeres uma coisa.
- PAREM DE GRITAR OU NÃO HÁ JANTAR PA NINGUEM. – Gritou a minha mãe mais alto que ambos.

Fui até à sala onde o meu pai estava deitado no sofá.

- Já aqui estou, diz.
- Toma, é uma mensagem em nome do Raikage, deve ser mais uma missão.
- Fixe! – Tirei a carta de imediato das mãos do meu pai, e abri o envelope.

“Um mercador pediu protecção na seu trajecto até Tanigakure, ao que parece tem sofrido algumas ameaças de bandidos.”

- Bem, parece que os meus serviços são novamente precisos, vou andando.
- Tem cuidado, esses bandidos podem ser perigosos.
- Sem problema.

Peguei em algum equipamento e sai de casa a correr a caminho do gabinete do Raikage.

Quando lá cheguei um homem com uma carroça esperava à porta.

- És tu que me vás ajudar? – Pergunto o homem com algum desdém.
- Sou sim… - Respondi.
- Um minorca como tu? Eu pedi alguém como guarda-costas, não um peso às costas…
- Não julgue o livro apenas pela capa…
- Pfff, não me venhas com tretas… onde anda o outro elemento?
- Outro? Mas há mais alguém? – Perguntei surpreso.
- Sim, espero bem que seja bem mais vistoso que tu…
- Esperemos que sim…

Esperamos alguns minutos, até que ao longe uma rapariga apareceu a correr.

- Estou a chegar, esperem por mim. – A rapariga parecia ser perto da minha idade, mas muito mais baixa, tinha os cabelos castanhos ou ruivos não se percebia bem… - Finalmente cheguei… desculpem adormeci.

- Olhem que bom, um lingrinhas e uma rapariga, estou lixado com isto.
- Ei seu machista posso ser rapariga mas se for preciso enfio-lhe a língua pelo cu! Veja lá se é isso que quer!?
- Deves tar com o cio tu… vamos mas é embora que eu ainda lá quero chegar hoje.
- Azeiteiro dum cabrão… - Respondeu a rapariga entre dentes.

O homem abalou, enquanto eu e a rapariga nos cumprimentamos.

- Sou a Teshiroi, prazer. – Disse a rapariga num dos sorrisos mais doces que havia visto.
- Eu sou o Kosshi. – Respondi, voltando costas e seguindo o homem.
- Que simpático, nem um beijo ou um abraço… ao menos um aperto de mão.

Virei-me e estendi a mão para cumprimentar a rapariga, as suas mãos estavam tapadas pelas suas compridas mangas, e mal apertei a sua oculta mão, senti um enorme frio e uma mão completamente esquelética, tirei a mão de imediato por instinto.
- Mas tu és anoréctica ou que? – Perguntei alarmado.
- Achas? – A rapariga puxou a manga e revelou que segurava uma mão de um cadáver.
- Mas tu andas por ai com mãos esqueleto? – Perguntei intrigado.
- Até parece que sou a única… - Respondeu a rapariga numa voz desafiante…
- Como sabes que…

- Como sabes que…
- Não é muito inteligente da tua parte andares com ele em cima da cabeça…
- Não havia ninguém por perto… pelos vistos estava errado…
- Pois estavas. Mal te vi com o Crânio percebi que havia algo em comum entre nós, depois foi só arranjar maneira de irmos os 2 em missão.
- Mas tu andas-me a perseguir ou que?
- Não, mas precisava de falar contigo…

Ao longe ouviu-se a voz rezingona do comerciante a chamar-nos. Começamos a correr na sua direcção até o alcançar-mos.

- Estava a ver que os tinha de ir buscar pelo colarinho.
- Não há necessidade, deixe-se estar quieto.

Enquanto caminhávamos juntamente com o homem, Teshiroi voltou a abordar o assunto.

- Diz-me lá, onde encontras-te o Crânio? – Perguntou ela, mantendo sempre o seu sorriso.
- E porque te haveria de dizer? – Perguntei num tom de desafio e provocação.
- E porque não haverias?
- Sei lá, podes pertencer a alguma ceita obscura ou algo do género.
- Claro, e vestem-se todos de verde e cor-de-rosa… - Realmente, olhando ao aspecto da rapariga, a única ceita a que ela poderia pertencer era ás Floristas Unidas, ou algo do género. - Não sei se já ouvis-te falar do Pedrha Gulho? – Perguntei.
- Claro que sim, foi aquele bandido que tentou roubar o ouro lá da gruta não foi?
- Exacto. Eu fui seu assistente nessa expedição, e dentro dessa gruta, encontrei o Crânio. – Expliquei, resumidamente.
- Engraçado, o destino tem destas coisas.
- Vais dizer que estava destinado eu encontrar ali aquele Crânio? – Perguntei num ar trocista.
- Eu não sou muito supersticiosa, mas por momentos, acredito que há coisas neste mundo que simplesmente não são obra do acaso.
- Talvez tenhas razão, mas acho que não passou de uma enorme coincidência. Mas diz-me lá, onde encontras-te tu essa mão? De certeza que não andas-te a assaltar cemitérios…
- Quem ti diz que não? – O olhar da rapariga assustou-me e deu-me um arrepio gelado. – Brincadeira. – Disse ela rindo-se forte e feio na minha cara. – Mas por acaso encontrei-o num cemitério… ou talvez não. - Desta vez o seu riso adoptou um tom mais sádico. – No dia do funeral dos meus pais, ambos mortos no decorrer de um misterioso incêndio, que ainda hoje não se sabe a causa, encontrei esta mão esquerda escondida num cofre do banco de Kumogakure, na noite antes do funeral o meu pai disse-me, num sonho, que havia algo para mim dentro da sua bolsa ninja, misturada entre Kunais e Shurikens estava uma chave, chave essa que abria o cofre onde estava escondida esta mão. Não sei porque é que o meu pai me deixou esta mão, mas desde o dia em que lhe toquei… coisas tem acontecido… - O seu ar sombrio e melancólico ainda davam maior terror e mistério ás suas palavras.
- Coisas? Que coisas? – Perguntei algo alarmado, receando que também ela já se tivesse encontrado com o homem do olho amarelo.
- Ameaças, ataques vindos do nada… desde esse dia que recebo todos os dias, ás 20 horas e 8 minutos, uma carta de papel branco escrito a vermelho, ninguém sabe quem a entrega, já vigiei a minha casa a essa hora, esperando encontrar quem envia as cartas, mas a verdade é que ninguém apareceu mas, mal entrei em casa, em frente à porta, lá estava a carta no chão, não sei como ela lá foi parar, mas ela havia sido entregue… todas as cartas são iguais, a mesma mensagem com a mesma cor e a mesma letra:

“ Sei aquilo que tens e que a ti não te pertence, devolve-o ou irás arrepender-te.”

Um frio percorreu-me todo o corpo, começava a pensar em livrar-me deste Crânio.

- Mas não é só, desde pequenos incêndios, vidros partidos e cortes de água recorrentes, várias coisas parecem relacionadas com esta mão…
- Isso mais parece tirado de uma história de terror.
- Pois parece… a ti nunca te aconteceu nada disto? – Perguntou ela.
- Tirando o facto de a minha casa ter sido arrombada e de ter sido raptado e ameaçado se não devolvesse o Crânio… não, tudo normal…
- Uau… eu nunca fui raptada… porque é que só a mim é que me calha ter as mensagens assustadoras… - Fiquei a olhar com cara de parvo para a rapariga, havia acabado de me invejar por ser raptado…

Ela ia a dizer qualquer coisa, quando eu a interrompi… alguém nos estava a perseguir!

Material de avaliação apartir de aqui.

Vindo de uns arbustos surgiram vários Kunais na nossa direcção, rapidamente activei o Yanagi no Mai.

- Yanagi no Mai! – Usando os ossos das minhas mãos defendi-me de algumas Kunais, enquanto que usando o Shunshin no Justu me esquivava das demais. A meu lado Teshiroi defendia-se usando duas Kataras, era extremamente hábil com as armas, a sua graciosidade e agilidade eram surpreendentes, parecia quase uma dança…

- O que se passa caralho? – Gritava o comerciante de dentro da sua carroça, só com a cabeça de fora.
- Não vê? Estamos a ser atacados, devem ser os bandidos de que falava! Fique ai e não saia até nós dizermos.
- Ok, vejam lá mas é se fazem algo decente uma vez na vida.

Peguei numa Kunai e atirei-a contra o comerciante. Assustado, abriu os olhos o mais que podia à medida que gritava em pânico.

- PARA! Mas és parvo? – A minha Kunai embateu numa Shuriken que ia em direcção ao comerciante. – Acho bem, ao menos que sejas útil para algo.
- Para a próxima deixo-o ser atingido que até se fode! – Comecei a ficar irritado com tudo aquilo, a postura do homem irritava-me e não aguentava mais daquilo. Três homens saltaram detrás dos arbustos. Pareciam bandidos normais, sem contar com o do meio que apresentava uma bandana de Kumogakure.

- Mandaram um lingrinhas e uma miúda para protegerem um maricas? Isto torna as coisas demasiado fáceis. – Gozava o homem enquanto se ria às gargalhadas.
- Tou… farto… que… me… chamem… de… fraco… - Dizia muito lentamente e entre os dentes.
- Coitadinho do bebezinho, vai chorar vai? – Os três homens riam-se sonoramente.
- Acaba com eles maricas, em vez de falar faz algo! – O comerciante gritava de dentro da carroça.

Usando um Shunshin aproximei-me da carroça, coloquei o braço dentro desta, atravessando o pano, e puxei o comerciante para fora pelo colarinho, segurei-o ao nível da minha face. O comerciante estava apavorado, o seu rosto corria suor e os seus olhos não sabiam para onde olhar.

- Mas estás parvo? Larga-me. – Gritava-me o comerciante, deitando perdigotos pela boca.
- Cale-se já! Tou farto de o ouvir! Isto é assim, nós fomos mandados para o proteger de ser esventrado por estas meninas, mas só o ouço a berrar, berrar e berrar, ou você se cala e nos deixa fazer o nosso trabalho, ou sou eu quem o vai fazer em carne picada ouviu? Começo a ficar farto de si! – O osso da minha mão aproximou-se ligeiramente do seu pescoço. – Estamos entendidos? Ou tenho de me repetir? – A minha voz estava alterada, um tom irritado, quase furioso, tremia-me a voz e parecia ter resultado.
- Ok, ok, eu calo-me… agora por favor, pose-me… por favor… - Algumas lágrimas vieram ao olhos do comerciante, atirei-o com alguma violência de volta para dentro da carroça e juntei-me a Teshiroi que se preparava para atacar os bandidos.

- Já estás despachado? – Gritava ela.
- Vamos embora!

- Vamos a isto!

Lancei-me de imediato contra os bandidos, seguido de imediato por Teshiroi. Ataquei o homem que aparentava ser ninja, deixando os outros dois para Teshiroi.

- 2 para 1? Que cavalheiro Kosshi. – Dizia ela, fazendo um golpe no braço de um dos bandidos.
- Já sabes como eu sou.

O bandido ninja atirou 2 Kunais na minha direcção que eu esquivei facilmente, respondi na mesma moeda e atirei também 2 Kunais contra ele, este esquivou-se para a sua esquerda a tempo de evitar as Kunais, mas não a tempo de evitar o meu Konoha Shoufuu que o projectou contra uma árvore.

- Cabrão…

O homem levantou-se e preparou uma nova investida, retirou de uma Katana e tentou atingir-me com um golpe vertical, evitei o ataque facilmente ao rodar sobre mim mesmo no sentido dos ponteiro dos relógios, tentei atingi-lo com a lâmina de osso mas conseguiu escapar ao ataque saltando para trás. Após alguns selos o homem disparou uma bola de fogo na minha direcção, rapidamente recorrendo ao Shunshin esquivei-me para a esquerda, acabando por ser queimado ainda no braço direito.

- Cabrão. – Disse entre dentes apagando uma pequena chama na manga do meu casaco.

O homem afastou-se de mim, procurando a luta a longa distancia após se aperceber que eu tinha vantagem na luta corpo a corpo.

- Parece que longa distancia não é o teu ponto fraco. – Dizia o homem rindo-se do topo de uma árvore…
- É capaz de ser o meu único ponto fraco, a minha sorte é que tu não tens nenhum ponto forte!

Novamente, num Shunshin, acerquei-me do homem quase sem ele dar por isso.

- Como é que…
- Posso não ser bom em longas distancias… mas compenso-as bem com a minha velocidade!

Num movimento seco atingi o homem em cheio no ombro esquerdo, atingindo a sua escápula, o osso estalou num ruído grosseiro que foi abafado pelo grito de dor do homem.

- Ouvi dizer que a dor nos ossos é das piores que se pode sentir… diz-me… será que é verdade? – Ao dizer isto rodei a lâmina e afundei-a ainda mais no osso do bandido, devido à dor, o homem entrou em choque e acabou por desmaiar. Agarrei no homem pela cintura e atirei-o para a base da árvore, caindo em cima dos restantes dois homens que haviam sido derrotados.

- Não achas que foste um bocado bruto demais? – Perguntou a rapariga batendo as mão como para as sacudir, dando a entender que o trabalho estava feito.
- É o que dá irritarem-me desta maneira…
- Nota para mim própria… não irritar o Kosshi. – Murmurava Teshiroi perdida no seu mundo.
- Bem, vamos levar estes gajo ao Raikage. Você acha que fica bem? Tanigakure é já depois daquela colina.
- Sim, sim, eu fico bem, podem ir. – Dito isto o comerciante fugiu a sete pés apavorado.

The End

Kosshi

Força: 2,75 + 0,25 = 3
Agilidade: 7,75 + 1 = 8,75
Controlo de Chakra: 2
Raciocínio: 2,75 + 0,25 = 3
Constituição: 2,5 + 0,25 = 2,75

Ninjutsu: 1 + 0,5 = 1,5
Taijutsu: 7,25 + 0,75 = 8
Kenjutsu: 7,25 + 0,5 = 8,75
Genjutsu: 1,5
Selos: 0,5
Trabalho de Equipa: 0

3,5/7


Recompensa: 200 Ryos (A missão foi muito curta e pouco desenvolvida :/) Scroll e ponto de cumprimento.


Actualizado.


EDIT:

Quando reli, acabei por te dar mais noutras coisas, Agilidade, Taijutsu e manti o Kenjutsu mesmo assim. Dei também raciocinio lembrando aquela da shuriken que impediu a kunai, fez-me libertar um "oh" no bom sentido ;D

EDIT2:

E ninjutsu pela regeneração automatica de ossos.

Avaliação muito fraquinha na minha opinião... 0 ,25 a Taijutsu... mas pronto, tu lá sabes...

Pois, esqueci-me que a tua KG não é bem o que parece, tens razão, pois tens
Vou alterar e reler.

EDIT: Tudo alterado na avaliação.

Eu só vi ali o problema o Taijutsu, mais nada, isso do raciocinio nem achei que fosse nada de mais, foi mais para Kenjutsu, mas pronto, tu deste, se quiseres estas no direito de tirar, é contigo.

Obrigado.

Nop, nop.
Segundo as indicações do Mars até, não faz mal dar habs nos momentos iniciais do personagem, aproveita bem os pontos, lol.

Ok, obrigado.