Bansenshukai (Correnteza de mil rios) - Saga Orochi - Episódio 6 - Profanação Errada
Na base dos Hakkesshus, estavam todos reunidos diante do seu grande mestre Orochi, agora residente no corpo do pequeno Chris, aquela íris branca com a garra mostrava que o ser estava actualmente sob controlo falando para os seus mais directos generais.
- Goenitz! – Chamou Orochi.
- Sim, Orochi-Sama! – Respondeu Goenitz ajoelhando perante o líder.
- Está na hora de colocar as outras fases do plano em acção, faltam 2 meses para terminar o prazo daquele jovem, por isso quero localizes a metade do espelho que foi roubada em Tsubagakure, e que mobilizes um antigo hakkesshu que nada fez para que eu voltasse a vida. -
Assim afirmou Orochi.
Goenitz acenou com a cabeça, e desapareceu num sopro de vento.
Enquanto isso, perto de um templo onde Hazuki havia sido enterrada, estava a ser escavada por uns tipos que haviam sido pagos por pessoas desconhecidas.
- Então eles mandam-nos profanar o corpo de uma sacerdotisa e carrega-lo para um lugar designado? – Dizia um deles.
- Desde que paguem não vejo problema, já faz tempo que os trabalhos decentes não têm pagado como deve ser. – Reclamava o parceiro. Era um bom grupo de pessoas, uns eram shinobis mercenários a guardar e vigiar o local para impedir que alguém aproximasse-se do local, outros eram escavadores e arqueólogos, que foram todos pagos por alguém para fazer tal trabalho.
O grupo que se encontrava de pausa tomava o seu chá da manhã, juntamente com noodles a acompanhar, quando os dois que escavavam gritaram.
- ACHAMOS A CAMPA!!! – Todo o pessoal de pausa veio rapidamente para poder ver o corpo da bela jovem de cabelos verdes que havia sido a ultima sacerdotisa do clã Hitsuyaga e também a namorada de Kazuki.
Alguns dos mercenários mais distantes e nos pontos mais altos distraíram-se um bocado para ver a distância o que tanto procuravam no corpo de um cadáver que supostamente foi sepultado com um jutsu qualquer para não entrar em decomposição.
Os escavadores puxaram a campa até a superfície e colocaram por cima de um altar, todo mundo atento porquê haviam pago tanto para tirar os objectos que lá estavam, um dos escavadores espetou o seu pé-de-cabra na campa e forçando a tampa conseguiu abrir.
Um som estranho foi escutado juntamente com o som da campa ao abrir-se, pareciam ser preces.
- Que raio de som foi esse? – Perguntou um dos escavadores recuando.
- Estás com medo de um cadáver? Foi apenas o som das quão enferrujadas essas dobradiças devem estar, de qualquer forma, só precisamos levar os objectos que ela carrega. – Disse um dos arqueólogos.
Sem mais demora 2 dos arqueólogos aproximaram-se do patamar da campa para remover os objectos enterrados com a Sacerdotisa Hazuki, tinha com ela uma pulseira de ouro, um colar, bastante moedas de ouro espalhadas pela campa, e a Fushi no Kashira, a sua espada que havia criado selando Yuuga dentro da mesma.
- Olhem, ela era linda? Eu não sei quem ela era, mas definitivamente devia ser muito amada, por ter sido enterrada desta forma. – Dizia o homem contemplando a visão e esticando a sua mão para recolher os objectos…
Os olhos do cadáver abriram, mas estavam todos brancos, sem íris, e rapidamente agarrou o pescoço do arqueólogo com bastante força que o mesmo não conseguia respirar.
O pessoal de baixo não conseguia ver o que se passava, mas apercebiam a aflição do homem que tremia como se estivesse a apanhar choque.
- Hey, Noh? Que raio se passa, engasgaste-te na massa é? – Dizia um deles tentando fazer graça.
O cadáver atirou o arqueólogo com tanta força para fora da campa que todos começaram a passar-se quando viram o braço da sacerdotisa estendido, segundos depois ela sentou-se e calmamente saiu da campa caminhando até ao grupo que se encontrava reunido e assustado com o que via.
- Ela ressuscitou? Isso é impossível, será que estamos a ser castigados por ter profanado a campa dela? – Dizia um dos tipos olhando para o arqueólogo sufocado com as marcas das mãos dela.
O silêncio havia se instalado no lugar por uns bons 5 segundos, até Hazuki abrir a boca e começar a falar com uma voz que habitualmente não a pertencia.
- Não fiquem assustados, tudo que está a acontecer aqui, faz parte do vosso destino, vocês foram todos destinados a acordar-me, e como gratidão, só tenho que fazer com que o vosso destino seja cumprido, apenas aceitem que é o que vos foi destinado. - E enquanto dizia tais palavras uns começaram a colocar um pé atrás para correr, porém Hazuki começou a levitar vagarosamente do solo e levantando ambas as mãos do solo.
Todos os presentes do solo levitaram também e começaram a sentir seus órgãos borbulhar.
- Que está ela a fazer! PARE IMEDIATAMENTE! – Gritou um dos tipos todo passado.
- Aceitem o que vos foi destinado! – Repetiu Hazuki, e começando a cerrar seus punhos devagar, o grupo começou a gritar cada vez mais alto com a dor causada, e não conseguindo aguentar de tanta dor, acabaram por explodir sanguinariamente manchando as árvores e os mercenários nas árvores que viram tal coisa e ficaram surpresos, por altura Hazuki tinha ambos os punhos fechados e ainda levitava a uns 15 centímetros do solo.
5 dos mercenários desceram da árvore para lutar contra ela. Outros correram a sete pés depois de verem o que aquilo seja lá o que fosse era capaz de fazer.
- Não vais escapar com vida, pois eu ainda quero o meu pagamento, principalmente quando os teus artefactos valem uma pipa de massa! – Disse um dos tipos com uma máscara de marinheiro.
- Hijutsu Kirisame! – Proferiu um deles, fazendo a chuva começar a cair, porém as gotas pareciam desviar-se de Hazuki enquanto um deles preparava-se para vir na ofensiva.
-Espere! – Disse um dos mercenários agarrando o tipo que queria ir na ofensiva. – Não estás a ver, a água nem se quer lhe chega perto, que tipo de jutsu é esse! – Dizia admirado.
- Provavelmente uma kekkai qualquer, vamos atacar a distância com tudo o que nós temos, seja como for não se aproximem dela! – Disse um dos tipos.
Todos concordaram e rapidamente começaram fazendo selos para lançar seus ninjutsus mais poderosos.
- KATON GOUKAKYUU NO JUTSU!!! – Gritaram dois dos mercenários.
- SUITON SUIRYUUDAN NO JUTSU!! – Gritou o homem com a máscara de marinheiro.
- RAITON, JIBASHI!!! – Proferiu assim o último dos cinco lançando o seu jutsu mais forte para acabar com aquela criatura que levitava.
Uma grande explosão foi causada, e do fumo, o corpo da sacerdotisa morta permanecia de pé, ainda levitava e tinha apenas uma das mãos levantadas desta vez em frente de si, com 5 esferas de 5 cores diferente a circundarem com a sua força magnética em torno da palma da sua mão.
- Estes são os vossos objectos. o resto é luxúria dos vivos. Os mortos não têm musica, os mortos não têm beleza, os mortos não têm desejo, ou ódio, os mortos não têm amizade ou amor, porque os mortos não sentem. – Disse Hazuki calmamente quanto os homens assustados sem saber o que fazer começaram a correr por todas as direcções possíveis. As esferas deslocaram-se da sua mão e espalharam-se em cada uma das direcções, acertando cada um dos 5 mercenários, sendo um que morreu queimado, outro electrificado até a morte, um morreu afogado em águas, um foi recordado pelo vento, e o ultimo foi enterrado até sufocar no solo.
As esferas voltaram e começaram a girar em torno de Hazuki, a Fuchi no Kashira, sua espada, levitou da campa e viajou até a sua mão. Desapareceu daquele lugar que começava agora a chover, aparecendo em frente dos restantes mercenário haviam fugido a 7 pés. Mesmo a 10 metros de distância do caminho que os mesmos traçavam.
- É ela, rápido vamos sair daqui! – Disse um deles querendo mudar o rumo, Hazuki desembainhou sua katana e cortou-o em duas partes atravessando-o pelo meio rapidamente antes que qualquer um pensasse em correr. Todo mundo olhava para o corpo que caia em duas partes que começava a corroer e a desmaterializar-se em até chegar ao solo e não sobrar vestígios do corpo.
- Que é isto? Uma Katana que corta até não deixar nada! – Dizia um dos tipos borrados.
- Apenas morram! – Disse Hazuki, num vulto de terror nada mais foi sentido, mortos pelo corpo cadáver profanado, que estava de pé no final do dia olhando por um precipício com um Mercenário em mãos seriamente ferido que reconheceu a rapariga.
- Eu ouvi de ti, tu és Hazuki Hitsuyaga não és, a Sacerdotisa do clã que supostamente tinha sido morta em Samsara, fomos pagos para profanar a tua sepultura e retirar todos os objectos. – Dizia o jovem na esperança de sobreviver.
Hazuki olhou para ele, parecia mais um robô do que uma rapariga humana, e atirando-lhe para o solo olhou para ele e disse.
- A alma que residia este corpo morreu em samsara, eu apenas fui destacado para acordar nele quando a sua sepultura fosse aberta, lamento informarte, mas Hazuki morreu, eu sou Kouryu, e fui acordado apenas para cumprir o destino que reserva ao mundo, nada mais, e hoje o destino diz que ainda vais viver muitos anos, desde que deixes essa vida e arranjes família. –
E com tais palavras, estendeu sua mão esquerda, e criou um portal para um local aquático e um templo por cima, atravessando para tal dimensão, o portal fechou. Deixando cair do mesmo portal a metade de um espelho estranho, o tipo pegou o espelho e ainda sangrando começou a caminhar sem destino.
Em Konoha, Kazuki que chegava de mais uma missão com Broly e Angelus sentiu o colar de Seinen a queimar e retirou rapidamente com um enorme grito que assustou ambos os parceiros olhando para ele.
- Que foi? Estás bem? – Perguntou Angelus.
- Não, mas o colar de Seinen, acabou de me queimar. – Dizia o Ruivo mostrando a ambos, e assim os três notaram algo que nunca aconteceu antes, o colar que antes era só branco agora havia ganhado uma cor negra, formando o desenho do Ying Yang.
- Alguma coisa aconteceu, e não podemos dizer o que é, porque ninguém sabe ao certo o que isto é! – Afirmou Broly.
To be Continued.
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Well yeah, já devem estar a dizer "Fogo mais um personagem god nasceu"
Mas é claro, e podem ficar descansados se pensavam que eu iria simplesmente trazer Hazuki de volta, Hazuki está bem morta e tão morta que nem se quer pensem que vai simplesmente ressuscitar haha, apesar de uma alma mais foda estar a utilizar o seu corpo.
Agora a grande pergunta é, que será que está a acontecer aqui?
Tudo vai fazer sentido, acalmem-se que é bem coerente hehehehe