O mar e as suas marés ondulavam contra a rocha que componha a habitação de novos seres. Aliás, já lhe haviam engradecido o nome desse solo e lar oferecidos pelos deuses, Terra. Estes que agora nomeavam eram os mais recentes desenvolvimentos das primeiras criaturas, as pequenamente minúsculas, delicadas e primitivas criaturas abençoadas com vida pelos seus autores, que nunca tinham recebido a morte como presente. Apenas agora conhecia esta realidade. Era-me nova, terreno por explorar, desconhecido.

Antes, tudo era etéreo, mergulhado numa corrente de iguais características, onde todo o conhecimento, tempo e espaço se reuniam na existência e ausência dela. Tudo era suave e no entanto entorpecido. Era a mistura em harmonia de tudo o que havia e não havia, o que houvera e o que existiria, era o Yin e Yang, fundidos num só. Estava com os deuses e era deus eu próprio, no entanto, eu nunca surgira naquele local. Era o grão de arroz e o prato cheio de arroz e vice-versa. Os humanos chamavam-lhe paz, eu chamava-lhe casa.

No entanto, a Mãe morrera no nascimento do Fogo, e o Pai em fúria, matou-o e descendeu ao submundo a fim de resgatar a alma da sua amada e na sua descida, os ornamentos que lhe cobriram o corpo foram lentamente degradados dando origem a três novos seres, divindades. A do Sol, o da Lua e o das Tempestades. Todos tinham a sua importância, mas o terceiro é o que para aqui importa, pois foi desse, que dois outros brotaram... Continuando, o Pai encontrou a Mãe na escuridão do Mundo Abaixo, que por ser quem era e por aflições da divina alma, era retida da restante corrente, como tantos outros que se seguravam a algo do mundo dos que viviam, incapazes de viver e no entanto, sem, devidamente, morrer. Usando o poder do progénito que privara de vida, e contra pedido da mãe, o Pai iluminou-a com fogo e viu a sua nova forma, asquerosa e demoníaca, a forma dos que comiam o bolo do outro mundo.

Assustado e horrorizado, correndo e gritando, o Pai afastou-se e fugiu para o conforto da dimensão dos vivos. A Mãe renegada e enfurecida,.amaldiçoou as criações do Pai com a Morte e para ele, invocou o Deus da Tempestade, afim de se vingar. Agora sim, este ditaria a história. Dele requesitou uma arma, aliás duas, e essas eram os dois que haviam florescido dos seus poderes em junção com os da Mãe, que procriaria apenas dessa vez, na dimensão dos mortos também, o Vento e o Trovão. Estes dois seriam encarregados de perseguir e torturar o Pai, para eles avô, e de seguida, após devida dor entregue, levá-lo aos braços da rejeitada Mãe. No entanto, ambos os gémeos eram diferentes. O Vento não possuía o espírito amargurado da sua criadora. Mas o Raio sim, segurava a essência dessa amarga rejeição, e dor e ódio dela provinientes. Segurava-a afastada da sua personalidade, mas ela estava presente algures e o seu corpo eram revestido de chamas, e os olhos carregados de ódio, de outrem, eram escarlates ardendo neles esse sentimento, tal como nas chamas que ardiam no seu revestimento e os seus golpes, furiosos raios de destruição. Esse último era o Deus do Relâmpego e do Trovão. Era o dia do seu nascimento, quando fora enviado à Terra. Assim que lhe chegou, as nuvens colapsaram sobre si próprias e receberam-no com chuvas torrenciais e estrondos reluzentes que descendiam do céu à terra, tornando a sua chegada bastante audível. Esse último era eu... e hoje aterrava neste novo lugar, onde começava a minha perseguição ao meu avô, o Pai, Izanagi...

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Sei que é pequeno, mas é só a abertura da saga x.x Espero que gostem ^^ (Os mais atentos e seguidores da minha história talvez descubram algumas coisas aí hehe)

So, so, so beautiful Está muito bom e não é assim tão pequeno, porque o conteúdo supera (Did I just saw some comic in there...? )

Uma sugestão: Uma música mesmo power! é que ficava bem.

Keep going!

Sou novo, no que toca ao assunto de acompanhar a tua história, portanto pouco descobri com esta Filler, esta pequena Filler. Devo desde logo dar-te os parabéns por uma escrita límpida e nada complicada de ler e muito composta. Sobre o conteúdo em si, é um pouco complicado avaliar, mas desde logo consigo apurar duas personagens que estão em relevo nesta primeira Filler, tu como personagem principal, e Izanagi.

Espero para ver mais, continua.

@Rich: Bem, muito obrigado. Uma música mesmo power até ficava engraçada como OST, mas como já te disse o meu pc está naquele estado lastimável Quanto a comic? Nop, não há Thor aqui. Se bem que, isso até me podia dar umas ideias engraçadas <.<

@Virtus: Muito obrigado. Talvez não existam muitas relações visiveis neste fillers, pois eu tratei de que assim fosse hehe Bem, eu também narro esta personagem em primeira pessoa, mas não é o meu personagem, aliás, esta história-se passa-se muito tempo antes de Naruto e do nascimento da minha personagem.

P.S: Pelo que leio dos teus comentários tens uma muito boa escrita, quero ver um texto teu um dia destes ^^

Honestamente, e sendo o primeiro filler que li teu, não consigo desvendar nada do que se possa estar a passar
Estás com uma escrita porreira, se bem que achei que, para o tipo de filler que é, o "ritmo" estava algo acelerado. Talvez se tivesses posto algumas paragens em certos sítios, o filler ficava perfeito.
Mas vá, mesmo não percebendo grande coisa, chamou bastante a minha atenção, vou ver se continuo a seguir a tua saga ^^

Esta não é bem a minha história mas está profundamente relacionada, no entanto xP
Sim, eu sou muito rápido quando se trata de revelar informação em forma de texto, é daquelas coisas que eu peco e mesmo tentando mudar acabo por fazer a mesma coisa T.T
Espero que continues a acompanhar e que gostes da história e da escrita ^^

O meu tempo de ausência não me deixou acompanhar a tua história, portanto eis que vou recomeçar a ler daqui ahah.

Oh bem, mais mitologia japonesa e, mais uma vez, moldada aos critérios de cada um. O Bruno conta uma história, tu contas a outra, acho que deviam de começar a ter mais cuidado quando envolvem os nomes dos Deuses japoneses ou a encrenca vai começar a desenrolar-se...

A escrita foi impressionante, espero ler mais, continua ^^

Isso da mitologia é algo problemático, mas tive a ver e embora eu fale da Amaterasu, do Susanoo e do Tsukyomi, não vão ser os deuses sobre os quais a minha história se debruça. Ele usa uma parte diferente da mitologia, creio hmm
Depois tenho de conferir algumas coisas com ele, para não haver descrepâncias nas histórias.
Obrigado, Tsu ^^