- Spoiler:
Saga: "O Anjo Negro"
- "1ª Parte"
A porta se abre novamente e uma linda morena entra na sala, uma garota tão linda quanto à primeira, por ser muito parecida com a médica já imagino ser a irmã mais nova. Então essa era o meu lindo anjo negro que me resgatou quando estava a desistir da vida, o anjo que me trouxe de volta a vida e que me tirou das profundezas da morte. Uma linda garota de pele negra e com um lindo sorriso branco, um olhar angelical de incríveis olhos verdes que são realçados devido à cor de sua pela.
- Olá, é um prazer te ver bem. _ fala a jovem com um olhar muito sedutor que me prende totalmente a atenção me deixando sem palavras.
“O Anjo Negro”
2ª Parte
Fico impressionado pela beleza da jovem que não devia ter mais de dezoito anos, ficando completamente estático ao olhar para ela. Ela era o acréscimo de beleza que só um corvo negro poderia dar a um vôo de pombas brancas, onde nenhum cisne branco conseguiria. Nesse momento vi que o paraíso era de cor negra e viver em um mundo negro não era ruim como muitos gostam de falar, pois do mesmo jeito que o branco seria a união de tudo, viver na ausência de cor como é a cor preta só me deixaria sozinho com a felicidade. Esqueço de tudo em minha volta e não percebo que estou a encará-la sem dar uma palavra sequer, a morena caminha lentamente em minha direção. Ela usava um curto short de cós baixo e uma camiseta fina que era amarrada nas costas, o qual fazia ficar amostra sua linda barriga. Deixava seu cabelo para o alto onde usava uma flor em seu lado direito perto da orelha, o qual dava um charme a mais. Seu corpo era bem trabalhado e suponho logo que ela devia se exercitar com freqüência, pois não seria um corpo de uma pessoa normal.
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Hei, está me ouvindo? _ Pergunta a jovem vendo que estou apenas a olhar para ela e não pronunciará uma palavra.
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Desculpe-me é que me distrai um pouco. _ fala ficando um pouco corado o que não é normal.
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Vamos Anya pare de incomodar, é bom o deixar descansar um pouco querida. Ele ainda não se recuperou totalmente. _ fala a irmã mais velha.
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Não se preocupem estou bem, o único que está incomodando aqui sou eu. Gostaria de agradecer a vocês e recompensa-las de alguma forma. _ falo de forma bem gentil as minhas salvadoras.
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Bem poderia começar se apresentando, meu nome é Anya Burakku e esse é minha irmã Joi Burakku. Somos-nos moradoras de uma pequena aldeia chamada Yami. _ fala a irmã mais nova.
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Eu sou Kyo Kusanagi, sou um gennin de uma vila ao Norte daqui chamada Iwagakure. _ é dessa forma que me apresento.
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Crianças eu vou voltar para a cozinha para terminar o almoço, creio que o Kyo-kun esteja com bastante fome, afinal passou mais de um dia desacordado. _ fala a Joi ao se levantar e sair do quarto. _ Venha me ajudar Anya.
Antes da mais nova sair ela dá uma piscada de olho para mim. Engraçado que mesmo estando em uma casa desconhecida e com meu corpo muito dolorido estou feliz por estar ali. Aos poucos vou voltando a sentir as minhas pernas, parece que elas só estavam adormecidas devido ao tempo paradas enquanto o meu apagão. Meus músculos formigam bastante como se o meu sangue voltasse a circular pelo meu corpo, aos poucos vou voltando ao meu estado normal. Fico sentado na cama e coloco meus pés no chão, com muito esforço consigo ficar de pé novamente. Tento dar um passo a frente e como ainda não tinha firmeza nas pernas acabo por desabar no chão, com a queda acaba por soar um barulho de algo a cair no chão. A mais nova entra no quarto e vê um rapaz branco de corpo atlético, de pele branca completamente nu caído no chão de cara no chão.
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Lindo, não que eu ligue ver um rapaz robusto que tem uma linda bundinha branca que dá vontade de morder em meu quarto. Mas não achas melhor ficar na cama ao invés do chão? _ pergunta a jovem em meio a risos vindo ao meu socorro.
Ainda precisava esperar um pouco até meu corpo se recuperar de todo prejuízo que fora submetido anteriormente, antes de forçar a andar. A jovem Burakku ajuda-me a voltar para cama, desta vez consigo me controlar não me alegrando quando sua macia pele encosta-se a meu corpo. Ela coloca meu braço por cima de seu ombro, para que assim tenha mais apoio ao me levantar. Fazendo uma simples contagem de um até três nos impulsionamos para levantar, acabamos nos desequilibrando e caímos os dois na cama. Nossos rostos ficam próximos um do outro, meus olhos azuis encaram seus olhos verdes e os olhos verdes delas olham fixamente para os meus olhos azuis. Aos poucos os rostos vão se aproximando, nossos lábios cada vez mais vão se aproximando até que o beijo eminente se confirma. Um beijo quente onde uma língua procura a outra e vendo com isso se as bocas se combinam, o sentimento que sinto é bem diferente do que eu costumo sentir pelas mulheres em si, só não me sinto feliz mais sim em paz comigo. É um sentimento que provoca que me desafia e me tira completamente do serio. Mas é algo que me tira do tédio e virá meu mundo do avesso, onde está completamente confuso me faz ver que as respostas não me importam mais.
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Huh, huh! Desculpe-me se estou atrapalhando algo, mas o almoço já está pronto. _ fala a irmã mais velha.
Nos recompomos e Anya se levantou rapidamente da cama, vai para a cozinha para lá ir comer. A Joi vai logo em seguida e antes de sair do quarto ela olha para mim e aponta para seu olho para depois para mim, era um sinal para falar que “estou de olho em você”. Depois é a própria mulher mais velha da família Burakku que me vem trazer o meu almoço, o qual devo dizer que estava delicioso. Depois do ocorrido comigo e a mais nova a irmã mais velha que continua a me tratar, até entendo o lado dela, afinal eu era um desconhecido que chegou em sua casa levado pela correnteza do rio com várias marcas de luta pelo corpo. Por isso não a culpo de estar preocupada com a irmã por estar se aproximando demais de mim. Também nem posso reclamar, pois se não fosse elas provavelmente estaria morto. Foi quando eu caí em si e me lembro das pessoas que estão atrás de mim. Será que elas desistiram de mim? Não acho possível, pois eu estou com algo que é importante para eles.
(...)Num lugar longe da pequena aldeia Yami se encontravam quatro homens ajoelhados diante de um senhor. Eram os ninjas que tentaram me capturar a noite passada, todos estavam receosos para falar com o homem que parecia ser seu líder. Mesmo assim deviam comparecer diante dele para explicar a situação.
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Vocês conseguiram recuperar o meu tesouro? _ pergunta o velho
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Desculpe senhor, ele conseguiu escapar pelo rio e não conseguimos recuperar. _ responde o mais próximo dos quatros.
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Então o que estão fazendo aqui? Vão até o rio e tragam o ladrão de volta com o meu tesouro, nem que seja apenas o corpo dele. _ grita o velho.
Todos respondem um forte “Hai” e somem usando seus respectivos shunshins partindo na direção do rio atrás de mim. Para recuperar o artefato que eu roubei deles para não criarem a máquina que eles queriam.
Continua...