OFF: A pedidos para complementar a história... Realmente ficou um 'buraco' na história por causa da missão. Era ela que cobria esse meio. Mas como ninguém lerá a missão, resolvi transformá-la num filler breve para introduzir a próxima história.  

Citação :

Arredores de Sunakagure
Dia da Formatura
19:24h

- Já devem ter descoberto o que aconteceu. - Pensava o garoto, lembrando-se de sua brincadeira que vitimara seu desafeto. - Se bem que ele merecia. – Completou ao levar disparar sobre as numerosas dunas que se seguiam na noite escura. Ele não tinha se esquecido de levar uma pequena lanterna que utilizava em seu treinamento ninja e já sabia exatamente o caminho que seguiria pelo sul. Plano B. Era o que chamava nas noites em que pensava em fugir de sua mansão. Pelo menos agora aquela organização revoltosa serviu para alguma coisa e como não queria ser pego, precisava ser muito rápido e silencioso. Parando por um breve momento, o Hiroshi levou a lanterna à boca e buscou o mapa que trouxera, olhando para as estrelas para situar-se na geografia do horizonte. E para sua sorte, não estava distante. O jovem ofegante sorriu e disparou novamente pela areia ao subir a última duna, seguindo por uma planície desértica até o oásis mais próximo. Tudo corria como planejando quando ouviu uma movimentação suspeita à frente. Rapidamente Daisuke parou e utilizando o conhecimento da academia, transformou-se num pequeno galho seco, com receio de que se tratava de seus perseguidores. Contudo, após alguma confusão há cerca de vinte metros, ele percebeu que se tratava de uma caravana que passava veloz com seus cavalos negros, perdendo-se na escuridão num embalo cadenciado.

- Quem eram eles? - Perguntou-se ao desfazer o henge no jutsu, apesar do grande alívio que sentia. Aquele comportamento era estranho, afinal, numa hora daquelas, os beduínos deveriam se recolher para descansar. Muito estranho. Porém, como era um fugitivo, isso deteve seu avanço determinado. Assim, novamente convergindo seu chakra para as pernas, ele juntou as mãos e logo sumiu num veloz shunshin pela planície adentro. Faltavam poucos quilômetros até o oásis. Não demoraria  muito para poder se reabastecer. O vento enxugava seu suor, e seus pulmões já estavam no limite quando Daisuke enfim chegou ao oásis. Não pretendia chamar nenhuma atenção com sua chegada, já que aquele ponto deveria estar totalmente abarrotado de caravanas. Por isso, ele preferiu se aproximar com cuidado até perceber que estava sozinho. Muito estranho. Saindo do esconderijo sedento, o que o fez caminhar rapidamente para a superfície do pequeno lago, deixando-se mergulhar nas águas geladas para refrescar-se. Bebendo toda água que podia, o loiro nadou até a margem e começou a montar seu acampamento, cavando um buraco com boa profundidade para abrigar uma fogueira sem chamar atenção de visitantes indesejados. Olhando em volta, decidido a poupar a ração, ele começou a remexer nos arbustos até que um pequeno lagarto saiu do esconderijo rapidamente em direção a outro arbusto. Não demorou muito para que sua pontaria lhe garantisse a janta. - Isso! - Comemorou baixinho ao recolher o animal.

Então, alegre pela sua primeira caça bem sucedida, o loiro se recolheu a pequena tenta e adormeceu rapidamente por algumas horas até ouvir algum movimento do lado de fora da barraca. O que será isso? - Perguntou-se com temor. Desamarrando a reata da entrada, o agora nukenin viu algumas sombras ligeiras passando por cima das dunas próximas. A curiosidade foi falou mais alto, e o garoto resolveu acionar o zíper da barraca para investigar o evento. Sob a luz das brasas de sua fogueira, ele saltou para fora da barraca quando ouviu vários ranger-de-dentes vindos da penumbra. Essa não. - Temeu por sua integridade quando percebeu que estava cercado por chacais que mostravam seus dentes ameaçadoramente. Levando a mão até a mochila presa às costas, Daisuke retirou uma kunai e gritou na esperança ingênua de assustar os animais. Ledo engano. Seu gesto apenas atiçou os caninos dos chacais que partiram para matá-lo com ferocidade. A luta foi feroz. Dentes, arranhões e sangue. Muito sangue. Os chacais realmente se mostraram oponentes à altura do recém-formado que mal conseguiu se defender, mas a adrenalina corria em seu corpo, fazendo-o esquecer da dor de seus ferimentos. Com a visão turva pela perda de sangue, ele percebeu que a luta terminava de amedrontar os últimos chacais que pareciam tê-lo subestimado. O combate terminara. - Venci... Mas a que preço. - Foi seu último pensamento antes de perder a consciência. Certamente morreria sozinho e sentia frio, além de uma paz estranha. Estava pronto para ir.

Mal sabia ele que durante sua luta, uma sombra o observava com admiração e torcia pela sua vitória. Seus interesses não poderiam ser dos mais nobres, afinal, ele não teria sequer coragem de enfrentar a matilha. Mas o homem tinha perdido seu barril de água e mesmo com os avisos dos perigos que aquele oásis apresentava, ele não tinha alternativa. Ou enfrentava a matilha, ou morreria de sede. - O garoto lutou bem. - Sussurrou ao vê-lo se deitar à beira do lago. O beduíno ainda esperou que os últimos chacais se perdessem na escuridão para poder chicotear seu cavalo para puxar sua carroça. Graças ao rapaz teriam água para seguir viajem e dinheiro com as recompensas dadas as carcaças dos cães ferozes. Toori sentia-se feliz com sua boa-sorte. Assim, aproximando-se do corpo do menino, ele deixou seu cavalo bebendo água para começar a fazer os primeiros socorros no moribundo. Era a coisa mais humana a se fazer. Logo ganhariam o deserto novamente, e se o garoto sobrevivesse aos ferimentos, ele o levaria para a vila mais próxima. Certamente lá ele conseguiria um teto e cuidados melhores do que na vida de caixeiro viajante. Agora os dados do destino estavam lançados. Caberia ao jovem Daisuke vencer a febre e a infecção... Quem sabe essa seria sua oportunidade para "sumir" de seus perseguidores. As vezes o destino joga dados, outras vezes ele joga xadrez. - Era no que Toori acreditava.

Não percebi isto. Não foi muito interessante, ver o Daisuke a lutar contra chacais não é propriamente o sinónimo de diversão quando lês Fillers, nem coerente com a cronologia da tua história. Estava à espera de ler as histórias da nova dupla mais badass de sempre e saio um pouco desapontado...

Isto foi para justificar a entrada de Daisuke a Suna, né? 

Bem, continua!

Não Tio... Essa foi a justificativa para ele ter encontrado o viajante que o levou até o Buraco.

Orochi escreveu:

Não Tio... Essa foi a justificativa para ele ter encontrado o viajante que o levou até o Buraco.

Ah, essa parte da história? Mas isso já é tão antigo D: . Porque te lembraste disso agora? D:

Acho que os leitores simplesmente assumiriam que o Daisuke acabou por encalhar no Buraco. Tens a certeza que isso não está na tua história?

Tio Tsu escreveu:

Orochi escreveu:

Não Tio... Essa foi a justificativa para ele ter encontrado o viajante que o levou até o Buraco.

Ah, essa parte da história? Mas isso já é tão antigo D: . Porque te lembraste disso agora? D:

Acho que os leitores simplesmente assumiriam que o Daisuke acabou por encalhar no Buraco. Tens a certeza que isso não está na tua história?

Tenho. O 3º Termina dessa forma:

Citação :

Lá do alto o garoto ainda conseguiu ver alguns chunnins entrando no prédio assim que ouviram aquilo. - Preciso fugir. Logo eles descobrirão que fui eu. - Desesperou-se com a ideia de que poderia ser condenado à prisão pelo resto de sua vida. Descendo num só salto, o loiro correu como nunca até sua casa. Seus pais já haviam saído e provavelmente já sabiam o que acontecera ao professor. O silêncio da residência era assustador. Rapidamente ele subiu as escadas e invadiu seu quarto, onde esparramou tudo o que poderia levar em sua cama. Arrumando sua mochila em poucos minutos, ele se despediu de sua residência com um olhar arrependido e partiu em direção à saída da vila. Tinha pouco tempo antes que eles fechassem as saídas.

Enquanto o próximo começava dessa maneira:

Citação :

- Onde estou? - Sussurrou sem acreditar que ainda estava vivo após o ataque dos terríveis animais. Com a vista turva e boca extremamente seca, ele começou a fitar o teto feito de lona, que se movia à medida que o vento arremetia sobre sua superfície. O jovem não fazia ideia de onde estava ou como havia chegado naquele local novo e estranho. Seu cérebro ainda parecia começar a captar o que acontecia em sua volta, e para lhe facilitar o processo, resolveu tentar olhar em volta quando seu ombro reclamou numa dor intensa. "Merda!" - Pensou com ressentimento, mordendo os lábios para segurar o grito de dor e não denunciar sua recém-chegada consciência. Foi quando levou a mão no ferimento e notou que estava coberto por faixas e curativos recém-trocados que cheiravam a erva medicinal.

Esse espaço entre os dois foi justamente a missão que transformei em filler. Bruno tinha atentado quanto a isso logo no início da história... Tinha me esquecido até que quando comecei a revisar os fillers revi o comentário e constatei a discrepância. Agora está tudo consertado.

Obrigado por ler.