Kiri onde tudo é possível!
"O meu tio é um puto” [1/3]
”Onde estou eu? Estou em Kiri…É verdade Kirigakure !O que vim fazer? Treinar… Com quem? Tio que não conheço que venho conhecer agora.” – Pensava eu enquanto tocava à campainha de uma casa modesta de madeira, uma porta corrente em todas as casas que se vêem, uma varanda comprida mas estreita no andar de cima com três a quatro janelas suponha…E por fim um belo jardim verde.
Passados uns segundos ninguém me atendera, voltei a tocar rapidamente.
-“Que estranho…” – Pensava eu passado uns minutos quando voltei a tocar
Tentei aguentar mas estava tão impaciente, pousei as malas e voltei a tocar, continuavam a não me abrir a porta! Comecei a bater com força, a violência começava a aumentar.
-PORRA MAS QUE JÁ NÃO SE PODE FAZER SE… - Gritava um homem (supostamente o meu tio)tapado por um roupão… que enquanto deixava sair as suas palavras começou a descer o olhar para mim interrompendo o que ia a dizer quando se apercebeu do meu tamanho. –E quem és tu?
-Supostamente sou o seu sobrinho… - Disse eu virando a cara
-E o que fazes aqui? – Perguntava o meu tio
-Também não sei… - Disse eu tirando uma coisa do bolso – Toma o meu pai mandou-te isto – Continuei estendendo a mão com uma carta.
-Hum? – Perguntou-se o meu tio retirando-me a carta com uma brutalidade medonha aleijando-me.
-Au! Olha a brutalidade! – Disse eu, a nossa relação de tio-sobrinho não estava a correr na perfeição.
O meu tio ignorou.
Entretanto uma mulher vestida só de roupão apareceu beijando o meu tio na bochecha e perguntando:
-Quem é este? – Perguntava a mulher
-É o meu sobrinho – Disse o meu tio fechando a carta- , ao que parece vem treinar comigo…
-Treinar?! – Perguntava-me eu surpreendido
-Parece que sim – Suspirava o meu tio
-Bem vou-me vestir. – Dizia a mulher o turno acabou
-Segue-me vou levar-te ao teu quarto. – Disse o meu tio
A casa aparentava ser mais pequena, mas na verdade era muito espaçosa. Subi as escadas o meu tio apontou a mão para o meio de duas portas.
Andei até à primeira e abri-a
-Não é aí! Esse é o meu quarto – Repreendeu o meu tio
Dirigi-me ao outro, havia uma cama que me deu vontade logo de deitar nos seus lençóis frescos, uma pequena janela igual à do meu quarto em Kumo e uma pequena mesa-de-cabeceira, assim como uma cómoda onde punha a minha roupa.
Entretanto a outra mulher chegou já vestida chegou a localização do meu tio.
-Vou-me embora está bem?
-Está bem – Respondeu o meu tio dando-lhe uma palmada no cu quando ela virou costas.
-Pus a mão na cara pensando : “Fogo à minha frente não” – Quem era tio, e o que quis ela dizer com
”o turno acabou”? – Perguntava
-Era a tua tia. - Disse o meu tio rindo-se
-Não é muito jovem? – Perguntei
-Hei! Não subestimes o charme do teu tiozinho pá! – Dizia ele – “ Crianças tão ingénuas”
Olhei para ele de cima abaixo…”Charme? Ofereço-lhe um banho…”
-Bem vamos fazer um teste às tuas capacidades de Taijutsu.
-Yosh – Dizia eu esquecendo a pergunta do turno acabou…preferia nem perguntar.
Descemos os dois, as escadas da casa e dirigimo-nos às traseiras da casa, via-se uma árvore e uma pequena dispensa. O espaço era plano e amplo, com relva da mais verde da vizinhança.
O meu tio tirou da dispensa uma rocha com mais ou menos setenta e cinco centímetros de comprimento e cinquenta de largura.
-O que está a fazer uma rocha na tua dispensa? – Perguntava
-Se te dissesse teria de te matar… - Dizia o meu tio sarcasticamente
Não respondi, “o meu tio é um puto…” - Pensava
-Preparado?
-Sim! – Respondia eu
-Então…Cá vai! – Disse o meu tio atirando a rocha para o ar – Tens de a partir antes dela bater no chão.
Corri para a rocha e saltei em direção a ela, desferi-lhe ao que parecia suficiente um Dinamick Kick mas a rocha não se quebrou…
-“Estranho…” - Pensava