O Inicio da Vingança
“Tudo começou num velho armazem nos subúrbios de Kumogakure no Sato. Estava nevoeiro cerrado, o que difucultava muito a visibilidade na rua, e já tinha anoitecido.”
Kumogakure no Sato - Há 6 anos atrás
?- Daisuke. Acabas de arrumar estas caixas?
Daisuke- (sorrindo enquanto limpa o suor da testa à sua manga direita) Sim, pai. Pode ir para casa que eu não me demoro!
Pai de Daisuke- (sorri) Ok.
O pai de Daisuke vai-se embora, deixando este sozinho no armazem. Passado algum tempo, Daisuke arruma a ultima caixa.
Daisuke- (respira fundi e sorri) *Uhhh….* Já está! Bem, é melhor ir para casa senão perco o jantar. (sai do armazem e fecha a porta, esforça-se para ver) Bolas… Está tanto nevoeiro que não vejo nada a frente do nariz!
De repente, uma figura move-se entre o nevoeiro e coloca-se atrás de Daisuke.
Daisuke- (apercebe-se, assustado) Q-q-quem está ai?
Figura- (voz seria) És o filho do Takahashi Kosuke?
Daisuke- (vira-se lentamente para trás assustado) Q-q-quem quer s-saber?
Figura- (sorrindo) Aquele que finalmente vai obter vingança.
“AHHHH!!!!”, após este grito nunca mais souberam nada de Daisuke. Dois dias depois, na casa da familia Takahashi.
Kosuke- (bate com a mão na mesa enraivecido a gitaar com os shinobis encarregues de encontrar o seu filho) MAS QUE RAIO ANDÃO A FAZER?!?!
Shinobi 1- (serio) Tenha calma senhor. Estaos a fazer o melhor que podemos!
Kosuke- (irritado) NÃO QUERO O MELHOR QUE PODEM FAZER! QUERO QUE FACAM O IMPOSSIVEL! SAIAM DAQUI!
Shinobi 2- (sem paciencia sussura) Mal encarado.
Shinobi 3- (serio) Compreendo que esteja preocupado com o seu filho, mas estar assim não ajudará em nada.
Os shinobis retiram-se.
Kosuke- (irritado) Se eu sei que foi aquele desgraçado que fez isto… Se encostarem um dedo no meu filho… Não ficaram vivos por muito tempo.
Entretanto num local escuro e solitário, o unico barulho que se ouvia era o eco de gotas de àgua a cairem.
Figura- (atira uma tigela de arroz pelo chão a Daisuke, sério) Come.
Daisuke- (sentado encostado a uma parede, exausto, pálido, com roupas sujas e umas olheiras tão profundas que doi só de tentar abrir os olhos) Porquê?
Figura- (serio) Porque um refém morto não vale de nada.
Daisuke- (na mesma) Não é isso… Porquê eu? O que fiz para merecer isto?
Figura- (sorrindo) Hum. Tu? Nada. Talvez seja melhor perguntares ao teu paizinho.
Daisuke- (na mesma, levanta a cabeça e tenta ver a cara daquela figura, confuso) O que o meu pai fez? Ele é um bom homem.
Figura- (sorrindo) Não é o que o meu mestre me disse.
Daisuke- (na mesma, confuso) E quem é o teu mestre?
Figura- (agarra numa cadeira e senta-se, sorrindo) Já alguma vez te falaram na familia Mussoi?
Daisuke- (na mesma, confuso) Mussoi?
Figura- (sorrindo) Ora, ora… O grande Takahashi Kosuke nem fala dos seus enimigos ao seu próprio filho… (faz uma breve pausa) A familia Mussoi é a maior rival da tua familia no comércio.
Daisuke- (baixa a cabeça, um tom exausto) Rivais? Então eu estou a passar por isto por causa duma estupida rivalidade?
Figura- (sorrindo) Vá não digamos estupida… Nos ultimo anos a honra da família Mussoi tem sido manchada por causa do teu pai. O meu mestre apenas queria faze-lo sentir o que é perder algo importante.
Daisuke- (com alguma dificuldade ri-se) Ha-ha-ha… Ha-ha-ha! (levanta a cabeça e olha para a figura zangado) Isso é o motivo mais stupide que já ouvi!
Figura- (sorrindo) Vejo… Afinal não és tão querido quanto pareces…
Daisuke- (serio) O que queres dizes com isso?
Figura- (sorrindo) Eu tenho-te observado e, de facto, precies demasiado “perfeito”… O filhinho que ajuda sempre o pai, anda sempre bem disposto e é muito educado. Mas afinal não és mesmo isso.
Daisuke- (serio) Hump! Tu não me conheces!
Figura- (sorrindo) De facto… (levanta-se e olha aproxima a sua cara da de Daisuke, olhando-o nos olhos sorrindo) Mas penso que tu mesmo ainda não te conheces.
Daisuke- (com um olhar cheio de ódio) Não fales daquilo que não sabes.
Alguém aproxima-se, um homem já de idade.
Homem- (sério) Já chega de conversa! Está na altura de iniciarmos a segunda fase do plano.
Figura- (afasta-se de Daisuke e vira-se para trás sorrindo) Com certeza, mestre.
Daisuke- (serio) Então és tu quem está por detrás disto.
Homem- (serio desprezando-o) Está calado. (olha para a figura) Amarra-o e vamos.
A figura cumpre as ordens e amarra Daisuke. O homem e a figura retiram-se.
Daisuke- (na mesma posição deixa-se cair para o lado, cansado pensa) O que… foi isto ainda agora?
Os seus olhos acabam por fechar por completo e este cai num sono profundo.
No próximo filler…Figura- Terás de matar…
Daisuke- (grita) AVÔ!!!
Homem- (sorrindo maliciosamente) Finalmente… A minha vigança estará completa!
Kosuke- Daisuke!
Daisuke- Pai! O avô está…
Próxima Parte - A descoberta do meu ser.