Ankuko corria o mais que podia perseguido pela rapariga, ela não parecia ceder, e Ankuko nem sabia ainda o porque de estar a ser perseguido, já haviam saído de Konoha e encontravam-se já na floresta.
- Espera lá! – Disse Ankuko travando de seguida. A rapariga parou de imediato. – Porque é que estás só atrás de mim?
- Eu não estou atrás de ti.
- Oh por amor de Deus!
- Pronto, eu não admito que me virem as costas! O meu orgulho fala mais alto.
- E o que é que isso tem a ver com esta perseguição?
- Foi a melhor maneira que arranjei para te irritar.
- Olha que bom… não chega já?
- É capaz, mas dep…. – Foi interrompida por um tronco que vinha na sua direcção.
- Cuidado. – Ankuko saltou na direcção da rapariga, desviando-a do tronco, que passou a escassos centímetros de ambos.
- Mas o que foi isto?
- Não sei. – De súbito, ouve-se a voz de um homem vindo de uma árvore.
- Fugiram á minha armadilha? Grande erro, agora vão ter de se ver comigo!
- Mas quem és tu? - O homem riu-se, e ignorou a pergunta de Ankuko, lançando-se contra ambos, atirando um bando de shuriken na sua direcção.
- Kage Shuriken Bunshin no Jutsu.
As Shurikens multiplicaram-se, aumento o número para o dobro.
- Fica atrás de mim! Doryuuheki! – Ankuko realizou os selos, encheu o peito e expeliu da boca uma grande quantidade de barro formando posteriormente uma parede que protegeu Ankuko e a rapariga das Shuriken.
- Mas o que é que este quer com a agente?
- Não faço a mínima, mas se quer luta vai tê-la. – A rapariga salta detrás da parede, esquivando-se de seguida de uma Kunai com um papel explosivo. Ankuko ao ver o papel, atira uma Kunai sua que atinge a Kunai com o papel tirando-a do alcance da rapariga, salvando-a da explosão.
- Foi por pouco, obrigado.
- Tem mais cuidado. Kage Bunshin no Jutsu!
Detrás da parede saíram três Ankuko, que encararam o homem, que os olhava em cima de um ramo á sua frente. Os Bunshin separam-se cercando o homem, e avançaram na direcção deste. O homem saltou do ramo encarando os Bunshin, desfez um com um pontapé, enquanto atingia outro com uma Kunai, o último tentou atingi-lo com um Konoha dai Senpuu mas o homem esquivou-se atingindo-o com um murro na barriga. Quando este voltou a tomar atenção a Ankuko, este atirava na sua direcção algumas shurikens, quando a voz da rapariga o supreendeu:
- Mizu Shuriken Bunshin no Jutsu. – As shurikens multiplicaram-se em clones de água igualmente letais. O homem protegeu-se das Shurikens com a Kunai, sendo atingido por duas no braço esquerdo ao de leve.
- Vão pagá-las. Tsuchi Bunshin no Jutsu. – Do chão, surgiram 5 cópias do homem feitas de terra, assumindo a aparência do mesmo. Dois deles avançaram realizando alguns selos, um deles executa o Doryuu Taiga (Correnteza do Rio de Lama) enquanto o outro realizava Dochuu Eigyo (Projeção do Peixe Subterrâneo). O rio de lama avançou na sua direcção a grande velocidade, Ankuko e a rapariga apenas tiveram tempo de saltar para o ramo de uma árvore, evitando a onda de lama. Um outro Bunshin saltou para uma árvore e avançou na direcção de ambos, mas antes de puder fazer fosse o que fosse, Ankuko concentrou Chakra no peito e realizou o Housenka no Jutsu que desfez o Bunshin, entretanto, a rapariga, havia destruído o clone que havia criado o rio, e saltava para o chão, quando Ankuko reparou que um dos clones estava a sair debaixo de terra na sua direcção, instintivamente tirou de uma Kunai preparada com um papel explosivo, e atirou-a na direcção do clone, que se espetou nas suas costas e de seguida explodiu desfazendo o clone. Apenas restava um clone e o verdadeiro, a rapariga executou alguns selos e de seguida gritou Suiton - Bakusui Shouha (Libertação da Água - Ondas de Colisão de Água), expelindo da sua boca um enorme jacto de água que atingiu o ultimo clone, destruindo-o. Ankuko saltou de cima da árvore, e colocou-se lado a lado com a rapariga, o homem mostrava-se sereno, de olhos fechados parecia alheio a tudo o que o rodeava, de repente abriu os olhos, mas nada aconteceu… foi então que em redor de Ankuko, várias imagens de si próprio surgiram, numa delas era atingido por um numero incontável de shurikens que arrancavam a pouco e pouco a carne dos seus ossos, provocando-lhe enormes cortes ao longo do corpo, noutra agarrado ao pescoço parecia estar a sufocar, dobrando-se sobre si, ofegante, lutando contra algo invisível, Ankuko sentia o peito a ser esmagado, ajoelhou-se no chão, não conseguindo pensar em nada, a sua mente não conseguia afastar-se das imagens que o rodeavam, foi então que os seus olhos começaram a ficar vermelhos, um chakra avermelhado rodeou, os seus batimentos cardíacos aceleraram perigosamente, foi então que numa explosão de chakra Ankuko gritou por entre o silencio que o envolvia:
- KAI! – Uma enorme onda de Chakra emanava ao seu redor, as imagens começavam a ficar desfocadas, mas não mais que isso, as imagens continuavam lá, umas desmembradas, outras completamente ensanguentadas, umas contorciam-se no chão lutando contra uma dor invisível. A visão de Ankuko esmoreceu, o sangue começava a pingar dos seus olhos, Ankuko estava nas últimas, quando, num impulso, o seu coração disparou, os batimentos cardíacos estavam incontroláveis, e Ankuko receava que a qualquer momento tivesse um ataque cardíaco ou algo do género. Foi então que se apercebeu que havia atingido o segundo nível da Kekkei Genkai.
De súbito, tudo á sua volta voltou ao normal, e quando olhou para o lado, reparou que a rapariga segurava na sua mão, horrorizada com o que via.
- Está tudo bem agora. – Disse tentando acalmar Ankuko.
- Eu sei, mas tenho umas contas a ajustar… - Ankuko, começou a perder sangue pelos olhos nariz e boca, caindo na palma da sua mão, uma pequena bola formou-se á sua frente. – Obrigado Irmão…- Ankuko correu na direcção do homem a uma velocidade estonteante, atingindo em cheio com bola no peito do homem, o sangue espalhou-se, e ao entrar em contacto com a pele do homem, começou a entranhar-se no corpo do homem. Este caiu no chão, com espasmos e os olhos em sangue, os seus músculos foram percorridos por cãibras, a sua visão tornou-se turva. A custo levantou-se, mas tropeçou caindo de novo. Também Ankuko caiu no chão, pálido e exausto.
A rapariga foi a seu socorro.
- Aquilo foi….assustador.
– Eu sei… olha, fazes-me um favor? Tiras ali da minha mala a seringa se faz favor.
- Esta? – Disse a rapariga desfazendo o selo.
- Sim, achas que consegues… AU!
- Ups, desculpa. – Disse a rapariga, á medida que injectava o sangue no corpo de Ankuko. – Já agora, chamo-me Yori.
- Ankuko…
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A técnica já foi aceite, e está já para compra, assim é apenas como eu a aprendi.