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“Ventos de Mudança”
Chapter II
Diagnósticos e Flores de Cerejeira
((Sim é uma nova saga... take cover...))
Tinha uma mão a segurar-lhe o queixo enquanto que outra movia uma pequena lanterna nos olhos de Maiko.
-- Isto é novo... - dizia o médico. Era um senhor com uns cinquenta anos, careca e cabelo a ficar grisalho. - Comeste alguma coisa? - perguntava ele...
-- Hmm não... - dizia Maiko sentado na marqueza. - Pode ver o golpe que eu tenho na cabeça? - perguntou Maiko sendo ignorado. O médico continuava a tomar apontamentos.
-- Viste alguma coisa? Estiveste perto de algum acontecimento estranho? Andaste a comer residuos rádiactivos? - pergunta o médico num rol de perguntas.
-- Não, não vi nada. Apesar de ter visto um rapaz loiro a com
-- Nós sabemos, Maiko. E ouvimos... - interrompeu Naomi.
-- Sim... a gritar daquela maneira... - dizia Hitomi rindo...
-- Continuando - disse Maiko. - Não vi nada de anormal, não estive perto de nada estranho e não, não andei a comer restos rádiactivos. - dizia Maiko, acentuando a sua indignação na ultima parte da frase...
-- Sabes Maiko - disse o médico retirando os oculos. - esses teus olhos não são normais. Pode bem vir a ser algum novo Doujutsu... - disse o médico num misto de alegria e preocupação... - Sentes ou vês algo abnormal?
-- Vejo-o um pouco azul... assim como a minha tia e a Hitomi. - disse Maiko...
-- Hmm entendo. - De seguida agarrou num pequeno papel e concentrou uma pequena dose de chakra. - E notas algo no papel? - perguntava o médico.
-- Vejo uma leve aura azul? - disse Maiko descontraido. - Espere isso quer dizer que eu consigo ver chakra?! - disse ele exclamando rapidamente.
-- É bem possivel. - disse o médico.
-- Cooool... - disse Maiko.
-- Não é não... - disse Hitomi sarcasticamente. Maiko ficou a olhar seriamente para ela. Esta encolheu levemente os ombros.
-- Tu vibraste? - disse Maiko.
-- Vibrei? O quê? Estás bem? - perguntava Hitomi.
-- Claro que não. Tenho um golpe na cabeça e tenho sangue a chegar-me a boca e parece que ninguem me atende. - disse Maiko olhando para uma enfermeira. Esta apressou-se a agarrar numas ligaduras e a tratar do golpe que Maiko fez quando caiu da árvore.
Já estavam no fim, já á porta quando o médico poisa os seus apontamentos...
-- Bem que está tudo bem. Já tiramos um pouco do teu ADN. Vamos observá-lo e ver os teus registos de fámilia. Daremos noticias em breve. - disse o médico sorrindo.
-- Agora veja lá se não o clona com o ADN. - disse Hitomi. - Se um já é mau, nem quero imaginar mais. - disse ela rindo. Maiko fixou o olhar nela. -- O que foi? - exclamou ela outra vez.
-- Tu vibras-te. Outra vez! - dizia Maiko espantado. Hitomi empurrou-o com a mão e saiu. Maiko era o ultimo a sair da sala quando se virou para o médico.
-- Uma pergunta. O que me aconteceu poderá ... - mas foi interrompido.
-- O que aconteceu foi stress. Estes ultimos tempos tem sido dificeis para ti. Primeiro a tua amiga, depois a pressão do torneio. Hoje quando viste a tua avó essa pressão culminou e ficaste um pouco...como eu de dizer isto por termos simples...
-- Doido? - perguntava Maiko rindo.
-- Sim se quiseres te colocar nesses escalão. - disse o médico rindo tambem.
-- Só uma ultima pergunta. O que acontece ás pessoas que ouvem vozes e tem delirios? - perguntava Maiko, um pouco mais sério.
-- Vozes? Hmm calculo que fiquem na ala psiquiatrica a serem estudados. - disse o médico. - Mas porque? Ouviste vozes?
-- Oh não não não. - dizia Maiko abanando as mãos. - Era só uma pergunta. -disse ele colocando as mãos na cabeça.
-- "Mentiroso..."-- "Aldrabão..."-- "Calem-se os dois..." - pensou Maiko. Ouvia-se as duas vozes a insulta-lo ao longe.
Já ia a sair do hospital quando encontra a sua mãe, tia e Hitomi á entrada juntamente com uma mulher alta. Maiko aproximou-se rápidamente saltando sobre as costas de Hitomi.
-- Afinal não estou doido. - disse Maiko.
-- E tambem já não tens esses pássaros nos olhos. - dizia Hitomi apontando o seu dedo na cara e rodando-o.
-- Não? Estranho... - dizia Maiko, mas estava despreocupado. Parecia que toda a sua preocupação tinha desaparecido. Ou isso ou tinham-lhe dado marijuana ou algum sedativo mais forte...
-- Ainda bem que já não estás "doido". - disse a mulher rindo-se um pouco. Maiko observava-a. Era capaz de ser uma das mulheres mais lindas que ele já tinha visto. Tinha o cabelo negro, usava uma roupa exotica e possuia uns olhos vermelhos lindos. Maiko corou um pouco. -- Nem me apresentei. -dizia ela com um lindo sorriso. - Chamo-me Yuuhi Kurenai. - disse ela sorrindo.
Maiko ficou um pouco atrapalhado mas depressa se recompos. Fez uma pequena vénia e apresentou-se tambem. Mas no meio da sua apresentação lembrou-se de duas coisas.
-- Como é que está a avó? - perguntou Maiko á mãe e á tia.
-- A tua avó está bem. Está a recuperar e amanha já deve estar com alta, melhor que nunca. - dizia a sua mãe com um suave sorriso. Maiko continuou.
-- E vens visita-la? - disse ele.
-- Ela deve estar a dormir. Vim só ver como está o teu irmão. - disse ela esfregando a barriga.
-- Vai ser uma menina. - disse Maiko rindo. - Então eu vou contigo. Não tenho nada planeado para a tarde...
-- Não vais não. - disse a sua tia, que se encontrava um pouco apoiada na sua irmã. - Tu hoje tens treino.
-- Treino? - disse Maiko. Estava animado e desanimado ao mesmo tempo. Por um lado queria estar com a sua mãe, mas por outro queria treinar. - Com quem?
-- Comigo. - disse Kurenai colocando a sua mão sobre o ombro, o que levou a que Maiko corasse mais um pouco.
-- Ahm mm eu não sei ahm ... Não quero estar a ocupar hmm o seu tempo nem nada menina Kurenai. - dizia Maiko atrapalhando-se na fala.
-- Menina? - ria-se Kurenai. - Eu tenho 41 anos. - dizia ela continuando a rir-se...
-- Quantos?! - perguntava admiradissimo Maiko e Hitomi.
-- Quarenta e um... quase quarenta e dois... - dizia Kurenai. Mas nem Maiko nem Hitomi já estavam a ouvir. Já estavam a criar teorias para tal beleza. Hitomi dizia que era um banho de lama todos os dias. Maiko dizia que era sake...
-- Bem sendo assim - continuo Maiko. - treino consigo. É mais uma "avózinha" para eu lutar. - dizia Maiko rindo-se. Naomi fez um sonoro "HEY!" indignada, dando uma belinha em Maiko.
-- Avozinha? - dizia Kurenai em tom de competição. - Vamos lá ver quem é a avozinha. Tenta apanhar-me. - disse ela fazendo uma sequencia de selos e desaparecendo sob um véu de flores de cerejeira.
-- Uau... - exclamava Maiko.
-- Hey tótó tens que a apanhar... - dizia Hitomi batendo-lhe na cabeça...
-- Ah pois! - dizia Maiko correndo porta fora do hospital...
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Filler de chacha mas tem de ser ^^
A Arata está bem e o Maiko... bem esse é doido xP