Floresta de Kumo
Kadmos corria por um trilho na floresta, partindo sozinho de Kumogakure. Após a pequena luta com Itari, o estranho maneta que o desafiou ao entrar na vila, as feridas que o gennin de Konoha recebera durante a viagem pioraram e ele teve que ser hospitalizado. Passara um dia a ser tratado em Kumo e mal recebera alta pegara nas suas coisas e foi-se embora... Não se despediu de Akari, que o visitara enquanto esteve internado, ele estava mais preocupado com outra coisa.
Estranhamente, no dia em que esteve internado o seu amuleto do clã brilhou durante algumas horas. A ponta castanha da estrela de metal, brilhou e depois parou. "Que significa isto?" foi o que Kadmos se perguntou enquanto escondia o amuleto da enfermeira que lhe tratava a perna. Ninguém lhe disse o que era suposto ser o amuleto quando lho deram e ele sabia que só em Suna poderia ter a resposta para a sua pergunta, nessa altura decidiu voltar a Konoha o mais depressa possivel para depois partir para Suna.
Kadmos -
Talvez seja a altura de usar o tal pacote... Tenho que o ir buscar.País da Pedra - no dia anterior
Ashante estava numa gruta escura, apenas iluminada por pequenas tochas que mostram a cor castanha das paredes. A gruta parecia enorme e nas paredes estátuas gigantes de um homem e de uma mulher, que permaneciam numa batalha eterna, mostravam pequenas lesões na sua estrutura. Quem olhasse mais de perto notava que aquelas estátuas não estavam partidas por serem velhas, mas sim penas inúmeras lutas que aconteceram naquela gruta ao longo das gerações dos Brisingr...
Um altar erguia-se ao fundo da gruta e na escadaria um homem careca estava inconsciente. Manta, o Shikigami das ilusões dava instruções à rapariga e esta retirava uma bracelete do braço esquerdo do homem que acabara de derrotar. Subiu até ao altar e depositou a bracelete e o seu amuleto em duas ranhuras com as formas dos dois objectos. Uma luz emanou dos dois objectos e pequenos veios de luz encarnada começavam a surgir. Os veios percorreram o caminho do altar até à estátua masculina que se apresentava por trás e os seus olhos brilharam com o mesmo vermelho.
Uma dor aguda começou a percorrer o braço direito de Ashante e nele começava-se a formar a tatuagem de um Kanji. "Terra" aparecia como magia e Ashante massajava o braço que começava a ficar dorido...
Manta - Está feito...
Konoha - 3 dias depois de Kadmos partir
Um rapaz esgotado e de roupas esfarrapadas passava pelos portões da vila. Finalmente, Kadmos voltava à sua querida vila e mal podia esperar por encontrar a sua cama e ficar lá durante uma semana. Mas sabia que isso teria que ficar para outra altura, tinha que lá ir buscar roupas novas e mantimentos e em seguida partir para Sunagakure. Mas para partir para Suna, teria que antes pedir autorização ao Hokage e esperar que ele estivesse de bom humor. Dirigiu-se primeiro a sua casa, mas uma kunai rasante interrompeu o seu passo apressado. Olhou em volta e não via ninguém que lhe parecesse suspeito, mas sentia uma presença estranha no seu redor. Quando se ia voltar para trás, alguém o agarrou pela camisola e levantou-o apenas com um braço!
Yoh - Então o menino combina sessões de treino e depois balda-se com desculpas de ir a Kumo em missão.
Kadmos - Oro? Yoh-sensei? Não é o que está a pensar! A culpa não é minha, com o exame não havia mais pessoal disponivel e...
Yoh- Pois, pois! De tantos gennins, não havia ninguém, mas mesmo ninguém que estivesse mais qualificado para ir a Kumo! Desta vez não te safas!
Kadmos - Yoh-sensei, não vai acreditar, mas tenho que adiar o treino outra vez... Só algum tempo, hehe... - Dizia atrapalhado. Yoh pousou o rapaz e ficou a olhar para ele com uma cara séria.
Yoh - Explica-te.
Kadmos - Ahah, o sensei não vai acreditar! - Durante os quinze minutos que se seguiram, o rapaz contou a sua missão de escolta a Akari. Tudo o que se passou no caminho, o que se passou quando chegaram e o que notou no amuleto quando estava no hospital. Explicou que voltara mal pôde e que tinha que ir a Suna falar com o seu clã para saber o que significava o brilho do seu amuleto. Yoh manteve a mesma cara séria e quando o seu discipulo acabou de explicar manteve o silêncio por alguns segundos.
Yoh - Kadmos, meu rapaz... Entendo perfeitamente que te queiras baldar aos treinos
Kadmos - Não é isso sensei! - interrompeu ele.
Yoh - ... mas inventar historias de emboscadas na floresta, manetas que te impedem de entrar em Kumo e objectos que brilham porque querem, isso é demais! - Volta a agarrar Kadmos mas desta vez pela mochila. - E não vais a Suna, puto! Vais treinar!
Kadmos - Eh o quê? - num levantar de braços retira a mochila e começa a correr que nem um doido pela rua abaixo!
Yoh - Kadmos!!!
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Cronologia certa outra vez! Aleluia!
Cumps