Ventos de Mudança
Chapter XI
Caça e Informações
O treino com Kiba há muito que tinha terminado. A Lua há muito que iluminava o frio deserto de Suna. Maiko e Hitomi vinham de um pequeno restaurante, iluminados pela enorme lua que estava suspensa no céu.
-- Ainda gostava de saber como consegues comer tanto… - perguntava Maiko enquanto abanava a sua carteira em forma de pinto, tentando encontrar alguma moeda perdida.
-- Eu reservo… Sou tipo Hamster… - disse Hitomi enchendo as bochechas de ar, imitando um Hamster…
-- Han Han… - disse Maiko rindo-se. – Então já viste tudo o que querias ver de Suna?
-- Hmm Em relação a isso… - dizia Hitomi um pouco constrangida – Amanhã tenho deir falar com uma pessoa. Preciso de saber umas coisas.
-- Com quem? – disse Maiko curioso.
-- Depois descobres. – disse Hitomi esboçando um rapido sorriso. Entraram os dois pela residencial em que estavam a dormir, despediram-se um do outro e dirigiam-se aos seus quartos.
-- Hitomi! – gritou Maiko – Amanha vou à Biblioteca de Suna. Queres vir?
-- Ohhhhh À biblioteca!? Isso é triste Maiko… Muito Triste! – dizia Hitomi do outro lado do corredor gozando com Maiko. Esta vendo a expressão séria de Maiko, calou-se. – Ok Ok… Eu vou contigo. Pode ser que encontre lá alguma coisa interessante… - disse Hitomi entrando no seu quarto. “Coisas interessantes na Biblioteca… AHAHA… Já agora coisas vivas no cemitério… Ahhhahh” – mesmo do outro lado do corredor e de porta fechada ainda se ouviram os risos de Hitomi.
-- Bem pessoal, até amanha. – dizia Maiko para si proprio. – Amanha temos de procurar uma coisa. E a biblioteca é grande… - dizia Maiko esticando os lençois da cama. – Boa noite…
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”Até amanha… Dorme bem…” “Xau…”Maiko fechou os olhos e depressa adormeceu, cansado do treino…
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Uma porta formava-se silenciosamente na enorme parede branca. Esta desaparecia como se fosse fumo. Naquela sala encontrava-se Maiko deitado no ar, juntamente com Akiro e Aoiro que tambem dormiam, a poucos centimetros do chão. Uma figura movimentava-se em bicos de pés, colocando-se no centro da enorme sala. Os olhos de Maiko abriam-se subitamente revelando um verde-vivo nas suas pupilas. Este levantou-se lentamente da sua cama, abriu a janela e saiu do quarto, saltando de telhado em telhado.
Três pancadas secas na porta.
-- HEY MAIKO! Acorda! Estas atrasado! – gritava Hitomi do outro lado da porta. Maiko abrira os olhos em sobresalto e procurava o seu relogio.
-- Já são dez horas! Devia ter acordado á quase uma hora! – gritou Maiko saindo da cama num salto apressado e começando-se a vestir…
*****
-- O que te aconteceu? Não é costume adormeceres… Essa é a minha função. – dizia Hitomi. Maiko estava meio adormecido, ainda a comer uma fatia de torrada que tinha comprado num café.
-- Não sei… sinto-me cansado… Como se não tivesse dormido o suficiente…. – fez uma pequena pausa. – Deve ser do calor… Ainda não me acostumei…
-- Pois deve ser do calor. – disse uma mulher que passava entre Maiko e Hitomi. Levava um caderno aberto e escrevia algo nele. Tinha o cabelo verde assim como os seus olhos. Uma roupa leve e uns pequenos oculos, parecidos aos de Maiko.
-- Que lata… - disse Maiko.
-- Que lata? O que te deu? – perguntou Hitomi.
-- Não a viste? Passou mesmo pelo meio de nós aquela mulher – Maiko virou-se e apontou o dedo para onde supostamente estava a mulher. – Desapereceu.
-- Estas bem? Não estas a dizer coisa com coisa. – disse Hitomi.
-- Deixa estar… é do calor…
Biblioteca de SunaMaiko entrava na enorme biblioteca num ar apressado indo na direcção de um corredor especifico.
-- Desculpe precisa de ajuda? – perguntava uma mulher na casa dos quarenta. Era uma funcionária da biblioteca.
-- Não é preciso… Já sei onde está aquilo que procuro. – disse Maiko amalvelmente. – A funcionária abanou a cabeça e voltou ao seu trabalho. Hitomi seguia-o com algum interesse. O chunnin entrou num corredor com vários livros de capa dura e retirou um de lombada larga mas de letras pequenas. Agarrou nele e continuo a andar á procura do próximo, sem sequer olhar para a capa.
-- Como sabes que é esse o livro? – perguntou intrigada Hitomi.
-- Hmmm Sistema de Catorização da Biblioteca, penso eu… Estranho… É quase como se soubesse onde estão os livros que preciso… A isto é que é uma biblioteca eficiente. – disse Maiko.
Maiko continuou a recolher alguns livros, muitas vezes utilizando técnicas como os fios de marioneta para puxar os livros mais altos na sua direcão. Entretanto Hitomi agarara num livro que estava deslocado do sitio onde devia estar. Começou a le-lo enquanto andava. Parecia antigo e algumas letras estavam semi-apagadas.
-- Bem parece que é isto que preciso. – Disse Maiko colocando a enorme pilha sobre uma mesa. – Que estas a ler? – perguntava Maiko enquanto abria um livro de capa castanha.
-- Não sei bem. Acho que são mitos daqui… - disse Hitomi começando a recuar algumas páginas atrás no livro. – Ouve isto e diz-me que livro é: “… estes dominavam a Terra, Céu, Mar…. Vida e Morte… Sorte e Azar… Tempo e espaço. O seu poder era tao grande que para manter o equilibrio tinha de haver uma contra-parte de cada um. Os espers eram seres majestosos, de espirito puro. Mas dividiram-se e apoiaram a luta dela contra o mestre. Uma luta entre o poder fisico dele, contra o poder astral dela. Uma luta…” – Hitomi parou a leitura sendo interrompida.
-- Isso são mitos… e bastante antigos. - disse Maiko, não mostrando qualquer interesse sobre aquele livro. Este já estava a mergulhar no livro que tinha aberto, procurando informações sobre o passado de Suna e do Mundo que o pudessem ajudar na sua procura. – Depois não te esqueças de os arrumar…
”Estranho…” – disse Maiko ou começar a percorrer cada folha com uma velocidade tremenda vendo que aquele excerto já ele sabia.
-- Bem eu tenho de ir… Até logo… - disse Hitomi dando-lhe uma palmadinha no ombro. – Boa leitura…
-- Bom encontro amoroso… Vê lá se ele não foge… - disse Maiko, inclinando a cabeça para se esquivar de um senbou que Hitomi lançava. Esta já tinha saido da biblioteca. Maiko continou a leitura constatando que todo aquele livro ele já o tinha lido. Começou a esfolhear os outros e o resultado era o mesmo…
-- Precisas de alguma ajuda Maiko? – perguntava uma jovem rapariga tapada por uma pilha de livros.
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-- Não… é necessário. – disse Maiko elevando a cabeça para ver quem era e como o conhecia. Nesse instante a rapariga largou os livros em cima dos de Maiko, mas estes pareciam que se desfazia em fumo. Maiko olhou para a rapariga e constantou que era a mesma que este tinha encontrado de manhã. Os seus olhos verdes eram inconfundiveis. – Quem és? – perguntava Maiko curioso mas cauteloso.
-- Bem… eu conheço-te. –disse ela sentando-se á sua frente. Apoiou a cabeça sobre a mão e fechou os olhos. Quando os abriu, num movimento calmo poderia-se observar o Hisho Hinotegan, para espanto de Maiko…
-- Como… como é que…?
Dimensão de CristalSayure encontrava-se sentada de olhos fechados no trono. Parecia cansada e confortavel. Dormia, embora sentada ligeiramente inclinada, no duro trono.
-- Preciso de descobrir uma coisa… Peço desculpa Sayure-sama. – disse o seu companheiro, o homem loiro e de olhos cor de ambar. Fêz uma sequência de selos e pequenas penas brancas envolviam Sayure, deixando-a ser levada por aquele genjutsu.
Deu um passo atrás, virando-se graciosamente. Dirigiu-se á enorme parede que se encontrava no fundo da sala. Fez dois selos e esta começou a fendar, até que se abriu uma passagem. Tal como antes, do outro lado apenas se encontrava escuridão – Tozetsu – disse o Homem começando a flutuar e a mergulhar na escuridão. Era claro a sua direcção…
Floresta – Entre o País do Fogo e o País da Terra Arata encontrava-se sentada num enorme ramo de uma árvore. Encontrava-se numa pose meditacional, mantendo o selo do bode. Vestia uma veste negra que a cobria por completo. Calmamente levantou-se e em simultaneo um falcão de olhos negros poisou nos seu braço. Olhou para Arata e os seus olhos voltavam ao normal. Arata sorriu. Tinha encontrado o que procurava. Fez um selo com uma mão e o falcão desapareceu em fumo. Concentrou um pouco de chakra e o fato mudava, ficando cada vez mais parecido com o seu redor. Depois desapareceu como o vento…
Base Secundária - Entre o País do Fogo e o País da Terra Keitaso entrava por uma enorme porta… O interior estava quase todo em ruinas ou a começar a tornar-se empoeirado.
-- Tsc… Só de pensar que nem concentrar chakra suficiente tive tempo… - dizia Keitaso olhando em redor. – Vir parar aqui perto ainda foi uma sorte. – disse ele.
A base estava visivelmente abandonada, com insectos e outros pequenos animais a fugirem apressadamente de Keitaso.
-- Aquela cabra… Ainda me conseguiu magoar com a merda dos cintos… - disse Keitaso passando a mão sobre uma perna que se encontrava bastante danificada. Parecia que nem com a habilidade de Keitaso este conseguia recuperar. A carne encontrava-se em estado de carne-viva, bastante vermelha quase a sair dos golpes. – Gostava de saber que raio é que ela tinha naqueles cintos… Que raio de veneno… - disse ele, emergindo numa sala que se encontava banhada pela escuridão.
Nalgum País Feudal Menor…-- Aqui tambem não… - dizia Tsuma acabando de esmagar o ultimo guarda entre duas enormes raizes.
-- Já procuramos por seis países e ainda nada… Poucas pistas, nada relativo… - dizia Nadjia, uma bela mulher de longos cabelos castanhos e olhos sedutores. – Esteja onde ele estiver está bem escondido… aquele rato…
-- Não o substimes… Esse “rato” é o suficiente para magoar a tua linda pele… - dizia um homem quase todo tapado, aproximando-se de Nadjia. Usava uma faixa em frente aos seus olhos e um enorme lenço que lhe cobria a boca. Nadjia recou com nojo do homem.
-- Sechi larga o pobre homem. Já está morto desde á cinco minutos… Já podes parar de brincar com ele… - dizia Tsuma terrivelmente aborrecida.
Do outro lado do corredor encontrava-se uma figura toda encapussada, com uma enorme cauda de escorpião de metal a sair-lhe das costas com um homem trespassado no peito por ela. Sechi cortava-o lentamente com as suas duas enormes pinças. Quando ouviu a ordem de Tsuma puxou-o para fora da sua cauda com a pinça, acabando por lhe desmembrar o braço direito. O local daquela luta não era de todo agravavel. O sangue formava poças no chão, que alimentavam pequenas arvores que ali tinham sido criadas…
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Informações sobre Sechi: http://forum.narutoportugalrpg.com/membros-f115/nommen-absconditus-t3642.htm
e Nadjia: http://forum.narutoportugalrpg.com/membros-f115/militis-nomen-t2798.htm (3º Post)
O Homem Misterioso da Karasuemo... bem vai continuar a ser misterioso
E podem conhecer já a menina de olhos verdes:
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