Chuva, e após a chuva vem sempre um grande sol, que alegra as vidas e tudo mais que as rodeia, mas a mim é ao contrário, ainda me tento lembrar quando consegui ver o sol, e durante muitas horas apenas retirei uma conclusão, nunca o vi, ele nunca chegou perto da mim, nunca me acariciou com as suas luzes douradas, sinto falta dele, sinto falta de mimo, sinto falta de luzes douradas, cinzento já chega. Pois na minha vida após uma intensa chuva vêm sempre nuvens, cinzentas um cinzento que não dá coragem a ninguém, não nos dá a mão, não sente a solidão com nós.

Pois, mas é melhor um dia nublado do que a chuva, a chuva é fria, não dá para nem sequer sentir o vento, e quando sentimos é o vento filho da put* , bem desculpem a linguagem, mas vou dizer tudo que tenho para dizer, tenho espaço para dizer tudo que quero. Sinto-me mal, pois apenas tenho coragem para falar aqui, e aqui não é aonde o meu mundo vai mudar, mas sim é dificil passar coisas da cabeça para o papel, mas ainda mais do papel para a nossa vida, nunca experimentaram? então tentem, depois não venham reclamar, vem vamos as nuvens de hoje.

Estava no meu quarto, uma claridade enganadora estava pela parte de fora do meu quarto, abri vagarosamente o meu olho direito, e logo após o esquerdo. Parei e olhei em meu redor coloquei as mãos a cabeça e sorri, ironicamente mas sorri. Suspirei, senti que iria ser mais um dia fodid* da minha vida, mas não poderia deixar de o combater, já faço isso a 10 anos, porque não tentar mais um dia? Sei que não vou aguentar para sempre, mas enquanto aguentar eu vou combate-lo. Levantei-me num salto, e logo vesti a minha roupa, que estava numa cadeira mais afastada. Abri a porta e tudo estava calmo, desci as escadas, e parei por um momento não poderia acreditar, tudo estava vazio, sorri iria ter paz por um momento, segui direcção até a cozinha, vi as horas, ainda não tinha chegado as sete horas da manhã, faltavam por volta de dez minutos para essa hora. Dirigi-me para o frigorífico, e lá tinha um aviso, meus pais tinham saído naquela manhã, iriam estar fora dois dias, e lá diziam para tratar da comida, mais uma vez suspirei.

Peguei no avental, e comecei a cozinhar coisas simples, e rápidas não queria muito tempo perdido na cozinha. Após o pequeno almoço feito coloquei-o em cima da mesa, e logo como um foguete sai de casa, com uma pequena garrafa de água na mão. A palhinha oferecia-me água, e eu bebia vendo ainda pessoas abrir lojas, outras a sairem de casa para ir ao mercado, mas eu apenas tinha um sentido, a montanha pois lá era aonde eu tinha tudo que queria, tinha a minha liberdade.

A subida não era a mais fácil, mas nada é fácil para mim, é um facto. Após uma subida difícil, lá cheguei, tudo se via, a vila cada vez mais tinha mais movimento, eu sorri e deitei-me, a relva, que possuia uma cor verde forte ainda estava molhada, dava para sentir a minha cara a deitar-se sobre o molhado, esperei que aquilo me afectasse e me alivia-se os pensamentos, pois por vezes penso que a minha mente é demasiada negra, e por vezes o negro é comparado com a cegueira, e por vezes a mente negra coloca-nos cegos, podes dizer que não mas que é um facto é.

Continuando, a brisa era do melhor, o vento não parecia tão furioso como o dia de ontem, mas uma outra coisa estava furiosa, sim o incompreendido do meu irmão , tenho pena dela apesar de muita coisa ele me fazer passar, mas um dia ele vai se arrepender. Falando no meu irmão, ele avançou já sabia que eu estava ali, estava pronto para tudo e mais alguma coisa, furioso avançou - Bons dias.. - disse eu educadamente, sem tremer já podia prever o futuro, ele elevou o pé e atingiu-me a cabeça.

Rebolei para o lado, e uma porção de sangue saiu-me disparada da boca, no chão cai com muito impacto sorri, ele avançou para cima de mim e começou a distribuir socos, e cada vez eu perdia mais sangue, mas não perdia o meu sorriso, não sei porque sou assim, mas acho que me fizeram assim por isso não posso questionar outras coisas. Ele não parava e cada vez atingia-me mais, sem perdão, eu não sabia a questão, mas ele logo amostrou-me espetando-me com o ovo na cara, o ovo que eu tinha feito para o pequeno almoço dele, talvez não tenha gostado, ou talvez esteja de mau humor, mas ele é que sabe.

Estava eu no chão, o sangue escorria como se não houvesse amanhã, eu sorri mais que nunca, enquanto o ovo percorria a minha cabeça até a relva verde molhada. Após um último sorriso os meus olhos se fecharam, estava longe.

Citação :

Ainda não é este tamanho que quero.

A escrita é definitivamente boa, no entanto ainda não consegui descobrir a história que está por detrás. E já agora... o teu irmão é exageradamente violento

Isto nem parece Naruto, desculpa.
Tu confundes o leitor, uma coisa é dar-lhe uma ideia falsa "Exemplo, X e amigo de Y" e noutro filler o X mostra-se inimigo.

Outra é meteres o leitor à nora, pelo menos eu, que pouco percebi a mensagem deste filler.
Mas a escrita é boa no entanto.

Para o personagem, key, o seu irmão é amigo mas o irmão nunca o viu como tal e apenas quer vingança do pequeno.

Phill, vou-te ser sincero, preferia o K.Kin

Ainda não da para tirar especulações, mas a tua escrita está incomparavelmente boa.

Vou lendo e ver o desenrolar da história.