<- Capitulo Anterior - Já estás melhor? – Perguntava Yumi que se encontrava sentada na beira da cama do hospital.
- Não poderia estar melhor – Respondia Suiyan esticando os braços e levantando-se da cama – Aquilo é que foi uma luta! – Dizia entusiasmado Suiyan esquecendo o livro por completo.
- Sim, sim, como querias – Lançava secamente Ankuou, que se encontrava encostada a janela ignorando-o por completo.
- Bem, vamos lá nos preparar que já temos a nossa primeira missão como equipa! – Dizia entusiasmada Yumi levantando-se e abrindo a porta dando entrada a enfermeira, que se encaminhava a Suiyan com o pequeno-almoço – Mal estejas despachado, vem ter connosco Suiyan. Traz bagagem para cerca de três dias. Até já.
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O jovem de cabelos brancos encontrava-se agora em casa, a preparar a sua mala. Na sua opinião, estava um dia perfeito para partir em missão. Chuva, trovoada e algum vento. Parecia estranho, mas com estas condições climáticas Suiyan sentia-se bem, e lutava melhor. Acabava de guardar o seu saco de cama e colocar tudo as costas e estava já pronto para sair. Com um estrondo, os vidros da única janela naquele quarto eram quebrados e algo pesado caia no chão. Protegendo-se dos vidros, Suiyan olhava para o chão, onde um pacote bege repousava, mesmo ao pé dos seus pés. Quando ouviu barulhos nas escadas, apressou-se a chutar o pacote para debaixo da cama. A porta abriu-se e uma senhora de idade aparecia de repente.
- O quê que foi esse estrondo? – Perguntou Myuki, a avó de Suiyan, enquanto olhava para o buraco no vidro e para os pedaços de vidro que se encontravam no chão.
- Nada, sem querer tropecei e deixei cair a kunai lá em baixo. – Suiyan acabara de inventar das desculpas mais estúpidas de sempre.
- Está bem então… Juízo para a tua missão em grupo – Myuki pregava um beijo na testa do neto e lançava um olhar para debaixo da sua cama.
Mal a porta batera, Suiyan despachava-se a retirar o pacote debaixo da cama. Hesitou antes de abrir. E se tivesse algo de mal? Nunca iria descobrir se não abrisse, e então, ao mesmo tempo que retirava a pedra amarrada por um fio, desmanchava o papel de embrulho.
Grande fora o seu espanto quando viu um livro com o título da sua família. Era diferente do que anteriormente fora roubado por Ankuou. Era mais espesso e pelos vistos maior. Tinha ainda mais páginas escritas com língua antiga. Retirou-o do pacote e guardou-o na sua mala de viagem. Apenas após tirar o livro reparou num pequeno recado amarrado nas costas do livro. Desembrulhando o pequeno papel reparava no manuscrito. Estava escrito numa letra cuidada, a letras vermelhas.
Correu para a janela a fim de verificar quem lhe tinha enviado o “recado”, mas a rua encontrava-se deserta. Voltou para dentro, e guardou o manuscrito bem embrulhado na frente da sua mochila de ombro. Colocou a mochila no ombro e partiu.
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A jovem de cabelos castanhos, Ankuou, encontrava-se já no portão de Kumogakure, abrigada da chuva com um longo casaco castanho com um carapuço. Juntamente com Ankuou, Yumi utilizava uma longa capa azul-marinho. Suiyan corria agora para se juntar a elas, enquanto colocava o carapuço da sua capa negra, que continha o símbolo de Kumogakure nas costas.
- Vamos até ali, precisamos de falar a sós, ainda não vos expliquei o objectivo desta missão. – Yumi corria em direcção a uma árvore ligeiramente afastada do portão de Kumogakure. Olhava em volta para ter a certeza que não havia ninguém há volta. – Já alguma vez ouviram falar em Seikyou No Sato?
Ankuou e Suiyan abanaram com as suas cabeças negativamente.
- Seikyou No Sato é uma pequena e modesta vila no País do Pântano. Não é uma vila de ninjas, e também não é uma vila de pessoas ricas – Esclarecia Yumi – Mas sempre fora uma vila cujos aldeões prestavam culto ao seu Deus, para afastar as guerras e a má sorte. Era tudo muito bonito, mas agora o nome da vila (Felicidade) não condiz com a mesma. A vila cortou as ligações com as outras vilas, e houvesse falar que quem lá entra não sai.
Aquelas palavras soavam perigosas. Yumi sentia o receio na cara dos jovens.
- A nossa missão é simples. – Acalmou Yumi, dando uma nova olhadela para verificar se não estavam a ser escutados – Vamos a Seikyou No Sato, fazemo-nos passar por mercadores ou aldeões, e tentamos descobrir o que se passa. Como esta é uma missão de cautela, peço-te Suiyan, que dispas essa capa e vistas esta simples, não podemos passar demasiado por ninjas. – Yumi estendia uma capa castanha Suiyan, que a vestia de imediato e guardava a antiga na mala.
- Preparem-se para partir.
- Hai! – Voltaram para a chuva, e desapareceram no nevoeiro
- Spoiler:
Ficou uma porcaria. Mas vá. Apartir de agora vai ser melhor. Prometo ^^