Olá gente, mais um dos raros fillers do Tav . Espero que gostem ^^

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Algures do País do Vento.

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- Bem... Estamos todos aqui, apenas falta o Hiro. – Tetsu dizia aos outros que ali estavam. Um clima completamente monótono tomava o local. – Ele não é de atrasar assim.
- O jeito é esperar... – Dizia Hamakitsu, desanimado.
Cerca de quinze minutos depois e o garoto aparecia bem longe, a correr para seu destino. Uma expressão de muito sono, como quem tentasse manter-se aceso, tomava conta de seu rosto.
- Desculpem pelo atraso, gente. Realmente tentei me apressar, mas não deu muito certo. E então... Partiremos agora?
- Sim, o barco já está direcionado para a região leste, aonde chegarão ao País do chá, cuidado para não se perderem desta direcção. Após chegarem lá, devem ir à Aldeia da pesca, neste endereço. – Dizia um shinobi que estava a nos dizer o resto das orientações das missões, que nos mostra um papel com alguns rabiscos. – É de um administrador comercial, que vos irá dizer exatamente a situação e vos apontar os locais do roubo. Boa sorte. - Acenava e entregava os remos ao Tetsu.
- Sayonara! – Disseram todos em uníssono, a acenar e a entrar no barco.
- Que a viagem comece... – Disse Hamakitsu, a olhar para os outros três que estavam ali, com uma expressão de quem desejava sorte e ao mesmo tempo estava um pouco apreensivo, porém não demonstrando lá muito...

A viagem começou e tudo estava... monótono. Os shinobi quase não se falavam, apenas ficavam a remar, revesando-se de tempo em tempo, para os outros descansarem. Montes de tempo se passaram até que por lá chegaram. Começaram a dar a volta para chegar até o Porto Degarashi, onde a certo guardariam seu barco. Após longos dois dias, finalmente chegaram a certo de seu destino e alugaram um local para guardar o barco no Porto Degarashi... A missão estava prestes a iniciar.

Tudo resolvido, começaram a se deslocar em velocidade à Aldeia da Pesca. Os lugares todos eram tranqüilos e simples, era manhã e estava tudo calmo por onde passaram. Cerca de 2 horas de caminhada e lá chegaram, quando Hamakitsu tira um papel de seu bolso, a fim de olhar a certo o endereço: “Rua Principal, número 79.”
- Aqui está, que sorte, pegamos logo a rua central, agora é só procurarmos pelo lugar ao centro daqui e procurarmos o número... – Dizia Hamakitsu, satisfeito por já estarem perto do local.
- Já era de se esperar... Se o homem é administrador dos maiores comércios daqui, se espera que more numa rua ao centro... – Tetsu rebatia tranquilamente, a sorrir para os alunos.
- Vamos logo, vocês são muitos moles! – Resmungava o garoto de cabelos azuis.
- Cala-te e faça algo de útil! – Gritava Hiro, que já estava há muito irritadiço com o jeito do garoto.
Tetsu ri-se dos desentendimentos mas não se intromete, enquanto os garotos começam a andar, pedindo informações sobre a localização da rua. Um ou dois parvos dão informações erradas... Mas eles conseguem chegar ao destino. Ao bater à porta, são atendidos por um homem que aparentava ter cerca de quarenta anos, vestido elegantemente, usando um óculos.
- Hmmm... Pelas roupas e bandanas, parecem-me que são de Sunagakure. Mas eu pedi uma escolta de ninjas ao mínimo medianos... São apenas crianças... – Olhava analiticamente para os garotos. Hiro se sente mal e Chuuzai se emburra.
- Não se preocupe, eles são novos, mas são grandes prodígios, cuidarão disto facilmente. – Dizia Tetsu, a demonstrar segurança... Mas os três garotos sabiam que estava a mentir.
- Bah... Não vejo fundamento nesta de gajos prodígios, pra mim são novos e ponto final. Mas indo direto ao assunto, meu nome é Shizuraku Tarameshi, sou administrador do setor comercial externo e alguns pontos de armazenamento de produtos estão sofrendo constantes roubos. Porém, como se já não fosse lá muito, muitos dos guardas de pontos diversos importantes desta cidade foram mortos e não temos pista de quem possa estar a matá-los. Mas, pelo modo de como foram encontrados, de toda a certeza que não é apenas uma pessoa, e sim, um grande grupo... Porém desconfio que sejam shinobis de outras aldeias a agir. Devem estar a querer abalar o setor comercial deste país para se fortalecer. Como neste país não há shinobi, é a situação perfeita... Mas isto vocês devem investigar. Tomem este mapa da cidade, os pontos marcados são os que estão a sofrer ataques freqüentes, vocês devem se disfarçar de simples guardas e enfrentar quem está a fazer isto.
- Obrigado. Vamos, garotos, temos uma missão a fazer. – Tetsu recolhe o pergaminho com o mapa, eram muitos pontos marcados. – Hiro, fique aqui a protegê-lo, provavelmente se for um grupo shinobi a agir e tiver más intenções contra a aldeia... Eles virão a tentar matar Shizurku e você será o guarda-costas.
- Sim, Tetsu! – Hiro se punha em prontidão. – “Graças a Deus, não terei que agüentar aquele parvo...” – Pensava, aliviado.

O grupo de Shinobi se vai e deixa Hiro a proteger o empreendedor. Eles procuram um lugar mais afastado para combinar tácticas, fora da Aldeia da Pesca, onde provavelmente haveriam espiões.
- Pois bem...Não sabemos quantos inimigos são, nem aonde serão os próximos ataques, então deveremos nos dividir e cada um se colocar a proteger um local. – Hamakitsu, como sempre, era o primeiro a dizer.
- És um parvo ou o quê? Em plena missão de rank B queres agir só... Podes ser apanhado por um chunnin, pá! – Chuuzai o interrompia a gritar.
- Ele tem razão, Hamaki, a menos que esteja disposto a arriscar-se... – Dizia Tetsu a olhar seriamente para o garoto, quando este rebate.
- Nem mesmo se o Kazekage fosse lá um deficiente, mandaria gennins a uma missão que achasse que haveria chunnins. Além disto, se vermos chunnins, poderemos fugir ou tentar encontrar um ponto próximo para termos auxílio em batalha... Vá... Não será tão difícil!
- Se queres arriscar-te assim... Vamos lá. Para mim não faz tanta diferença. – Disse Tetsu a querer ver a reacção do garoto.
- Não! Temos de ir em equipe, local por local. – Rebateu Chuuzai, antes que Hamakitsu dissesse algo.
- Bom... Tenho uma ideia... Porque não vigiamos ponto a ponto que ficam próximos um do outro e, caso nos vejamos em perigo real, corremos lá a outro ponto a ganhar vantagem? – Dizia Hamakitsu pensativo...
- Vocês é que sabem... A mim não faz a mínima diferença, mas... – Dizia Tetsu, a olhar de certa forma desafiando os dois garotos... – Eu consigo me virar ozinho, vós tendes fibras a isto?
- Eu consigo me virar com minha marioneta... – Dizia Chuuzai.
- Vamos lá, caso eu veja perigo me boto a escapar. – Hamakitsu afirmava com segurança.

Hamakitsu retira o mapa que lhe havia sido dado e aponta três pontos que lá pareciam bem próximos e todos os três combinam os locais e o modo como ficariam de prontidão. Ainda era cerca de duas horas da tarde, mas eles iriam assim mesmo, pois, caso se tratasse de shinobi, não seriam ta previsíveis para atacar à noite, e de certa forma implacáveis, pois não seriam intimidados por qualquer pessoa... Todos a postos, cada um vai a seu local de vigilância e por lá ficam de prontidão...

Até o momento, tudo em uma tranqüilidade aparente, já se era pros cantos de sete horas da noite, e nada a acontecer... Tetsu estava em seu canto tranqüilo, e curioso quanto à acção dos outros dois shinobi. Chuuzai, por sua vez, estava lá confiante, apesar de um pouco nervoso, mas se punha em seu taco. Hamakitsu estava a pensar nos tipo de inimigos que poderia vir a enfrentar, e o que fazer em cada caso. Hiro, em seu canto, estava bem à vontade na casa do empreendedor, que não havia saído para trabalhar, pois tudo havia parado nesses tempos de roubos e assassinatos freqüentes.

Rua Toguro Tarashi Gametsu, n° 45, 19:32...

Tetsu, em seu ponto de guarda, ainda não havia notado nada de estranho, nem estava preocupado com qualquer coisa do tipo, sabia que daria cabo de qualquer um que por lá aparecesse de toda a certeza, ao menos em as mente. O local era um setor de armazenamento dos produtos da pesca, que eram lá todos congelados e preparados para a exportação e venda para as pequenas aldeias do mesmo país. Era um lugar bem frio, mesmo de fora por perto... O cheiro dos peixes, mesmo estando lá dentro congelados, era um pouco forte e o ambiente era realmente ruim, mas Tetsu já estava lá acostumado com missões do tipo. Apenas ficava um pouco apreensivo quanto aos garotos, mas confiava neles e tinha fé que iriam lançar uma boa figura na missão.

Rua, Wasarato Doroko, n°1235, 19:40

Chuuzai em prontidão, ainda não havia sentido algum chakra diferente. Estava escondido e havia retirado uma marioneta simples de madeira, que havia camuflado em algum outro local perto dele. Ele estava a vigiar o Banco Central, que havia simplesmente as reservas de todas as economias da Aldeia da Pesca e, consequentemente, a base do desenvolvimento de todo o País do Chá. Àquelas horas ainda havia certo movimento de pessoas, mas todos sabiam que um shinobi de Suna estaria por lá em missão, então ninguém se assustou a ver uma marioneta de madeira caminhando por ali. O que tranqüilizava Chuuzai é que provavelmente aquele seria um dos últimos locais atacados pelos inimigos, que com certeza não queriam ser vistos, isto o deixava confortável. Tinha em sua mente que, caso não visse algo estranho nas próximas horas, iria aliar-se a Hamakitsu em seu posto.

Rua Principal da Aldeia da Pesca, n° 79, 19:57

- Ninguém veio a lhe atacar... Ainda bem, isto é um bom sinal, me preocupo apenas com o estado dos meus colegas... – Dizia Hiro ao senhor, que há esta hora já havia conversado bastante com ele, apesar de ainda não confiar em sua segurança.
- É mesmo... Apesar de que se viesse eu tava na massa por um gajo tão pequeno como tu... – Dizia o velho, ainda indignado com terem deixado um garoto a defendê-lo. – Aliás, quantos anos tens, garoto?
- Quatorze...
- Ah, sim...

A casa do homem era grande e bonita, belas pinturas embelezavam as paredes e davam vida ao lar, uma grande mesa à cozinha e sofás grandes e bem confortáveis na sala, as luzes eram fracas, o que dava um tom muito interessante ao ambiente. Hiro havia sido servido com ótima comida por lá e estava a gostar muito do ambiente. Não estava tão preocupado mais com um possível ataque, além de já estar preparado, estava tão à vontade que não se permitia “lembrar” da dificuldade da missão, mesmo a saber de sua existência. O homem, mesmo insatisfeito, tentava ser educado e dar boa recepção ao pequeno shinobi. Tudo estava a andar à toda, cada um a seus postos...

Rua Shimotsu Kadasachi Madarotto no Shizuke, n°2103, 20:02

Hamakitsu havia ficado com a incumbência de vigiar às portas do centro comercial de produtos vindo da agricultura, alimento do plantio do país e também ervas e coisas do tipo eram guardadas por ali em grande quantidade, para serem divididas diariamente entre as que seriam exportadas e as que seriam distribuídas às vendas nas aldeias e cidades por todo o país. Um cheiro estranho tomava o ambiente. Não era propriamente ruim, porém era bem forte de várias plantas e ervas que, mesmo estando rigidamente guardadas, ainda deixavam escapar um pouco do cheiro, que, entre todos formava algo mestiço muito peculiar... O lugar era quase deserto, poucas pessoas passavam por aquela rua, muitas delas mal encaradas... Mas isto nem sequer assustava Hamakitsu. Estava tudo a correr muito bem... Aparentemente...

- Olha lá... Pensei que iriam mandar outra gente atrás de nós. Hahaha!
- Realmente deixaram um único garoto a vigiar isto? E nós que achávamos que Shizuraku Tarameshi, o grande administrador comercial de tratos externos deste país, contrataria uma elite para guardar isto tudo... E nos vêm um garoto?! Bom... Melhor para nós.
- Será realmente fácil capturá-lo...
- Capturar?! Por que já não de uma vez, damos cabo deste cabrão?
- Pois este já não é um dos guardas, e sim, um shinobi! Devemos saber se há mais gente com este gajo...
- Pois bem...