- “Rapaz esquesito…” Hiki! – disse ele para a porta. Um ANBU entrou e acenou – manda uma carta para Konoha chama-me o Kiryouryouko, líder do clã Kajuimamoto. E já agora… manda alguém seguir aquele gajo, não confio muito nele para andar por aí sozinho – diz o Kage com um ar frio. O ANBU acenou novamente e desapareceu.
Kiba percorria as ruas lentamente em direcção à casa de Hasseki que, no futuro, seria a sua. Dois jovens chuunins perseguiam o rapaz tentando não ser caços e pelo menos até àquela altura, estavam a conseguir.
- “O que será que o Kazekage quererá ao colocar-me com o meu pai...?” – Kiba já tinha reparado nos Chuunins, mas nem lhes ligava – “quer-se dizer.. ele não sabe que é o meu pai mas mesmo assim é estranho” – de repente, Kiba desapareceu deixando os dois shinobis desnorteados.
- N-nani!? – diz o rapaz sentido o metal pontiagudo da Zanpakutou de Kiba no seu lombo – como é que…? – o outro rapaz ficou também bastante surpreendido ao ver um jovem ainda mais novo que ele com tanta agilidade.
- Porquê que me… estão a seguir? – Kiba fez uma breve pausa na sua fala para tentar meter medo, mas de seguida soltou uma pequena risada.
- F-foi a pedido do Kage – disse o que estava preso por Kiba.
- Ah… podiam ter dito logo – diz o ANBU guardando a espada – então sigam-me, não precisam de andar escondidos – os dois ficaram pasmados e Kiba continuou o seu caminho em direcção à casa de Hasseki, rindo-se sorrateiramente.
Avistou a casa ao longe e um sorriso se esbateu na sua cara. Os dois Chuunins seguiam Kiba ainda intrigado com o porquê do mesmo os ter deixado seguir. Quando chegaram à casa, Kiba estendeu o punho virado no sentido oposto da porta e com as costas deste bateu na mesma, até que Hasseki saísse.
- Tu outra vez rapaz!? Ainda me consigo rir com aquela história de seres meu filho! – diz Hasseki olhando para Kiba e sorrindo sarcasticamente.
- Kazekage-sama pôs-me à sua cautela… vai fazer de mim o que lhe apetecer, preferencialmente avaliar-me e ver o que tenho para dar, se bem me lembro do que ele disse… - diz Kiba coçando a cabeça, sorrindo.
- Oh que caraças… - diz ele desviando um pouco a cabeça – muito bem então, segue-me lá – diz ele sorrindo e com um ar harmonioso.
Entretanto, em Konohagakure no Sato, no bairro do clã KajuimamotoUm robusto pássaro com uma pequena mochila às costas sobrevoava aquele bloco da Vila da Folha e em poucos segundos, voando a pique até uma casa branca, chegou perto de um homem com os seus cinquenta anos de idade.
- Gyaaa! – o pássaro “berrava” há medida que o homem tirava um pequeno scroll da sua mochila, como se estivesse a gritar de felicidade, por ter cumprido a sua missão.
“Kiryouryouko-dono,
Venho por este meio te pedir solenemente que te desloques a Suna por motivos de força maior, nomeadamente, a supervisão e talvez uso das tuas habilidades num bem maior para a nossa vila e para o Mundo Shinobi.
Cumprimentos,
O Quarto Kazekage”
- Humph… se assim é, muito bem – Kiryouryouko fez um clone que foi preparar a sua mala de viagem e enquanto isso, continuava a comer e a preparar o seu equipamento shinobi. Fez outro clone que saiu de casa, com o intuito de chamar dois jovens Jounins do seu próprio clã, para o acompanharem naquela jornada.
Várias horas depois, em Suna- Eu quero que tu o vigies e te prepares, assim como o Aki e o Baku para uma missão importantíssima, interna desta vila, mas importantíssima. Talvez demore algum tempo mas…
- E que missão é essa? – perguntava o homem, que impunha respeito até ao Kage.
- É daqui a uns tempos… mas tem que ver com o teu genro, sabes? O Hasseki… ele é um perigo – dizia o Kage frustrado e preocupado com a sua vila – ele é um perigo para esta vila e vai ser o novo rapazito que vai tratar dele, forçado… por vós.
- Gosto da ideia… nunca gostei daquele manfio, muito menos quando se meteu com a porra da minha filha… - dizia o homem relembrando a partida de Shibisata, rumo a Sunagakure de encontro com o seu amor.
- Muito bem então, preparem-se! – disse o Kage batendo com o punho na mesa.
Entretanto, entre Kiba e Hasseki- Bem, primeiro vou-te fazer um teste… e pôr-te a lutar contra mim, pode ser? – disse Hasseki soltando uma pequena gargalhada.
- Hai… - disse Kiba no seu habitual estado de sonolência.