Lee Pay, meu primo era um gennin mais experiente que eu, com que espera poder ficar a morar, agora que já saíra da academia e já n tinha o meu quarto de aluno interno. A aldeia estava, como sempre luminosa. Enquanto andava perto de sua casa, ouvi dizer que vários da família Pay tinham sido atacados, portanto fui ao hospital. Reparei nas crianças que brincavam junto á estrada. Não tinha tido uma infância muito feliz, mas tinha saudades de ser pequeno. Estavam a jogar á bola, a correr, com um rosto de felicidade na cara. Durante o caminho, ouvia várias pessoas, clientes e vendedores, a falar junto às lojas, a tratar dos seus negócios. Pareciam ter uma vida atarefada. Um rapaz, passou perto de mim, quase a tocar-me. Mais um bocadinho e ia também para o hospital. Quando cheguei ao hospital, a entrada pôs-me triste. Aquelas cores, cinzentas e brancas, ponham qualquer pessoa triste. Fui até ao balcão, e perguntei á empregada, qual era o quarto onde o meu primo se encontrava. A empregada vestia uma bata de cor azul embaciada. Quando a empregada me disse o quarto, dirigi-me para as escadas. Passei por várias pessoas enquanto subia as escadas. Umas vestidas de cores alegres, outras de cores mas tristes. Ao sair das escadas, havia dois sinais. Um a dizer “<= Quartos 0-100” e outro a dizer “Quartos 101-200 =>”. Virei para a direita, pois o quarto do meu primo era o 123. Quando cheguei ao seu quarto, estava tudo muito calmo. Tudo parecia parado. Lee Pay estava deitado na cama. Eu já não o via á muito tempo, ao ponto de ao entrar, não me parecer o meu primo. Mas quando me aproximei, vi que era ele. Observei o seu braço, estava ligado. Ao ver isto, lembrei-me que o meu pai também tinha desaparecido á duas semanas atrás, quase a fazer três. Mas decidi perguntar ao meu primo o que tinha acontecido mais tarde. Ele estava de olhos fechados, não sei se em coma, ou se só a dormir. Olhei á minha volta. Era um quarto pequeno, com pouca mobília, sendo só a cama e uma mesa, que estava junto á cama. O quarto tinha a cor igual á da entrada do hospital. Devia ser triste estar naquele hospital. As enfermeiras também vestiam cores tristes. Pensando só para mim, parecia a morte antecipada. Em cima da mesa, estavam alguns jornais. Peguei num, e comecei a ler. Era difícil, pois o ecrã com os seus sinais vitais, fazia muito barulho, naquele silêncio. Parecia uma camioneta a recuar. A linha no ecrã mexia-se, depois parava, e assim sucessivamente. Quando consegui começar a ler o jornal, ouvi o meu primo, a tentar falar. Ele voltou a adormecer. Continuei a ler o jornal. Uns minutos depois, acorda, como se tivesse tinha um pesadelo. Aproximo-me um pouco. Perguntei-lhe se estava bem. Era uma pergunta parva de se fazer, mas fi-la. Ele riu um bocadinho e respondeu que sim. Estava fraco. Portanto não o quis chatear muito, e perguntei-lhe se podia ficar hospedado em sua casa, pois tinha saído da academia o dia anterior. Ele respondeu que sim. Ele abriu a mesa de cabeceira, na qual eu não tinha reparado. Lá dentro, estava uma chave, a qual ele me deu. Era a chave de sua casa. Eu agradeci-lhe e disse para descansar. Prometi vir visita-lo outra vez no dia a seguir ao de amanha, pois amanha iria treinar para a floresta perto de sua casa. Despedi-me e fui em direcção à casa do meu primo. Estava tudo muito mais calmo agora, perto do anoitecer. Toda a gente estava em casa, a preparar o jantar. Quando cheguei a casa, arrumei as minhas coisas no quarto dos hospedes. Tirei a minha head band que costumo usar ao pescoço, e pô-la na cabeceira. Estava cansado, mas antes de me deitar, ainda arrumei a minha roupa nos armários. Fui á cozinha comer qualquer coisa, fui direito para o quarto dormir.
(Este filer foi antes do meu primeiro treino, que já foi postado)