Filler 3 – Memórias de uma Fonte

Passaram-se alguns dias de treinos com a Kirin. A minha nova companheira de viagem ajudou-me imenso com o meu treino e ensinou-me algumas técnicas bastante boas. Descobri também durante estes dias que o meu alinhamento era o Raiton, ou seja Raio. Senti-me mais forte, e era isto que queria ser forte, muito forte, o suficiente para descobrir quem pertencia ao Governo Mundial e para mata-los a todos como fizeram com os clãs de Kirigakure.
Ser forte não chega, preciso de saber quem realmente sou e saber para onde devo ir. Um camponês misterioso indicou-nos esta vila e a fonte do encaminhamento que me revela quem nós realmente somos e nos encaminha para o futuro. Estávamos na vila mas não sabíamos como o fazer.

De manhã fui com a Kirin ao mercado, ter com um mercador que ajuda-mos durante estes dias, ele tinha-nos prometido produtos a preços mais baratos. Pelo sol fraco matinal caminhámos por ruas e becos estreitos, passamos por uma fonte sempre a tentar perceber se era a fonte correcta, mas nisto a Kirin viu um homem e pareceu reconhece-lo.
— Espera Kobi, aquele não é o camponês que nos indicou esta vila? – Dizia a Kirin entusiasmada com a ideia de virmos a saber onde ficava a fonte.
—Onde, onde? – Perguntava ao mesmo tempo olhando para todas as direcções até que avistei um rosto conhecido. — É mesmo ele porra, vamos lá falar com ele.
— Olá jovens, - Disse apercebendo-se da nossa chegada. – vejo que conseguiram chegar aqui.
— Já à um bom par de dias.
— Então encontraram a fonte? – Perguntou o camponês misterioso.
—Ainda não, porque não nos fala um pouco mais sobre a fonte. – Perguntei ansioso por saber como ela era.
— Está bem, tudo começou à vinte anos atrás...


Numa manhã cinzenta, escurecida pelo denso nevoeiro duas pessoas de sexos opostos pescavam à beira rio. Lado a lado, ela tinha cabelos sabes pendurados no cabide que era o ombro do homem, ele recostava-se numa rocha cinzenta com musgo verde colocado de forma aleatória. Faziam dias que se tinham casado em segredo, mas viviam felizes com isso, desde que estivessem ao lado um do outro.
Fora precisamente naquele rio que este casal apaixonado se havia conhecido, nesse dia pescavam em margens opostas e foi amor à primeira vista assim que olhares se trocaram. Ele usava uma hitayate gasta pelo tempo.
— Oroku-kun, preciso de te contar uma coisa.
— Diz diz, Suviko-chan. – Pediu o namorado.
— Estou grávida.
— Que bom, que bom.

Escondidos numa árvore atrás do casal, e ao mesmo tempo que ouviam as palavras dos enamorados segredavam para si palavras de malvadez. Eram assassinos contratados para matar Suviko que tinha fugido do seu clã por Oroku, o chefe ordenara que fizessem de tudo para acabar com a relação, matar incluído. O chefe do clã de Suviko apenas não sabia que os assassinos contratados eram ao mesmo tempo suicidas.
— Como vamos mata-los? – Perguntava um dos assassinos.
— Estás pronto a morrer por Jashin?
— Estou, vamos a isso. – Disse o assassino percebendo como iria ser.
Ao fim de algum tempo a ouvir a conversa decidiram passar à acção, começaram a fundir os chakras e um número infinito de selos estavam a ser produzidos sem parar. Nesse instante energia produzida pelos dois assassinos rastejavam pelo chão em direcção a Suviko. A rapariga sem saber de nada descansava tranquila no ombro do marido, até que se começou a transformar numa estátua de pedra. Oroku apercebeu-se disto e saltou de imediato para ver quem tinha feito tal monstruosidade, mas os homens caíam no chão já sem forças, mortos.
Oroku raivoso e possuído pelo ódio caminhou para os dois e com um jutsu suiton cortou a cabeça a ambos ali naquele momento.

Passados poucos anos de esforço, de pesquisa e de trabalho duro Oruku conseguiu fazer aquilo que ninguém achava possível, mas também manteve este feito como segredo apenas ele sabia. A estátua de pedra da sua amada continuava na sua casa, protegida de tudo e de todos.
Com grandes quantidades de chakra misturado com a água do rio que ele acreditava ser mágica, pois foi nessa água que se apaixonou pela rapariga da estátua, Oruku formou uma quantidade enorme de água derivada de um jutsu, essa água permitia revelar à pessoa quem verdadeiramente ela é e também ajuda a encaminhar a pessoa pelo futuro. Vários experimentos foram feitos em cobaias animais, transformados com um jutsu semelhante ao Henge e depois banhados na água, os animais voltavam à sua forma correcta.
Um dia Oruku preparou-se mentalmente para cometer a ousadia de testar com a estátua. Pegou na estátua com o máximo de cuidado e inseriu-a no líquido azul.

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O que será que aconteceu à anos atrás?
Será que a àgua conseguiu revelar a verdadeira identidade da mulher?

Eu já te disse que adoro a tua escrita na primeira pessoa, certo?

Opáh, não me voltes a prender assim... senão um dia ainda te peço para escreveres um filler por dia....

Gostei muito, conseguiste criar mistério e fizeste o cenário tão envolvente como e eu gosto

muito gira mas peço que tambem avaliem meus filler ta?