Eram quatro horas da tarde, a casa vazia descansa, a sala está coberta por um papel de parede verde claro com desenhos tipicamente japoneses ...esta é dominada por um silêncio que apenas é quebrado pelo som que vem de um grande relógio pendurado numa das paredes. No centro da sala há uma mesa quadrada com um ar bastante rústico. Em cima da mesma encontra-se um jarro com algumas pétalas completamente mortas. De repente ouve-se o som de uma chave a penetrar na fechadura. É Nara Kakaroto, o jovem Nara acaba de chegar da Academia. Ele olha ao seu redor e repara no silêncio, a sua feição muda ligeiramente.

- Nara Kakaroto(pensando): Ninguém ... outra vez a trabalhar ... será isso que me espera?

Kakaroto olha para o jarro no centro da mesa ... segundos depois são visíveis um par de lágrimas a escorrerem-lhe pela face, o jovem limpa-as e sorri

- Nara Kakaroto(pensando): Onde queres que estejas ... não descansarei enquanto descobrir a verdade!

Volta-se a ouvir um ruído.

- Nara Kakaroto: PAI! (abraçando-o)

- Nara Kogito: Tanta energia ... (passando a mão pela cabeça do filho) Como correu a escola?

- Nara Kakaroto: Bah ... cansativo ... sem qualquer acção (risos) Muita teoria e pouca prática!

- Nara Kogito: Paciência ... tens que ter paciência filho ... sabes quando é que o sucesso vem antes do trabalho? (...) Dicionário (risos)

- Nara Kakaroto: Humm? Não percebi

- Nara Kogito: (com a mão no ombro do filho) Um dia perceberás ... agora vou tomar um banho que estou imundo ... não te esqueças dos trabalhos de casa!

Kakaroto sorri enquanto vai pensando na frase dita pelo pai.