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[6 meses atrás...]
“Querido diário...
Ainda nem acredito que me tornei gennin! E estou a amar a casa nova, tenho aqui tudo o que quero. Já tenho amizades por aqui, e apetece-me ficar mais na rua, pois em casa só vejo meu irmão a ralhar com meus pais. Ele vive a dizer que não gosta de ficar aqui em Kiri e que um dia ainda voltará a Suna... Bem, estou muito feliz hoje, e muito animada com a ideia de ser ninja, porém ainda não treinei, pois papai anda muito ocupado e Hiro nervoso e não quer me treinar...
Mas eu o compreendo, ele deve estar sentindo muita falta de seus amigos de Suna e por aí...
Bem, é isto que tenho a dizer por hoje, querido diário, e já me vou dormir.
Teshira Tegiraku”
[Hoje]
- Pai, pai, pai! Como foi lá? – Ia a garota, falando a miar e a aconchegar-se nos braços do o pai, que chegava fatigado em casa. O pai abraçou a filha com apreço.
- Foi uma ótima missão, filha. Muito bem sucedida. Até recebi o ryo adiantado.
- Ora papai! Quero ser uma ninja poderosa assim como você quando eu tiver maior! – Dizia a filha, a abraçar o pai.
- Agora deixa o papai ir ver a mamãe, sim?
- Nah! Fica um pouquinho comigo. Ela está a fazer o jantar!
Daizuke e Teshira ficam a conversar por um tempo, quando se ouve uma voz vinda da cozinha:
- O jantar está na mesa! – Falava Kinita.
- Vamos Teshira...
- Nhááááá!
E todos eles vão à mesa. Durante o jantar, ouve-se um ruído à porta. Por acaso, uma expressão de preocupação toma a expressão da mãe e uma de tristeza à filha.
- Boas. – Era o que se ouvia da boca de um moleque com expressão muito emburrada.
- Oh, Hiro... Aonde tiveste? Eu estou preocupada... – Disse Kinita, que iria a se aproximar do filho.
- Eu já disse para não se preocupar comigo! - Falou numa expressão sombria e caótica.
- Ei garoto! Respeito! Esta mulher trabalha o dia inteiro para te dar assistência no lar! – Bradou o pai, nervoso, que só recebeu um olhar um tanto quanto mau de volta. O garoto foi para o quarto
Após o jantar, Teshira dirigiu-se ao quarto, abriu a porta e foi falar com seu irmão.
- Não recebeu educação? É bem bater à porta antes de entrar.
- Cala-te menino, pois isto não funciona a mim. Tinhas melhorado quanto a esta raiva besta, por que estás a agir assim?!
- ... Não lhe interessa.
- Ora, fale direito. Eu não preciso escutar baboseiras vindas de tua boca!
- Sou eu quem não tenho obrigação de tolerar especulação da minha vida, principalmente vindo de uma menina como tu. Cala-te ó pita insolente!
- Apenas me responda a pergunta.
- Tu não tens mente nem culhão para ouvir o que está a haver. DEIXA-ME EM PAZ!
- Bem... Então posso pelo menos te pedir algo?
- Acabou de pedir...
- Sem infâmia!
- Eu sei que ficas agora todo o dia fora de casa e nem sei pra que canto estás a ir, mas podes tirar um tempo amanhã para poder treinar comigo?... Eu preciso de ajuda...
- Ta, ta. Agora vai dormir, pois já está tarde, quem sabe podemos ir até em missão juntos? Mas por favor, não me estressa. Até amanhã. – Disse o irmão, agora um pouco mais calmo.
- Boa noite, irmãozinho! Amo-te! – Disse feliz a garota, que ia a dar um abraço em seu irmão.
- Desencosta.
[...]
“Querido diário,
Papai chegou de uma missão importante hoje, eu estava com muita falta dele. Ficar só com a mãe não é a mesma coisa. Meu irmão está estranho conosco, e agora deu de sair bem cedo sem ninguém ver e chegar tarde da noite, fico preocupada. Imagino como é ser jounin, ou mesmo high gennin como meu pai e meu irmão. Os amo muito, e fico triste com as desavenças que os dois andam a ter. Amanhã consegui convencer a peste do Hiro a treinar comigo. Quem sabe o faço desabafar algo? O vi a discutir algo muito estranho com meu pai outro dia, algo sobre “origens do clã”.
Ora, ele sabe que nós somos um clã que surgiu há pouco em Suna e que nossos poucos parentes estão longe, não há motivo para discussão. Tentarei convencê-lo disto, ele é tão desconfiado, mas admito que fiquei um pouco cismada com os argumento dele. Pareciam bem concretos...
Mas papai nunca mentiria para mim, ele é meu herói! ^.^
Teshira Tegiraku”