Shika no Kishi - Filler #2
Bem Vindo à Prisão Sul de Testu no Kuni
Olhei as garrafas vazias em cima do balcão e mantendo a minha posição com a mão a segurar o cabo da bainha, desembainhava a katana, puxando-a contra o meu alvo à minha frente, destruindo as garrafas de vinho vazias em vários pedaços pelo balcão. Voltei a embainhar a katana.
– Parece-me bem – Disse enquanto observava a lâmina da espada, que brilhava com o sol, a arma perfeita para mim – Uma obra de arte decerto.
– É a última feita pelo grande ferreiro Kariguso. É uma sorte as últimas obras estar em seu nome. – Disse o jovem, enquanto observava o valor das armas.
– O que é que aconteceu ao velho? – Perguntei curioso, ele era um velho conhecido, antes vivia em Iwagakure, mas moveu após o incidente.
– Assassinado, recusou-se a fazer armas para um grupo de rebeldes que anda por ai… – Ele parou enquanto escrevia no papel – Vai ser 500 ryo se faz favor. – Entreguei-lhe o dinheiro, sem hesitar, mas queria saber mais acerca do grupo.
– Então que grupo era esse? – Acabei por perguntar
– Chama-se Shi no Ken – O jovem hesitou – De acordo com os rumores é um exército criado com diferentes tipos de pessoas, nukenins, mercadores da morte, mercenários, tanto como pessoas de diferentes classes tanto a nível políticos. Acho que se aproxima uma revolução neste estado, isto são apenas rumores, eles planeiam em invadir o país do ferro e o país da nuvem para começar um novo império.
– Porque invadir dois dos países mais fortes a nível militar?
– A guerra da aliança A. Kiodo contra Sunagakure e Konoha, eles pensam que ao aliarem-se a um lado poderão atacar e conquistar o país da nuvem, ou ataca-lo depois da guerra. Também se diz que Shi no Ken está aliado a Karasuemo… Apenas rumores, há coisas que eu não tenho a certeza…
– Mesmo assim, vou para o País do Ferro, procuro lá uma pessoa. – Disse, pensando na minha principal prioridade agora, melhorar as minhas técnicas, não tinha preocupações com nenhuma organização, nem ninguém, Karasuemo foi o passado, até me fizeram um favor em acabar com aquela vila, onde residiam os piores demónios que estavam-me na memória.
Despedi-me do jovem ferreiro que me tinha sido prestável. Fui até ao porto do País da Água. Com o resto que tinha comprei um barco e comecei a minha viajem pelo mar até ao grande País do Ferro.
País que me capturou e emprisionou-me por um ano, conheci todo o tipo de pessoas lá, as piores da sociedade, os que eram capazes de fazer tudo o possível para terem o que queriam, violadores, assassinos que mutilam, despelam, queimam, e muito mais só para verem os outros a sofrer. Aquela prisão… nunca mais irei voltar, os sons das novas grandes maquinas a trabalharem graças aos escravos, também conhecidos como prisioneiros, o fumo que asfixiava, mais uma pessoa a cair no poço negro sem fundo, os guardas estavam cá pelo mesmo motivo que nós, o sangue nos olhos deles.
-2 anos atrás e alguns meses-
- Prisão Sul de Tetsu no Kuni –
– Novo grupo a entrar, abram as portas – Ouvia a voz do homem, ouvindo um som, provavelmente das portas de metal a arrastar-se pelo chão provocando um som que quase me deixou sem audição, enquanto estava vendado por um pano azul, amordaçado, com as mãos e os pés atados, tinha um selo nas minhas costas a sugar-me o chakra, imobilizando o chakra, tirando com ele toda a minha vontade de andar de me mover sequer, no entanto eles me empurravam para andar, sentia o frio da lâmina nas minhas costas. Assim o fiz para sobreviver entrei e ouvi as portas a fecharem-se novamente.
Continuei a andar, os sons dos tambores aproximava-se, acompanhado por um outro som que pareciam gritos, mas não o eram, tiraram-me a venda dos olhos estava num corredor escuro com um outro portão de ferro.
Abriram o portão de ferro que parecia estar perro e empurraram-me lá para dentro e fizeram-me sentar numa cadeira com vários guardas atrás e vários presos ao meu lado, observando um homem que à nossa frente discursava, tinha um ar venerável, estava parecia um político, um doutor, alguém importante com as roupas que vestia, as grades separavam-nos, a mim e aos outros prisioneiros, do homem velho. Com uma voz suave digna de se escutar ele disse.
– Bem-vindos a Prisão Azul de Tetsu no Kuni, espero que gostem da vossa estadia aqui – Disse ele a rir-se da piada que acabara de fazer, mais ninguém achou graça, por razões óbvias – Vocês irão trabalhar para nós até cumprirem a vossa pena de prisão, ou se quiserem viver, se atacarem um guarda, a pena mínima é morte, se atacarem um outro prisioneiro enquanto ele trabalhar a pena mínima é morte, se roubarem, a pena mínima é a morte, se tentarem escapar a pena mínima é tortura e depois morte e se forem apanhados com um objecto que não seja desta prisão desde revistas a cigarros a pena mínima vai ser morte. Como sabem todos vocês têm um selo nas costas que se liga a todo o sistema nervoso e também suga o vosso chakra, por isso se tentarem usar justus o selo irá, sem demoras, imobilizar o prisioneiro, este que ficara paralisado no chão até serem recolhidos pelos guardas, se tentarem tirar o selo este vai explodir “magoando” as pessoas que estão à volta. Agora os trabalhos … – o homem continuou a falar acerca do manufacturar de armas para distribuir pelos vários países, já percebi porque é que este país é chamado país do ferro.
Após o discurso, fomos movidos para outra sala, onde nos banharam em água gelada. De seguida atiraram-nos para onde estavam as celas, o meu número que tinha pintado na minha camisola era o 52B, a minha cela era a número 52, só havia uma cama, no entanto era uma cela para três pessoas. Estava um velho sentado na cama, encostando as suas costas à parede, com os olhos fechados. Percebi então, que era um jogo de sobrevivência, o velho nunca disse que era proibido matar, apenas que era proibido o fazer enquanto se trabalhava. Uma cama, no entanto um quarto minúsculo para 3 pessoas, aproximava-me da minha nova casa. O velho abriu os olhos, olhando para mim.
– Bem-vindo… ao sítio menos apreciado da terra, onde não há limite…
– Isso não faz sentido, afinal isto é uma prisão, onde há mais limites que no resto do mundo – Disse ao velho, enquanto estava ao mesmo tempo preocupado, depois arrependi-me de ter dito.
– Os últimos dois que aqui entraram morreram pelas minhas mãos … Por isso tem cuidado com a tua língua. – Ele levantou-se – Retirando isso, eu irei ser o teu novo instrutor, vou-te ensinar tudo sobre esta prisão chama-me 52A-san, prazer em conhecer-te 52B-kun – Ele apertou-me a mão como boas vindas.
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Peço desculpa, não consegui encontrar a OST perfeita *choro*. Se a encontrar eu adiciono, por isso não se preocupem. Aceito sugestões.
Espero que gostem deste filler, feito em 5 horas *diee* .Eu gosto para onde esta historia vai, como vem vou incluir uns eventos passados e correntes no NRPG para meu uso.