O jovem Minamoto dormia descansado numa manhã tranquila. Não tinha nada combinado com ninguém. Nesse instante alguém lhe batia à porta do seu apartamento que ficava no topo de um dos mais altos edifícios de Konoha. Sem demorar o Hyuga avançou para a entrada abrindo a porta depois de espreitar pela lente, como não lhe pareceu ninguém ameaçador abriu. Mas quando abriu, já nã estava lá ninguém, foi então que ouviu uma voz atrás.
-- Devias ser mais cauteloso, podia querer-te fazer mal… - Disse num tom roco.
-- Eu conheço-te? – Perguntou Minamoto. – Bem, mas se podias querer quer dizer que não queres por isso desembucha, o que vieste aqui fazer?
-- Vim dizer-te que a Operação Folha terminou.
-- Finalmente, já estava farto de fazer-me passar pelo meu familiar distante que morreu. – Disse Minamoto que por palavras mais suaves revelava não ser Minamoto.
-- Tu eras um projecto familiar? – Perguntou o espião.
-- Sim era. Como ele era um Hyuga, a agência tinha de arranjar um Hyuga. Encontraram-me a mim, um Hyuga nukenin e escolheram-me para o substituir.
-- Fala-me mais desse que morreu. – Pediu o espião. – E porque é que a agência quis levar este projecto para a frente sendo muito arriscado.
-- Bem este rapaz, o Hyuga Minamoto pelo qual me fiz passar desde há quatro anos, morreu nessa mesma data. Há quatro anos atrás, morto por mim. – Fez uma pausa. – O líder da agência aplicou-me a sua técnica de Henge duradouro e eu assumi a sua forma. Apesar de ser uma missão arriscada o chefe sabia que eu era capaz por ser muito parecido em termos de força com o Minamoto. Poucas técnicas Hyuga sabia por ser nukenin e ele também não sabia lá grande coisa.
-- Mas ainda não me disseste, porquê terem arriscado a enviar alguém para Konoha, a vila ninja mais poderosa.
-- É tanto poderosa como vasta em poderes, e o chefe estava na esperança que aprendesse técnicas Hyuga e ainda algum outro segredo de Konoha.
-- Sim, e pelos vistos aprendes-te, para a Operação ter terminado.
-- Sim, a minha infiltração terminou em Konoha porque consegui aprender técnicas de Sumi Jutsu, ensinadas por um capitão da Anbu. Acho que foi a altura certa, mais tarde ou mais cedo ele descobrir-me-ia
Nesse momento alguém batia à porta fechada com bastante força. A pessoa que se disfarçava do Hyuga morto espreitou de novo pela lente e viu um grupo de três jounins, em frente de Sai que se mantinha lá atrás. Pareciam ter descoberto que alguém se fazia passar por Minamoto desde há quatro anos atrás.
-- Rápido temos de fugir. – Disse o jovem dono da casa para o espião.
-- Hai!
Saíram por um elevador falso que o Hyuga tinha criado durante aquele tempo para qualquer eventualidade. Em dois minutos desceram todo o prédio e fugiram da vila num corrupio combinado por assobios que se ouviam ao longe, era a guarda de Konoha a preparar-se para os apanharem.
Já longe de Konoha e certamente com o cartaz de procurado pela cabeça, o espião parou para descansar. Numa floresta escura não havia problema em pararem um pouco.
-- Então diz-me. – Perguntava o espião. – Qual é o teu verdadeiro nome?
-- Ah, estava a ver que não perguntavas. Hyuga Kirin, a minha família é nukenin e eu nasci nukenin também por ser filha de quem era. Depois de os matar então a recompensa por mim ainda aumentou.
-- Matas-te os teus pais?
-- Sim. – Respondeu Kirin desfazendo o Henge no jutsu eterno que o seu líder lhe tinha aplicado. Revelou um cabelo mais comprido e roxo escuro, o Byakugan mantinha-se mas mais pequenos…
-- NANIIII?! És uma rapariga? – Perguntou o espião. – O ninja que substituiu o Minamoto é afinal uma rapariga?
-- Sim e perigosa. – Respondeu Kirin. – O que fizeste de mal ao teu chefe?
-- O que fiz de mal ao meu chefe? Que pergunta é essa?
-- Porque ele sabia perfeitamente que eu ia matar o espião que me terminasse a missão. – Dizendo isto a rapariga agarrou na Kusarigama e ceifou o pescoço ao espião com um golpe tão rápido que nem o permitiu associar.
Finalmente me libertei. Estava farta de fingir ser o Minamoto, mas o essencial, estava farta de Konoha odeio este tipo de vilas que se acham grandes. Apesar de ser uma rapariga, nunca me importei muito em imitar aquele Hyuga. Agradeço apenas a Konoha por me ter ensinado a controlar aqueles Sumi Jutsus por acaso é uma técnica que aprecio bastante. Tenho agora de me preparar para o meu objectivo final, e para começar acho que vou acabar com esta agência que me fez passar quatro anos ao lado dos meus inimigos. Nunca lhe vou perdoar, aquele sacana que se aproveitou da minha fraqueza na altura para me amedrontar e obrigar-me a tal. Se fosse hoje tinha-o morto logo, não sou tão fraca como aparentava ser quando era Minamoto, o meu primo que eu própria matei.