Mais um texto depois de um tempo sem escrever, tenho andado sem tempo, mas nestas férias é sempre a dalhe!
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O orvalho e as frescas brisas de primavera tinham chegado finalmente.
- Seca! Não tenho nada para fazer. – Disse eu aborrecido com a cabeça a andar ás voltar, para encontrar algo para fazer. Realmente fiquei muito aborrecido, até que, fiquei envolvido naquela escuridão tremenda e assustadora que já me tinha acontecido uma vez. O quarto e toda a luz desapareceram instantaneamente. Depois, por um momento, tudo se tornou indistinto. A coisa de que me apercebi, a seguir era uma luz verde e suave a descer sobre mim e da escuridão por baixo dos meus pés. Não parecia estar de pé, nem em cima de nada, nem sentado, nem deitado. Nada parecia sequer tocar-me. “Tenho a impressão de que estou dentro de água, ou até mesmo Debaixo dela!” – A ideia assustou-me por um instante, mas, de repente, reparei que estava a subir muito depressa. Sentia a cabeça a emergir e a entrar em contacto com o ar e dei comigo a tentar chegar á margem e a sair por um terreno coberto de relva macia á beira de um lago.
Ao pôr-me de pé, percebi que não estava a escorrer água nem sentia falta de ar, como seria de esperar depois de ter estado submerso. De facto tinha as roupas completamente secas. Encontrava-me num bosque, á beira de um pequeno lago, que não tinha mais de uns 3 metros de um lado ao outro. As árvores cresciam muito juntinhas e tinham uma folhagem tão densa que não se conseguia avistar nem uma pontinha do mais bonito céu azul.
A luz que coada através das folhas era verde, mas devia haver um sol muito forte lá no alto, pois essa luz verde era quente e intensa. Era o bosque mais sossegado que se possa imaginar. Não havia aves, nem insectos, nem outros animais, e também não havia vento. Quase se podia ouvir o ruído sossegado das árvores a crescerem.
- Onde estou? Esta sensação… é completamente diferente da do outro lugar…….dá-me sono! – Exclamei eu bocejando, estava tudo calado, mas algo por dentro me chamava, seria impressão minha? Ou será mais um dos troques daqueles dois velhos?
- Bom dia Shone! – Exclamou uma voz aguda e fraca vinda por detrás de uma árvore.
- Bom dia Ing-Sama! – Exclamei eu curvando-me perante ele – Posso lhe fazer uma pergunta? – Questionei.
- Claro meu jovem prodígio!
- Onde raio estamos? Não á vento nem nenhum som, nem aves nem céu e sol!
- Meu rapaz, tu estás no mundo que eu e o meu irmão criamos! Um mundo pacifico e silencioso onde não existe quase-nada! – Exclamou Ing, realmente, só poderia ser obra deles, quem mais poderia fazer aquilo?
- Acompanha-me! – Proferiu ele ao me pegar no braço e me arrastar, quando finalmente me largou disse.
- Ing…. Onde foste? – Era a outra voz, mas mais grave e fraca que a de Ing-sama.
- Olha quem está aqui Yang… é o pequeno Hyuuga de dias atrás – Proferio Ing.
De súbito, Yang avançou com ar intrépido direito a mim, continuavaa aproximar-se, com passadas lentas e pesadas, o que era mesmo típico de um velho, até que se encontrava a menos de 12 metros de mim.
- O Shone, não te estava a reconhecer! – Fiquei mesmo tolo naquele momento, então o raio do velho já não se lembrava de mim, nem mesmo depois de Ing ter dito que era eu?
- O que te traz aqui meu rapaz? – Questionou Ing
- O que me trás? Vocês é que me troxeram aqui! – Respondi
- Nós não te troxemos, tu é que cá vieste, a tua força de vontade faz com que o colar funcione sozinho.
- Estou a ver – Disse eu.
Ficamos calados por um momento, o silêncio era tal que se conseguia ouvir de novo as grandes árvores a crescer de tal maneira que até fazia impressão, uma tal paz de repente sobressaio de mim… sobressaio tanto que parecia estar completamente pedrado.
- Por quem lutas Shone? – Questionou Ing ao sentar-se com as pernas cruzadas e com os olhos muito pouco fechados.
- Eu? Eu luto pela minha família e amigos, luto pela paz e de um bem-estar melhor, LUTO PELA PAZ DO MUNDO SHINOBI – Ergui-me e com força, um eco vindo da minha voz se ouvia de longe, ergui-me com tanta força que finalmente ouviu-se algo.
Uma grande gruta vinda de longe surgiu e no cimo dela estava o Símbolo Hyuuga, Símbolo que estava farto de ouvir falar. De repente Ing e Yang surgiram em cima da gruta, pendurados no símbolo e com uma voz que todo o mundo conseguia ouvir disseram:
- Shone, Queres te tornar o próximo grande génio Hyuuga?
Foi totalmente inesperado, as minhas mãos tremiam e o meu ar estava quente como lava, não conseguia dizer nada, as palavras pareciam sufocar a minha garganta, não sabia o que dizer até que finalmente me saiu sem pensar.
- Hahahah Claro, eu quero me tornar o próximo grande Génio!
- Então Nós somos os teus Mestres! – Disse Ing levantando o Dedo ao alto.
- Segue-nos – Proferiu ele descendo do topo daquela gruta e entrando nela.
- Segue-me! – Exclamou, ao entrar pela gruta via coisas estranhas e disse.
- O que é isto?
Continua…..