Estava um dia quente em Takigakure, Kenji encontra-se vestido com sandálias pretas, calções brancos e uma t-shirt preta. Não colocou a sua bandana.
- KENJI!!!!
Este ouve chamarem por seu nome e vira-se para trás.
- Greedo-san.
Um rapaz da mesma altura que Kenji, cabelo e olhos verdes, calções castanhos claros, camisa azul clara e sandalias azuis com uma bandana no braço esquerdo aproxima-se.
- Hoi, Kenji! Há quanto tempo que não te via.
- Sim.
- Que tens feito?
- Treinar e missões.
- Eu também. Olha… Hoje faz 9 anos que a Mitsu morreu não é?
Kenji desvia o olhar para o vazio.
- Sim. Porquê?
- Já foste visitá-la?
- Humm…
Kenji vira costas e vai-se embora.
- Lembrei-me que tenho de ir tratar de uns papéis que o meu sensei me pediu. Até outro dia.
Greedo pensa- És muito mau a evitar perguntas.
Kenji começa a caminhar cada vez mais depressa até que desata a correr com os punhos cerrados e uma expressão de irritado. Salta para os telhados onde continua a correr e pensa.
- Mitsu. Desculpa.
Entretanto, chega ao cemitério. Engole a seco e aproxima-se de uma campa que tem o nome “Ootsuka Mitsu” gravado. Kenji ajoelha-se, fecha os olhos e retira com a mao direita uma pulseira que tinha no pulso esquerdo que coloca sobre a campa. Um silêncio invade aquele espaço.
- Mitsu… Onde quer que estejas… Espero que estejas bem. Fiz esta pulseira para ti.
Vê-se uma boca próxima do ouvido de Kenji e ouve-se a voz de uma rapariga.
- Não tens mesmo vergonha na cara, pois não?
Kenji levanta-se repentinamente virando-se para trás, mas não estava lá ninguém.
- Quem…! O que? Que raio foi isto?
Kenji volta-se para a campa e quando olha, a pulseira havia desaparecido.
- Mas que?!
Olha em sua volta, mas não havia sinal de vida.
- Como é possível?!
Mais tarde, no quarto de Kenji, este encontra-se na casa de banho com o seu cabelo a escorrer água e este a olhar-se ao espelho.
- O que se passa comigo! Desde que comecei a ter aqueles sonhos… Mitsu! O que me estás a tentar dizer! Porquê agora! Morres-te há tanto tempo. O QUE RAIO SE PASSA!
Ao gritar, espeta um murro no espelho que lhe corta um pouco a mão.
- Minha irmã…
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Espero que tenham gostado desta Introdução e até à 2ª parte!