Na praça central de Suna
Depois de algumas horas de sono profundo, eis que surge o famigerado dia em que Gaara vai apresentar a todos os seus conterrâneos a maravilha do sistema de conversão de energia eólica em energia elétrica por meios de cata-ventos gigantes, também chamados de aerogeradores.
Assim, se posicionando na frente de um púlpito localizado no centro da praça principal de Suna, o nobre Kage anuncia chama todos os cidadãos da vila para um pronunciamento oficial que é de interesse de todos os habitantes.
- Cidadãos de Sunagakure, tenho uma grande notícia para dividir com vocês! Pois é com muito orgulho que eu venho lhes dizer que nós não precisaremos mais nos preocupar com o alto custo de energia elétrica que temos que pagar por termos que nos suprir da energia das vilas vizinhas. Pois agora, a família Borges nos favoreceu com a criação de um maquinário capaz de se utilzar da energia dos ventos para criar eletricidade, esta máquina, batizada de aerogerador, vai diminuir nossa taxa de imposto em mais de 200% e vai levar Suna a uma nova era, pois a partir de hoje, a maior vila do país dos ventos se tornará o berço de um novo futuro!Tais palavras causam bastante reboliço nos cidadãos que estão a ouvir tal notícia, podendo ser ouvidos a distância urros de alegria e uma grande salva de palmas vindo de pessoas aliviadas e felizes por saberem que sua vila, conhecida como a mais dependente de importação de produtor, poderá enfim ter um negócio único e usando o elemento mais abundante no deserto, os ventos.
Um pequeno sorriso brota no rosto do Kazekage, que assim como o povo que jurou proteger ele também está feliz por ver sua amada vila progredindo em um ritmo fora no normal.
- É muito gratificante ver a felicidade nos seus rostos! Mas, para não prolongarmos mais esta audiência deixem me lhes dizer que o primeiro aerogerador se encontra a vinte kilometros da nossa vila, indo em direção a leste e vocês podem vê-lo no horizonte da entrada leste! A distância foi definida para que o barulho criado por eles não nos causem nenhum incômodo e agora, para terminarmos, gostaria de pedir uma nova salva de palmas para o shinobi que criou tal máquina e que preferiu não aparecer por motivos pessoais, Brian Borges! _ o Kage termina, fazendo todos os habitantes da vila gritarem pelo nome daquele que tornou a vila num novo polo de tecnologia.
No cemitério de Suna
A alguns poucos kilometros de toda aquela algazarra e de toda aquela multidão, Brian se encontra na frente de um pequeno túmulo de concreto, ele não é muito glamouroso e nem muito grande, mas a pessoa que jaz nele foi a mais importante na vida do jovem ceifero que neste momento está a passar sua mão direita sobre a lápide áspera e quente, como todo carinho e amor possível.
- Mãe... Eu queria tanto que você estivesse aqui para ver minha invenção! _ uma lágrima escorre do olho esquerdo do Borges, que a limpa rapidamente passando seu braço sobre o rosto.
- Eu espero que esteja orgulhosa de mim e também quero que você saiba que meu pai se lamenta muito pelo que fez, ele ainda não tem coragem de encarar você mas quando chegar a hora, ele vai vir aqui para falar com você! _ o jovem termina, para depois concentrar uma parcela do seu chakra na palma de sua mão direita, fazendo um pequeno filete de areia se aglomerar e criar uma fina porém linda rosa, feita de fragmentos de rubi e de diamante, para que ela nunca seja afetada pela ação do tempo.
Brian coloca esta rosa sobre a lapide e depois de alinhar seu óculos ele vai caminhando pela pequena trilha do cemitério, rumo a saída daquele local de repouso.
Então, depois da saída do jovem, um pequena cortina de areia se forma no cemitério, que pouco a pouco vai adquirindo uma forma humanoide, culminando com a aparição de Sengoku que depois de aparecer vai caminhando vagarosamente até uma parte do cemitério que não contém absolutamente nenhuma lápide ou túmulo, apenas um pequeno terreno vazio.
Diante do pequeno pedaço de terra, o mais velho dos Borges coloca sobre ele um pequeno e antigo relógio de bolso, contendo entalhes em prata e todo feito a mão, uma verdadeira obra de arte que parece ser bem valioso. Com bastante zelo, o idoso se ajoelha e usa as próprias mãos para juntar um montinho de areia do chão e cobrir o pequeno relógio, o enterrando.
- Parece que eu estava errado... Meu neto parece ter muito mais juízo do que todos nós uma vez tivemos, é realmente uma pena que você não o tenha conhecido, você e ele teriam muito o que conversar! _ Sengoku fala calmamente, para depois se levantar e olhar fixamente para baixo, enquanto o vento do deserto sopra no seu rosto, lhe dando uma leva sensação de paz.
- Graças a você, eu pude ter uma longa e feliz vida! Obrigado por tudo, meu irmão... Uma ultima olhada é dada naquele montinho de terra e depois o homem da as costas, deixando para trás um precioso relógio enterrado e uma breve inscrição sobre a terra, contendo apenas duas palavras.
Vegapunk Borges
FIM