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[Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade EJWNGUN
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[Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade

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Tio Tsu

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Tio Tsu

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MensagemAssunto: [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade   [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade Icon_minitimeQui 11 Jun 2015 - 1:22

Fuga do destino, encontro com a realidade


Vindo de nenhures, um vórtice surgiu a meio de uma floresta, expelindo do seu interior dois moribundos que caíram pesadamente sobre a superfície elástica e fofa de um cogumelo gigante. Finda a sua tarefa, o vórtice desapareceu, deixando os humanos, visivelmente cansados e com as suas roupas esfarrapadas, debruçados sobre a cabeça do cogumelo sem mexerem um único músculo, quase como mortos. Foram os intensos cheiros da floresta que obrigaram Katsu a mexer-se, incomodado pela súbita invasão da fragância no nariz, erguendo o tronco e espreitando o cenário para o qual se transportara com o Kamui.
A floresta perto de Kusagakure, exatamente tal igual ao que se lembrava dela. Na urgência e desespero que se encontrava em Cha no Kuni, a floresta fora o único refúgio que se lembrara quando usara o Kamui para escapar. E não fora uma má escolha. As árvores anormalmente grandes, e consequentes cogumelos de tamanhos idênticos que cresciam nos seus troncos, ofereciam os mais variados esconderijos, tornando a tarefa de procurar um foragido naquele local complicada, mesmo para os habitantes de Kusagakure que já estavam acostumados àquelas andanças. Mas não eram só as árvores e cogumelos gigantes que caracterizavam a floresta. A mistura dos mais variados e intensos odores, muitos derivados dos cogumelos que constituíam grande parte da floresta, pairavam pelo ar, invadindo as narinas de qualquer ser vivo que por ali passava. O odor já se tornara natural para os animais residentes e para os habitantes de Kusa que visitavam diariamente, mas para os que não faziam parte desses casos o cheiro era considerado asfixiante, chegando ao ponto de aturdir ou até levar os mais sensíveis a fraquezas ou desmaios. A floresta também tinha os seus ocasionais rios, estes recheados de largas porções de canas de bambus, e poucas ravinas, profundas e com vários sinais ao seu redor para avisar os mais incautos do perigo.
Foi o insuportável odor que impediu Katsu e Sekima de adormecerem após a nada cuidadosa aterragem sob o cogumelo. Passou um ano desde a última visita de Katsu àquele país, pelo que demorou uns segundos a ambientar-se à nostalgia de todas aquelas sensações. No entanto, o ataque de espirros e a irritação nos olhos de Sekima mostraram perfeitamente o quão odiados os cogumelos gigantes eram para os estranhos. O Imagawa apressou-se a socorrê-la, que estava prestes a entrar em pânico por mal conseguir respirar, deixando que chakra emanasse nos seus braços para os abanar à volta da criança de forma a criar uma esfera de ventos capaz de filtrar o ar para que ela pudesse respirar. O elementalista ficou nesse movimento ao longo do tempo em que Sekima demorou a conseguir parar de espirrar e acalmar-se. Depois, criou brechas na esfera de modo a que pequenas lufadas do odor entrassem, obrigando a criança a, aos poucos, se habituar à sua fragância. O processo demorou alguns minutos até que, por fim, Sekima já não mais precisava da esfera para poder estar na floresta sem se ver obrigada a espirrar a cada segundo. Embora os seus olhos ainda estivessem avermelhados de irritação, notava-se pela sua respiração que estava muito mais calma.
Pararam uns momentos para descansar, um privilégio que não tiveram nas últimas horas daquela longa noite. Estavam exaustos e, no caso de Katsu, com o corpo a urgir de dores. Não pensavam em outra coisa senão adormecer imediatamente por cima daquele confortável cogumelo, mas o odor à sua volta, ao qual ainda não estavam completamente habituados, e a adrenalina da ação que apenas terminara há uns minutos atrás não lhes permitia. Deitaram-se na superfície fofa e rugosa e bocejaram ao mesmo tempo, nem dando conta de que estavam distanciados entre si embora tivessem o hábito de dormirem juntos. Sem uma única troca de palavras para tentar amenizar o ambiente pesado entre os dois, Katsu foi o primeiro a adormecer, aparentemente bastante confortável naquele ambiente selvagem que o fazia lembrar-se dos tempos em que vivera com o seu clã. Sekima não conseguiu ser tão rápida, ficando ainda a olhar para o céu noturno, perdida nas suas preocupações e medos, antes de eventualmente também se render ao cansaço.

A manhã não tardou a surgir, refrescante com as suas frias brisas e os vitoriosos raios de sol que foram capazes de penetrar as densas folhagens das árvores. A cacofonia dos variados animais e insetos foi o despertador para os dois Imagawa que, ainda com tanto barulho, demoraram a despertar. Katsu abriu os olhos lentamente, tentando habituar-se à iluminação do local, que por si só era parca devido às enormes árvores, sobressaltando-se com a primeira coisa que viu. Uma joaninha, se é que se podia chamar assim considerando o quase metro que tinha, sondava-lhe as pernas, soltando para cima das suas calças rasgadas uma estranha substância pegajosa, cujo propósito o Imagawa nem quis perceber. Apenas espalhou pouca quantidade de chakra pelo corpo e criou uma rajada de fogo, fraca o suficiente para afugentar o bicho que esvoaçou para longe. Enojado pela desconhecida viscosidade que tinha nas pernas, ergueu o tronco e começou a tentar separar do tecido esfarrapado das calças aquela coisa que mais parecia cola, sussurrando impropérios a si mesmo pela falta de sorte. Entretanto, Sekima já estava desperta, só percebendo aquando de dia o quão a floresta era magnífica, soltando um leve gemido de surpresa por apenas ter notado naquele momento que havia passado a noite em cima de um cogumelo gigante. Aparte do ainda persistente incómodo da mistura de odores, estava maravilhada com tudo o que rodeava, dando especial atenção às ocasionais borboletas, de tamanhos desproporcionais aos que Sekima estava habituada, que voavam em procura de alimento e evitavam com elegante agilidade a pequena criança que as tentava agarrar. Quando Katsu conseguiu por fim livrar-se de seja o que fosse que tinha nas calças, levantou-se e espreguiçou-se. A superfície do cogumelo provara ser mais confortável que muitas camas em que já havia dormido, mas em nada suavizara as dores que ainda sentia no corpo, em especial nos braços e torso que foram os que suportaram todo o peso de Sasami e o seu “séquito”. Para piorar a situação, tanto ele como Sekima cheiravam a suor e sangue, embora no mais velho o fedor fosse mais intenso, o que começava a atrair as atenções indesejadas dos mosquitos (estes felizmente de tamanhos normais). Enquanto a pequena se distraía com a variedade de insetos no local, o Imagawa decidiu encostar-se ao tronco da árvore da qual o cogumelo em que estavam brotava e reorganizar as ideias, matando ocasionalmente os mosquitos que ousavam perturbá-lo.
Não fazia mais parte da Akatsuki, isso sabia. Era oficialmente um inimigo de Gaina, embora esta não o visse como mais nada que uma formiga, e, de certa forma, sentia-se mais confiante após ter conseguido derrotar umas das suas subordinadas que, de acordo com o que dissera antes da luta, era das mais fortes. No entanto, essa confiança depressa se desvanecia quando ele se relembrava de como confiara demasiado em Gaina e caíra nos seus planos mesquinhos como um tolo. Instigado a apresentar-se no Torneio de Todos os Ranks como o líder da temida Akatsuki, tornou-se, como nunca o foi antes, um criminoso altamente procurado, o que foi intensificado pelo que acontecera na noite anterior na qual havia sido culpado erroneamente pela destruição de um hotel e consequente morte de dezenas de inocentes. Não tinha a certeza se todos os acontecimentos da noite anterior faziam parte dos planos da sua inimiga, mas, de qualquer das formas, apenas a ela eram vantajosos. Jogara os seus trunfos para que os países julgassem Katsu como o verdadeiro inimigo enquanto, nas sombras, ela era a verdadeira ameaça. O Imagawa não conseguiu evitar concluir que estava encurralado. Tinha pouca margem de manobra, quase ninguém em quem pudesse confiar e sozinho no meio de nações que desejavam a sua cabeça. Havia apenas uma solução que ia contra os seus princípios, algo que tinha pensado antes e preferira deixar como último recurso: juntar-se a uma vila. Ele, aquele que jurara abolir o envenenado sistema de vilas e criar uma comunidade unida com uma única autoridade, decidira unir-se ao que tanto odiava. Não era por vontade, obviamente, mas por necessidade. Necessidade de livrar-se da sua fama de líder de Akatsuki ao mesmo tempo que mostrava a toda a nação o verdadeiro perigo e reunia ninjas dispostos a enfrentarem tão temível ameaça. Apenas uma vila lhe pareceu ideal para o ajudar, devido à Kage que ele conhecia tão bem. Afinal, não fora apenas por causa da floresta que Katsu se havia refugiado tão perto de Kusagakure.
Com esse assunto deixado de lado, outro assomou-lhe a consciência: Kazue. Involuntariamente olhou para Sekima, como que à procura de respostas para as perguntas que ainda não tinha verbalizado, observando-a a saltar sob a superfície elástica do cogumelo como se de um trampolim se tratasse. A criança reparou que estava a ser observada, parando o que estava a fazer e devolvendo a atenção que o seu pai lhe dava. Novamente, não trocaram qualquer palavra e Sekima começava a ficar nervosa por isso mesmo. Não via no rosto do seu pai mais sorrisos nem mais olhares carinhosos, apenas seriedade e, por vezes ocultada, desconfiança. A diversão que há pouco estava a ter depressa deu lugar às suas inseguranças e medos e deu consigo a fechar as mãos em punho firmemente, procurando coragem para enfrentar a conversa que sabia ser inevitável.
- Precisamos de falar. – Disse Katsu, secamente, sem nunca cortar o contacto ocular com aquela que ainda considerava sua filha. Desencostou-se do tronco e avançou para ela num passo ponderado – Tens muito que explicar.
A criança engoliu em seco, cada vez mais nervosa. Não estava nervosa com o que iriam discutir nem com as verdades que sabia que, eventualmente acabaria por contar. Estava nervosa por não saber como o seu pai iria reagir. Por muito que ele a amasse, o facto é que ela escondera-lhe muitas coisas, coisas que facilmente quebravam os laços de confiança em qualquer relação. Tinha medo que a abandonasse ao seu destino, como outrora Gaina o fez, ou a matasse ali mesmo por a considerar perigosa. Ela nem sabia dizer qual das duas decisões era a pior…
- Eu… vou responder a tudo o que perguntares… - Viu-se obrigada a dizer, não escondendo o nervosismo e receio que sentia no momento, erguendo a cabeça para encarar o olhar do seu pai de frente, com a esperança que tudo se pudesse resolver com uns sorriso e abraços… Mas engasgou-se ao ver o olhar severo do Katsu e a sua aura a dar a entender que não esperava outra coisa dela se não honestidade.
- Muito bem… - Parou então de caminhar, a uma distância de uma katana da sua filha, e debruçou-se para que os dois pudessem se encarar sem terem de se esticar. Embora claramente nervosa, Sekima nunca desviou o olhar, por muito que isso a incomodasse, uma atitude que Katsu achou, no mínimo, louvável… ou então detentora de muito descaramento… - Tens o Jintai Soujuu, certo? Foi assim que te pudeste regenerar quando a Sasami te… matou…
Katsu foi direto para o assunto que colocava Sekima mais desconfortável: a sua habilidade. A pequena foi apanhada desprevenida por isso mesmo e hesitou uns momentos antes de responder, para maior desconfiança do Imagawa. Honestamente, ela estava à espera de perguntas relacionadas a Gaina, mas se calhar o seu pai ainda não a via apenas como uma arma da sua inimiga…
- Sim… É com o Jintai Soujuu que consigo manter a aparência de criança e conter as minhas capacidades físicas, para que ninguém à minha volta desconfie. Foi com esta aparência que consegui enganar a Gaina durante este tempo em que tivemos a viver juntas…
- Mas a Gaina têm a mesma habilidade, como é que ela não chegou a descobrir que eras a… a filha dela?
Aquela referência mexera com a pequena, que demorou mais um tempo a processar tudo o que estava a acontecer. Embora desconfiado, Katsu conseguia manter-se sempre paciente.
- A habilidade obriga a entrares em contacto físico para que tenha efeito. Assim, só precisei de evitar qualquer contacto físico com a Gaina. Não é muito difícil quando ela apenas toca em humanos que lhe realmente interessem. Eu… apenas me desleixei no último dia em que tivemos juntas antes disto tudo acontecer e isso foi suficiente para ela descobrir a minha verdadeira identidade… Só não sei o porquê dela não ter feito nada, após tanto me ter procurado no passado…
O Imagawa calou-se por momentos, processando tudo o que ouvia, dando assim alguns minutos de descanso a pequena para se acalmar. Sekima estava consciente que não valia a pena esconder muito do seu passado já que Katsu tinha lido muito dele com os diários de Gaina. Só não sabia como ele iria reagir após lhe contar tudo o que havia para contar…


CONTINUA...
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Shibiusa

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MensagemAssunto: Re: [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade   [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade Icon_minitimeQua 17 Jun 2015 - 23:56

Opá, sorry sorry sorry sorry sorry sorry D: Eu li isto tipo... Quando cheguei do trabalho depois de teres postado D:
Esqueci-me mesmo de comentar. Na altura até tinha seleccionado umas quantas cenas para comentar porque me tinha rido imenso com elas... Acabei por pensar que não me esquecia e pimba ._.

Anyway. Sei que houve uma parte que me fez confusão, que foi com a Sekima/Kazue. Então ela tem plena noção do que se está a passar e de quem ela é. Mas continua com atitudes de criança. Não me faz muito sentido as duas juntas... Manter-se nova, com noção da realidade e com mentalidade de nova e adulta ao mesmo tempo. Entendes? Podias esclarecer isso? Vais tomar algum partido nesse sentido?

Tudo o resto já meio que conversamos por Skype e já expressei a minha desilusão xd

Vá, continua o/
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Filipe_G

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MensagemAssunto: Re: [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade   [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade Icon_minitimeSex 19 Jun 2015 - 18:00

Mas a filha do Katsu e da Gaina e como a filha dos gajos do Twilight? Chega a adolescencia em 3 dias? Dafuq is going on here? xd Vamos ver se consigo decifrar alguma coisa com os próximos xd
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MensagemAssunto: Re: [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade   [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho I - Fuga do destino, encontro com a realidade Icon_minitime

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