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[Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja... EJWNGUN
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[Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja... EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja...

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Tio Tsu

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Tio Tsu

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MensagemAssunto: [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja...   [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja... Icon_minitimeSeg 17 Ago 2015 - 17:55

Assim seja...


O Sol erguia-se preguiçosamente, tomando sem preocupações o seu tempo a atingir o zénite. O calor que emanava inundava a floresta com demasiada intensidade para que alguém fosse capaz de o suportar em exposição prolongada, o que levava Katsu e Sekima a fazerem inúmeras paragens por variadas razões, desde limpar o suor (que além de ser incomodativo por si só atraía os insuportáveis mosquitos) a descansar e beber um pouco de água, racionando-a cuidadosamente para que não esgotasse antes do previsto. Embora todo o cuidado fosse pouco naquela floresta hostil, o facto de Katsu saber que já estavam perto de Kusagakure dava-lhe paz e uma invulgar sensação de segurança. Não parou de pensar no clã e em Kimera desde que chegaram ao país, tentando imaginar o quanto teriam mudado e se estavam todos bem depois da aliança forçada entre os Fukeru e Imagawa, inimigos mortais desde a fundação de Kusagakure. Embora ele não estivesse presente no último ano para ajudar a consolidar a aliança, sabia que Kimera cumpriria a palavra dela e que o clã não recusaria a ajuda que de tanto necessitava.
Pensar no que o aguardava em Kusa também o ajudava a relaxar e abstrair-se da confusão de sentimentos e pensamentos que Sekima, ou Kazue, lhe causava desde as suas revelações. Após o que discutiram cedo naquela manhã nada mais disseram e o silêncio, que para Katsu nada mais era do que pacífico e durante muito tempo tão esperado, desaparecia na cacofonia dos sons da floresta. E enquanto ele saltava entre cogumelos gigantes e ocasionais ramos de árvores calado e de bom-humor pela quietude que o rodeava, Sekima não conseguia esquecer e deixar de sentir-se deprimida, principalmente quando a resposta que tanto ansiava obter não surgira de forma alguma. “- E nós… papi? Ainda… estás zangado?” Era impossível que nenhum dos dois pensasse sobre o assunto, apenas tinham maneiras diferentes de o tratar: Katsu distraía-se e pensaria sobre quando tivesse mais paciência (ou depois de umas quantas garrafas de saquê) enquanto Sekima remoía-se até ficar com vontade de chorar, maldizer a sua infantilidade e acalmar-se para seguidamente repetir o ciclo vicioso.
E era nesses momentos de reflexão que vagas de felicidade e ansiedade invadiam o Imagawa. Quanto tempo! Após tanto tempo finalmente veria o seu clã e Kimera! Por cada árvore que passava desejava que a próxima revelasse os motivos de tanta ansiedade, mas tal nunca acontecia. Quando Katsu se emocionava com a saudade e acelerava o passo, depressa se lembrava que não estava a viajar sozinho, abrandando para que a pequena Sekima o pudesse acompanhar sem percalços. Nessas alturas sentia vontade de a instigar a correr mais depressa, mas as palavras ficavam-se sempre pela garganta e a corrida mantinha-se ao mesmo ritmo vagaroso. A sua ansiedade agravou-se quando reconheceu um conjunto de cogumelos cujas cabeças eram brancas sarapintadas com padrões irregulares de pintas azuladas que os faziam destacarem-se de toda a flora que os rodeavam, os indicadores que Kusagakure estava logo uns metros à frente. Tão próxima como nunca esteve!
Quando os abençoados cogumelos ficaram para trás, Katsu subiu para cima de um penedo coberto por musgo e olhou para o pequeno vale rodeado de vegetação em que se escondia Kusagakure. Observou as árvores e cogumelos de tamanhos descomunais que se entrelaçavam para cobrir toda a vila como se por ela tivessem um carinho especial ao ponto das suas raízes ou galhos enormes nem chegarem a interferir com o aglomerado consideravelmente grande de casas e prédios. Quando se cansou de observar o belíssimo vale, desviou o olhar para a vila em si e reparou como, desde que desaparecera dali, que praticamente não havia mudado. A arquitetura simples e arcaica característica de Kusa mantinha-se intocada, contrastando com certas áreas cujos edifícios eram ligeiramente mais modernos e construídos em outras formas. Infelizmente, podia ver-se que a vila ainda estava dividida em duas largas secções, uma rica e a outra na miséria, estabelecidas no tempo de regime de Tadao, pai de Kimera, mesmo que as muralhas erguidas para as separar já tenham sido deitadas abaixo. Só de pensar no maldito homem, responsável pela quase extinção dos Imagawa, irritava Katsu e fazia-o desejar varrer a nação toda em procura dele para poder vingar-se, mas a ameaça de Gaina tinha prioridade. Quando Sekima finalmente subiu (o tamanho do penedo e a humidade do musgo provaram serem maiores obstáculos do que ela esperava), Katsu reparou em algo peculiar no centro da vila, mesmo em frente ao edifício principal. À distância que se encontrava era-lhe complicado discernir as figuras umas das outras ou o que estava a acontecer em concreto, mas podia perceber-se que estava a haver uma luta. Os movimentos agressivos, o clangor do choque de metal e ocasionais gritos de pavor ou acudimento que ecoavam ao longo do vale; o Imagawa não estava errado. Sentiu imediatamente um mau pressentimento e um invulgar arrepio nos olhos, ao qual não resistiu de tentar coçar, e disparou costa abaixo em alta velocidade, para desagrado de Sekima que odiava ser deixada para trás e todavia não se sentia na posição de poder reclamar.
Toda a situação parecia demasiado estranha a Katsu. À medida que se ia aproximando das muralhas de madeira não se via vivalma em algum lugar, nem sequer a vigiar os portões, e os ecos apenas se iam intensificando. Saltou por cima da muralha e olhou para dentro da vila, constatando que não estava ninguém nas ruas além de um ou outro ninja que passava a correr com ar preocupado e urgente. Estranhando cada vez mais, seguiu um desses ninjas, sem que ele percebesse, até ao que quer que fosse que estivesse a causar toda aquela comoção e chegaram à praça em frente ao edifício principal. Centenas de ninjas estavam distribuídos pelo local, pelotões de Jounin a fazerem um círculo em redor de algo que o Imagawa ainda não conseguia ver, e dezenas de ANBU aguardavam impacientemente em cima de telhados, também eles focados no centro da praça. Até então ouvira-se gritos, urros e sons de luta, mas naquele momento o local estava submerso num profundo e arrepiante silêncio. Curioso, Katsu subiu um poste de eletricidade silenciosamente e afastado o suficiente para que um ANBU mais atento não o pudesse ver ao mesmo tempo em que uma voz se fez ecoar.
- Não desperdicem mais das vossas preciosas energias, meus queridos. Não vim aqui matar humanos, então fiquem quietos. Só quero que a vossa adorável líder venha comigo, é pedir muito?
Era impossível… Katsu reconhecera facilmente aquela voz e uma sensação de urgência e nervosismo invadiram-lhe o corpo. Apressou-se a subir o telhado, não mais preocupado em ser descoberto, e engasgou-se com o que viu. Rodeada por uma considerável pilha de corpos, muitos a serem chorados pelos companheiros Jounin que não conseguiam ver os seus amigos, familiares ou amantes naquele estado, Gaina mantinha-se quieta, com um sorriso que tentava ser charmoso quando todo o seu corpo estava coberto em sangue.
- O que queres de mim, cabeça de lixívia?
À frente de Gaina estava Kimera, a uma distância consideravelmente segura, os seus olhos esmeraldas agressivos e provocantes tal como Katsu bem se lembrava e o seu corpo coberto por um largo manto branco enfaixado à cintura. Não perdera o hábito de andar com o braço esquerdo descoberto e com o direito permanentemente escondido por debaixo da manga. Poucas pessoas viram o braço direito dela e ainda menos sabem a razão de o esconder; Katsu é dos únicos que teve ambos os privilégios. Se o facto de Gaina estar ali não fosse um problema, o Imagawa ainda teria ficado surpreendido por não ver a sua antiga companheira a fumar.
Um riso gutural e verdadeiramente divertido foi a única resposta de Gaina ante o insulto de Kimera, na qual era facilmente visível a pouca paciência e o mau-humor com que estava. E quando a líder da Akatsuki se preparou para dizer algo mais, absteve-se e virou a cara repentinamente para trás. O gesto sobressaltou os Jounin encarregados de a cercar, genuinamente assustados e nem todos preparados para enfrentarem aquele ser em dever de defenderem a vila e a líder, mas o olhar penetrante de Gaina não era para eles. A mulher sorriu quando o seu olhar se cruzou com o de Katsu, que não recuou perante a vaga de poder que apenas aquele contacto carregou. Os seus dedos dedilharam nervosamente, o coração começou a bater num ritmo mais acelerado e pequenas gotas de suor escorreram-lhe pela face, mas mesmo assim manteve-se hirto, sentindo-se na obrigação de não revelar o medo dela que por dentro sentia. Kimera estranhou a inesperada distração da mulher que lhe invadiu a vila e matou um pelotão de Jounin sozinha pelo que lhe seguiu o olhar…
- Tu…? – Sussurrou, incapaz de acreditar no que via. Depois de tanto tempo, de todas as saudades, de ter chorado o seu desaparecimento para meses mais tarde descobrir que ele estava a trabalhar para a Akatsuki, teve o descaramento de aparecer ali, sem avisar… O maldito, o oportunista, o sacana, o caralho do idiota! O coração de Kimera apertou-se enquanto sentimentos esquecidos floresciam uma vez mais e se não estivesse de mau-humor muito provavelmente teria chorado novamente por conta daquele estúpido insensível.
- Então foi para aqui que decidiste fugir, querido Katsu? – Perguntou Gaina com um sorriso mordaz, e apenas a pronúncia do nome foi suficiente para que os Jounin e ANBU se apercebessem que o próprio líder da Akatsuki entrara também na vila. Muitos murmuraram em pavor, certos que não passavam daquele dia, enquanto outros associavam Gaina com Katsu e percebiam que estavam a ser atacados pela Akatsuki. Apenas os ANBU não esboçavam qualquer reação, treinados para enfrentarem qualquer um pelo bem da sua vila.
Sem a necessidade de manter-se escondido, Katsu saltou do telhado, colocando os Jounin mais próximos preparados para um ataque que dele nunca viria, aterrando entre o cerco e da sempre sorridente Gaina. Quis fitar a sua némesis, mas desviou involuntariamente o olhar e fixou-se em Kimera. Ela parecia limpar algo dos olhos e quando acabou percebeu que o Imagawa já estava no solo e a observá-la atentamente. Embora confusa com os seus sentimentos, a líder de Kusa não quis dar parte fraca, erguendo a cabeça com toda a honra e vaidade de que era conhecida e devolvendo o olhar com a determinação e raiva que sentia no momento. O contacto não passou despercebido a Gaina, que não se sentia particularmente deslocada naquele sítio, levando-a a virar a cara um par de vezes para ver melhor os dois.
- Oh? Então conhecem-se? Mundo tão pequenino o vosso, meus queridos. Só lamento ter de levar a Kimera comigo.
- Não vais levar ninguém contigo, Gaina! – Praticamente rosnou Katsu, fletindo os joelhos e preparado para enfrentar ali mesmo a sua tão poderosa inimiga. Nem o medo ou nervosismo impediram que dois feixes de água surgissem das mangas da camisola, rodeando ambos os braços organizadamente e preparados para o combate iminente.
- Katsu! – Vociferou Kimera, também ela de joelhos estendidos e de braços esticados, preparada para lutar. – Esta cabra é minha! Ninguém mais interfira, só vão atrapalhar!
Gaina soltou estalidos desaprovadores com a língua e suspirou, desapontada com as sempre agressivas atitudes dos humanos.
- Lutar, lutar, lutar, os humanos não sabem resolver as situações de outra forma? É por isso que eu ensino os meus a falar. Dialogar é uma forma melhor de negociar, nem sequer perguntaram porque estou aqui ou porque preciso da Kimera! Não estás interessado Katsu? Sempre me foste tão fiel, não me importo de contar-te uma coisa ou outra.
- Eu não preciso de mais razões para te matar, Gaina. Tenho a certeza que não é da Kimera que precisas… - Respondeu o Imagawa, não baixando os braços mesmo quando Kimera avisara que aquela luta era só dela.
- Oh, és verdadeiramente intrigante. Tens razão, preciso de um Kashikogan poderoso, e como só conheço dois Fukeru que valham a pena, escolhi a Kimera. Não sabia que ela era a líder de Kusa… - Falou Gaina, sempre com um tom divertido e o sorriso mordaz. - O que aconteceu ao teu pai, minha querida?
- Filha da puta! – Rugiu a Fukeru, verdadeiramente irritada após o seu pai ter sido puxado para a conversa, não esperando mais para que Katsu e a mulher terminassem a conversa. Já não queria saber quem era a maldita mulher, como a conhecia e ao seu pai e qual era sua a relação com Katsu, já nada disso interessava; iria matá-la pelo que fez aos ninjas da sua vila! Levou uma perna atrás e, numa velocidade impressionante, surgiu ao lado da sua adversária com a perna esticada e o pé rente à face surpreendida de Gaina – Prepara os dentes!


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Shibiusa

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MensagemAssunto: Re: [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja...   [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja... Icon_minitimeTer 1 Set 2015 - 21:45

Já te tinha dito que te estava a dever um comentário porque tenho o (mau) hábito de ler e não comentar na hora e depois não me lembro de comentar... As usual, né?

De qualquer das formas, a minha questão é a seguinte: porque raios terminaste o filler ali?! Eu a pensar que ia ver cat fight e afinal... Afff, que desilusão. Quero a cat fight.

Also, a Gaina não tem o Kashikogan? Tinha a sensação que sim... Se sim, porque é que ela precisa de um? Escolheu um caminho diferente com o dela e não consegue liberar os outros? Ou quer um zombie army?

Sei que estás sem net, mas epá, eu quero um filler D:
Continua o/
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Haetae

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MensagemAssunto: Re: [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja...   [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja... Icon_minitimeTer 8 Set 2015 - 4:12

Perdi alguns filler sobre o Torneio dos Deuses mas me lembro grande parte do que li e peguei as lacunas, agora iniciou-se uma nova saga e estou ansioso por ela. Minha teoria a cerca da Sekima/Kazue estava correto em um ponto, ela tinha algum envolvimento com Gaina.

Após a teia da falsa deusa ser revelada eu fico no aguardo do que virá a seguir. Como sempre ótimos fillers e boas tramas. Continua [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja... 906945
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MensagemAssunto: Re: [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja...   [Saga "Líder Indesejado"] Pergaminho III - Assim seja... Icon_minitime

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