Vi-me outra vez arrastado para aquela dimensão, acompanhado de uma luz azul que eu já estava um pouco familiarizado, essa transportava-me para aquele tal sítio que já tinha sido visitado pela minha presença muitas vezes.

- Qual é o desafio desta vez? – Perguntava eu

-Bem… - Começava o guardião – Para já…O desafio vai exigir muito do teu esforço mental, não deves perder o controlo, se o fizeres ou qualquer coisa de mal acontecer graças à tua pouca concentração, aí sim a tua integridade físic…

-Sim já percebi a ideia – Cortei eu a explicação

-Ok então! Que comece… - E então as árvores, o chão, e aquele todo local voltou à vida, isso anunciava a chegada do teste, assim como as folhas que caiem das árvores anunciam o Outono ou as andorinhas a Primavera.

Não podia acreditar no que via! Sim é verdade, sabia o que era esforço mental, mas disso a isto?Acho… Que… Não sou capaz. Porém acho que isto é desumano para um teste. Porem-me a lutar contra…Contra…O meu treinador? Aquele com que eu partilhei muita da minha vida, aquele que partilhou comigo muita da sua vida…Seria uma mera cópia? Um clone? Seria real? Não quero arriscar a hipótese de…

-Que foi? – Perguntava Ranmaru no seu tom forte masculino

-‘Hp…hup’ – Acabei por engolir uma quantidade grande de saliva, “engolir em seco” é a expressão correcta – Tu…falas?

-Duuh! Interrompeste o meu sono, agora vais pagar

-Parece…Tão real… - Pensava eu pausadamente na minha cabeça tentando decifrar um modo de sair dali com vida…Os dois!

-Aa…aa…”Que faço?” – Inquiria eu novamente à minha mente como se ela guardasse a resposta a sete chaves, e de alguma forma não quisesse partilhar essa informação comigo.

-“Graças a todas as suas memórias conseguimos projectar na cópia os mesmos comportamentos da vida normal…” – Pensava o guardião para si

-Talvez…Vamos seguir o plano de todas as histórias assim, combater sem magoar, peço desculpas aos leitores pelo autor de porcaria que origina este cliché todo. – Mas fui repentinamente interrompido por uma kunai

Pequena parte de cliché.

-Vais morrer. – Afirmou Ranmaru confiante

-Sim…Eu, tu, ele um dia iremos …Mas hoje duvido! Ainda só vamos na décima segunda parte, e ainda não nasceram as kuchyioses.

-Tás a seguir o guião?

-Sim! Já te disse o Madeira é que tá a fazer cliché. Outra vez…

-Ei! Não tenho culpa! Quero fazer uma cosia estúpida para inciar dois mil e nove da melhor maneira! :3

-Percebido. – Responderam os dois em sintonia.

-Vamos prosseguir antes que lixe mais a história. – Disse Madeira- a personagem

-Yup tens razão é melhor… - Disse Madeira- o autor


Prosseguindo à história…

-Vais morrer…

-“glup” – Engolindo em seco outra vez, tentei ripostar com uma kunai mas não me serviu de nada
Ranmaru estava tão frio, tão intenso, tão…Acordado! Foi aí que percebi…

-“Não és ele…” – E com esta conclusão que pensava que não podia ser mais acertada lancei shurikens e multipliquei-as.
Ranmaru desviou-se, então criei um clone…e outro, e mais uns quantos. Eramos no total cinco Madeira’s

-Shirei Aruku no jutsu – Aumentando a velocidade dos meus clones. A estratégia do costume.
-Suiton-San Hogatuna – Levantou cinco colunas de água que depressa se desfizeram e perseguiam-nos, aproximando-se de mim e dos meus clones rapidamente.

Um dos clones foi destruído…Mas os outros sobreviveram graças à velocidade, todos se lançaram de cabeça ficando eu o original sempre mais recuado.
Ranmaru deu um salto para trás e voltou a eleminar os clones com algumas das suas técnicas e armas.

-A batalha começa agora! – Dizia eu confiante
Ranmaru não me respondeu. Não teria qualquer tipo de hesitações no meu ataque.Mesmo assim continuava a perguntar-me se a minha afirmação era verdadeira...Restam duvidas...


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Tentei variar um bocado