Kazumi acordava com a luz que entrava pela janela do hospital, completamente escancarada. O Sol estava a dirigir-se para Oeste, a anunciar o início do fim da tarde, e Kazumi ouvia umas vozes no corredor, mas também um ronronar vindo de perto dos seus joelhos. Deu uma suave esfregadela nos seus olhos e levantou a cabeça, olhando para os fundos da cama. Lá encontrava-se o Smilodon que Kazumi tinha invocado, depois de assinar o contracto de sangue. Porém, depois de o invocar, tinha-o ouvido dizer o seu nome, o qual não se recordava, e não se lembrava de mais nada a partir daí. Nem sabia porque estava no hospital.
Pôs-se numa posição mais confortável, sentado na cama e apoiado a uma almofada que tinha colocado de pé. Pegou com muito cuidado no pequeno Smilodon, fazendo-lhe festas na cabeça. Era muito bonito, com um pêlo branco e uns esbugalhados olhos amarelos. Tinha umas garras afiadas e brilhantes, apesar de os seus dentes-de-sabre ainda não estarem completamente desenvolvidos. Com as cócegas que Kazumi lhe fazia na parte na zona do pescoço, o pequeno acordou.
Kazumi: Ohayo! Qual é o teu nome mesmo?- perguntou, à espera da reacção do Smilodon- É que eu não me lembro de nada do que se passou após te ter invocado.
Lupus: É Lupus Kazumi-san. A partir de hoje, eu serei o teu acompanhante enquanto tu estiveres vivo- declarou, elrolando-se nos braços de Kazumi.
Kazumi: Até eu morrer? Mas tu não és uma Kyuchyose como todas as outras, que desaparecem depois de ser invocadas?
Ibiku: Não Kazumi, ele é uma Kyuchyose permanente- declarou, entrando pela janela aberta do quarto do rapaz- Terás de andar sempre com ele e criá-lo, enquanto ele cresce e desenvolve as habilidades de batalha.
Kazumi: Ahn... Ohayo Ibiku-sensei. E que tipo de habilidades são as tuas Lupus?
Lupus: Tal como todos os Smilodons, fui feito para batalhar. Segundo as minha análises ao chakra, tenho afinidade com Katon, o que faz com que eu possa aprender a fazer Ninjutsus. Quando crescer mais um pouco e os meus caninos se desenvolverem, poderei também ser útil em batalhas físicas- disse, com orgulho de poder ser útil.
Kazumi: Parece-me que nos vamos dar bem- declarou, fazendo festas no nariz do Smilodon- Ibiku-sensei, que se passou comigo?
Ibiku: Usaste chakra demais, ou melhor, desperdiçaste chakra demais. Quando invocaste o Lupus, acabaste por desmaiar, completamente esgotado. Depois, eu trouxe-te para aqui, e vim a conversar com o Lupus.
Kazumi: Como assim desperdiçar chakra?
Ibiku: O teu controlo de chakra ainda é muito fraco, o que faz com que tu gastes chakra demais nos teus jutsus, que foi o que aconteceu hoje. Mas não te preocupes com isso, com algum treino vais lá. Agora veste-te e vamos dar uma volta, precisamos de conversar.
Kazumi pousou cuidadosamente Lupus sobre uma das cadeiras que se encontravam à volta da sua cama e pôs-se de pé num salto. Era a primeira vez que o seu sensei lhe dizia que o seu controlo do chakra estava muito fraco, mesmo depois de ter aprendido a dominar a sua natureza Raiton naquele dia. Começou a vestir-se, colocando a sua capa e e o scroll às costas.
Saíram então do Hospital de Suna, com o Iryonin que estava a cuidar de Kazumi a dar-lhe alta por este já estar recuperado. Kazumi sentia-se novo, aquele tempo no Hospital tinha-o ajudado a ficar muito bem.
Ibiku: Kazumi, quero-te propôr uma coisa- disse, quebrando o silêncio.
Kazumi: Diga sensei- assentiu, colocando Lupus na sua cabeça.
Ibiku: Eu recebi uma proposta de um grande amigo meu para ir passar uns dias a casa dele em Konoha. O seu nome é Maito Gai e é um grande mestre de Taijutsu. Eu pedi-lhe para te ensinar algumas coisas e ele concordou.
Kazumi: Está a dizer que me quer levar para Konoha? Mas isso é...- foi interrompido por um pássaro que se aproximava dele com uma mensagem.
Foi pedido, pelo chefe do clã Brisingr, um Gennin para combater com o mais recente mebro do clã, vindo de Konoha. Como tu tens boas habilidades, decidi designar-te para o ajudares no seu treino. Tens de te despachar, está perto da hora marcada.
O Kazekage, Arashi
Kazumi: Tenho de ir Ibiku-sensei, depois digo-lhe algo- disse, saltando para um telhado e correndo na direcção da conhecida Mansão do clã Brisingr. Quando lá chegou, viu o seu oponente à sua espera no jardim e apareceu repentinamente à sua frente.
Kazumi: Ohayo! Serei o teu oponente no treino de hoje.
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Para encher chouriços