Konihamaru [Saga] Filler 8- A chegada a Kumo.

Após o treino fatídico, já fora do hospital e aliás já em casa, Konihamaru está sentado no sofá com as suas duas amigas, Haruko e Kaoto.

Kaoto- Bem o treino de hoje foi mesmo... Puxado. – Afirmava Kaoto totalmente deitada no sofá e um pouco estafada ainda do treino.

Konihamaru- Então e tu Haruko ? Gostaste do treino ? estás melhor ? – Perguntava Konihamaru que já estava sentado no chão devido a Kaoto estar deitada no sofá, este também estava totalmente estafado e tinha um penso no braço devido ao corte.

Haruko- Olha para mim. Achas que estou melhor? –Dizia Haruko mostrando todos os seus pensos e todas as suas feridas. – Vendo isto penso que já nem sequer precisas da minha resposta. – Dizia esta já um pouco tensa e sarcasticamente.

Konihamaru- Pois tens razão. Isso parece mesmo mau. Mas ainda te doi muito ?

Entretanto Konihamaru que olhava atentamente para os pensos de Haruko e tenta segui-los a todos com os olhos começa a olhar para onde Haruko não gosta. Com isso Haruko e Kaoto trocam olhares e suspiram. Mas Konihamaru não se apercebendo e mesmo somente por impulso continua até que Haruko se farta e lhe dá um murro no braço mesmo bem assente no sitio da ferida que o deixa com o braço colado á mesma. – Hey! Estás parva ou quê? Para que é que foi isso? – Gritava Konihamaru com a mão no braço e irritado e indignado com o murro que havia acabado de levar. – Estás parva mesmo só pode ser! O que é que eu fiz de mal?

Haruko- É para aprenderes a para a próxima não olhares para sítios que não deves! Assim já sabes o que te acontece se te voltas a descair! – Gritava Haruko também com Konihamaru fazendo com que este se chegasse para trás com um pouco de receio de puder levar ainda outro murro. E este num sitio bem pior… - Próxima vez arrependes-te muito mais acredita. – Disse Haruko em total tom de ameaça.

Konihamaru- Tenta e vais ver o que te acontece! – Retorquiu Konihamaru e arreganhando os dentes em tom de ameaça também.

Haruko- Tens mesmo a certeza que queres que eu tente? Olha que eu sei muito sobre murros e sítios que aleijam os rapazes.- Disse Haruko fechando o punho e puxando o braço atrás ficando pronta para desferir outro golpe em Konihamaru.

Kaoto já um pouco farta de ver estes dois a discutirem decide meter-se. – Hey! Vocês os dois! Parem quietos. – Gritava Kaoto em forma de travar os arrufos destes dois. Mas não resultava. Então Kaoto opta por algo menos… ortodoxo. – Parem com isso! Parecem dois namorados a discutir um com o outro. – Disse Kaoto na esperança que a guerra acabasse. E com alguma sorte nesse momento fez-se o silencio total. Mas após isso Konihamaru e Haruko em uníssono responderam a Kaoto- Nós… Não… Somos… NAMORADOSSSSS!!!!!!!!!!!!! – Gritaram estes assustando Kaoto e fazendo com que ela caísse. – Autch! Ugh… Espero que estejam contentes. Agora aleijei-me. – Disse Kaoto com uma lágrima ao canto do olho e com a mão na sua cabeça.

Nisto a discussão parou e fez-se um grande período de silêncio naquela sala.

Konihamaru- “Como é que lhes vou dizer que vou partir ? Será que elas vão compreender? Bom seja o que eu conseguir. Desejo-me sorte.” – Pensava Konihamaru intrigado com uma forma de contar a Kaoto e Haruko que estava de partida. Após pensar muito Konihamaru decidiu quebrar o silencio e contar-lhes. – Bom meninas eu estou de partida! – Dizia Konihamaru com um sorriso de orelha a orelha e com os olhos fechados.

Kaoto- Estás de partida para onde?! – Perguntava Kaoto boquiaberta e um pouco confusa.

Konihamaru- De partida para o torneio de todos os ranks que vai ser realizado em Kumogakure. – Dizia Konihamaru confiante.

Haruko- E vais lá fazer o quê? Levar um enxerto de porrada? Para isso ficas aqui que eu não me importo de to dar! – Gritava Haruko com algum desdém e ficando chateada e cabiz baixo.

Kaoto- Ui ui ui… Estás com… ciúmes? – Perguntava e ria Kaoto enquanto apontava para Haruko. – Mas agora a sério vais sozinho Konihamaru? – Perguntava Kaoto a Konihamaru com uma cara bastante seria.

Haruko- … - Haruko escondia a cara não se sabia bem porquê mas não impedia que Konihamaru e Kaoto continuassem a sua conversa.

Konihamaru- Antes de mais obrigado pelo teu apoio Haruko. A sério é muito moralizador da tua parte! Gostei imenso. – Dizia Konihamaru sarcasticamente. – E eu posso levar companhia… Não preciso exactamente de ir sozinho. – Dizia Konihamaru bastante sério.

Kaoto- Então não se fala mais nisso! Nós vamos contigo não é Haruko? – Dizia Kaoto já extremamente animada com a possibilidade de uma nova viagem e desta vez com os seus amigos.

Haruko olha em volta e hesita um pouco em responder. – P- pode ser… Se tanto insistem! Por mim é-me indiferente. – Dizia Haruko de cara voltada para os outros dois.

Konihamaru- pruff… Por mim é-me indiferente se vais ou não. É menos um lugar que é ocu… - Konihamaru não consegue acabar a frase pois a mão de Haruko voa em direcção á sua cara e só para mesmo quando a sua tarefa de esbofetear Konihamaru está completa. – Mais uma vez te pergunto… Estás PARVA OU QUÊ?!?!?! – Gritava mais uma vez Konihamaru com Haruko.

Haruko- Para ti até é um favor que te faço. Vou ver se não te magoas. E já agora quando é para partir? – Perguntava Haruko já um pouco mais interessada mas revoltada com as palavras de Konihamaru.

Konihamaru- O melhor era partir-mos já amanhã. O caminho até Kumogakure ainda é longo e assim podia-mos fazer todo o caminho mais relaxados. – Propunha Konihamaru ás suas duas acompanhantes.

Kaoto- Por mim parece-me bem e a ti Haruko? – Perguntava Kaoto muito interessada.

Haruko- Por mim pode ser. – Respondia Haruko.

Kaoto- Então está decidido. Amanhã partimos. Aich! Vejam as horas! Já é tão tarde. Vou para casa para conseguir fazer a mala para amanha partirmos. Estou tão entusiasmada. YAY! – Festejava Kaoto enquanto saía a correr pela porta fora.

Konihamaru- Ai ai… Esta já não dorme hoje. – Suspirava Konihamaru referindo-se a Kaoto que havia deixado a casa aos saltos e a cantar. – Bom… Então e nós? – Perguntava Konihamaru a Haruko.

Haruko- Nós? Nós o quê? Nós nada! – Dizia esta um pouco furiosamente não percebendo a pergunta de Konihamaru.

Konihamaru- Tu não percebeste nada. Vamo-nos deitar para amanha acordar-mos cedo? – Dizia Konihamaru um pouco chateado com a resposta anterior de Haruko.

Haruko- Ah isso? Pois… Talvez seja melhor sim. Ou então fazemos primeiro as malas. – Dizia Haruko um pouco corada apercebendo-se do seu erro de há pouco.

Konihamaru- Ok então vamos a isso. – Afirmava Konihamaru rindo-se um pouco por Haruko estar tão corada.

Haruko- Hai! – E dizendo isto Haruko levanta-se do chão e segue para o seu quarto das traseiras e prepara uma pequena mala com alguma roupa. Visto que o que ela tinha não era muito e era quase tudo roupas para seduzir as vitimas do tempo em que roubava com o seu pai, a mala foi mesmo muito pequena. Entretanto Haruko lembra-se do seu pai.

Flashback

Haruko- Porque temos que roubar pai? – Perguntava esta triste, cabiz baixo e com uma lágrima ao canto do olho que começava a escorrer-lhe pela cara.

Haruo- Filha… Olha á tua volta. Achas que nós conseguia-mos isto tudo se não fizéssemos o que fazemos? Nós estamos a fazer o bem pois estamos a roubar aos muito ricos para dar aos pobres. E neste caso os pobres somos nós os dois. – Argumentava este mostrando um pequeno sorriso e com um dedo limpava a lágrima que escorria pela cara da filha e levantava-lhe o queixo suavemente.

Haruko- Mas… Mas… Está certo que isto é tudo muito bonito, mas roubar é errado! Não devia-mos faze-lo! Já pensaste como as outras pessoas se sentem? Isto é errado! Eu não quero continuar a faze-lo! – Dizia Haruko enquanto chorava e olhava a sua volta e vi-a todas aquelas preciosidades mas desprezando-as. – Nós não precisa-mos disto pai! Temo-nos um ao outro. Tu podes arranjar trabalho e eu posso-te ajudar! Podemos começar uma vida nova sem sequer ter de roubar. Já viste o bom que era? – Dizia Haruko aos soluços de tanto chorar.

Haruo- Sua ingrata! Eu tenho este trabalho todo para te proporcionar estas coisas e tu o que fazes?! Dizes que é tudo fútil! És uma ingrata! Não mereces mesmo nada! – Gritava Haruo e que com a fúria dava um par de chapadas na cara de sua filha.

Haruko- AU! Mas pai… É verdade! Nós temo-nos um ao outro… E isso é que importa! – soluçava esta enquanto chorava mais um pouco pela forma como o pai lhe havia falado e pelas chapadas que lhe tinha dado.

Haruo- Ouve bem minha pirralha ingrata. Vais fazer o que eu quero, como eu quero, quando eu quiser e não vais dizer nada sobre isso. E vais faze-lo sempre com um sorriso na cara que é para não levantar suspeitas. Percebido? – Dizia o pai de Haruko enquanto apertava a cara da sua filha e o braço violentamente.

Haruko- Pai! Pára! Estás a magoar-me! Larga-me. – E com isto Haruko consegue soltar-se e fugir tentando-se esconder.

Haruo- O que vais fazer? Queixares-te á mãe que não tens é? Poupa-me. E já agora se não for esta casa vais viver para onde? Para a rua é para onde vais! Não tens ninguém! És uma pobre miserável! Ninguém gosta de ti! Se não fosse eu quem é que te iria dar uma casa? Pois bem ninguém! E é assim que me tratas sua ingrata?! Vá força! Sai de casa! Não aguentas duas horas no mundo lá fora. – Gritava Haruo para a sua filha e vendo que ela chorava ainda mais Haruo ria-se com altas gargalhadas.

Fim do flashback

Haruko- Talvez tivesses merecido o que te aconteceu pai. E pelos vistos não tinhas razão. Eu se quiser posso ter amigos como o Konihamaru que me está a ajudar. O mundo exterior é bem melhor do que roubar para ti OUVISTE?!?! – Gritava Haruko enquanto olhava para o tecto e chorava um pouco.

Entretanto no piso de cima Konihamaru ouvia Haruko a gritar. – Ela pensa muito no pai… O pai fê-la passar maus bocados. – Murmurava Konihamaru com alguma pena de Haruko. – Bom vou acabar de fazer a mala e vou-me deitar pois estou muito cansado.

Nessa noite Konihamaru havia sonhado com a mesma criança do dia anterior mas desta vez a criança já não estava a correr para nada. Estava sim parada num local escuro e a olhar para Konihamaru e a sorrir.

Konihamaru- “quem és tu?” – Perguntava Konihamaru á criança.

Criança- Eu? Eu sou um pedaço do teu subconsciente. – Dizia a criança mostrando um pequeno sorriso que alegrava o local (tornando-o menos pesado).

Konihamaru- “Um pedaço do meu subconsciente? Impossível! Tu não tens nada haver comigo. E já agora do que fugias no outro dia?” – Perguntava Konihamaru intrigado e á espera de algumas respostas.

Criança- Olha que não é bem impossível. E eu tenho muito a ver contigo. Tu é que já não te lembras. Daquilo que eu fugia no outro dia é algo que está preso no teu subconsciente… Só tens que perceber realmente o que é… - Dizia a criança enquanto continuava a sorrir.

Konihamaru- E como posso fazer isso? – Perguntava Konihamaru já um pouco exaltado mas tentando-se controlar.

Criança- Isso só tu podes perceber. Só tens que procurar bem e acordar… acordar… acordar… acordar. – Dizia a criança enquanto desaparecia no escuro do sonho.

Konihamaru- Não, espera! Há coisas que eu ainda não percebi! Volta! – Pedia Konihamaru esticando a mão e tentando chegar á criança. Mas era escusado. A criança já havia desaparecido.

???- Acorda! Acorda! Acorda!!! – Dizia alguém enquanto Konihamaru se sentia agitado.

Konihamaru- Hey pára! Já chega. – Dizia ele ainda dentro do sonho. – Hey hey! Já acordei! O que se passa? – Dizia Konihamaru quando via que era Kaoto que estava a seu lado.

Kaoto- O que se passa? São horas de partirmos! Despacha-te! – Kaoto dizia isto enquanto puxava Konihamaru da cama que acabava por se desequilibrar e cair.

Konihamaru- Ok ok. Vamos lá embora. – Dizia Konihamaru enquanto se preparava, tomava um banho rápido e comia um pouco á pressa sobre o olhar atento e intensivo de Kaoto que não o deixava comer descansado. – Ok. Vamos lá embora. – Dizia Konihamaru tentando evitar o olhar certeiro da Kaoto.

Haruko já estava lá fora á espera e de mala feita pronta para partir.

Entre saltos, shunshins e correrias depressa os 3 amigos se punham fora de Suna.

Chegada a Kumo.

Konihamaru- Finalmente e umas horas depois chegámos. Vamos. Temos que nos ir instalar. – Dizia Konihamaru olhando em volta e vendo montes de nuvens (coisa que não estava muito habituado no seu bem conhecido deserto) com uma grande admiração.

Haruko- Sim vamos. – Dizia esta também olhando em volta.

Kaoto- Hai! – Dizia esta erguendo o braço e saltando.

Após estarem instalados Konihamaru vai sozinho ver o resultado do sorteio do torneio e fica desanimado com o que vê... O seu adversário é o poderoso Kazuki... O que o deixava preocupado também. - Bom... Vou dar o meu melhor e vamos ver se dou ao menos um bom espectaculo. Sim! - Dizia Konihamaru tentando animar-se um pouco.

Fim do Filler.