No filler anterior…
As duas kunoichis permaneciam frente a frente, Rima ainda de kunai na mão, com os seus próprios cabelos a esvoaçarem à sua volta, caindo lentamente. Orihime ostentava uma expressão que oscilava entre a surpresa e a mágoa.

- Por…quê?... – Articulou Orihime, Rima olhava o chão, o seu cabelo outrora quase pela cintura estavam agora pouco acima do pescoço. – Minha filha…
- Talvez fosse melhor nunca ter descobrido a verdade… Seria melhor do que sentir esta dor… Diz-me mãe… Porque é que não me contas a verdade de uma só vez? – Diz Rima ainda sem encarar a mãe.
- Desculpa Rima… - Começa Orihime aproximando-se da filha que recua. – Eu nunca quis que isto chegasse aqui… Porque não começamos do zero?

- Eu… Agora não… consigo… Gomen mãe... – Profere a kunoichi desaparecendo com um Shunshin rápido, Orihime deixou-se estar olhando os cabelos da filha que se encontravam espalhados no chão. Não podia acreditar que a sua filha havia cortado a única ligação que tinha cm ela, era simplesmente doloroso demais. Uma sombra moveu-se rapidamente em cima de um telhado, no entanto Orihime nem deu conta.



- O que vais fazer então? – Questiona Suneo a Sasame.
- Vou contar a verdade…. – Declara a rapariga de cara séria. – Estou farta de viver nesta mentira.
- És louca?! – Questiona Suneo indignado levantando-se subitamente. – Eles podem matar-nos!!
- Vai-te lixar! Agora tenho de casar contigo só porque te dá jeito, não? Daqui a uns anos vão querer que dê descendência ao clã e tenho de deixar-te fornicar-me? – Questiona levantando-se também, furiosa.

- Não percebes que é o melhor??
- Quero que vás à merd*… - Declarou ao mesmo tempo que desmanchava o “coque” e rasgando um bocado da manga do kimono para limpar a maquilhagem. – Odeio estes entrochos, odeio esta vida de fachada…
- Sasame, sê razoável.
- Razoável o c*r*lh*!!! Bolas, não posso comer gajas de Konoha por causa disto, estou farta que a minha mãe me diga o que fazer… - A porta de papel dezlisa Sasame e Suneo olham em expectativa para o intruso.
- Sasame? Que preparos são estes? Achas que é assim que vais agradar ao teu noivo? – Pergunta Tatsuke com um sorriso falso.

- Olhe mãe, eu tenho uma coisa para lhe contar. – Declara a rapariga, Suneo olha a rapariga em pânico.



Hiroki bebia tranquilamente um copo de chá ao mesmo tempo que fumava um cigarro na mesa da cozinha enquanto Hiroito fazia queques de chocolate com um avental cor-de-rosa cheio de folhos, subitamente surge uma pequena racha no copo, Hiroki olha o copo com estranheza, sendo assaltada por um mau pressentimento.
- Meus belos queques! – Diz o homem retirando os queques do forno com ar sonhador, repara que a sua mulher ostentava um ar carrancudo. – Que se passa?

- Este copo não presta, rachou. – Declara a mulher levando o cigarro à boca e inspirando profundamente. “Ori… Será que está tudo bem?...”



Risa entrava na sumptuosa mansão principal do clã Niirokamen, dirigindo-se aos seus aposentos, tomou um longo banho de imersão ao mesmo tempo que pensava nos últimos acontecimentos. “Aquele tal de Isshin parecia mesmo que queria encontrar a criança desaparecida… Que idiota… No entanto, embora me custe admitir, apreciei aqueles isntantes em que lhe chamei de pai… Embora esta seja a minha casa e a minha família, nunca me sinto segura aqui… As sombras aumentam a cada dia que passa e puxam-me para elas… Tenho que encontrar uma saída”



- O que me tens para contar? – Inquire Tatsuke num tom altivo e arrogante, Sasame respira fundo e prepara-se para falar.
- Eu não quero casar. – Tatsuke ergue uma sobrancelha ameaçadoramente. – Nem nunca vou casar com um homem.
- Não sejas insolente! – Grita Tatsuke.

- Eu sou lésbica, ok?! – Riposta a rapariga.
- Nani?! – A mãe de Sasame olha-a em choque. – Tu o quê?
- Sim, ouviu bem, sou lésbica e orgulho-me disso. – Tatsuke olhou-a com fúria, mas Sasame continuou. – Já não tenho medo de si, se quiser expulse-me daqui ou do clã, estou-me nas tintas.

- Não serei eu o teu carrasco, mas sim o teu tio… - Declara a mulher numa calma assustadora. – Se fosse eu não te expulsava… - Faz uma pequena pausa e olha a filha com um olhar de louca assassina. – Matava-te!



Rima encontrava-se perto de um Oásis, encostada a uma palmeira a ver o sol abrasador da vila, na sua face era possível ver o rasto de lágrimas, já secas. A kunoichi jogou a mão ao cabelo, tão curto agora que a própria estranhava, fizera aquilo sem pensar, numa tentativa de magoar a mãe tal como esta a magoara.

Um barulho de passos faz a kunoichi ver quem era, tratava-se nem mais nem menos do que a sua mãe.
- Rima, sê razoável… - Começa Orihime.
- Deixa-me! Não deve ser assim tão difícil… afinal fizeste-o durante estes anos todos… - Respondeu Rima.

Sem aviso, Orihime prega um soco a Rima que a leva de encontro a uma palmeira.

- F*da-sse, pá. Podias ouvir-me um segundo? – Pergunta Orihime já irritada.
- Não, não posso. – Responde Rima levantando-se e limpando o sangue no canto da boca. – Já disse para me desamparares a loja.
- Não enquanto não me ouvires.

- Obriga-me. – Provoca Rima.
- Tu pediste…

Continua no próximo treino

Fight, fight, fight

Bom filler, e curti a mãe da Rima. É pena não ter seguido até aqui a tua história, mas vou tentar daqui pra frente! :b

Excelente tixa, sempre a subir.

Eu sou lésbica lol