Treino 1:
Apanhar um relâmpago
Uma porta abre-se lentamente, deixando entrar um fio de luz. Um ser pequeno estica a sua cabeça para poder entrar, dando pequenos saltos para passar, abirndo mais um pouco a porta, até que a luz o ilumina. Um pássaro, parecido com um pavão, de diversas e lustrosas cores entrava lentamente para uma pequena e mal iluminada habitação. Podia-se ouvir uma respiração lenta e descansada vinda de uma cama. Shinto, o lustroso passaro, batera levemente as asas e poisara na almofada de Maiko, que dormia destapado e em boxers, profundamente, na sua cama. A ave empurrava-o com a sua cabeça para tentar acordar Maiko, sem grandes resultados. Depois começou a pica-lo com o seu bico no braço, na cara, na perna, mas mais uma vez o sono pesado vencia a insistencia de Shinto, mas este não era passaro de desistir. Esticou a sua asa multi-colorida, que entretanto passou para um amarelo-acinzentado, e viam-se pequenas faiscas a formarem-se nas pontas das penas, e com um golpe seco e rapido poisou a asa na cara de Maiko, que, para qual o seu espanto, levou um choque tão grande que caiu da sua cama de cabeça e gritando um audivel grito de dor enquanto tentava perceber o que se tinha passado enquanto esfregava a cabeça. Olhou para o lado e viu Shinto a olhar fixamente para ele e a acenar-lhe levemente com a cabeça, como se lhe tivesse a dar os bons dias.
-- Já acordaste Maiko? – perguntava uma voz no piso de baixo
-- Já, já! – gritava Maiko tentando esganar o pássaro que lhe fugia habilmente das mãos, saindo a voar pelo seu quarto. – Raio do pássaro... Qualquer dia vais para o espeto. – Dizia Maiko entre dentes enquanto procurava um chinelo debaixo da cama.
-- Onee-chan tens uma mensagem para ti! – dizia Tomoyo também do piso inferior.
--“Uma mensagem?” – perguntava-se Maiko. Começou a vestir a sua roupa e a por a sua tessen amarrada á perna direita e a sua Chigiriki ás costas e procurava freneticamente os seus oculos, e quando os encontrou começou a descer as escadas.
Desceu rapidamente e chegou á cozinha, onde estavam a sua mãe e os seus irmãos. Passaram-se já três dias desde que o incidente na academia, e dois desde que a sua tia e Serena tinham regressado para Konoha.
Tomoyo aproximou-se de Maiko, deu-lhe um beijo na face e entregou-lhe a mensagem com um simpatico “Ohayo onee-chan”. Yukito já devia ter ido para os terrenos da academia para lançar as suas kunais. Desde que entrara ficara viciado no lançamento de kunais por alguma razão. Maiko começou a ler a mensagem que dizia: "Segue o Shinto. Se o perderes de vista não serás treinado."
-- De quem é esta mensagem? - perguntou Maiko para as duas.
-- Vinha com o Shinto hoje de manhã - disse-lhe a mãe.
Maiko ia para se sentar quando reparou que Shinto estava á janela, e derrepente saiu a voar pela janela. Lembrara-se da mensagem. Se não seguisse o Shinto não era treinado. Saiu de casa a correr sempre a olhar para o céu até que encontrou o passáro.
-- Isto até vai ser facil - pensou Maiko enquanto segui calmamente o passaro multi-color.
Já devia estar há meia-hora a correr a grande velocidade so para aconpanhar o passaro. Já estava a ficar cansado. É então que o passaro decide pairar sobre o céu enublado de Kumogakure e muda rapidamente de cores, passado do seu aspecto arco-iris para um tom amarelo-acinzentado. Shinto ergueo as asas e sairam dois pequenos relampagos das suas asas. Maiko não teve tempo para se esquivar e os dois raios acertaram mesmo em cheio em Maiko. Shinto cantava de alegria mas parou quando o corpo de Maiko transfomou-se numa nuvem de fumo. Maiko apareceu a poucos metros de distancia, em cima de um telhado ofegante e confuso.
-- Shinto pára! O que aconteceu!!
Shinto não parou e continou a atacar Maiko. Shinto voou num voo picado em direcção a Maiko. Maiko teve de ripustar. Tirou a sua chigiriki e defendeu-se, por pouco, do ataque de Shinto. Graças á corrente da chigiriki Maiko conseguiu prender as patas de Shinto.
-- Apanhei-te - disse Maiko orgulhoso. Mas que pessima ideia. Shinto voou mais alto, mais rapido, levando Maiko com ele. Subiram os dois bem no alto. Maiko já quase nem conseguia ver as pessoas em Kumogakure e a falta de oxigenio já estava a afectar-lhe. A mão começou a escorregar e estava a perder as forças. Maiko tentou, desesperadamente, levar á razão Shinto. Largou-se de Shinto e começava a cair. Depois tentou fazer os selos necessarios e enchendo os pulmoes cuspiu uma bola de fogo, não com o intuito de acertar em Shinto mas com o intuito de o acordar. Por centimetros a bola de fogo nao acertou em Shinto. Mas Maiko já estava a ganhar velocidade no seu voo a pico, e não encontrava Shinto em lado algum. Via os edificios a aumentar e as pessoas a ficar maiores. Se caisse morria...
(Há pouco para avaliar, mas muito para ler...
Peço desculpa se acharem muito grande xD)