Nota: Querem mesmo sentir o Ambiente deste filler? Cliquem nas OSTs enquanto lêem

OVA Shizumaru Hisame - Vazio

Manha seguinte, o sol radiava sobre o lugar desertico dos portões do inferno, uma cidade com apenas 3 habitantes humanos, e um número incontaveis de demonios que provavelmente poderiam estar a esconder-se por aí dentro das casas.

Tokukatsu saia de casa com Shizumaru em direcção a casa do suposto pai vivo de ageha, embora este não parecia nada satisfeito com tal pedido de sua esposa, mas averiguar não fazia mal a ninguem.
- Eu sei que não faz mal nenhum verificar, mas tanta gente morreu e mudou-se daqui que é praticamente impossivel procurar por alguem nestas áreas, por isso é que chamamos de portões do inferno. – Reclama Tokukatsu. O Esposo de Ageha enquanto explicava a situação para Shizumaru que foi obrigado a acompanha-lo visto que Ageha não o queria a andar sozinho pela cidade desertica.

Embora não tenha nada achado ser uma boa ideia deixar Ageha com o Bebé sozinho sentiu-se forçado a submeter-se ao pedido dela e assim acompanhava o marido até a suposta casa do pai.

Meia Hora depois chegaram ao suposto local, a casa parecia em bastante bom estado, apesar da escuridão por dentro, Tokukatsu atreveu-se a bater, minutos depois de tanto suspense, a porta abriu-se. E de lá saiu um senhor já com uma certa idade que fitava ambos, principalmente Shizumaru, Tokukatsu parecia surpreso e pálido, mas logo o seu sorriso veio a tona após identificar o personagem.

-S… Senhor, Kusaregedo! Senhor Kusaregedo? Sou Tokukatsu Moritsune, o Esposo de sua filha, recorda-se de mim.? – Perguntou este aproximando-se do velho rapidamente.

- Sim, claro que me lembro, ainda está vivo? Pensei que no minimo haviam fugido como os outros mas acabaram por ficar aqui? Este lugar é perigoso, não podemos ficar tanto tempo aqui fora, entrem ambos. – Sugeriu Kusaregedo. Ambos os convidados aceitaram o convite e meteram-se dentro da casa.

Minutos depois de sentarem como sempre fizeram as perguntas habituais.

- Como foi que sobreviveste a peste? – Perguntou Tokukatsu.
- Aqui, evitei sair o bastante, e guardava muita comida na cave, fui comendo-a ao longo do tempo e mantive-me vivo este tempo todo. Foi Bastante dificil. – Dizia o Senhor, careca no meio, já com seus cabelos brancos.

Shizumaru apesar de ouvir a história do velho, algo ao seu redor não o deixava em paz, como um caso por descobrir, uma maldita pedra no sapato algo não batia bem naquele lugar, mas ele sabia, mesmo que tentasse igonar lá no fundo do seu coração ele conhecia muito bem o cheiro que o estava a incomodar.

Era óbivo, não dava para negar, aquele lugar cheirava a sangue. Começou a sentir a cabeça a roda como se estivesse a ficar meio tonto, aquele cheiro de sangue começou a incomodar-lhe, levantou da cadeira fazendo com que Tokukatsu e Kusaregedo parassem de conversar.

- Que foi? – Perguntou Moritsune, inocente como sempre não sabia de quase nada, Shizumaru olhou para ambos e indicou com o seu polegar a saida.

- Vou apanhar ar! –
- Mas é perigoso ficar lá fora, aconselho-te a ficares aqui dentro! – Respondeu o velho Kusaregedo.
- Só preciso de um pouco de Oxigénio, quando terminarem estarei lá fora! – Respondeu, e sem dizer mais nada deu meia volta e caminhou até a porta. Depois de sair, apercebeu-se que algures, o cheiro de Sangue podre começou a se fazer sentir, shizumaru tapou o nariz, mas era insuportavel.

- Que raio se passa aqui! – Pensou para si mesmo, era demais, estava no limite, tinha de ver de onde vinha o cheiro de tanta merda, começou pela direcção onde o cheiro era demasiado, e deu por si em uma pequena cave na casa de Kusaregedo, estava escuro como o negro, não se conseguia ver nada, sem pensar duas vezes, avançou para a cave.

Lá dentro, sentia algumas coisas a esmagarem-se, era estranho, não sabia onde pisava, com a ajuda de um isqueiro acendeu-o, pouco depois apontou para o chão, estava a parecer estranho, havia ossos ao seu lado e pelo que parece o chão estava molhado com sangue.

- Não estou a gostar nada disto! O Velho Kusaregedo tem uma cave muito suja, preciso ver isto com bastante luz, deve haver um interruptor aqui perto. – Disse para si mesmo, pouco apercebeu-se do fio no centro da cave, puxou-o e acendeu-o, e com uma pequena faísca fez-se luz na cave, deixando Shizumaru Estupidamente apavorado.

OST Clica-me

- Que Significa isto! – Palavras eram poucas para descrever, era horrivel, estupidamente horripilante, um salão de terror, o armagedão do medo, da carnificina, obviamente o trabalho de um demónio. Um cemitério de ossos num lago de sangue, e Shizumaru estava exactamente no meio dele .

Havia ossos de todo tipo, Humanos, Demónios a carne parecia que havia sido arrancada da pele a dentada, seja lá o que fosse, aquela “coisa” andava a comer Pessoas, e Demónios, Shizumaru não sabia o que pensar, era o cenário mais Horrivel que virá até os dias de hoje nos Portões do Inferno, foi quando lembrou imediatamente de onde vinha o anterior cheiro de Sangue fresco, vinha de dentro da casa.

- O Velho Kusaregedo… - Disse sem terminar a frase, rápidamente correu para fora da cave em direcção a entrada da casa, e sem esperar abriu a porta, lá algo de inesperado encontrou.

As paredes da casa haviam modificado, tornaram-se violetas escuro, sangue por todo o lado, ossos e caveiras, por fim, um corpo mexia-se em cima da mesa, a parte inferior toda estava desaparecida, havia perdido bastante sangue, estava a beira da morte. Shizumaru correu até o corpo e notou ser Moritsune.

- Não, tu não, tu nem sabes nada! – Disse Shizumaru meio chocado com o que havia acontecido ao esposo de Ageha. – Kusaregedo, onde está ele? – Perguntou logo de seguida
- ele…. El… é um… de..m…demónio, sa… salve, Ageha…. – E sem conseguir dizer mais nada, Moritsune morreu em cima da mesa na frente de Shizumaru, este sem perder tempo deu meia volta e correu para fora ao encontro de Ageha.

Entretanto, na casa de Moritsune, Kusaregedo bate a porta, Ageha ao ver o seu pai, explode de felicidade e sem hesitar abre-a convidando-o a entrar.
- Estas tão linda, o seu marido disse-me que te tornaste uma incrivel e maravilhosa mãe. – Disse ele.
- Pai! Como é possivel, se estás vivo, porquê não contactaste? – Perguntou ela.
- Pensei que estava sozinho aqui, mas não te preocupes que agora seremos todos uma familia, onde está o meu neto? – Perguntou este.
- Vou buscar! – Responde a filha cheia de felicidade e levanta-se para ir buscar, do fundo via-se Kusaregedo a babar-se de ansiedade.

No regresso, Ageha da um grito de medo e susto, ao ver seu pai totalmente modificado, tinha pelo menos 3 metros de altura uma barriga enorme e era féio como o caralho, só tinha uma mão em condições, a esquerda er apenas um osso espetado no ombro babando-se na sua frente.



- NÃÃÃÃOOOOO!!! C…c… como! Desde quando? Isso não pode estar a acontecer.
- Oh está, e tu e o teu filho serão o meu prato do dia!Sangue de Bebé fresco ajudar-me-a a tornar-se mais forte, Agora, Anda cá ao Papá!!! –
- NÃÃÃOOO!!! – Gritou Ageha de susto, afastando-se do pai/demónio que se aproximava lentamente esticando duas gigantescas mãos.

Shizumaru Chega até a casa e arromba a porta com um pontapé, vê o Gigantesco Kusaregedo de pé de costas para ele sem se mexer, apenas estava parado e não dizia nada.
- Oh não, não me diga que cheguei tarde de mais, AGEHAA!!!! AGEHAA!!! – gritava ele, mas não se ouvia resposta, Kusaregedo, olhou-o pelo canto do olho e sorriu.

- Nem Ageha, nem o seu filho te podem ouvir agora, eles estão a descançar, aqui mesmo! – Aponta para a sua Cheia Barriga.

Aquele momento, foi como se um interruptor houvesse sido desligado, algo despertou a fúria de Shizumaru, algo que não pudesse controlar, suas mãos começaram a tremer e calmamente uma delas foi até as costas e desembainhou sua espada vagarosamente.

- Estranho! Este miúdo era suposto ficar com medo ou explodir de raiva, em vez disso, ele tornou-se bastante quieto, como uma marioneta, que raio deu nele? – Pensou Kusaregedo para si mesmo fitando os olhos do Rapaz, estavam fixos como uma pedra, era como se sua alma tivesse saido do corpo e o rapaz havia se tornado num autómata, estava ali parado como uma estátua e nem se quer olhava para Kusaregedo, ele olhava simplesmente para frente, olhava para o nada, como se houvesse se perdido no vazio da sua mente. De uma forma bem simples e seca, sua voz um pouco mudada foi ouvida dizendo o seguinte.

- Vou te Matar! -

Como te disse, foi bastante inesperado todo o filler em si.. E tenho de dizer que gostei bastante!

Como já te disse, pensei que eles iam ser "rodeados" logo dentro da aldeia.. a primeira surpresa foi o pai dela estar sequer vivo..

A segunda e maior foi "o que ele é"

Continua Datte ^^

O filler e as OST's encaixaivam muito bem, parabens ^^
A surpresa pelo pai estar vivo foi logo cortada quando referiste o sangue... e ai as coisas ficaram bem mais sinistras.

Acho que se tivesses sido ainda um pouco mais sadico, e descrever melhor as cenas de maior choque davas ao leitor uma excelente imagem mental

Outra coisa que devias alterar era expressões como "feio como o caralho" ^-^'' Fica muito rude isso estar numa descrição, e baixa drasticamente a escrita de um filler. Se fosse uma personagem a dizer compreendia-se, era a maneira da personagem falar, agora sendo o "narrador" fica um pouco mal.

Manda o proximo ^^