((Como sou brasileiro talvez meu portugues seja um pouco diferente, então desculpem por qualquer incompreendimento em meu texto))
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Ínicio da:
NARRAÇÃO EM 3° PESSOA
Em uma noite escura em que a lua mal aparecia no céu, nasce um bebê. Sem condições de irem a um hospital ele nasce em casa. Uma época econômicamente ruim assolava a família daquele bebeê que nascerá, seus pais não tinham como criar aquela criança. Eles sabiam dos custos envolvidos com a criação, e sabiam que não conseguiriam dar o necessário a ela. Com uma imensa dor em seu coração aqueles pais levaram o bebê a um velho sensei, que foi amigo do avô paterno daquela criança. Lhe explicaram a situação toda, o velho relutante não sabia o que fazer, até o momento em que fixou seus olhos nos olhos da criança. Aqueles olhos não eram comuns, um preto fosco, indicando trevas podiam ser vistos por aquele velho shinobi. Ele então decidiu aceitar a criança, desde que os pais nunca mais voltassem para pega-la. A mãe chorando e o pai com a cabeça baixa aceitaram aquela condição imposta.
O tempo foi passando rápidamente, aquela criança evoluia e a partir dos seus 7 anos seu treinamento ninja começou. Todos os dias aquele menino era submetido a seções de treino muito duras pelo seu sensei. Mesmo aquele velho não demonstrando nenhum tipo de afeto pela criança, para Kuroro seu sensei era endeusado. Sua conduta, sua honra sua palavra. Kuroro admirava aquele velho, e seu desejo era copia-lo. Aos 11 anos a habilidade de Kuroro já transcendia a de qualquer criança, sua inteligência era incomum. A par disso o velho intensificou ainda mais os treinamentos de Kuroro, quando o mesmo voltava para casa do treinamento ele desmaiava em sua cama devido a tamanha exaustão física. O tempo ia avançando, logo Kuroro chegou aos 16 anos.
Ínicio da:
NARRAÇÃO EM 1° PESSOA
Quando atingi os 16 anos, me sentia preparado para executar tarefas de minha vila. Levantei então de minha cama e me diriji a mesa onte todas as manhãs, exatamente as 6 horas me reunia com sensei para tomar café. Eu pensei em lhe falar do que queria, mas relutei e acabei não falando, pois vi que a feição dele estava alterada, parecia preocupado com alguma coisa, então resolvi não aborrece-lo naquela manhã. Me diriji ao campo de treinamento, tudo estava preparado para mais um dia de treino duro. Na metade da tarde ouço grandes estrondos, um barulho muito grande vindo da onde morava, voltava rápidamente e via meu mestre sendo raptado por outros ninjas. Eu queria ir até lá ajudalo, mas minhas pernas ficaram tremulas e não saiam do lugar. O medo tomou conta de mim e não consegui agir.
Após sequestrarem o sensei eles colocaram fogo na casa que moravamos, uma raiva tomou conta de mim, uma raiva tão grande que não me contive e gritei muito alto. Os ninjas sequestradores rápidamente olharam para a direção onde eu estava, mas como eu estava escondido atraz de um árvore os mesmo não me detectaram.
- Deve ser um animal selvagem que se assustou por causa do fogo -Disse um deles-
Fiquei exatamente 1 dia deitado atras daquela árvore, me sentindo um lixo por não ter feito nada para tentar impedir, me sentindo um lixo por ter sentido medo. Todo aquele sentimento de preparação que eu havia sentido havia passado, o que me restavam eram sentimentos de inutilidade. Depois de um dia sem forças decidi me levantar e ir até onde estavam os escombros da minha antiga casa, chegando lá comecei a revira-los vendo se algo havia sobrado do incêndio.
Procurava por algo que não sabia o que era, tinha uma esperança baseada no nada. Eis que na metade de minha busca encontro uma caixa metálica de tamanho médio, peguei aquela caixa levei para fora dos escombros e a abri. Nela haviam um sobretudo com uma cruz invertida atrás dele, uma calça preta, sapatos pretos, uma katana e um pequeno livro que parecia ser um diário. Decidi abrir e ler o mesmo.
Para minha surpresa era um diário escrito pelo meu sensei. Nele encontrei várias partes que ele me citava. Nessas frases ele expressava preucupação e esperança em mim. Haviam frases como:
" Me preocupo com a vida de Kuroro, a guerra shinobi amaeaça cada vez mais nossa nação, além disso estou com um mau presentimento."
" Kuroro vem cada dia me surpreendendo mais, suas habilidades analiticas, sua frieza e sua inteligencia me deixam estarrecido, nunca presenciei isso em ninguem."
Essas frases me tocaram, e aumentaram o sentimento de ódio que sentia por mim mesmo. Continuei lendo e nas ultimas paginas do diário haviam como instruções para mim continuar meu treino.
- Será que ele sábia que ia ser sequestrado? - Pensei comigo -
Nessa hora então meu objetivo na vida se confirmou. Meu objetivo seria resgatar meu sensei e matar todos os ninjas que participaram do sequestro dele. A face da cada um estava gravada em minha mente. Vesti a roupa que encontrei dentro da caixa, deixei a katana presa em minha cintura.
- Está na hora de voltar ao treinamento!
Estava decidido a treinar mil vezes mais forte do que antes, estava decidido a quebrar quaisquer limites de habilidades já conhecidas, queria ter força para derrotar qualquer um que se pusesse na frente de meu objetivo!
Voltei aos treinamentos, treinando dia e noite, suando sangue literalmente, me esforçando ao maximo, até que aos 21 anos senti que estava pronto de verdade, não como aquela sensação que tive aos 16, mas agora sim sabia que nada poderia ficar a frente do meu objetivo.
- Se meu sensei ainda estiver vivo, ele será resgatado, e todos que participaram nisso pagarão com as mais severas consequencias.