Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: Saga Kusagakure - Filler 7 "Intangível" Dom 11 Nov 2012 - 18:24 | |
| - Anteriormente, em Kusagakure:
"Reconheceu aquela runa, igual à dos relâmpagos à pouco, atirando-se num rápido rolamento à frente e esquivando o poderoso trovão que atingia a sua última localização,(...) -Ainda não entendi a habilidade dela, o que raios está ela a fazer? – Questionava-se o homem,(...)"
"- Vocês vão lutar contra a Kimera? - Perguntou-se Katsu aos dois Imagawa que planeavam a súbita rebelião."
"(...)Kimera, por seu lado, estava tão focada na luta que não reparava como a cauda do Kage rodeava a sua perna, arrastando-a para o ar, desequilibrando-a e levando-a a colidir contra o solo. (...) - Não consegues derrotar-me…"
Filler 7 - Intangível - Como é que tu fazes essas coisas? - Perguntou Takumi à sua adversária, mantendo a lança perto de si, consoante lhe fitava as atraentes íris castanhas. - Estes círculos? - Shugo estava consciente do que ele se referiu, mas quis questionar para ter a certeza. Recebeu um aceno de cabeça afirmativo por parte do Imagawa, começando a desenhar novas runas no ar com a ponta da sua espada - São círculos mágicos, exclusivos dos Kumokira, nunca os vistes? O Imagawa acenou negativa com a cabeça, afastando uma perna para trás ao ver a tonalidade vermelha que as runas começavam a adquirir. Shugo suspirou pela ignorância do seu adversário, apetecendo-lhe insultar, apesar de nada lhe ocorrer na mente. Concentrou-se em acabar de desenhar o seu novo círculo, mediante Takumi também guardava um pouco de chakra na sua arma. - Eles dão-nos diversos poderes, uns fortes, outros fracos. Aquele meteorito roxo que viste há pouco - Takumi lembrou-se do fenómeno, considerado natural, que desfizera sem problemas as barreiras dos Fukeru - É uma técnica especial nossa, capaz de destruir qualquer defesa, mas incapaz de atacar… - Já que tenho a tua atenção, porque é que me atacaste? - O capitão continuou na sua sequência de perguntas, começando a revelar um profundo interesse na sua adversária, lamentando ter que trocar ataques com ela. - Eu não te estou a atacar… - A Kumokira quase deixou soltar a justificação de responder às perguntas do seu adversário, optando por calar-se para não torná-lo demasiado confiante - Estou a fazer perder-te tempo, não queremos que os Imagawa saiam já vencedores… - A sua atenção era agora presa no círculo avermelhado à sua frente, que por fim estava terminado - Maru Gogyou! O círculo avermelhado começou a cintilar uma forte aura, surgindo no seu centro um poderoso jato de chamas que encobriu rapidamente a distância até Takumi. O alvo, surpreso pela velocidade estonteante do ataque, deu um potente salto para trás, percebendo que o jato não tinha muito comprimento, devido a não conseguir alcançar a nova distância, limitando-se a cuspir calor para a atmosfera ao seu arredor. - Os círculos demoram muito a formar-se, acho que os vossos poderes não são assim tão bons… - Comentou, ofendendo Shugo, que respondia com um sorriso maroto. - Todos os nossos adversários fazem o mesmo! - Explicou esta. Deixou que uma aura amarela emanasse da sua espada - Os nossos círculos não desaparecem… Takumi não teve tempo de responder, limitando-se a olhar para cima e vendo - pela terceira vez - o círculo amarelo a surgir por cima de si. Ao contrário das outras tentativas, o relâmpago atingiu-lhe, eletrificando-lhe o corpo e levando-o a gritar de dores. Com danos ao longo da sua constituição e queimaduras superficiais nas roupas, o Imagawa deixa-se ajoelhar no solo, ofegante. Numa visão fraca, Takumi viu o jato de fogo a desaparecer subitamente, acompanhando depois o círculo que o originou. Tal como a sua adversária dissera, os círculos não desapareciam após a sua utilização, o que, de certa forma, já compensava a demora que estes levavam a ser criados… - Se eles não desaparecem… - O adolescente levantou-se de rompante, rodopiando a lança em torno dos seus pulsos e lançando uma estocada para cima. Como esperado, a lança espetou-se em algo invisível que lançara pequenas purpurinas amarelas para o solo. O alvo revelou-se, um círculo amarelo, que posteriormente deixava fendas crescerem até quebrar-se em pequenos vidros amarelados. Takumi gargalhou, virando-se para a Kumokira com novo alento - Os círculos só ficam invisíveis e são frágeis! Shugo mordeu o lábio inferior, estupefacta por Takumi ter encontrado, tão facilmente, a fraqueza tão habilmente escondida do seu poder. Contudo, isso não diminuiu o poder da sua habilidade, pois o seu adversário ainda nem conhecia metade das capacidades que os seus círculos ostentam. Viu o Imagawa a correr contra si em alta velocidade, rodopiando freneticamente a lança em torno do seu corpo. Achou-o idiota por subestimá-la daquela forma, limitando-se a emanar uma aura avermelhada na sua espada para que um círculo da mesma cor ressurgisse à sua frente. O jato de chamas apareceu, apanhando Takumi de susto - que se esquecera da existência daquele círculo - e levando-o a rodopiar o corpo sobre os seus pés, atirando-se desesperadamente para um lado consoante a ponta do jato lhe lambia as costas, deixando uma marca de queimadura. O Imagawa grunhiu, afastando-se rapidamente do fogo e notando que o círculo estava, lentamente, a rodar para que o pudesse seguir. Amaldiçoou a Kumokira, preparando-se rapidamente para uma nova técnica. - Doton: Kuikorosu Tsuchi! - Vociferou, esperneando com a sua arma até a terra em torno da sua inimiga, e o seu respetivo círculo, moldar-se em duas ferozes e grandes mandíbulas. Em câmara lenta, e com um olhar perspicaz, Takumi observou a sua adversária a desenhar uma rápida runa prateada à sua frente, entrando nela e desaparecendo. As mandíbulas fecharam-se de seguida, partindo os dois círculos que estavam no seu interior numa combinação, algo linda, de purpurinas vermelhas e prateadas. O adolescente agoirou, perguntando-se qual o novo truque dela, mediante ouviu um som atrás de si. Olhou, e lá estava a ela, a surgir de um círculo dourado como se tivesse teletransportado antes das mandíbulas de lama a desfazerem em pedaços. Ela sorriu-lhe, divertida, saltando para o solo e apontando com a sua espada para o peito dele. Analisou-o e reparou nas queimaduras ao longo da pele nua dele, tal como a roupa cheia de manchas de cinza e, nas extremidades, rasgadas, devido à sua rendição à superioridade das chamas. O sorriso intensificou-se, ao dar a entender que o corpo dela estava sem alguma ferida, numa forma de vangloriar-se e, ao mesmo tempo, diminuir a confiança do adversário. - Agora vou mostrar-te o meu círculo preferido - Anunciou, começando a desenhar, a uma velocidade ainda maior, runas roxas - Vais adorá-lo… Na mente do Imagawa, este não compartilhou a mesma opinião, deixando que a sua lança se mantivesse perto do seu tronco - Aquele círculo dourado. Ela desenhou, rapidamente, um prateado e depois usou-a para surgir naquele dourado… Tenho de destruir aquela coisa, é a fuga dela! - Delineou o seu objetivo, vendo que a rapariga acabou de desenhar um gigante círculo roxo no ar. - Doton…! - Maru…! - Já chega! - Gritou uma voz grossa e ecoante, levando a que a espada de bronze e a lança parassem os seus movimentos, consoante Takumi e Shugo olham para a nova figura, confusos - Shugo, já não precisas de distrair as linhas da frente, eu assumo a liderança a partir daqui… O Imagawa abaixou a sua lança, permitindo que a lama à sua volta, que começava a ganhar forma, deixar-se relaxar e voltar a abraçar o solo. Olhou, confuso, para Katsu que se aproximava lentamente de Shugo. Notou também na aura negra que emanava ao longo do seu corpo, principalmente dos pulsos, e como o ar naquela área começava a ficar pesado, em certos pontos, capaz de engasgar quem o respirava. - Nightmare? - Perguntou-se, deixando a sua arma cair no solo, que era engolida pela lama do mesmo, mediante caminhava para perto do seu amigo, esquecendo-se da sua luta com a Kumokira - Katsu, aconteceu alguma coisa? Nightmare ouviu o seu companheiro a falar-lhe, mas não respondeu de imediato. Sussurrou algumas palavras no ouvido de Shugo e depois virou-se para Takumi. A Kumokira cancelou o seu círculo gigante e começou a desenhar umas runas novas. - Takumi, bom amigo… - A voz dele soava muito mais grossa e gutural do que era normal, levando a que Takumi desconfiasse da sua credibilidade por alguns momentos - Os Imagawa decidiram um novo objetivo há pouco… - O capitão olhou mais seriamente, com a sua total atenção prendida - Não queremos que a Kimera governe Kusa, queremos ser nós a governar a vila… O capitão do clã não engoliu bem as palavras do seu companheiro, demorando a processá-las. Shugo estava perto de terminar o seu círculo cinzento e Katsu observava-a, satisfeito, sem se atrever a fitar o pensativo Takumi. - Então… E a Kimera? - Foi a primeira pergunta que lhe surgiu a mente, pois, antigamente, o seu amigo colocava a rapariga à frente de qualquer outro objetivo, menos o do clã… Achava ele… - Ela continua desaparecida, não vais procurá-la e depois conquistarem a vila juntos? O semblante do Imagawa mudou-se para algo mais sério quando ouvira o seu capitão a pronunciar o nome da amiga - Não deve de haver problemas se ela não se meter no meu caminho. Volto a repetir, a prioridade agora é conquistar a vila. Shugo? Takumi ainda não conseguia digerir bem as palavras que lhe eram dirigidas, por Katsu! Ele sempre foi muito atencioso, principalmente com a sua parceira de missões, e manteve as suas prioridades bem definidas: Imagawa e Kimera. Ele não sabia se a mente do seu companheiro agora estava confusa, porque nunca antes fora confrontado com uma situação de Kimera contra o seu clã, mas o seu olhar e voz diziam que estava determinado a cumprir o que dizia. - Katsu-sama, podes ir! - Anunciou a adolescente, afastando-se da runa cinzenta para dar espaço a Nightmare, que se colocava de costas para o círculo mágico - Está pronto, quando quiseres… - Então, já sabes quem são os nossos inimigos - Avisou Nightmare antes da despedda, desviando o olhar para a torre do Kage, onde Tadao e a princesa se defrontavam sem ninguém saber - Mata todos os Fukeru, Imagawa irá prevalecer! Adeus… As linhas azuis no seu semblante começaram a emitir uma aura, levando a que o círculo de Shugo fizesse o mesmo. Sem prévio aviso, um tornado surge da runa, atingindo, sem magoar, as costas de Nigthmare e transportando-o pelos céus, ante as paredes da torre. Takumi olhou, ainda estupefacto, para o Imagawa a desaparecer por detrás do comprido tornado, consoante Shugo o olhava de lado, interessada. Levou o olhar ao solo, coçando o seu cabelo despenteado e lamacento, desviando depois para a Kumokira, fitando-lhe de novo as órbitas. Sentiu, pela primeira vez, uma certa tensão a crescer… E ela sentiu o mesmo, prendendo o seu olhar no do rapaz. Conseguiu soltar-se, correndo para a multidão de Fukeru`s que se formava em frente da torre, continuando a sua chacina na ainda corrente guerra… Com Takumi no pensamento…
- Isso é algo sob discussão! - Pronunciou Kimera, deixando que chakra do seu exosqueleto escapasse pela sua cabeça, deslizando pela cara e rodeando o seu cigarro, igual ao processo que o seu pai usara nos óculos - Ken! Tadao só teve tempo de arregalar os olhos, afastando-se, e a sua cauda, do corpo de Kimera para deixar que o cigarro cruzasse o ar, passando a rasar pelos seus olhos, para depois cair pesadamente sobre o solo. O adulto suspirou, pousando a mão sobre o coração palpitado e assustado, dando a abertura para que a sua filha se levantasse, com algum custo devido ao peso nas costas, e o olhasse, irritada. A adolescente, já com um plano na cabeça, caminhou, cautelosamente, até a uma estante ali próxima, agarrando num livro. O seu pai olhou-a, dando-lhe liberdade no que estava a fazer, curioso pelo que ela preparava. Esta limitou-se a rasgar um par de folhas do livro, atirando-o depois para o chão devido à falta de utilidade. Machucou as folhas até elas se assemelharem a agulhas de papel, e deixou uma porção de chakra verde rodeá-las. Tadao engasgou-se ao perceber o que ela queria fazer, virando-se rapidamente de costas e sentindo todas as folhas de papel a cravarem-se, fortemente, nas placas de chakra nas suas costas, sem causar graves danos. Não contou, porém, que a cauda da sua filha repetisse o que ele fizera há pouco, desenhando um círculo em volta da batalha até surgir à frente dele, tentando trespassar-lhe a cara com o ferrão. - Que merda! - Gritou ele, conseguindo ler o movimento a tempo com o Doujutsu, virando-se para trás para que as placas bloqueassem o súbito ataque, acompanhando a defesa com a sua cauda que tentaria agarrar na da sua filha. Ao virar-se, viu-a a correr em sua direção, esticando uma das garras que se cravaria na sua cara, sem fuga possível. E aí o tempo à volta dele pareceu parar - Era o plano dela, criou-me demasiadas aberturas! Nem o Kashikogan me faz escapar disto, tinha que estar a vê-la antes… Um forte impacto fez-se ouvir, acompanhado pela destruição da parede ao lado do confronto, notando-se, entre a poeira, um vulto a caminhar para o centro da batalha. Kimera e Tadao fitaram a sombra, surpresos pela súbita aparição e ousadia de interromper a sua luta… Até que reconheceram quem era…. - F-fofito? - Perguntou a adolescente, fazendo que a sua garra e cauda recuassem para perto do corpo dela, pois o ataque já não iria ter o mesmo efeito devido a uma intrusão exterior - Q-que estás aqui a fazer? CONTINUA… - Próximo Filler, "Mesmos Objetivos, Diferentes Ambições":
Já só faltam mais dois ou três Fillers para acabar . Devo de postar esta quarta, por aí, quero acabar a saga e ir logo para Kiri ^^
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