Prólogo | A Lenda da Princesa Sakura |
Capítulo I | O Início |
Capítulo II | Jantar |
Capítulo III | Fujikawa Hideaki |
Capítulo IV | Fujikawa Ichiro |
Capítulo V | Casa de Máquinas |
Capítulo III
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Fujikawa Hideaki
- Spoiler:
Estava com esse pedaço do filler pronto há 3 semanas, tinha uma continuação, mas não me lembro o que era, então postei desse jeito mesmo, está fraco, mas foi por causa do tempo que demorei para olhar ele de novo, gomenasai
_ Ohayou, Aika-chan. – disse uma voz masculina a dar um beijo na testa da garota que dormia numa grande e aconchegante cama com edredon branco e lençois dos mais refinados fios.
_ Ohayou, Keigo-kun. – falava ela a espreguiçar-se e vagarosamente abrir os olhos. _ YAAAAHHHHHH! – gritou ela ao perceber que não era seu amigo. _ Hideaki-san? Que susto, pensei que fosse seu irmão. – dizia a loira a cobrir seu corpo com todo o tecido disponível na cama.
_ Sumimasen, é que Keigo-kun foi trabalhar e pediu que eu passasse a manhã com você, pensei de irmos até um de nossos campos de flores. O que achas? – perguntou ele sorridente.
_ Pode ser, só me dê um tempinho para me arrumar. – dizia ela ainda embaraçada por estar em trajes de dormir.
_ Então sem preguiça, vamos logo. Vamos, vamos, vamos. – falou Hideaki a puxar o edredon o qual a garota apertava fortemente, mas que acaba por não conseguir segurar e fica somente com a camisola rosa compradas no dia anterior, a mostrar suas belas pernas.
_ YAAAAAAAHHHHH! – gritou ela a levar o mais alto e agudo som que conseguia àquela manhã tranquila na mansão dos Fujikawa.
(...)_ Passastes o café da manhã todo com esse rosto, ainda vais ficar brava comigo por aquilo de manhã? – perguntava ele a passar a mão no rosto dela enquanto ambos caminhavam por uma estrada de terra batida.
_ Não foi muito legal aquilo, sou uma garota e você um garoto. – dizia ela a se afastar dele.
_ Sabia que Ichiro-san ficará a tarde contigo? Eu queria ficar o dia inteiro, mas meu pai pediu que eu resolvesse alguns problemas para ele... És muito bela, Aika-chan. – falava o garoto enquanto caminhava a olhar para o chão, ele tinha aproximadamente 21 anos, com belos olhos cor de esmeralda, cabelo espetado verde escuro e uma feição de menino e ao mesmo tempo de homem.
_ Arigatou. – respondeu ela em voz baixa com o rosto avermelhado. _ Quem são aquelas pessoas? – perguntou ela que não pôde deixar de olhar no horizonte cerca de 10 pessoas a caminhar curvadas e com grande dificuldade.
_ São trabalhadores, provavelmente responsáveis pelos cuidados das rosas que ficam naquela área.
_ Eles, não parecem nada bens, será que podemos ajuda-los? – falou a garota a ir na direção das pessoas, mas sente uma mão segurar em seu braço.
_ Não, são só trabalhadores, deixe-os. – falou o jovem.
_ Continuam a ser pessoas. – disse Aika a soltar o braço da mão de Hideaki. _ Me dê isso. – falou ela a puxar uma cesta que ele carregava e lá ia a loira com seu grande chapéu de palha com uma bela fita rosa, a passar por debaixo de uma cerca e correr pelos campos a fazer voar sua longa e leve saia branca que mais parecia uma cauda a movimentar-se com o vento.
_ Aff, por que as bonitinhas são as que dão mais trabalho? – pensou em voz alta o jovem Fujikawa.
_ Ei, vocês, o que houve, estão bem? – disse ela a retirar o chapéu e colocar em uma criança de aproximadamente 7 anos que estava muito vermelha por causa do sol. _ Por que não usam alguma proteção contra o sol, olha esse garoto. – falava ela indignada enquanto tocava o rosto do menino todo sujo de terra que também tinha os lábios secos e esbranquiçados. _ Tome isso. – Aika dava para o pequeno um pouco de suco de morangos. – Por que não respondem? Olhem como ficou essa criança! – e ninguém respondia, todos só olhavam para o chão. _ Respondam, caramba! – a garota Hanachiru já estava a gritar até que percebe um olhar de medo que um dos homens dava para Hideaki. _ Hideaki-san, o que houve aqui? – pergunta a loira.
_ Não sei, estou quase tão espantado quanto você. Venham todos, tem um depósito ali, poderão se esconder do sol e do calor lá. – dizia ele a guiar todos, mas sem tocar, ao contrário de Aika que pegou a criança no colo e corria.
(...)_ Pronto, só precisam descansar, estão desidratados e cansados. Eu diria que o corpo não descansa há dias... – falava a garota a colocar a mão no queixo.
_ És médica por acaso? – pergunta Hideaki a achar todos procedimentos feitos por Aika estranhos.
_ Eu? Não, não. Qualquer um sabe como proceder em casos assim, de onde venho era comum pelo forte sol. – sorriu ela sem jeito.
_ Pois bem, podemos continuar nosso passeio? Tenho tanto a mostrar à você, tem um local em que é possível ver toda – dizia o Fujikawa quando interrompido por Aika.
_ Não podemos deixar essas pessoas aqui, ficarei aqui ao menos mais 2h até que eles descansem. – falou ela a se virar e ir até uma mulher que respirava com dificuldades.
_ Tsc... Não acredito que preferiu ficar com esses pobres a ficar comigo... Inaceitável! – murmurava Hideaki quase inaudível.
(...)_ Até mais, pessoal. Se cuidem e não saiam nesse sol de meio-dia sem proteção. – sorria Aika enquanto acenava com as mãos para as pessoas que tinham ficado no depósito com a cesta de piquenique que agora era o almoço deles.
_ Perdemos toda uma manhã... – falou Hideaki a suspirar.
_ Perdemos? Você realmente achou que isso foi perder? Ganhamos novos conhecidos, além da satisfação pessoal por ter ajudado pessoas necessitadas. – sorria ela a ignorar o egoísmo do Fujikawa.
_ É verdade... – disse Hideaki com uma feição de ódio a aproveitar que Aika não estava a olhar para ele.
Toda a volta foi silenciosa, além do sol quente, ficou um clima pesado, tanto ela quanto ele não tinha assunto a conversar. Ele nervoso por perder sua manhã com pobres, ela chateada por ver que Hideaki não havia se divertido.
_ Pois bem, vou para a empresa, estás entregue. – disse ele na porta da mansão.
_ Espere, não vais almoçar? – pergunta ela.
_ Não, estou sem fome, vou chamar o motorista. – dizia ele a dar as costas quando sente uma mão tocar a sua.
_ Hideaki-san... arigatou. – falou a moça numa voz doce e meiga que fez o Fujikawa estremecer as pernas.
_ Por que agradeceu? – pergunta ele a se virar de frente, ainda assustado com a reação inesperada da loira.
_ Primeiramente por ter me feito companhia nessa manhã. Depois, se você não tivesse me levado até lá não estaria tão feliz de saber que ajudei quem precisava. Por um momento me senti útil e foi... maravilhoso. Arigatou. – terminou ela a dar um beijo no rosto do rapaz e sair correndo para a mansão com a saia a voar novamente.
_ Ai...ka... –chan... – falava Hideaki embasbacado, com a mão na bochecha, mal conseguia piscar.