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[Filler 01 - Nara Koi e Tori] Dia 1 - A Primeira Página EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 01 - Nara Koi e Tori] Dia 1 - A Primeira Página

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Pink Donuts

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MensagemAssunto: [Filler 01 - Nara Koi e Tori] Dia 1 - A Primeira Página   [Filler 01 - Nara Koi e Tori] Dia 1 - A Primeira Página Icon_minitimeSeg 6 maio 2013 - 23:08

Dia 1 – Vamos começar a registar tudo. Foi bom trazer este livro em branco da casa abandonada. Dá para lembrarmo-nos do que fizemos e que precisamos. Hoje chegamos ao sítio que o pai indicou, demoramos quase duas semanas da aldeia até cá…

O céu estava limpo, estrelado, era tela em azul profundo perfurada por luz no verso, como um véu carcomido a tapar uma janela iluminada. Doía-lhe os calcanhares como se toda a vida tivesse caminhado sobre xistos e o irmão tinha-se queixado dos ombros. Já não levavam muito peso, isso era tristemente certo, mas estrada aberta durante o dia e chão como cama durante a noite fizeram isso a Koi.
Duas semanas nessa nova rotina. Parecia que já o mundo se tinha entreposto entre eles e tudo o que deixaram. E tinha. Mundo esse que eles começavam a moldar e a formar, entre as mãos, com barro rico em azuis, verdes e escarlates, preenchido com cheiros de folhas, terra e trovoada. Para oeste, sempre pela estrada, caminhavam com o sol e dormiam na borda, sem saco de cama ou tenda, com a lua como candelabro.
Todos os dias saía mais comida dos sacos, a que quase não precisava de ser cozinhada, e estavam cada vez mais perto de começar a racionar. Dois dias antes àquela noite encontraram o primeiro e desfocado retrato de civilização. Numa curva enlameada erguia-se uma pequena casa, pouco mais que uma cabana vestida de madeira amolecida pela humidade e fungo, sendo o seu único propósito alimentar a colónia local de térmitas. Sendo o único possuidor de uma arma corpo a corpo Tori tomou a vanguarda, tudo menos um soldado de infantaria couraçado em armadura. As retinas só lhe revelavam à frente escuridão entrecortada por navalhas de luz e a Kunai Santottan na mão. Não era preciso. A casa estava para lá de abandonada, um esqueleto da fonte de movimento e vida que outrora fora.
Não lhes tinha favorecido nada, era um bom esqueleto, desprovido de tudo até aos ossos, ossos que caíam só pelo sopro leve do vento norte. Nem migalhas, nem meias, nem mesmo pó. Koi tivera mais sorte! De qualquer recanto aconchegado pelo negrume encontrou uma pá! Observaram-na em conjunto, galho que se espreguiçava alto e levava um chapéu de ferro batido.

- Vai servir! Pelo menos para algumas coisas. – disse Koi sem deixar de varrer a ferramenta com os olhos.

- Dá para fazer buracos. Isso e penso que agora não nos falta casa de banho se pararmos em algum lado! – disse Tori por entre um sorriso dirigido a ninguém em particular.

Ao deixar o casebre Koi pontapeou qualquer coisa no quintalejo que se erguia fora. Tori acocorou-se e ergueu nas mãos um quadrado amarelecido com couro queimado como resguardo.

- Um livro, Koi!

Abriram-no e viram que não continha nenhuns segredos. Estava em branco. Deram-lhe uma nova casa na mochila de Tori e deitaram pés à estrada batida.
Isso fora há duas noites. E agora levantava-se um sopro fresco que cheirava a menta, eucalipto e terra. O vulto negro que era o irmão caminhava adiante, atento de longe a longe a vibrações e sons.
Na linha da visão viram uma crina preta surgir. O baralho de copas enegrecidas pela noite, coroadas nas pontas pelo luar leitoso. Uma floresta.

- Koi, acho que estamos a chegar.

O irmão estacou e virou os tornozelos.

- Para onde agora? – A testa e metade da cara de Koi eram banhadas pelo brilho branco.

Tori virou o envelope por abrir que albergava a nota do pai. No verso observou outra vez as indicações deixadas para o sítio a onde tinham de ir. Em resultado ergueu o olhar até encontrar o de Koi e levou o indicador a acariciar o nariz.
Caiu o silêncio. E começou a levantar-se um rumor muito leve. Como um sussurro líquido, fino mas notável. Fluía mais abaixo como um coro de milhões de vozes microscópicas. “Água!” pensou Tori. Levantou a passada para a esquerda da estrada com Koi atrás, desceram a inclinação de erva e chegaram a um rio médio que fluía constante como sumo escuro. Vinha do Sul, à esquerda da estrada e rumava a Oeste ao lado da floresta onde a estrada, aparentemente, acabava.

- Agora seguimos o rio na borda do bosque. – Tori exemplificava apontando uma unha suja para Oeste, com o rio. Cheirava ao metal do leito a bater nas pequenas rochas em chlop chlop.

- É melhor não entrarmos muito pelas árvores ou não conseguimos ver. – Koi falou e avançou na vanguarda.

Dançaram em par com o rio até chegarem ao sítio. Uma clareira da floresta formava uma orla com o curso de água. Um espaço aberto entre o rio e o arvoredo. Quase ao centro jazia a pedra adormecida e resfriada de uma gruta. Os gémeos pisaram a relva viçosa até lá chegarem. Agacharam-se onde a boca pedregosa se abria para o mundo e espreitaram.

- Vazia. – constatou Koi – Isso é bom.

Entraram e a sua carne ainda mole e por habituar sentou-se no desconforto poroso de rocha.

- Dormimos aqui. – proferiu Tori perscrutando o exterior. A lua apontava o rio e os seus ramos como veias claras e pulsantes mais à frente. A água dobrava em forquilha, para a esquerda e sul, e, ligeiramente para a direita para norte, fechando, desta forma, a clareira e a gruta entre a floresta e o seu corpo húmido.
Enquanto Koi pendurava a mochila numa estalagmite solitária e se estirava sobre o casaco posto por cima das pontas de pedra, Tori cravava meia dúzia de Kunais Santottan no chão castanho escuro, com as pontas para cima, onde a gruta se abria.

- É o melhor que podemos fazer para esta noite. – Tori mordeu o lábio inferior e olhou a armadilha, se assim podia ser chamada, que tinha feito. – Qualquer coisa que tente entrar não as vai ver com o escuro. Caso se fira, o grunhido acorda-nos.

- Dorme, bem precisas. Amanhã o dia será longo e cheio de tarefas. – A voz de Koi ecoava levemente pelas paredes duras, dele só se viam os pés porque o resto a penumbra comera. – Se aqui é o sítio onde vamos começar o que quer que o pai nos tenha sugerido é bom que nos preparemos.
Tori anuiu com um hum, sacudiu o casaco como uma toalha sobre as formas redondas do solo, deitou-se, e esperou que chegasse mais um sono difícil.


(Se queres continuar a ler a história de Koi e Tori segue para o próximo capítulo: [Filler 01 - Nara Koi e Tori] Dia 1 - A Primeira Página )


Última edição por Pink Donuts em Seg 6 maio 2013 - 23:30, editado 1 vez(es)
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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: [Filler 01 - Nara Koi e Tori] Dia 1 - A Primeira Página   [Filler 01 - Nara Koi e Tori] Dia 1 - A Primeira Página Icon_minitimeDom 19 maio 2013 - 19:21

Bem só foi um relato de um dia normal de dois ninjas, ainda não mostrou qual a verdadeira trama, mas já percebe que tens uma boa escrita e por isso é algo cativante. Agora só falta um mistério ou uma aventura para aumentar o fogo da nosso curiosidade.

Vamos para o Próximo [Filler 01 - Nara Koi e Tori] Dia 1 - A Primeira Página 906945
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