((Bem gente, este texto é um OVA, aqui introduzo a história do meu personagem e prometo surpreendê-los. Só peço paciência pois já perdi muito da prática. Só uma explicação, que será útil. Kuro significa escuridão. Mei também significa escuridão. Boa leitura, peguem a pipoca e have fun
))
[5 anos e meio atrás, Entrada da casa de Iuu]- Mãe!! – Soava o grito de um garoto desesperado, enquanto Ro-zu Kákzen era lançada brutalmente ao chão por um lunático. A mulher rompia-se em lágrimas e gritos de dor.
- Muito bem... Agora você sentirá nosso o poder do
clã Kákzen! – Eram as palavras do bravo Rokku Kákzen, que lançava duas kunais com linhas em direção ao oponente, que facilmente desvia-se. – Você não queria o poder do nosso clã?! Agora você terá...
- Ora, Rokku... Não seja tão inocente! Não é porque conseguiu me forçar a soltar sua mulher que significa que é mais forte que eu!
- Pai!! – Exclamava novamente o pobre garoto, desesperado, que agora corria em direção ao pai.
- Suma, moleque! – Dizia o impiedoso homem, rindo às escaras, enquanto, num selo, disparava uma onda enorme de vento que empurrou a mãe e o filho para longe, fazendo-os rolar ao chão.
- Vai pagar pelo que está fazendo... – Neste momento, o destemido Rokku fazia uma sequência de selos.
- Hahahahaha! E você acha que eu não sei que você não quer que seu filho veja esta Kekkei Genkai?! Você não a usaria...
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Kekkei Genkai?!... Clã Kákzen?! – A mente do moleque agora era um verdadeiro emaranhado... O que seriam aquelas coisas? Porque seu pai chamou sua família desta palavra tão estranha?.
- Cala-te! Não sabe a gravidade do que está dizendo! – O homem agora já não fazia selos... Realmente ele não podia usar sua Kekkei Genkai em frente ao filho... – Filho, saia daqui!
- Não ouça seu pai, ó garoto... Ele não quer que você conheça o verdadeiro poder dele, por isso quer que você saia!
-
Meu pai...? Escondendo coisas de mim...? – O menino ficava cada vez mais confuso e assustado... Paralisado, não pensava no que fazer, apenas observava a cena horrível.
Nesse momento, Rokku olha para trás, com muito pesar. Ele vê o terror nos olhos do filho, e nesse momento Ro-zu, diz:
- Rokku, não lute! Tenho um mau pressentimento... – Rokku via a tristeza e o temor nos olhos de sua família, e a displicência, e a alegria, e a maldade nos olhos do vil Kuro Mei...
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Terá de ser do jeito mais difícil... – Pensava, quando logo é surpreendido com uma onda de fogo e ar torrarem-lhe e cortarem-lhe as costas.
Aquela batalha foi terrivelmente sangrenta, e Iuu é atormentado constantemente pelas lembranças. O desfecho foi trágico e não sai da cabeça do garoto...- Como é encarar a derrota e a humilhação, sendo assistido por sua família?... – Dizia Kuro, que pisoteava o rosto do homem, impiedosamente. – Olhe seu filhinho... Chorando... O papai não é mais o herói do filhinho, não é? Você poderia ter evitado isso.
Neste momento, o homem já estava muito ferido. A sua desvantagem era muito grande em relação ao poder que Kuro dominava.
-
Agora é hora... – Pensava Rokku. Concentrando seu chakra, ele imerge na terra.
- Mas... o quê?! – Doton?! – Mal teve tempo de pensar, quando viu sua perna a ser puxada com brutalidade.
Numa rápida investida, usando quatro pares de kunais, entrelaçadas com linhas fortificadas com chakra, Rokku conseguiu prender os braços e pernas de Kuro à terra. Kuro neste momento estava completamente vulnerável. Em selos de mão estranhos até mesmo para Kuro, Rokku iniciava seu jutsu final.
- Queres conhecer meu novo brinquedinho de selamento?
Neste momento, Iuu, feliz pela suposta vitória do pai, correu em direção a este, a pensar de o outro homem estava já morto.
Ao pronunciar o nome do jutsu, o pai desfere um golpe para o chão, em direção ao centro do corpo do vilão. O impacto do chakra é tão forte que ocorre uma explosão de fumo, e toda essa energia apanha Iuu, que cai ao chão.
Ao momento que Iuu abre os olhos, apenas consegue ver os olhos de se pai se fechando, enquanto Kuro permanecia estirado ao chão, agora morto. O mais irônico é que a linha dos dois corpos estirados juntos formava uma estrela.
-
Kuro... Kuro... – Essa palavra agora estava a ecoar na cabeça de Iuu... –
Kuro... Kuro... Kuro... Kuro... Kuro... Kuro... Kuro... Kuro... Kuro... Kuro... Kuro... Mei!Aquilo foi aterrorizante... Nesse momento, iniciava-se uma das rotineiras chuvas de Kiri. Mas essa era diferente... Iuu sentia como se fossem lágrimas, e neste momento já estava abraçado à sua mãe, que tentava manter-se forte, ambos desfazendo-se em choro profundo...
- Mãe... Meu pai havia vencido... Por que isso aconteceu? – Dizia o garoto, a soluçar em lágrimas.
- Filho... Até os mais poderosos ninjas possuem um limite... Seu pai gastou toda a energia que possuía... Já estava muito ferido e sabia do que iria ocorrer... Ele se sacrificou, e o fez para nos salvar. Fique feliz por ter tido o pai que teve... E seja firme, pois agora seremos só nós dois...
Muitas lágrimas foram derramadas naquele momento, até que chega a noite...
[Tempo desconhecido, lugar desconhecido]- Que comece a matança... – Dizia Iuu para seu grande amigo Kuro, com um sorriso maléfico. Sentia-se bem.
- Filho... Filho... Por que está a fazer isto?! – Ecoava esta estranha voz na mente de Iuu... A única coisa que este sentia era ódio... Agora era um ninja poderoso, um assassino!
Ecoavam outras estranhas vozes na mente de Iuu, e este apenas queria sangue. Iam de declarações de amor a choros.
- Por quê, Iuu?... Por quê?!
E então algo mais surpreendente... Iuu ouvia sua própria voz, a chorar e questionar-se. Via seu reflexo... Podia se ver...
- Não me incomode, garoto! Você deve morrer! – O garoto ruivo dizia para si. Seus olhos claros agora só viam coisas negras e horrendas. Seu olhar claro e inocente tornava-se demoníaco, e estava a trocar palavras e gestos de amizade com Kuro. Era poderoso...
- Por que estou fazendo isso? Porque estou fazendo isso? Por quê?! – As vozes ecoavam mais alto e tudo neste momento começava a girar. E mais rápido, e mais forte, e mais intenso. Já agora Iuu via-se completamente acorrentado, com Kuro a dizer:
- Finalmente dominei-te! Agora tenho só uma coisa a dizer, criança verme... – Iuu suava em bicas e tremia, quando o estranho homem sorriu e disse com uma voz infantil...
- KURO!
[Quarto de Iuu]- AAAAAAAAAAHHHHHHHH! – Gritava o garoto completamente aterrorizado... – O quê?... Eu estou... Sim, estou em meu quarto. Tudo está... Tudo errr, tudo está tranquilo... Foi só um... Pesadelo...
Iuu tentou voltar a dormir... Mas palavras “Kuro... Kuro... Mei!” Ainda ecoavam em sua cabeça. Foi uma noite terrível. O garoto acanhou-se e começou a chorar, mais e mais. Sozinho e em silêncio, naquele lugar frio...